quinta-feira, 18 de outubro de 2012

23º Amadora BD: Autores Estrangeiros

Custa-me estar sempre a apontar coisas... mas bolas, será que não podiam divulgar já os fim de semana em que estes autores vão ser distribuídos? Não basta estarem espalhados por três fim de semanas em que quem mora longe tem de escolher quando vem ao festival??
Pronto... um leitor fez-me chegar a distribuição:

1º fim-de-semana (dias 27 e 28 de Outubro)
Mike Deodato Jr
Mathieu Sapin
Cyril Pedrosa
Vincent Vanoli

2º fim-de-semana (dias 3 e 4 de Novembro)
Fabrice Neaud
Justin Green
Carol Tyler
Antonio Altarriba
Edmond Baudoin

3º fim-de-semana (dias 10 e 11 de Novembro)
ZEP
Peter Pontiac
Caeto
Dominique Goblet 

 
Obrigado Luís!
Quanto aos artistas, três deles gosto. Dos outros existem dois que me parecem interessantes para descobrir. O resto não me interessa. Espero que haja boas exposições para eu ocupar o tempo...

Seguindo para a newsletter do Amadora BD:

OS AUTORES ESTRANGEIROS NO AMADORA BD

Cyril Pedrosa (1972, França).
É um desenhador, colorista e argumentista de banda desenhada Luso-descendente, estudou animação na escola Gobelins e estagiou, como animador assistente, no estúdio francês da Disney, em filmes como O Corcunda de Notre Dame e Hércules. Em 1998, estreou-se na BD com a série Ring Circus, em 2006 criou Les Coeurs solitaires e, um ano mais tarde, Trois Ombres. Agora, com Portugal, viu o seu trabalho reconhecido com o Prémio FNAC, atribuído no Festival de Angoulême. Este álbum foi considerado um dos grandes destaques do ano editorial franco-belga em 2011.Portugal, é uma história quase autobiográfica baseada na sua própria experiência e no conhecimento de um país que
visita em 2006, para participar no Salão de BD da Sobreda da Caparica, a convite de Luiz Beira – que involuntariamente se tornou um dos responsáveis pela existência deste livro; tal como o CNBDI onde, já em fase de produção do álbum, Cyril Pedrosa fez parte importante da sua pesquisa sobre BD portuguesa.







Antonio Altarriba (1952, Espanha).
É escritor, ensaista, guionista e argumentista de banda desenhada. Na década de 80 iniciou o seu trabalho nesta área com colaborações com o Colectivo Z na revista Bustrófedon e depois em De vuelta e Desfase, com o desenhador espanhol Luis Royo conhecido pela sua pintura sensual e imagética apocalítica.
Depois de uma paragem, nos anos 90, Altarriba regressou à BDproduzindo ensaios e roteiros.
Entre os últimos, conta-se El arte de volar, 2009, uma biografia do seu pai que, aos 90 anos, se suicidou numa residência para idosos.












Edmond Baudoin (1942 - França).
Aos 30 anos deixou a área de Contabilidade e dedicou-se à banda desenhada, seguindo assim, um sonho de infância.
Baudoin apresenta o primeiro livro Le Sentiers Cimentés, em 1981. A partir de então não mais
parou de produzir. Tem neste momento cerca de 50 obras publicadas nas mais importantes editoras francesas.
Como ilustrador, trabalhou sobretudo com alguns dos mais notáveis escritores como o marroquino Tajar Ben Jelloun, com vários galardões nas modalidades de prosa e poesia e distinguido em 2006, pelo Secretário Geral das Nações Unidas, com o Global Tolerance Award o francês de origem mauricia, G. Le Clézio, vencedor do Prémio Nobel da Literatura, em 2008. Baudoin foi premiado em
Angoulême, com as obras Couma Acco (Melhor Álbum, 1992) e pelo argumento de Le Portrait, 1995.













Caeto (1979 - Brasil).
Estudou banda desenhada no Estúdio Pinheiros dirigido pelo Professor Domingos Takeshita, mentor de uma legião de ilustradores. Caeto está desde 2000 no mercado editorial, onde trabalhou para diversas editoras, e ilustrou obras de autores como Fernando Bonassi - escritor, dramaturgo, cineasta brasileiro, colunista da Folha de S. Paulo desde 1997 - e Heloísa Prieto - especialista em  comunicação e semiótica com mais de 40 livros publicados - e colaborou com várias revistas brasileiras. Caeto foi ainda editor das revistas independentes Sociedade Radioativa e Glamour Popular, nas quais participou com algumas das suas histórias autobiográficas. O seu primeiro romance gráfico, Memória de Elefante, foi publicado em 2010.












Mike Deodato Jr (1963, Brasil).
Se chegar às principais editoras norte-americanas é um sonho comum a muitos jovens autores, manter uma publicação regular nessas editoras, e assegurar os
principais títulos e personagens das mesmas já só está ao alcance de um grupo muito restrito de grandes estrelas da BD. O brasileiro Mike Deodato, autor presente no Amadora BD 2012, está neste grupo.
Deodato recebe grandes projetos da Marvel, em colaboração com alguns dos maiores argumentistas ligados à “casa das ideias”: a colaboração com Bruce Jones em Incredible Hulk, com J. Michael Straczynski em Amazing Spider-Man, com Brian Michael Bendis em New Avengers, ou com Warren Ellis em Thunderbolts.
O autor já foi distinguido com um Troféu HQ Mix para “melhor desenhista”.















