terça-feira, 8 de outubro de 2013

Ilustração: Cartaz do 24º Amadora BD, por Ricardo Cabral


Parece que há quem não goste... mas eu acho que é o melhor cartaz de sempre do Amadora BD!
Digo isto sem diminuir outras ilustrações já feitas para este festival, que foram muito boas, mas não para funcionarem como cartaz.

Um cartaz de apresentação de um evento deve ser apelativo e chamar à atenção de todos! E este trabalho de Ricardo Cabral tem esta qualidade rara.
Mas claro, se é bom alguém tem de estragar...

Eu gostava muito de saber o que presidiu à aberração dos quadrados, losangulos e círculos com que alguém ligado ao Amadora BD se entreteve a estragar o trabalho de um artista.
É que não há palavras que possam descrever o que foi feito.

No topo (e roubado do blogue BD no Sotão) podem admirar o grande trabalho de Ricardo Cabral na sua totalidade!
As figuras ao lado e abaixo... bem, é o grande trabalho do Amadora BD. Tenho de dizer que foi o Amadora BD, pois desconheço quem foi o autor das bolas e quadrados que pululam por ali... mas com certeza está ligado ao evento.

Já agora... não vai haver programa este ano??
Eu sei que é tradição a apresentação do Festival ser em cima do acontecimento, mas este ano está a ser um exagero!

Bom, resta-me dar os parabéns ao Ricardo Cabral por este belíssimo cartaz!
na minha opinião, o melhor de sempre em 24 anos.


Boas leituras


22 comentários:

  1. Pronto! Lá vem o FIBDA outra vez…

    Até já me tinha esquecido. Mas parece que vou ter que me lembrar. E quando penso no Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, lembro-me de tudo o que lhe está associado, incluindo os pontos negativos. Os tais que são sempre os mesmos, ano após ano. Os tais que eu e outros passamos a vida a repetir, a ver se é desta que entra na cabeça de alguém com capacidade de tomar decisões. Ou na cabeça de alguém com a capacidade criativa e a ambição para fazer alguma coisa além do clientelismo partidário à empresa de decoração que empina sabe lá o quê no Forum Camões, ou para fazer algo mais do que os mínimos paralímpicos de funcionalismo público que o CNBDI faz todos os anos, em que tentam fingir que, em 24 anos de organização, aprenderam alguma coisa de banda desenhada para além do nome do autor do Tintin.

    Eu não sou uma pessoa paciente. Também tenho boa memória, que tento usar para propósitos sinistros. Neste caso, para relembrar algo que fiz em 2007. Duas semanas depois de fechar o FIBDA, peguei em mim próprio e num amigo meu e desandei para a Irlanda num voo low cost para ir a uma mini-convenção, organizada por uma loja de BD numa sala de hotel no meio de Dublin. Durou só um sábado e um domingo, as conferências foram todas atrás umas das outras, mas estavam lá o Jim Lee, o Adi Granov, o Liam Sharp, o Steve McNiven, o Carlos Pacheco, o Doug Braithwaite, o Paul Cornell, o CB Cebulski, o Mark Millar, o Nick Roche. Só estrelas conhecidas, só para dois dias, para um evento organizado num hotel de treta. Não havia tema, e porque deveria haver? E comprei uns TPB a baixo preço, falei com os artistas no bar do hotel. E de certeza que não decidi em cima da hora que queria ir à Irlanda. A Dublin City Com de 2007 teve lugar em meados de novembro, mas em julho já eu sabia que ia, tinha marcado avião e hotel.

    Cada vez que tenho de aturar as tretas do costume do FIBDA, lembro-me desta convenção na Irlanda. Feita por um par de entusiastas, um deles dono da loja que financiava o evento, e que tinha de recuperar o investimento em trazer o Jim Lee de Itália, o Carlos Pacheco de Espanha e o Adi Granov da Califórnia. Um pouco como faz o Mário Freitas, mas com mais clientes dispostos a gastar dinheiro no local. Mas depois chegamos à Amadora, e não dá para fazer nada. Não dá para planear com quatro meses de antecedência, porque, como é normal (ou será normal ser anormal), duas semanas antes não sabemos quem são os convidados (provavelmente, um grande artista alternativo do Azerbaijão) nem quais são as exposições (provavelmente, os rabiscos do tal artista azerbaijanês). Além de que vai haver, como é costume, um divórcio completo entre os convidados e as exposições e a realidade comercial da BD em Portugal. Ora, eu preciso de saber quem são os convidados pelo menos com três meses de antecedência para poder encomendar livros novos para os poder assinar. Aliás, mesmo que os leitores não queiram se preocupar com isso, é a mesma quantidade de tempo que os lojistas precisam para ter os livros desses autores a tempo do evento. A propósito, alguém convidou a Disney este ano?

