Está à venda mais um Disney Especial, desta vez todo ele dedicado ao Superpato!
Fiquem com a nota de imprensa da Goody:
Especial "Superpato para sempre" nas bancas!!!
Alguns dos maiores clássicos do super-herói Disney mais famoso estão presentes nesta edição! E como Superpato não é Superpato sem gadgets e acessórios espetaculares, podes contar com uma boa dose dos mesmos nesta edição que tem tudo para ser suuuper!!! Seja o muito útil Binóculo de escape, o aparentemente inútil, mas muito divertido Paraquedas ascensional ou o maléfico Meteorrobô (que promete infernizar a vida do Tio Patinhas), a verdade é que este volume vai estar cheio de tecnologias de outro mundo! Mas tudo isso só faz sentido se houver crime para combater! Afinal, é para isso que o Superpato aqui está: para combater as injustiças! Assim, o nosso herói não poderia deixar de combater O diabólico desinformador ou averiguar o responsável pelas Impressões reveladoras! E é por isso que o nosso protagonista nunca, mas nunca, aceitará ser considerado Vice-super-herói! Confirma tudo isto e muito mais, numa edição que merece o título que lhe dão. O nosso Superpato é mesmo especial… Para sempre!!!
ÍNDICE 05 Superpato e o binóculo de escape 71 Superpato e o paraquedas ascensional 106 Superpato contra o meteorrobô 135 Superpato e o diabólico desinformador 161 Superpato e o objetivo final 182 Superpato e as impressões reveladoras 203 Superpato vice-super-herói 235 Paródias de grandes filmes – Superpato e a arca esquecida 281 Do diário secreto do Superpato – Concorrência desleal 293 Donald e… O rival Superpato
Logan é uma bela pequena história de um possível passado de Wolverine. Falo de um passado possível, porque este mutante já teve tantas histórias passadas que nem sempre batem certo umas com as outras, e muitas vezes nem com o presente.
Este Logan foi criado por duas forças poderosas no campo dos comics norte-americanos que eu admiro bastante: Brian K. Vaughan (Saga) no argumento, Eduardo e Risso (desenhador do recente Batman: Noir) no desenho.
Este livro está à venda em português há alguns dias nas bancas e quiosques de Portugal, editado pela G.Floy, editora que tem demonstrado uma força editorial bastante boa, apresentando ao público português banda-desenhada norte-americana de qualidade acima do normal.
Basicamente e rapidamente Wolverine e um soldado norte-americano são prisioneiros no Japão durante o final da 2ª Guerra Mundial, conhecendo-se na cela, e ambos são mutantes com factor de cura. Acabam por escapar da sua prisão fugindo para dentro do território japonês, e com uma visão bastante diferente do que fazer em caso de encontro com japoneses. O soldado tem um forte sentimento de revolta e considera qualquer japonês um inimigo, seja soldado ou não.Entretanto Wolverine conhece uma linda japonesa por quem se apaixona… o resto descubram vocês lendo o livro.
Vaughan trabalhou muito bem Wolverine, mostrando um lado dele que raramente aparece nos comics. Um Wolverine amoroso e sensível não se apanha todos os dias! O tratamento emocional foi mesmo excelente na minha opinião, mas… o antagonista ficou muito pobre, e isso ainda se nota mais porque Logan foi mesmo bem tratado. Ou seja, ficamos com um vilão que considero que ficou muito “plano”, com falta de profundidade... De resto só não dou uma nota de excelência a este livro do passado do Wolverine porque tem esta pecha, e eu gosto de vilões bem trabalhados e com profundidade.
Quanto a Risso, ou se gosta, ou não se gosta. Eu gosto! :)
Acho que em relação a este desenhador não consigo dizer muito mais. É de topo.
No geral, é uma boa publicação com um preço muito acessível, sobretudo se olharmos para a qualidade do livro em si. Penso que é um livro que a grande generalidade dos leitores irá gostar.