Justin Considine Green (1945).
É um desenhador norte-americano e um dos pioneiros na banda desenhada autobiográfica. O livro que lhe trouxe mais notoriedade foi “Binky Brown Meets the Holy Virgin Mary”, publicado em 1972. Green foi uma figura chave na geração de 70 entre os artistas do movimento underground que reuniu nomes como Art Spiegelman e Arcade Bill Griffith.
Nos anos 90 regressou à banda desenhada e, desde então, dedica-se sobretudo à produção de histórias curtas para revistas.

















Peter Pontiac (1951, Holanda).
Um artista autodidata que começou a sua carreira em meados dos anos 70, influenciado pelo movimento comix underground, em particular por Robert Crumb.
Participou em diversas revistas e o seu trabalho foi publicado pelas editoras El Víbora, Espanha,
Anarchy Comix e Mondo Snarfo, nos Estados Unidos. Pontiac usa a sua própria vida como a
principal inspiração para as suas histórias onde partilha as suas experiências limite, como no livro
The Amsterdam Connection.
No final de 90, Pontiac dedicou-se exclusivamente ao seu romance biográfico ilustrado Kraut.
Com ele Pontiac notabilizou-se na tradição de artistas como Robert Crumb, Jacques Tardi e Art
Spiegelman.














Mathieu Sapin (1974, França).
Em 1992, frequentou a Escola de Artes Decorativas, em Estrasburgo, na variante ilustração. Entre 1996 e 1998, ilustrou oito títulos da revista juvenil Je Bouquine e trabalhou no Museu de BD de Angoulême.
Desenha, regularmente, na revista Psikopat, dedicada a um público adulto. É o criador de “Supermurgeman”, um super-herói vestido com cuecas vermelhas. Em 2012, publicou o livro
Campagne présidentielle, na qual relata a campanha de François Hollande nas eleições
primárias socialistas.
















Carol Tyler (1951, EUA).
É pintora, professora, comediante e desenhadora de BD. Foi nomeada para o prémio Eisner pelo seu trabalho autobiográfico. Nascida e criada em Chicago, Illinois, Tyler interessou-se pelo movimento underground onde viria a conhecer Justin Green. Em 1987, publica a sua primeira história “Uncovered Property” tornando-se uma das artistas femininas mais influentes na BD underground e alternativa. nos EUA. O mais recente projeto de Carol Tyler - You’ll Never Know - retrata a sua busca pelo que realmente aconteceu com o seu pai na Segunda Grande Guerra Mundial. Actualmente, Tyler leciona Comics, Arte Sequencial e Novela Gráfica, na Universidade de Cincinnati.
















Fabrice Neaud (1968, França).
Tem um bacharelato em literatura (na variante de artes gráficas,1986). Também estudou filosofia e frequentou uma escola de arte durante quatro anos. É co-fundador da associação “Ego comme X” que tem uma revista com o mesmo nome. Em 1994, publicou os seus primeiros trabalhos no 1º número de Ego comme X. Era o início do seu Diário (em banda desenhada), um projeto autobiográfico ambicioso. Foi galardoado com o prémio Alph’art para melhor trabalho de jovem artista, em Angoulême, em 1997. As suas obras têm sido objeto de trabalhos académicos.

















Dominique Goblet (1967, Bélgica).
Estudou ilustração no Instituto Saint-Luc. A técnica mista que utiliza e as influências do universo da ilustração traduzem-se numa escrita gráfica única. O seu primeiro livro Portraits crachés, editado pela Freon, inclui histórias e imagens publicadas em revistas revivalistas da década de 90.Em 2007, a editora L’Association publicou a sua autobiografia em livro - Faire semblant, c’est mentir. Este ano, Dominique Goblet concluiu o livro Le projet Nikita que reúne os retratos que ela e sua filha fizeram uma da outra, desde 2002.














Zep (1967, Suiça).
Mas quem é Zep? Um contador de histórias da infância absolutamente incomparável? Um observador
apaixonado do ser humano e da sua natureza? Um militante do amor e dos prazeres adultos? Um artista humilde e aberto? O neto de Rodolphe Töpffer? Zep é tudo isso ao mesmo tempo.
Zep é o pseudónimo de Philippe Chappuis, o criador da série Titeuf. Que nos dá a visão das crianças sobre o mundo dos adultos com um sentido de humor implacável em mais de 20 milhões de exemplares publicados em 27 idiomas!
Zep poderia repousado no sucesso de Titeuf. Mas, continuou a ensaiar novos projetos, Happy Sex é um deles.
Reservado para os adultos conta, sem complexos e com uma frontalidade especialmente rara, as pequenas e grandes alegrias (ou tristezas) do sexo, sobre todas as suas formas. Verdadeira ode ao prazer persiste quase como um manifesto para o sexo tão livre quanto feliz. Presentemente, é o maior sucesso comercial das edições Delcourt com mais de 400.000 exemplares vendidos e o  reconhecimento do prémio da Amadora…





Que dizer...?
Mais do mesmo. Artistas que "ninguém" conhece (aproveitar para conhecer alguns) e sem obra editada em português. Pior, vem um autor (argumentista espanhol) que presumo que seja desconhecido para 99,99% dos nerds deste país! Ou seja, o desgraçado do homem vai apanhar uma monumental seca durante os autógrafos (apenas interrompida por uns incautos que lhe vão pedir um desenho...).

