domingo, 16 de março de 2014
Kalar
Kalar foi um herói da minha infância. Na altura gostava das histórias, e não ligava muito ao desenho...
Agora é diferente. Descobri um excelente desenhador, o catalão Tomás Marco Nadal!
Ele foi o autor desta personagem, embora assine quase sempre como Marco. Houve mais um desenhador na série, Rafael Méndez, mas poucos trabalhos teve em Kalar.
Kalar foi publicado em França originalmente (Marco trabalhou quase sempre para fora de Espanha) sendo publicado em pequeno formato pela editora Impéria. Foram 232 números publicados entre 1963 e 1986.
Foi publicado também em Portugal (na revista Falcão), no Brasil, México, Alemanha, etc...
Jean Calard é sobrinho de um multimilionário. Um jovem alto, atlético com gosto pela aventura!
Resolve ir a África depois do assassínio do seu tio, mas o seu avião despenha-se na selva.
É recuperado e tratado por indígenas de uma tribo local, que lhe põe o nome de Kalar.
A partir daqui começam as suas aventuras na selva como defensor da fauna e dos habitantes locais. São aventuras simples, mas perfeitas para o público a que se destinaram no século passado!
Mas na realidade eu estou a focar Kalar aqui hoje por causa do artista Marco! O detalhe do seu desenho é maravilhoso! Eu estive a ler um formatinho desta série e deliciei-me com o desenho, o detalhe, o equilíbrio entre o preto e o branco e a perfeição com que ele desenha a fauna e a flora africana. Claro que coloca ficção e animais ficcionais, o que é uma mais-valia, pois pode expandir o seu desenho sem estar preso a convenções.
Fiquem com algumas páginas deste aventureiro!
Boas leituras
Parabéns poresse post... Sou também um grande aficionado de Kalar, particularmente do seu principal desenhador.É um espectáculo ver os desenhos de Marcos Nadal e da sua técnica e poucos desenhadores desenham a vida animal e vegetal como ele. Passados tantos anos ainda é um prazer ler as suas histórias e apreciar as belas vinhetas. Sem dúvida que Kalar foi uma obra de vida de Marcos Nádal. Que saudades que os tempos que o pequeno formato nos permitia ter acesso a obras de excelente qualidade com uma regularidade incrível e a um preço muito acessível. SEi que não se volta atrás, mas de certa forma é isso que nos falta para uma maior e melhor democratização da banda desenhada.
ResponderEliminarletré
ResponderEliminarObrigado!
O desenho deste catalão é impressionante no que toca a detalhe, e já há muito tempo que eu não postava algo mais antigo. Calhou a vez ao Kalar!
Quanto à democratização da BD com revistas, bem, elas existem mas não têm uma vida fácil... os pais dão aos filhos o mais fácil e de consumo rápido, e a leitura é um exercício de preparação desde tenra idade. Quando o gosto da leitura não se cultiva logo de pequeno por norma não se ganha adolescente, sobretudo na Era do Botão...
:\
El arte a blanco y negro se ve fabuloso.
ResponderEliminarArion
ResponderEliminarMesmo! Este homem desenhava muito.
;)
Das revistas em formatinho da Agência Portuguesa de Revistas, o Kalar sempre me impressionou, mas só quando o Marcos Nadal esteve na Amadora, aqui há uns anos, é que descobri que era ele o desenhador da série.
ResponderEliminarMais um título que merecia uma reedição decente.
JML
ResponderEliminarOlha... gostaria muito de ter um autógrafo deste excelente desenhador!
:)
Tenho todos os livros KALAR das revistas Falcão, Kuandor e Condor. Da revista Tigre falta-me 12 livros. O 1º livro Kalar da revista Falcão (nº472), é hoje muito raro de encontrar!
ResponderEliminarTenho todos os livros KALAR das revistas Falcão, Kuandor e Condor. Da revista Tigre falta-me 12 livros. O 1º livro Kalar da revista Falcão (nº472), é hoje muito raro de encontrar!
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