Deixo também o press release da G.Floy para complementar este post:
WOLVERINE: LOGAN
Wolverine viaja até uma misteriosa montanha no Japão, para tentar conseguir fazer as pazes com os fantasmas de um terrível incidente do seu passado quase esquecido, um momento no tempo que o recriou, nas chamas do amor, da morte e da destruição. Mas se ele não tiver cuidado, esses fantasmas podem continuar a assombrá-lo para sempre... Brian K. Vaughan, um dos mais premiados e aclamados argumentistas de todos os tempos (criador de Saga, Y: The Last Man, Ex-Machina) junta forças com o artista Eduardo Risso (criador de 100 Bullets) para nos trazer um momento sombrio e cerebral que definiu a vida de Wolverine – o momento que pegou no mutante, e que o transformou em homem. Um volume auto-contido, originalmente publicado em mini-série de três números, aqui reunidos com um extenso caderno de extras (argumento proposto, estudos de capa, esboços, pin-ups). Brian K. Vaughan - Eduardo Risso 80 páginas, cor, capa dura. ISBN 978-84-16510-05-4 PVP: 9,99€
A Levoir vai lançar mais uma colecção DC Comics. Era expectável, e foi anunciada já há uns tempos, devido aos títulos Marvel estarem a ser publicados numa colecção gigante por parte da Salvat.
Os títulos e informação da Levoir já aqui em baixo:
Colecção Super-Heróis DC
A nova colecção Super-Heróis DC do jornal Público e da Levoir sairá nos quiosques no dia 4 de Fevereiro, um livro por semana, às quintas feiras. São 15 livros em capa dura, edição de coleccionador, com a qualidade das nossas colecções e o seu preço será de 9,90€ por volume. Anunciamos todos os volumes e a lombada da colecção : - 1.-O primeiro volume da colecção será o aclamado Liga da Justiça: Origem, uma brilhante história que narra o primeiro encontro dos super-heróis que se vão transformar em Liga da Justiça dos Novos 52, com argumento de Geoff Johns e desenho do fantástico Jim Lee. -2.- A espectacular saga "Super-Homem contra o Mundo", com argumento do genial Grant Morrison e desenho de Rags Morales, que redefiniu o maior herói da DC na era moderna dos Novos 52. -3 e 4.-A espectacular saga de Batman contra a Corte das Corujas, em dois volumes, ilustrados por Greg Capullo e com argumento de Scott Snyder, um dos mais brilhantes autores. BATMAN: Corte das corujas- Batman #1-7
O Major Alvega foi uma das melhores séries de produção Nacional, a qualidade técnica desta série em conjunto com um bom argumento e um excelente elenco, deu-nos algo que não ficava nada atrás de muita série estrangeira.
As aventuras televisivas seguiam a linha da BD, muita acção, suspense e doses maciças de humor enquanto enfrentava e vencia alguns dos maiores nomes da história do lado inimigo. Para além disso os cenários da série eram sempre ilustrações à lá BD, numa inovação que contribuiu muito para o sucesso da série junto do público que se rendeu à qualidade desses cenários e das interpretações dos actores do elenco.
Major Alvega tinha sido uma banda desenhada que retratava as aventuras de um herói Anglo-Português da RAF (a força aérea Britânica) e que fez furor nas décadas de 60 e 70 na revista "O Falcão". O herói criado em 1956 por Mike Butterworth e Geoff Campion, sofreu uma alteração no tempo da censura e ganhou um teor mais Nacionalista sendo rebaptizado de Major Jaime Eduardo de Cook e Alvega, ribatejano por via paterna e Inglês por via materna.
Ricardo Carriço (Major Alvega) teve uma das melhores interpretações da sua carreira, o seu visual dava o ar jovial e "engatatão" necessário a este herói enquanto que António Cordeiro (Coronel Helmut Von Block) roubava as cenas onde aparecia, com a personificação de um militar maléfico e megalómano que fervia em pouca água. Os seus gritos "Schnell!" ficaram lendários, assim como o tratamento para com a sua ajudante, Rosa Bela (Fraulein Schmidt), que vivia dividida entre o seu dever e os sentimentos que nutria pelo nosso herói. O mito vivo que era Fernando Pessa, narrava as aventuras do Major como se tratasse de notícias da guerra como o que já havia feito para a rádio da BBC.