Mais, num ano em que a autobiografia é o tema do festival tivemos duas obras emblemáticas publicadas em português nesta vertente: Persepolis e Blankets!
Trocava o Craig Thompson e a Marjane Satrapi por oito destes autores!

Já agora, e porque ninguém se queixa, vou ser eu a fazer a figura do "ranhoso"... porque é que mandam as newsletters em PDF para os divulgadores?? Bolas, se é para nós copiarmos poderiam mandar estes textos noutro formato em que não tívessemes de reformatar tudo,para além das dificuldades inerentes a sacar uma imagem de um PDF.
Será que sou eu que sou burro, e afinal até é fácil? Mandem em Word e JPEG e torna-se tudo muito mais fácil para nós!
Após bastante trabalho na reformatação do texto ainda existem frases interrompidas a meio... desculpem-me mas não vou perder mais tempo com isto... IRRA!

Vou aproveitar para conhecer o Deodato, o Zep e o Pedrosa!
;)

Boas leituras, ide ao festival, e comprem um livro!

41 comentários:

  1. Ora bem,
    Parece que de todos os festivais nacionais só o Mab é que trouxe autores bem conhecidos da BD este ano como:
    Fabio Civitelli, Melinda Gebbie e David Hine.
    Destes nomes a Dominique Goblet também esteve no Mab.
    O Baudoin gosto muito do trabalho dele.
    O Pedrosa também e não irei fazer 300 e muitos kms por estes autores.
    Uma pena que o tema prometia.

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  2. O Anicomics também trouxe autores internacionais bem conhecidos.

    No caso do Amadora, esperava mais nomes associados ao tema da autobiografia.

    Abraço

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  3. De longe o meu favorito é o Pedrosa. Adoro o estilo dele e quem me dera que houvesse mais 'originais' como ele por aí. Cada vez mais vejo a Bd Franco Belga a ir pelo mesmo modelo artistico e é bom ver de vez em quando alguém com este nivel de qualidade e com um traço muito pessoal.
    Também gostava de ver o Deodato por razoes óbvias. Os outros artistas também quase todos me suscitam interesse, especialmente o Zep (mais uma vez, devido ao seu traço diferente e pessoal).

    Eu não me preocupo muito se os autores são conhecidos do grande publico ou não, preocupa-me mais a sua qualidade. Se bem que concordo que é tudo mais interessante se houver um ou outro peso pesado.

    Loot e Nuno Amado

    Concordo em parte com a vossa estranheza perante os autores que cá vêm, mas sinceramente para mim a confusão tem mais que ver com a natureza do Amadora Bd. Ainda não percebi se é para ser uma festa mais generalista em que a ideia é atrair pessoal de todas as idades e que possam gostar de Bd, ou se é fazer um festival mais para pessoal que conhece Bd e portanto segue com atenção este mundo.
    Acho que enquanto não houver uma linha clara do que é pretendido com este festival (contrário ao que acontece com o Anicomics) vamos todos ficar sempre sem perceber o que se passa com as escolhas da 'organização'.

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  4. Acho que conseguiram excelentes representantes, que juntos, exibem um panorama das possibilidades estéticas da BD, indo desde o Comics até realizações mais experimentais.

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  5. Caro Loot,
    Concordo que o anicomics também trouxe bons autores.
    Mas no meu modo de ver a BD, penso que a Melinda Gebbie, o David Hine ou o Fabio Civitelli têm um pouco mais de nome para o grande público..
    Mas adorei o Tony Sandoval (por exemplo)..
    Luis Sanches e Nuno Amado
    Acho que a Amadora foi mais pelo experimentalismo da autobiografia e volto a dizer que muitos dos autores são muito bons.. assim como outros "menos" conhecidos do Mab também o eram como: Olivier Deprez (o único autor do mundo que ainda utiliza a técnica da xilogravura), Lars Henkel que considero um génio á solta, Kai Pfeiffer e Dominique Goblet quee combinam muito bem as suas artes visuais...
    Enfim, acho que a BD tem de ser cada vez mais dinâmica e visual..
    E neste âmbito para as pessoas conhecerem mais coisas da BD (e das suas potencialidades) têm que procurar ver autores e técnicas diferentes..
    Se morasse perto da Amadora estaria lá para ver as exposições e os autores, não estando tento absorver as ideias para a concretização deste festival em concreto..

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  6. Independentemente da qualidade dos convidados, o festival continua a enfermar de 3 problemas:

    - Ausência de uma visão clara e de uma liderança efectiva por parte do director do festival, o que resulta num completo alheamento da realidade/actualidade/contemporaneidade.
    - Claro desequilíbrio entre as várias correntes da BD mundial;
    - Excesso de peso na escolha dos nomes por parte do comissário da exposição central.

