quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Freakangels Vol.6

23 years ago, twelve strange children were born in England at exactly the same moment.
6 years ago, the world ended.
This is the end of the story of what happened next.

Freakangels chega ao fim após seis volumes.
Estória bem localizada e representativa do melhor “steampunk” que se fez na Banda Desenhada nos últimos tempos, conta a estória de doze jovens com poderes extraordinários.
À imagem dos X-Men também foram perseguidos por serem diferentes, e porque os seus poderes assustavam a autoridade vigente.
Depois de acossados pelo exército unem os seus poderes e modificam o mundo de maneira a não serem incomodados por mais ninguém. De que maneira é que eles alteraram o mundo, ou não, só o sabemos neste último volume. Até aqui sabemos que eles provocaram uma enorme inundação, tipo Génesis apocalíptico, e que não existem comunicações rádio, nem de outra natureza ao seu redor. Para todos os efeitos, para eles o mundo tinha mudado!
Como forma de expiação tomam conta de uma comunidade humana em Whitechapel, fazendo a sua segurança contra intrusos, e alimentando, cuidando da saúde e procurando dar a melhor qualidade de vida possível aos elementos humanos “normais” desta comunidade.
De início esta série começou como um “webcomic”, mas o seu enorme sucesso levou a que fosse transportada para o suporte de papel. Houve algumas condicionantes nesta passagem devido ao formato em que estava a ser publicada na Internet, mas no fim resultou excelente na transposição para livro!
Esta série lançou internacionalmente Paul Duffield como artista, e não há dúvida que ele mereceu todos os elogios que acabou por ser alvo. Uma arte limpa e expressiva, acrescentando detalhe quando a página assim o exigia, como por exemplo nos exteriores de Whitechapel, ou nas construções e inventos de KK e Carolyn "Caz".
Os comics ganharam mais um artista com esta série!
Warren Ellis, o mais do que conhecido e famoso autor/escritor inglês de estórias para Banda Desenhada (comics neste caso), tem em Freakangels mais um bom momento na sua carreira, e cimentou a sua relação com a editora Avatar devido ao êxito da série. A estória por vezes torna-se um pouco confusa a espaços apenas porque os leitores não tinham acesso à visão global e final da estória. Mesmo assim, é mais uma estória “à Ellis” aliando as difíceis relações humanas a um espaço muito ficcional contido e estreito, em que a rotura emocional está sempre a acontecer.
Nestes últimos capítulos os dois Freakangels “renegados”, Mark (o louco sedento de poder) e Luke (o tarado sem restrições ao uso do seu poder para proveito próprio) são o centro da estória, e são eles que a vão catapultar para o seu final.
Acho que não fiz noutros posts relacionados, mas vou fazer a lista de Freakangels e suas particularidades resumidas:
KK – Veste-se de maneira gótica, gosta de sexo, e inventa máquinas pilotando a sua preferida: um pequeno helicóptero a vapor.
Connor – Muito controlado, é por norma a voz da razão. É também ele que regista por escrito tudo quanto acontece.
Luke – É quase um sem abrigo, pois vive a vida para o momento e usa os seus poderes telepáticos para obter sexo com quem deseja. Individualista, não lhe interessa o que os outros fazem para o bem de Whitechapel.
Kirk – É o sentinela da comunidade. Habita numa torre de vigia. A sua relação amorosa com Karl só é revelada neste último volume.
Arkady – É o membro mais louco dos 12, devido a uma overdose de droga. Exibe cada vez mais poderes em relação aos outros, como o teletransporte. Completamente desinibida mentalmente, assusta por vezes os seus colegas com a extensão do seu poder.
Karl – É o agricultor que arranja sempre maneira de trazer produtos alimentares frescos para a comunidade. Por vezes usa uma protecção na cabeça para evitar ouvir telepaticamente os outros Freakangels, e para estas não “ouvirem” os seus pensamentos também. A sua relação amorosa com Kirk só é revelada neste último volume.
Sirkka – Usa os seus talentos psíquicos para manter um harém de amor livre! Consegue erguer campos de força. É sabido o seu amor por Jack.
Jack – É um solitário. Vive no seu barco e abastece a comunidade com salvados que vai buscar ao fundo inundado de Londres. Anda sempre armado e ama Sirkka, só que não concorda com a sua teoria do “amor-livre”, portanto afasta-se. Apenas é revelada a sua faceta cínica neste último volume.
Miki – É a oriental do grupo e tem a cargo a saúde da comunidade. É uma pessoa muito sensível à dor, mental ou física, tentando sempre tratar o ser humano com a máxima dignidade possível.
Kait – É a polícia da comunidade. Para além de Jack, é a única que anda armada. Pessoa dura e tenaz, não lhe importa os meios para atingir os fins.
Carolyn – É a faz tudo da comunidade. Sistema de água, electricidade, máquinas… faz a manutenção de toda a Whitechapel. É uma negra albina e grande amiga de KK.
Mark – Só o conhecemos no volume 5. Freakangel muito poderoso foi expulso da comunidade devido à sua loucura (não tem restrições morais no uso dos seus poderes) sede de conquista e de poder. Estava dado como morto, mas logo no início da série os restantes Freakangels verificam que está vivo da pior maneira.
Todas estas personagens possuem poderes mentais e telepáticos, e fisicamente exibem olhos cor violeta.
Neste último volume (não vou fazer spoilers) os 12 Freakangels fazem um resumo da sua existência pré-inundação, tentam colocar-se em sintonia para resolverem os seus problemas internos, e porque não… desfazer o que tinham feito. Para isso houve um evento que despoletou a situação… foi avistado um helicóptero militar norte-americano ao largo de Whitechapel!
A conclusão do livro foi quase boa… não fiquei muito satisfeito com o final do final. Se lerem entenderão o que eu estou a dizer! Ficou ali algo aberto que devia ter sido fechado, penso eu.
Mas recomendo, é uma leitura super interessante.
Podem rever no Leituras de BD a crítica ao primeiro volume da série Freakangels:
Freakangels Vol.1 Limited Edition
Já agora, a capa deste último volume é excelente, e aqui em baixo têm um bom wallpaper!