    Existe uma coisa que sabemos. O tema. O tema é que é importante. Este ano é “cenários”. A sério? Demoraram os últimos 11 meses a pensar nisso? Ou é uma piada irónica cheia de simbolismo? Afinal, com os cenários, a exposição pode ter um cenário cheio de cenários. Ou será porque não existe qualquer fio condutor entre o material exposto? O que não é problema. Basta admitir que não há tema e pronto. O tema não é necessário. Porque é que continuam a ter que utilizar um é coisa que não me passa pela cabeça.

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  2. Só posso comentar aqui que durante metade do ano passado no meu trajecto diário pela Amadora passei repetidas vezes ao longo dum cartaz que ficou afixado durante meses num dos tipicos spots e que tive a tentação umas quantas vezes de o tirar de lá para o pôr no meu quarto.

    Este ano, tenho a certeza que não resistiria a essa tentação mesmo com esses horriveis balões brancos que roubam tanto conteudo ao cartaz.

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  3. talvez haja aqui um "pecado original": o equívoco de que um bom desenho (como é largamente reconhecido) dá um bom cartaz, e se o Ricardo Cabral o fez expressamente para esse efeito porque não terá pensado nas consequências? o cartaz do ano passado, com base num desenho muito mais "pobre", mas com uma pregnância muito superior, é um exemplo claro dum projecto global, e bastou uma coisa tão simples como deixar espaço (no desenho) para o "resto"...

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  4. Paulo Costa
    Todos os anos a mesma coisa! Este ano ainda pior... aliás, nem sei se o boatos que ouvi serão verdadeiros, de que o programa só se saberia 24 horas antes de o fórum Luís de Camões abrir portas.
    Sendo assim, isto é um festival mesmo só para os habitantes das redondezas, visto que quem tem de viajar do norte ou do sul não consegue sequer organizar uma vinda à Amadora.
    Eu próprio este ano gostaria de organizar melhor as minhas idas à Amadora, e não consigo.
    Isto é completamente incompreensível. Mesmo que haja uma razão válida para este atraso todo, a organização DEVERIA informar as pessoas do que se está a passar. Assim o que qualquer mortal pensa não é muito abonatório para aquela organização.
    :(

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  5. César Alves
    As setas a indicar o caminho, o ano passado, ainda eram com o símbolo do FIBDA. Acho que deveriam desaparecer pois podem enganar pessoas mais novas que só conhçam a denominação actual (Amadora BD). Assim sendo que desapareçam seja de que maneira for... acho que seriam um óptimo souvenir!
    :P

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  6. Nunca tive oportunidade de ir a este festival nem mesmo, devo confessar, ouvi falar muito bem dele. O facto de só termos conhecimento do programa/ convidados em cima da hora também não ajuda.

    E, não sendo culpa do Festival, como fica mais barato deslocar-me lá fora que à Amadora (moro no Porto), não me parece que tão cedo vá ao festival...

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  7. topedro
    Vamos lá a ver.
    Um cartaz que anuncia algo para o grande público deve ser o mais bonito a apelativo para a população em geral.
    Os cartazes na sua generalidade que têm sido feitos, alguns de grande qualidade, são vistos pelas pessoas que pouco conhecem de desenho ou BD como FEIOS.
    Este é bonito. Atrai o olhar de toda a gente, portanto gostando ou não gostando, este é o melhor cartaz de sempre. Qualquer pessoa "não geek" gosta deste cartaz, ao contrário dos outros que foram cartazes para geeks...
    ;)
    Quanto ao posicionamento das bolas e quadrados... olha, eu sou um perfeito amador em tratamento de imagem e faria 1000x melhor que aquilo, e ficariam sempre colocados em locais onde não estragassem. Se eu sou capaz disso (mandem-me o cartaz limpo, e o resto em PNG que faço-o de borla) qualquer pessoa ligada a design e imagem faria melhor que eu... basta ter alguma sensibilidade.
    :D