    E é isto.

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  7. Luís

    Não estava a manifestar o meu desagrado, até porque não conheço mais de metade dos autores, para tecer comentários sobre eles. E estou sempre entusiasmado em conhecer mais.

    Se calhar alguns deles até são escolhas que fazem todo o sentido. Do que eu conheço sobre o tema da autobiografia é que não veio nenhum, devia ter-me explicado melhor :P

    Também não digo que o Amadora BD seja perfeito, mas tem valido sempre a pena ir lá todos os anos (uns mais que outros obviamente). Há sempre pelo menos uma exposição excepcional e depois o convívio. Porque os autores convidados não são tudo num festival.

    E Temos Zep, Pedrosa, etc.
    Espero que no campo dos nacionais convidem o Marco Mendes que deve ter o único livro com cariz auto-biográfico português editado este ano. E que é mto bom.

    Abraço

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  8. Nuno,

    eu ontem tinha colocado esta info no outro post sobre o AmadoraBD mas já é antigo e ninguém deve ter visto :-)
    Na página do Facebook do Amadora BD tem os fins de semana em que os autores vêm (e eu nem tenho Facebook...)

    Luis disse...

    Parece que já há nomes dos autores estrangeiros confirmados.

    1º fim-de-semana (dias 27 e 28 de Outubro)
    Mike Deodato Jr
    Mathieu Sapin
    ...Cyril Pedrosa
    Vincent Vanoli

    2º fim-de-semana (dias 3 e 4 de Novembro)
    Fabrice Neaud
    Justin Green
    Carol Tyler
    Antonio Altarriba
    Edmond Baudoin

    3º fim-de-semana (dias 10 e 11 de Novembro)
    ZEP
    Peter Pontiac
    Caeto
    Dominique Goblet

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  9. Em termos objectivos, este cartaz tem uma super-estrela (Zep), duas grandes estrelas (Deodato e Baudoin) e alguns autores importantes (com destaque para o Cyril Pedrosa, pelo momento do Portugal). É um cartaz superior ao do ano passado.

    É uma pena que a divulgação de BD em Portugal seja maioritariamente assegurada por bloguistas, a quem temos de reconhecer a boa vontade, mas a quem falta conhecimento e responsabilidade.

    A conclusão a retirar é a de que as mulheres têm a menstruação e os homens têm a altura do ano em que dizem mal do Festival da Amadora.

    Só mais três observações:

    Este “post” começa com um lamento de falta de indicação dos fins de semanas em que os autores estarão presentes. No Notas Bedéfilas aparece essa indicação (para compensar, o Verbal tentou adaptar o texto da newsletter, e escreve que o Happy Sex é o maior sucesso do Zep, o que não é verdade).

    Mas o melhor lamento é o da parte final: Nuno, estás a queixar-te de não conseguir copiar como deve ser, é isso? Julgava que para copiar já havia o Machado-Dias (que depois da cópia acrescenta algo como “depois tecerei umas considerações sobre isto”).

    Quanto aos comentários do Leituras, dizer que o MAB trouxe a Portugal autores mais conhecidos do que o Amadora BD 2012 não é sério, e parece-me tão autista que quase garante um lugar na organização do festival do próximo ano.

    Abraços,

    Pedro Mota

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  10. Bacchus
    É uma questão de opinião. O Amadora BD traz autores famosos e conhecidos, e com certeza que estarão lá também uma "legião" de autores portugueses. Estás a esquecer-te dos SUPER conhecidos Zep e Mike Deodato. Não é por não gostares que se lhes retiram os créditos internacionais!
    :P

    Loot
    Também eu... esperava Craig Thompson e Satrapi. Seriam nomes bem óbvios...
    :\

    Alex D'Ates
    Quanto a isso, concordo. Existe de tudo um pouco, infelizmente pouco daquilo que gosto.
    :P

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  11. Luis Sanches
    Infelizmente os artistas que eu gosto, são os que a grossa maioria gosta, e terei filas descomunais para eles. Existe sempre uma quantidade de enorme de artistas que ficam sentados quase sem trabalho. Isso é triste de se ver, porque ao fim e ao cabo vêm a um festival e estarão à espera que o público seja conhecedor das suas obras (mas não é) e esse público foge todo para os mais conhecidos...
    Quanto à orientação do festival, não me apetece falar disso.
    :P

    Bacchus
    Tu dizes que são muito bons, a mim não me aquecem nem arrefecem a maior parte deles. Os autores que foram ao Anicomics eram poucos mas deram SHOW!
    Ali na Amadora já estou a ver uma fila gigantesca para o Deodato, para o Pedrosa e para o Zep. Os outros estarão acessíveis para autógrafos facilmente.
    Em relação ao MAB, vou referir-me apenas em relação ao grande público e não a nerds. A Melinda e o Hine não são MUITO conhecidos. Civitelli é sim. Eu conheço e gosto do trabalho da Melinda, mas não é um trabalho de grande público. O Hine tem mais público que esta, mas é um autor de argumentos, porque como artista é muito pouco conhecido...
    :P