Lembro-me de seguir isto atentamente e de me deliciar com o humor da série, era algo que fugia ao comum da nossa Televisão e os cenários desenhados garantiam a minha total atenção. Aqueles cenários transportavam-nos para uma época distante e fizeram um melhor serviço que se fossem simples cenários fabricados. Fiquei ainda mais fã de António Cordeiro com o trabalho que este desenvolveu nesta série.
Eis alguns dados desta excelente série Portuguesa que já merecia uma edição em DVD.
FICHA TÉCNICA
Ano: 1998 / 1999
Canal: RTP
Estúdios: Miragem
Elenco:
Ricardo Carriço - Major Alvega
Rosa Bella - Fräulein Schmidt
António Cordeiro - Coronel Helmut Von Block
Fernando Pessa - Narrador
Outras personagens:
Canto e Castro - Sir Hugh
Júlio Cardoso - Churchill
José Wallenstein - Professor Strudell
Alexandre Falcão - Hitler
Cristina Homem de Mello - Makelove
Ficha técnica:
Realização – Henrique Oliveira
Assistente de realização – Maria Pires Pereira
Produção – Margarida Santos
Produção executiva – José Luís Vieira
Assistente de produção - Alexandre Vale, Miguel Guía
Secretária de produção – Sandra Coelho, Margarida Ramos
Guião – Henrique Oliveira, António Cordeiro, José de Pina, Filipe Homem Fonseca
Episódios:
1ª Série
01: Objectivo Berlim
02: Intriga em Lisboa
03: Operação Águia
04: Duelo de Gigantes
05: Rumo a Tarento
06: Missão: Branca de Neve
07: O Ceptro de Akhnaton
08: O Segredo de Peenemunde
09: O Agente X
10: Notas Falsas
11: O Sósia
12: Nome de Código: Komet
13: Uma Noite em Casablanca
2ª Série
01: Traição Fatal
02: Milagre de Dunquerque
03: O Ninho da Águia
04: Missão no Tibete
05: Outubro Vermelho
06: S.O.S. Titanic
07: Destino Nova Iorque
08: Sob o Sol de Creta
09: Operação Vampiro
10: A Grande Fuga
11: O Enigma da Antárctida
12: Allo, Mona Lisa
13: O Dia da Libertação
Pelezinho foi uma das personagens mais interessantes do Maurício de Sousa. Baseado no grande jogador Pelé, as histórias mostravam um grupo de crianças bem divertido e interessante, e com aventuras diferentes do resto do núcleo do autor Brasileiro. Em Portugal tivemos direito a ver essas revistas, trazidas até nós pela editora Abril.
Foi em 1976 que o criador de BD Maurício de Sousa reúne-se com o astro do futebol Pelé, e ambos acham que seria uma boa ideia lançar uma revista com o futebol em destaque e com o jogador como protagonista. Começa então a sair em tiras de jornal as aventuras do Pelezinho, mostrando a infância do craque e em 1977 sai então a primeira revista pela Editora Abril, mantendo-se nas bancas até 1986.
Mas o processo criativo não foi fácil, Pelé pensava num personagem à sua semelhança, quando ele ainda jogava e estava no Cosmos de Nova York, contra a ideia de Maurício que achava que uma personagem criança atingiria uma faixa de público importante para a perpetuação de sua marca-imagem. O autor pensava nas possibilidades de fabulações e mensagens bem humoradas e positivas que os quadrinhos infantis permitem, mas esbarrava sempre na intransigência do futebolista e que levava a viagens constantes em Nova Iorque, onde só conseguiu o que queria quando ele rabiscou o Pelezinho, e pediu ao Rei para mostrar aos seus filhos.
Eles adoraram e foi um sucesso, com Pelé a render-se às evidências e passando a reunir-se mais vezes, contando histórias da sua infância e dos seus amigos da altura para o Maurício criar a turminha. A sua primeira namoradinha, Neuzinha Saka, o frangueiro Frangão, a Samira, dos quibes, a Bonga namoradeira, o perna de pau Cana Braba Ou seu fiel cãozinho Rex, que ajudava até a cavar o buraco para as traves. até exista uma turma rival com um invejoso do talento de Pelé.