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  8. Rui Baptista
    Na realidade é quase impossível programar uma ida ao Amadora BD nestas condições para quem não more perto do evento.
    A organização tem de definir de uma vez por todas se isto é um festival Internacional/Nacional, ou apenas um festival regional.
    :|

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  9. Um evento desses devia ser iniciado o trabalho mal o anterior acabe ou 6 ou 7 meses antes para tratar de convidados,inprevistos etc,com 4 meeses parece-me ser muito em cima do joelho a bom Portuga.
    Nem sei como dura a tanto tempo com toda a má pubicidade que ouço a quase 1 decada na net.
    E não não me parece que vá ir.

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  10. Optimus
    Vale sempre a pena ir ao Amadora BD. Isso para mim é facto.
    O problema nisto tudo é porque é que eles não ouvem as pessoas, porque não melhoram em coisas básicas?
    E isto que me faz espécie...
    Quanto a ir lá ou não, eu irei sempre! Existe sempre algo interessante para ver, comprar, ou apenas estar e pôr a conversa em dia com os geeks que eu mais gosto!
    :D

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  11. Claro, e é como tenho dito há vários anos: eu gosto muito do Festival e tem sido quase sempre bastante razoável. A única questão é que, com os meios e financiamento que tem, teria TUDO para ser um dos melhores e mais relevantes do mundo.

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  12. Mário Freitas
    Eu adoro o Amadora BD, mas existem coisas tão fáceis de fazer que não percebo porque não as melhoram! Só se forem sádicos! É que são coisas (algumas delas) em que nem sequer têm de despender grandes somas, antes pelo contrário!
    Faz-me muita confusão...
    :\

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  13. Este comentário foi removido pelo autor.

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  14. Felizmente moro bem perto do Festival e habituei-me desde novo a lá ir todos os anos.

    Como não sou geek, não tenho referências de autores para querer algum por cá e não sinto a necessidade de ver o cartaz mais cedo porque não vou em nenhum dia específico, não consigo simpatizar com as críticas.

    A pergunta que faço é: já tentaram entrar em contacto com a organização e endereçar essas questões?

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  15. Paulo Vieira
    Claro que muita gente já tentou entrar em contacto com a organização... e a resposta é sempre quase sempre nula! Apenas para as pessoas mais ligadas à organização eles respondem.

    Para mim o cartaz até podia ser apresentado no dia de inauguração.

    O problema não é o cartaz, o problema é a programação.
    Existem muitas pessoas que têm de escolher dias específicos para lá ir, porque moram longe, ou porque o trabalho pode atrapalhar os dias que preferem. Para as pessoas que moram mais longe e têm de optar por um fim-de-semana para se deslocarem ao evento, o programa é muito importante (vital). É com ele que se organizam para ir ao festival.
    Eu por exemplo tenho agendada uma ida ao estrangeiro em serviço. Tive de marcar datas, porque o trabalho assim o exige. Como ainda não há programa fiquei sem hipótese de qualquer escolha. O primeiro Domingo já está queimado e pronto. Mesmo que o meu artista preferido venha nesse Domingo eu já não o vou ver.
    Eu não posso ser simpático com a tua falta de simpatia com os problemas dos outros. Isso tem um nome: egoísmo.
    Sobretudo quando protege a incompetência da parte de relações públicas do Amadora BD.

    Moras perto, não és fã de nenhum autor, e estás a borrifar-te sobre quem vem e quando. Mas como moras perto vais e pronto! Se calhar até podes ir todos os dias.
    Por essas e por outros há quem já chame ao festival não internacional, mas sim regional.
    Se fores ao site dos outros grandes festivais que se fazem por esse mundo os programas vão sendo construídos ao longo de vários meses publicamente: exemplo: Festival de Angouléme (França - o maior festival do mundo).
    Até o Festival de Beja, com um orçamento bastante mais reduzido entregou a programação um mês antes do festival.
    Isto é incompreensível.
    Mais incompreensível é a falta de sensibilidade de quem mora perto, ou a incapacidade de compreender os problemas dos outros "que não são da terra". Se querem o festival só para vocês da Amadora, que o digam publicamente. Nesse caso não é preciso programa com certeza...
    :|