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  12. Mário Freitas
    Não há como rebater isso.
    Não tenho nada contra a inclinação do Amadora BD para uma determinada corrente, mas desde que nessa corrente tragam os melhores. O Anicomics também está desequilibrado normalmente nesse campo, mas é assumido e os que vêm normalmente são bastante bons!
    :)

    Loot
    Tens razão, e ainda bem que os autores não são tudo num festival!
    LOL
    Normalmente passo a tarde a passear pelas exposições e a andar na treta com o pessoal conhecido. Os autores de que eu gosto tem filas enormes, e eu raramente perco tempo à espera de autógrafo!
    :D

    Luis
    Como não essa recebi informação do Amadora BD fiquei à espera que mandassem. Depois vou acrescentar.
    Obrigado!
    ;)

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  13. Pedro Mota
    Estás a chamar-me irresponsável???
    Como, porquê e com que direito???
    Sou tão responsável que fiquei à espera da newsletter com os autores distribuídos e não andei a copiar de lado nenhum, porque não sabia da fonte de origem e não queria fazer asneira! Assim como não divulguei nada da segunda colecção Marvel porque a Levoir disse que mandava o material todo e que ainda não tinham dado autorização a que fosse divulgada algumas coisas!

    Com que direito chamas irresponsáveis aos bloguistas???
    Com que direito me compara co0m o Machado Dias???
    Eu não faço recortes. Mas as notas de imprensa devem ser apresentadas na íntegra, ou seja copiadas. Não me queixo??? Claro que queixo porque perco montes de tempo a formatar aquilo sem necessidade nenhuma!

    Se o Verbal tem outras fontes de informação eu não sei, nem quero saber. O Amadora BD tem mandado tudo para os divulgadores, portanto não faz sentido que não mandassem isto. Eu fiquei à espera, não sou bruxo E O MEU TRABALHO NÃO É ESTE!
    Tenho apresentado um post por dia, mas... o que tu fazes, para ser assim tão responsável na BD (por contraponto aos irresponsáveis)?
    Lamentos???
    No dia em que eu me deixar de lamentar, é o dia em que me borrifei. Porque isto não são lamentos... SÃO CRÍTICAS!
    Ano após ano são sempre as MESMAS!

    Quanto a grandes estrelas, Baudoin só se for para ti e para outros mais responsáveis que eu. Só ouvir falar no nome dele ontem, portanto deve-lhe faltar assim só um bocadinho para "estrela"...
    E não vou dizer mais nada.
    >:(

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  14. Meus caros.. Acho que as definições de estrelas ou super-estrelas andam um pouco enviesadas e estão a ser atribuídas a metro. O Zep não é propriamente o Bilal, o Uderzo ou o Jodorowsky, e o Deodato não é propriamente o Jim Lee, o Alan Moore ou o Grant Morrison. E acho que com isto percebem bem o que quero dizer...

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  15. Nuno,
    Alguns autores que estaram presentes no AmadoraBD deste ano são muito bons e já o referi.
    A Melinda Gebbie é muito conhecida (se olharmos aos milhares de exemplares de "Lost Girls" vendidos por todo o mundo e sempre esgotadérrimos). O Hine como argumentista escreveu titulos dos personagens: Daredevil, The Spirit e Batman (só para mencionar os mais conhecidos).
    Pedro Mota,
    Se quiseres ajudar na organização do próximo MAB, estás á vontade:)
    O problema é que este não tem orçamento público, mas sim parcerias privadas que só chegam para deslocações e estadias para os artistas internacionais.
    Cumprimentos

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  16. Nuno,
    Alguns autores que estaram presentes no AmadoraBD deste ano são muito bons.
    A Melinda Gebbie é muito conhecida (se olharmos aos milhares de exemplares de "Lost Girls" vendidos por todo o mundo... O Hine como argumentista escreveu titulos dos personagens: Daredevil, The Spirit e Batman (só para mencionar os mais conhecidos).
    Pedro Mota,
    Se quiseres ajudar na organização do próximo MAB, estás á vontade:)
    O problema é que este não tem orçamento público, mas sim parcerias privadas que só chegam para deslocações e estadias para os artistas internacionais.
    Cumprimentos

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  17. Há uma coisa que é ser um artista de qualidade e outra que é ser um artista conhecido.
    Acredito que todos os convidados sejam excelentes artistas, mas a fim de atrair um maior público, conseguiriam-no mais com a autora do Persepolis por exemplo que tantos conhecem nem que seja pelo filme. Entre outros já mencionados.

    Claro que não sei quais os fundamentos, as ideias por detrás disto e a disponibilidade dos autores. Logo não vou julgar e arriscar-me a estar errado.

    O ano passado não conhecia grande parte dos autores e fiquei muito fã de um deles (não tenho aqui os livros para ver o nome).

    Agora penso que algumas das críticas que recaem sobre o Amadora também têm a ver com o facto de o festival não parecer preocupado em seguir as tendências, e acompanhar os tempos. O que os fãs querem, ou a maioria. São opções.

    Quanto ao MAB, li várias críticas ao festival, mas nenhuma foi aos autores escolhidos. Os defeitos do festival não passaram por aí.