Fora do núcleo duro das personagens de Maurício, foi o primeiro a ter assim revista própria e a sua turminha de apoio foi muito bem aceite por todos. Além da revista mensal, a editora lançava também almanaques, algo que chegou ao fim quando as criações de Maurício passaram para a Editora Globo, que descontinuou a mensal e publicou apenas alguns almanaques.
Já com a editora Panini passou a ser lançado uma revista com a compilação das melhores histórias da personagem, que causou alguma polémica pelo facto de as figuras serem redesenhadas e perderem alguns dos seus traços visuais. Foi lançada também uma colecção histórica, e essa sim mantinha tudo como antigamente.
Sal Buscema deixou a sua marca na história dos comics, sendo um dos nomes mais requisitados da Marvel com o seu trabalho a aparecer nas páginas de revistas como Vingadores, Hulk ou Capitão América. Recordar aqui alguns dos seus trabalhos, para todos terem noção de como era realmente um grande artista apesar de nem sempre ter esse reconhecimento.
Começou como Inker na Marvel, chamando a atenção quando colaborou com o seu irmão mais velho, John Buscema na revista do Surfista Prateado. Chamando a atenção de Stan Lee não faltou muito para que começasse a desenhar revistas como a dos Vingadores,
Sal sabia desenhar tanto painéis de acção como outros de impacto dramático, criando algumas belas splash pages, quando até era conhecido pelos seus painéis reduzidos e compactos.
Ajudou a criar o Esquadrão Sinistro e teve grandes números ao lado de Roy Thomas ou Steve Englehart, com o qual criou momentos memoráveis na revista dos Defensores e na do Capitão América. Continuou a chamar a atenção nos Defensores com Gerber a escrever e mais tarde esteve 10 anos com o Hulk, tornando-se um dos artistas definitivos da personagem. Juntamente com Bill Mantlo, criou algumas das melhores histórias do Golias Esmeralda e colaborou com o autor na revista do Rom, uma personagem que se tornou imensamente popular.
Além de outros trabalhos, quero salientar também a sua passagem pelo Homem-Aranha, onde fez mais de 100 números, com bons e maus momentos, como a morte de Harry Osborn.
Conhecido por desenhar expressões faciais, e mesmo corporais, muito semelhantes, era também conhecido por gostar de desenhar um bom murro e dava sempre a ideia de uma grande intensidade nesse mesmo murro.
Vamos voltar ao Universo Disney e a um dos seus maiores super-heróis, o mítico Superpateta. Mais uma daquelas personagens que teve muito sucesso devido a ter histórias produzidas no Brasil, por autores que compreendiam a essência do herói e nos davam aventuras muito divertidas.
Super Goof foi criado em 1965 por Paul Murry e Del Curry, tendo tido direito a revista própria, algo que não aconteceu no Brasil, apesar de ter tido direito a diversas edições Extras e a Almanaques, com muitas aventuras a terem a assinatura de Ivan Saidenberg. Nos Estados Unidos chegou a ter algumas histórias escritas por Mark Evanier, autor conhecido pelo seu humor em trabalhos como o na revista do Groo, o errante.
O conceito era simples, Pateta descobria no seu jardim uns arbustos com amendoins, e quando os comia estes davam-lhe alguns poderes como super força, invencibilidade e a possibilidade de voar. O seu uniforme também aparecia miraculosamente, consistindo numas ceroulas vermelhas com uma capa azul, para além do seu chapéu normal que era onde ele guardava os amendoins.
Isto porque os poderes tinham um tempo limitado, e assim ele teria que tomar outro de uma forma rápida e eficaz. A dada altura o seu sobrinho Gilberto começou a ter algumas aventuras ao lado do seu tio, como Supergil, ajudando este com o seu superior intelecto. Não fui muito fã dessas histórias, preferia ver só o herói a solo, especialmente quando nada lhe corria bem.
Mas gostava quando ele enfrentava vilões como o Dr Estigma ou Dr X, lembro-me de gostar muito de uma história onde um destes tinha um lápis com o qual fazia uns rabiscos que ganhavam vida e eram perigosos.
Também abrilhantou algumas aventuras do clube de heróis, onde aparecia ao lado do Vespa Vermelha entre outros, e nestas aparecia um pouco menos burro do que nas suas aventuras a solo.Quem mais era fã deste herói e do seu Tra lá lá?