quarta-feira, 5 de junho de 2013

IX Festival Internacional de BD de Beja: Primeira parte!



Este excelente festival de BD abriu portas no Sábado passado, dia 1 de Junho.
Foi o que se esperava, muitos amigos, animação e programa alucinante na sala da Bedeteca de Beja. Mas deste programa falaremos mais à frente...


As exposições estavam com o bom gosto a que esta organização já nos habituou, e destaco (claro) a de Mézières... simplesmente fantásticos os concepts para o filme "O 5º Elemento" (5th Element) feitos por este artista... vale a pena perder uns momentos da nossa vida a apreciar estes trabalhos. Juntando a esta exposição a pessoa de Mézières, um homem simples, simpático, muito comunicativo e sem manias, esta foi uma aposta ganha pela organização!
Infelizmente não pude ver as exposições fora do núcleo da Casa da Cultura. Não havia tempo!

A Bedeteca não parou nunca desde o lançamento oficial do livro de Aida Teixeira e Carlos Rocha, "Vamos Aprender" (que teve direito a sala cheia) até ao final da noite.
Ora aqui tivemos um ponto que eu fiz notar ao organizador Paulo Monteiro. Não é possível haver uma conversa interessante e interactiva em sessões com menos de 15 minutos (não são 15 minutos porque os participantes têm de se substituir e aí perde-se sempre alguns minutos). É muito curto e fica sempre um sabor a pouco. Os assuntos não podem ser aprofundados neste intervalo de tempo!
Mais, este programa foi pela noite dentro, e não deixou espaço a descanso nem a um intervalo de tempo decente para o jantar. O Paulo Monteiro foi bastante receptivo a estas críticas e acho que para o ano será melhor (assim como a hora muito tardia dos autógrafos)!

De resto estava tudo muito bom, boas pessoas, bons passeios, e muita BD!
Outra excelente exposição era a dedicada a André Lima Araújo. Infelizmente não tenho muitas fotos desta, porque a luz dos projectores estragou quase todas as fotos... sorry
No próximo post falarei de mais algumas exposições, apresentações, autógrafos e da Zakarella.

Agora fiquem com as fotos!
:D

Almoço de Sábado na Casa de Pasto "A Pipa"

Almoço de Sábado na Casa de Pasto "A Pipa"

Almoço de Sábado na Casa de Pasto "A Pipa"

Lançamento do livro "Vamos Aprender" com Mário Freitas, Carlos Rocha, Aida Teixeira e Sofia Amado

Assistência na Bedeteca de Beja para o lançamento do livro "Vamos Aprender"

Aida Teixeira e Carlos Rocha

Apresentação do livro "Mahou" com Hugo Teixeira, Ana Vidazinha e Maria José Pereira

Apresentação do livro "O Baile" com Joana Afonso, Mário Freitas e Nuno Duarte

Exposição Dead Combo Sound Files

Exposição Dead Combo Sound Files

Exposição Dead Combo Sound Files

Exposição de André Lima Araújo

Exposição de André Lima Araújo

Autógrafos: Aida Teixeira, Sofia Amado e Carlos Rocha

Autógrafos: Andreia Rechena
Autógrafos: David Campos






















Autógrafos: Jean-Claude Mézières

Autógrafos: João Sequeira
Autógrafos: Miguel Ferreira






















Autógrafos: Osvaldo Medina e Mário Freitas

Exposição Mézières e José González

Exposição Mézières
Exposição Mézières





















Exposição Mézières

Exposição Mézières
Exposição Mézières





















Exposição Mézières

Exposição Mézières

Exposição Mézières

Exposição Mézières

Feira do livro

Descanso......................

Para o próximo post, mais exposições e alguns pontos de vista!

Boas leituras

11 comentários:

  1. Não concordo com a tua opinião dos 15 minutos. É certo que não dá para aprofundar grandes temas (mas para isso ao longo dos anos de festival tem havido vários workshops, debates e similares em sessões paralelas) mas mantém a coisa dinâmica, nada maçuda e permite uma grande variedade.

    De resto, tenho apenas a acrescentar que o festival de Beja é sempre um momento alto do ano. :-)

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  2. Vidazinha
    Sim, muita dinâmica. Só que depois ficas o dia todo enfiada numa sala!
    É claro que não fico...
    :P
    Seria melhor na minha opinião menos, mas com tempos mais adequados. Ou seja, existem algumas apresentações para as quais 15 minutos bastam, mas outras necessitavam do dobro, ou seja meia hora.
    Eu fui a poucas apresentações e conversas e algumas a que eu queria ir passaram-me ao lado porque as mudanças eram tão rápidas que a frase "é tão bom, não foi?" me passou pela cabeça!
    :P

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  3. Eu funciono bem com este esquema dos 15 minutos: o Paulo anuncia o que vai acontecer a seguir, eu penso ah, esta quero ir ver e lá vou. Como é curtinho e não satura, muitas vezes ainda acabo por ficar a ver mais uma ou outra que não tinha planeado.

    Olha, deste festival só tive pena do Jorge Gonzales não ter podido ir. Mas como me esqueci do Hard Story em casa, tá perdoado. :-p

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  4. Olá Nuno e Vidazinha!