    Quanto ao Show que os autores deram no anicomics. Confere, aquilo foi uma festa. O sistema de senhas também me parece ter corrido bem.
    E lá esta em adição aos mais conhecidos fiquei completamente agarrado pelo trabalho do Tony Sandoval, gostei tanto que comprei um livro dele em francês e eu nem leio francês. Lá terei de me colar ao livro com um dicionário ao lado :D

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  18. Caro Loot,
    No que concerne aos autores da Amadora, recomendo o Baudoin (5 estrelas mesmo), Justin Green, Carol Tyler e o Pedrosa (segundo os meus gostos pessoais)..
    Quanto ao Mab e não me alongarei mais acerca do assunto, pois já falei bastante acerca do mesmo...
    Reconhecemos dificuldades no mesmo que não estavamos a contar de todo..
    Volto a frisar o que já disse relativamente ao Mab, existiram pessoas que adoraram o Mab e outras pessoas que não.. (a vida é mesmo assim) .. Quanto a criticas, elas sempre irão existir, nem que tivesse ido a esse festival nomes como: Grant Morrison ou Alan Moore (elas existiriam na mesma com ou sem fundamento)...
    Eu sei onde falhou o Mab (infelizmente)...
    Quanto ao Anicomics, não posso opinar porque não estive lá, mas gostei e muito do trabalho do Tony Sandoval pelo que vi:)
    Para finalizar relativamente á Amadora, não estarei lá, logo também não irei opinar acerca do festival, mas tenho a certeza que irão caprichar e muito nas exposições (como é hábito)...
    A orientação deste festival até me parece equilibrada em tempos de contenção... (mas eu nunca fui grande adepto deste festival e fui a algumas edições)...
    Volto a frisar que poderiam fazer muito melhor com os orçamentos e colaboradores que têm.. Mas isso sou eu a dizer que não estou envolvido em nada da organização deste festival.. (provavelmente é mais complicado do que o que parece)..
    Abraço

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  19. Há uma outra obra de BD autobiográfica lançada recentemente pela Contraponto: Fun Home, de Alison Bechdel. Tenho este livro, mas ainda não tive oportunidade de o ler.

    Nunca me passou pela cabeça ir a um festival de BD como o Amadora BD e o Anicomics, porque eu moro bem no Norte do país. No entanto, se o festival tivesse uma convidada como Marjane Satrapi, ficaria com muita pena se não lá fosse.

    Just my 2 cents ...

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  20. Pedro Mota

    Autismo é o que é praticado pela organização deste festival já, faz o quê, uma década? Uma década e meia?

    Pegando nas suas palavras, mas com um twist,
    É uma pena que a organização do Amadora Bd seja maioritariamente assegurada por colaboradores da autarquia, a quem temos de reconhecer a boa vontade, mas a quem falta capacidade de uma boa gestão de dinheiros e ainda responsabilidade.

    A conclusão a retirar é a de que as mulheres têm a menstruação e na Amadora existe a altura do ano em que se pega em não sei quantos mil euros de dinheiros públicos e mostra-se como se poderia ter feito um festival muito melhor com muito menos (como muita gente faz por esse país fora).

    Só mais uma observação:
    O que as pessoas fazem nestes blogues é criticar e conversarem sobre o que gostam e não gostam. Repudiar opiniões e pareceres é exactamente um dos factores que leva este Amadora Bd a estar tão desactualizado e afastado do publico nacional de Bd. É como se a organização vivesse numa bolha.

    Enfim, detesto usar este tom, mas a arrogância dá-me sempre voltas ao estômago.

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  21. Muitos artistas, para todos os gostos!

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  22. Pedro Mota,

    Para além de tudo o que ficou dito, as mulheres na menopausa não têm menstruação (que em abono da verdade é um triste exemplo de comparação, caso não saibas a menstruação presume-se mensal, a exposição Amadora BD é anual), mas como dizia, as mulheres na menopausa não têm menstruação, e pelos vistos os homens têm cada vez menos festival Amadora BD. Estarão, os homens, em período pré-menopausico??
    É que o Amadora BD a continuar por este caminho tende a extinguir-se (como a menstruação nas mulheres).

    enxofre

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  23. Nuno,

    A tua resposta confirma o que eu quis dizer. O facto de não viveres disto não te dispensa de fazeres um bom trabalho. Até porque tens capacidade para isso. É uma questão de atitude. Esta ideia de que “muito já nós fazemos” e não há cá obrigações nem responsabilidades (mas vamos exigi-las aos outros que “vivem disto”) não me convence. É neste sentido que digo que falta responsabilidade aos bloguistas. Podem escrever as maiores barbaridades que o pessoal dá uma palmadinha nas costas e diz: “Epá, muita divulgação já tu fazes.”

    Quando dizes que não conheces o trabalho do Baudoin, nada a dizer. Mas quando dizes que, feito o trabalho de casa, confirmas que não é uma estrela… eu digo que fazes um mau trabalho de casa. E é nessas alturas que te pões a jeito para comparações com o Machado.



    Mário,

    Seguindo o teu critério de estrelas, o Anicomics só tem trazido autores de trazer por casa, está visto. Eu estava a tentar ser objectivo.