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  16. Ao fim de 24 anos continuam a ser uns pobres amadores metidos a intelectualóides com ares de superstar durante o evento (pelo menos alguns são; é verdade que outros não). Só sabem arranjar desculpas; a "mama" deve ser boa, porque eu não teria lata para tantas desculpas, já me tinha ido embora há muito tempo (talvez não, lá está, também acho que deve ser bom "mamar", não sei, nunca tive o privilégio de "mamar"!). Quanto mais de esquerda é uma Câmara, pior é a organização deste tipo de eventos (mas, pelo menos têm-nos! É verdade). Comissões para tudo e para mais alguma coisa, trinta assinaturas para aprovar a compra de um prego e eu sei lá mais o quê!
    O que o Paulo Costa escreveu é bem verdade.
    Lá irei, para ver o pessoal que tive o privilégio de conhecer através da BD, trocar umas ideias enquanto passo uns largos minutos em filas e ver umas exposições (quais? não sei, veremos!)

    RefemdaBD

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  17. "Eu não posso ser simpático com a tua falta de simpatia com os problemas dos outros. Isso tem um nome: egoísmo."

    Talvez me tenha explicado mal. Não tenho falta de simpatia pelos problemas apresentados por vocês, tinha sim desconhecimento pelos mesmos e apenas dei a minha visão de um outsider.

    Se realmente a resposta da organização não vos agradou porque não juntar um grupo de pessoas (autores, fãs, whatever) e criar eventos que se aproximem mais do que existe lá fora e que tanto admiram, como o exemplo do hotel na Irlanda que falaram?

    Sobre Beja não conheço o festival mas deve ter uma dimensão menor, deverá ser mais fácil ter o planeamento feito antecipadamente.

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  18. Paulo Vieira, nunca houve uma resposta da organização para agradar ou desagradar. Há um autismo total em relação ao mundo em que eles vivem.

    Eventos alternativos já existem, mas um evento como a Amadora tem meios sozinho que todos os outros juntos não têm. O orçamento da FIBDA daria para organizar algo de muito melhor qualidade, mas a insistência do FIBDA em ignorar toda a gente dá origem a algo que é sub-aproveitado há anos.

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  19. Se calhar sou mais cinico, mas começo a pensar que tudo isto é deliberado por parte da organização. Alteraram o nome, o Internacional desapareceu, ninguém sabe o que se vai passar, apenas o pessoal que mora lá ao pé, como o Paulo Vieira, é que é suposto gozar o festival como deve de ser. Como não são geeks (como se toda a gente que tivesse cultura geral em relação a Bd fosse. Enfim.), como não são geeks estão-se a marimbar para o que se passa por lá, querem é passar um bom bocado numa boa exposição perto de casa. As escolas por sua vez ficam com o seu passeio anual feito e toda a gente fica contente, incluindo quem deita lá dinheiro publico como se o poço não tivesse fundo.
    Começo a pensar que o Amadora Bd é um local em que uma quantidade enorme de dinheiro pode ser colocado para umas quantas partes fazerem um trabalho deplorável. O problema é que muita gente começou notar e a criticar. Então deixa de ser internacional. Afastam toda a gente menos os cidadãos da Amadora.

    Cheguei a não respeitar esta gente pela incapacidade que têm de organizar e terem um minimo de interesse em fazerem o festival de uma forma minimamente profissional. Agora sinceramente começo a achar que é tudo deliberado. É impossivel não se aprender NADA em 10 anos (exceptuando o cartaz. Esse está óptimo).

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  20. Refem
    Olha, este ano estão a bater os recordes todos. A sério que não percebo.
    Eu não quero saber se é uma Câmara de direita ou esquerda... para mim são todos iguais!
    Agora as pessoas que estão à frente disto estão a demonstrar uma falta de... olha sei lá, não tenho palavra para isso neste momento.
    Depois a gente encontra-se!
    ;)

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  21. Paulo Vieira
    lol
    Achas que não foi tentado já por várias vezes?
    Inclusivamente o director disse publicamente há dois anos que no final do festival iria reunir com livreiros e outros participantes activos duas semanas depois do festival acabar. Ainda hoje estão há espera!
    :)

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  22. Luis Sanches
    Na realidade é impossível não aprender nada durante tantos anos, e não acredito que seja deliberado... portanto só pensar que isto é um caso de estudo!
    :D

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