    Sim, algumas coisas vamos mudar. Talvez possamos passar de 15 minutos para 20, em cada apresentação. Mas terá que ser necessariamente um tempo breve: como o público presente nestes dias é muito diversificado (ainda que dentro do universo da banda desenhada) a ideia é não "maçar" com conversas muito específicas (essas faremos noutras alturas e noutro horário). Embora seja pouco tempo (os tais 15 minutos) a verdade é que permitem que a audiência esteja sempre em movimento, saindo para o que possa interessar menos, para voltar para o que interessar mais. Ou deixar-se ficar para ver no que dá a apresentação seguinte (um pouco como disse a Vidazinha).
    E à hora certa, indicada no Programa em papel – isto é muito importante – Daí a insistência da minha parte em pedir que não se ultrapasse o horário de cada intervenção (um papel que não gosto nada de fazer.) Esta gestão do tempo é muito difícil (e ingrata para quem a faz), mas começámos todas as intervenções à hora marcada ao longo dos dois dias (22 intervenções!). E acabámos todas à hora indicada.

    Por outro lado, o pouco tempo entre as sessões de autógrafos (que acabaram pelas 20h00) e o jantar permitia que se jantasse na “Tasquinha da BD”, junto à entrada do Festival (como tínhamos em mente.) A conversa com o Mézières começava às 21h30, o que dava 1h30 para jantar. Claro que se a pessoa quiser ir jantar ao centro já terá que fazer outras opções. De qualquer forma pareceu-nos a fórmula ideal, porque as pessoas acabaram por ficar nas imediações da Casa da Cultura. A conversa na Bedeteca com o Mézières encheu, e os concertos (que eram logo a seguir) estavam cheios de gente. Às 2h00 da manhã ainda a Casa da Cultura fervilhava com visitantes a ver exposições. E o Mercado do Livro a vender! (Só fechámos às 3h00!).

    A sensação que temos é que cada vez mais será necessário fazer opções entre o que se quer ver e o que se pode ver. Mas isso é uma mais-valia. Quem quiser assistir a tudo, do início ao fim, terá que ter uma boa dose de resistência 

    Uma falha quer me pareceu relativamente grave (e aproveito aqui para agradecer à Aida Teixeira e ao Nuno Amado por me terem chamado a atenção para isso) foi o facto de termos feito os lançamentos sem termos previsto sessão de autógrafos imediatamente a seguir (o que faz com que se perca parte da dinâmica do lançamento). Os autógrafos estavam todos agendados para o final da tarde – 17h30. Devíamos ter feito os lançamentos, e logo a seguir os autógrafos com os respectivos autores, em vez de os juntarmos a todos no final da tarde. Assim quem ouvisse um lançamento podia ir logo pedir o autógrafo ao autor, sem ter que esperar pelas 17h30.. Fica para o ano…

    Aliás, para o ano a nossa ideia é ter dois espaços a decorrer simultaneamente com apresentações, lançamentos e conversas: a Bedeteca e a Cafetaria. Talvez um dos espaços com uma programação mais generalista (15 minutos para cada intervenção), e outro com um espaço de debate mais específico (30 / 45 minutos). Claro que será necessário escolher o que se quer ouvir e ver, mas isso é bom 

    Um grande abraço aos dois!

    Paulo

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  5. Eu concordo que 15 minutos é curto, também devido à questão da troca entre os participantes. Mas há apresentações que não se justifica a meia hora e não será fácil dizer "tu ficas com 15 e tu com 30". Eu julgo que aumentando para 20 minutos continua a ser dinâmico e sempre permite pelo menos mais intervenção do público, para alem de que é um número certo de 3 apresentação por hora. Essa foi uma situação que eu eu também achei que poderia ser melhor. Uma outra sugestão (de pormenor) seria colocar uma fotografia dos autores expostos junto às suas biografias. De resto, Beja é, como diz a Vidazinha, um dos pontos altos do ano!

    Luis

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Bem, parece mentira mas eu comecei a escrever em resposta à entrada da Vidazinha e, como tive que sair daqui, só acabei a resposta depois da entrada do Paulo. Portanto a minha sugestão dos 20 minutos é anterior a ter visto a ideia do Paulo.

    Também tive pena do Jorge Gonzales não ter podido ir. E como comprei o Hard Story em Beja a contar que ele fosse, para mim não tá nada perdoado :-)).

    Uma última coisa que tive pena, foi que não houvesse oportunidade da apresentação dos PPBD, inclusive falei com o Nuno sobre isso. Acho que teria sido um debate interessante (e julgo que até estava prevista meia hora:-)), e seguramente mais profícuo que o que foi havendo nas ultimas semanas na blogosfera...

    Abraço

    Luis

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  8. A exposição Mézières parece ter sido espetacular

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  9. Paulo Monteiro
    Dois polos um mais rápido e outro mais trabalhado penso que seria bom!

    E também penso que os 20 minutos estarão melhores que os 15, porque na realidade não são 15, mas sim 10 (o anterior sair e o próximo arrumar para entrar... vão 5 minutos) e depois há aqueles que esticam o tempo, mesmo que não seja de propósito estão a tirar tempo ao próximo!
    :)

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  10. MECO
    Sim 20 minutos seria bem melhor, pelo menos já dá para as trocas de pessoas.
    ;)
    Quanto aos PPBD, eu já tinha falado com o Paulo que íamos jantar e não sabíamos se chegávamos a tempo... o que acabou por acontecer. Queria jantar e não petiscar, assim como os outros e já tínhamos conbinado ir comer À Muralha!
    Sorry, mas o Festival de Beja para mim também é gastronómico!
    :\

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  11. Rui Esteves
    Foi? Não.
    Está a ser, ainda a podes visitar, Está em Beja durante mais duas semanas penso eu!
    :D

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