    Bacchus,

    Não duvido da tua capacidade de análise no balanço do MAB, nem de fazer melhor. E estás certo quanto à adesão do público. Nunca se sabe. Eu fiz na Amadora, em 2002, uma das maiores exposições Alan Moore já realizadas. Mais de centena e meia de originais relativos a todos os principais títulos, presença de diversos autores na Amadora por causa da mostra (Rick Veitch, John Totleben, Melinda Gebbie, Oscar Zarate, José Villarrubia, David Lloyd e Kevin O’Neill). E o resultado? Não deve ter tido muito mais visitantes do que qualquer outra exposição do CNBDI.



    Luís Sanches,

    Ainda bem que este espaço conta com paladinos da justiça.

    Parece-me que a minha arrogância também provocou alguma confusão entre colaboradores do Amadora BD e funcionários camarários. A equipa do Festival é constituida por funcionários camarários. Depois, há os colaboradores (comissários de exposições, coordenadores do catálogo ou das conferências, autores do projecto de arquitectura, etc.), que são externos, pagos pelo Município.



    Abraços,

    Pedro Mota

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  24. Pedro Mota,

    É mesmo isso: uma perfeita e brilhante dedução da tua parte.

    E adorava saber de quem foi a brilhante decisão de expor o Moore no CNBDI em vez de no núcleo central do festival.

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  25. Pedro Mota,
    Sim nunca se sabe como as coisas podem correr..
    Eu não disse que os autores que irão estar na Amadora são maus (pelo contrário)..
    O que disse é que o Mab também teve muito bons autores, mas no caso da Amadora vai valendo mais as exposições e a promoção nas escolas (e eu acho ambas as coisas fundamentais).. Mas não posso comparar um festival sem orçamento e com as condições que eu tive ás condições que tem um AmadoraBD.. É impossivel.. é como comparar um Ferrari a uma bicicleta..
    Sei que trataste da exposição do Moore em 2002 ...
    E vi também a do Neil Gaiman no CNBDI.. e estava ás moscas..
    Mas isso é o público que decide o que quer ver..
    Também me lembro do Salão de Lisboa (aqui há alguns anos) e aquilo também não tinha grande público.
    Logo, eu não entendo como se pode criticar umas coisas e não criticar outras..
    Só isso.
    Abraço

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  26. Gostei imenso deste post, pq finalmente um blog com algum conteúdo a mais, dos autores que vão estar presentes na AmadoraBD!
    E despertou-me o interesse pelo Justin Green =)
    Mas a verdade é que ainda não se falou tanto dos nossos artistas portugueses...

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  27. Pedro Mota
    Onde é que já viste eu desresponsabilizar-me do "meu" trabalho aqui neste blogue??
    O meu comentário? Aquele que dizes que prova a tua teoria?
    Lamento mas não. O que eu quis referir é que quem fornece o material de divulgação deve ter em conta que não está a pagar a alguém para o fazer. Por isso, e para respeitar quem o faz sem pedir nada em troca, apenas se pede que mandem o material nas condições mais favoráveis aos divulgadores.
    Quanto ao ilustre desconhecido que falas... estás a subestimar-me.
    Quando eu digo que não sei falar francês não quer dizer que eu não esteja atento ao mercado francês. Tenho 3 sites franceses nos meus favoritos e visito o site da Bedetheque todos os dias... e quando me interessa até tento traduzir, ou pelo menos saber o sentido das opiniões.
    E esse Baudoin não é nenhuma "estrela", aliás nas minhas frequentes incursões sobre o que se publica em França nunca tinha ouvido falar dele. E oiço falar das verdadeiras estrelas. Cintilantes.
    Esse não está lá.
    Lamento.
    Não, não assim tão ignorante sobre o que se passa na BD mundial embora não seja nenhum expert...
    :P
    Quanto a menstruações... eu tou quase na andropausa, já lá vai quase meio século de vida portanto essas coisas não me assistem.
    :P

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  28. Devil Confessions
    Obrigado!
    :)
    Os autores portugueses normalmente só são divulgados quase em cima do festival. Tens de esperar mais um pouco!
    lol
    :D

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  29. Nuno,
    O Baudoin é MUITO conhecido no mundo da BD..
    Tem inúmeros albuns de editoras francesas e foi traduzido no minimo para 4 línguas (espanhol, italiano, inglês e alemão que eu conheça)
    Não é uma SUPERSTAR, mas é um bom nome e na minha opinião até é o melhorzito que irá estar na AmadoraBD deste ano.
    Abraço

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  30. Bacchus
    Eu nunca disse que ele seria desconhecido ou não traduzido. O que eu disse é que de certeza ele não era uma "estrela", senão eu já tinha "topado" com ele, gostasse ou não do estilo! Lá por eu não gostar, não quer dizer que não se seja bom! Mas daí até ser um estrelo vai uma grande diferença...
    :P

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  31. Nuno,
    "Estrelo" é bem cool:)...
    Mas eu até gosto do artista e acho que será o melhorzito a estar ai (mais os finlandeses:)) .. O Justin Green, a Carol Tyler e o Peter Pontiac.
    Pudemos não gostar das mesmas coisas, mas nunca andamos ao "banano":)
    Depois envio-te um email para te pedir uns favores:)

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  32. Dai o unico que valia a pena para mim era o Deodato mas tal como no Mab que só tinha o Hine que era relativamente interessante não vou voltar a ir a Lisboa.

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  33. Bacchus
    Não discuto gostos! lol
    (Blhékk)
    :D
    Manda o mail quando quiseres!
    :)

    Optimus
    Pena!
    :(

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  34. Festa de alto nivel meu amigo. Quem sabe um dia eu consiga parcipar de um evento de tamanha importancia.

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  35. Só coisa linda, mas...Muito além da minha realidade para estar presente, só posso na distância torcer para que todos se divirtam!

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  36. Pedro Mota

    Perante a sua descrição de como o Festival funciona, reafirmo a minha critica. Essa dos funcionários camarários e dos colaboradores externos pagos pelo municipio como se fossem alguém completamente independente até me fez rir. Nos tempos que correm estar a dizer esse tipo de coisas sabendo nós o tipo de promiscuidade de interesses que existe nas autarquias é completamente ridiculo.
    Se as pessoas que fossem chamadas para organizar este festival fossem escolhidas por ordem de capacidades demonstradas, já há muito tempo que pessoas como o Mário Freitas (apenas um exemplo) estariam por trás da organização do mesmo e nós nem sequer estariamos a ter esta conversa.
    Quem está responsável por este Festival tem a oportunidade de fazer disto um acontecimento de Bd a par dos grandes festivais de outros países Europeus. Em vez disso temos uma desgovernação que mesmo pessoas de Lisboa que adoram Bd já nem lá vão para ver bons autores que por lá passam. Preferem esperar por outras oportunidades. Mas basta de falarmos do óbvio acerca do Amadora Bd. É a comunidade bedéfila portuguesa e o publico em geral que anda há anos a perguntar o que se passa com o festival. Não fui eu agora que me lembrei de o criticar. Acho piada é criticar-se com tanta veemência certas coisas (os blogues, que em determinados casos até poderiamos conversar sobre isso) e fechar-se os olhos ao que corre mal com o Amadora Bd.

    Quanto às criticas aos blogues e às palmadinhas nas costas, penso que isso seja ignorância a falar. Qualquer pessoa que visite este blog com regularidade sabe que o pessoal aqui discute, conversa e debate as suas opiniões. Ainda há pouco tempo tivemos uma demonstração disso.

    'Paladino da Justiça'? Não. Isso soa a tentativa frustrada de afastar a conversa do tema que debatiamos. Se bem que quando faltam argumentos decentes, o ataque pessoal pode ser considerado uma boa estratégia de acção. (Para alguns, claro).

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  37. João Roberto e Venerável Victor
    Vocês também têm ai grande festivais como o Rio Comic Con!!
    :D

    Luís Sanches
    Acho que o Pedro Mota apenas se está a divertir em provocar o pessoal...
    Bem... é uma das leituras que faço destes comentários dele. Outras leituras serão, enfim... prefiro não responder mais.
    :|

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  38. Concordo, parece-me que o Pedro Mota só está a tentar provocar uma reacção...

    De qualquer maneira, por muito que goste do Deodato, do Pedrosa e do Zep nenhum deles me compensa uma viagem até Lisboa...
    Como todos os anos se ouve pela blogosfera, talvez menos convidados mas com nomes de peso e uma arte que agrade a todos seja a melhor coisa a fazer...
    (convenhamos, quantas pessoas não ligadas à BD vão querer ver a arte de Caeto, Justin Green, Dominique Goblet entre outros que aqui estão...?)


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  39. Também me apercebi disso (em relação ao Pedro Mota) quando vi que não tinha respondido a qualquer dos comentários ao seu texto. Mas é bom sinal aparecerem este tipo de comentários de vez em quando de pessoas que só querem provocar. Na minha opinião é sinal de que fazes um bom trabalha Nuno, e que incomodas um pouco certas águas estagnadas.

    Davidb.
    Acho essa sugestão de menos autores mas com mais peso, uma boa sugestão. Mas é isto (uma das coisas) que não percebo neste festival. Não compreendo se é suposto ser generalista ou mais virado para os consumidores de Bd. Não estou a dizer que prefiro uma vertente ou outra, só que deveriam pelo menos tentar assumir uma delas para a partir daí fazer um ordenamento mais lógico de todo o festival.

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  40. Davidb
    Já repeti isto um montão de vezes...
    Reduzir o festival a dois fim de semana, com uma semana no meio aproveitando o feriado do dia 1 de Novembro. Isto provocaria uma maior concentração de autores e baixaria os custos do festival.
    Simples!
    :)

    Luis Sanches
    Relendo os comentários apenas o achei provocador, e nalguns casos pode-se dizer er... um pouco gratuito.
    Como não é costume o Pedro Mota entrar desta maneira com comentários presumo que tenham sido só para diversão do próprio...
    :|

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  41. Bem, acabei de ler que a Polvo vai editar o Três Sombras, que talvez te lembres visto que o mencionei algumas vezes, foi o livro que me apresentou o Pedrosa e do qual gosto mesmo muito. Grandes notícias!

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Bongadas