Boas leituras

Hardcover
Criado por: Warren Ellis e Paul Duffield
Editado em 2011 por Avatar Press
Nota : 9 em 10

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A Palavra dos Outros: O Regresso do Rei - Jack Kirby por Paulo Costa

Paulo Costa, grande apreciador dos clássicos norte-americanos fala-nos hoje de um dos autores mais emblemáticos dos Comics. Criou um dos maiores vilões do Universo DC, Darkseid, adaptou 2001: Odisseia no Espaço à Banda Desenhada e trabalhou tanto na Marvel como na DC em grandes títulos.
Dou a palavra a Paulo Costa.
O regresso do Rei

Adoro Jack Kirby. Acredito que a primeira vez que a arte dele foram layouts (George Tuska fez o resto do trabalho a lápis) numa história dos anos 60, usada como filler num número do Capitão América da Editora Abril, mas a primeira vez que notei o brilhantismo de Kirby foi quando os Eternos começaram a ser publicados na revista Superaventuras Marvel. Os Eternos não tinham nada a ver com o que era publicado na altura nas revistas brasileiras, onde Mike Zeck, John Byrne e Frank Miller eram as referências. Kirby estava numa fase em que o seu design de cenas estava destilado ao máximo, ao mesmo tempo que o seu desejo de escrever o próprio material revelava um interesse em misticismo com roupagens científicas, uma moda durante a década de 70.
Jack Kirby, considerado por muitos como o Rei dos Comics, tinha saído da Marvel em 1970, devido a diferendos com direitos de reprodução editorial, e foi para a DC onde criou vários títulos e personagens, incluindo Darkseid, Orion, Kamandi, OMAC e o demónio Etrigan. No entanto, ao contrário do esperado, as vendas estiveram longe de ser um sucesso, o que muitos atribuíram à falta dos diálogos de Stan Lee, outros ao apertado controlo editorial da DC, mas que na verdade tinha como origem as guerras das distribuidoras de bancas e o surgimento do mercado directo de revistas. Em 1975, Kirby estava farto da DC (vale a pena ressalvar que, apesar de ser muito procurado, Kirby tinha a tendência de saltitar entre editoras quando se irritava com algum editor)
, e concordou em regressar à Marvel, desta vez com controlo total sobre as histórias, mas ainda sem reter os direitos de autor das suas criações.
Antes de criar o seu próprio material, Kirby regressou ao Capitão América, mas escrevendo o título pela primeira vez, começando pelo #193, publicado em Janeiro de 1976. A Editora Abril escolheu saltar completamente esta parte. As histórias tinham um sabor diferente dos anos anteriores, com ambientes e personagens surreais, deixando de lado tanto o tema de espionagem como a exploração das mudanças sociais que na altura afectavam a América, mas ao fim de algum tempo tornam-se cansativas.
Em Julho, foi publicado o título que Kirby realmente queria escrever, The Eternals, com uma história claramente inspirada no livro de pseudociência Eram os Deuses Astronautas, de Erich Von Daeniken. As personagens titulares, os Eternos, bem como os seus adversários, os Deviantes, eram na verdade humanos transformados geneticamente por deuses espaciais, tendo sido confundidos com deuses e demónios na antiguidade. Notava-se mais nos Eternos que no Capitão América que Kirby nunca foi bom em diálogos. É que enquanto o Capitão tinha uma voz definida, as novas criações de Kirby, quando lidas como material novo, pareciam demasiado mecânicas a falar.
Entretanto, depois de fazer a adaptação do filme 2001: Uma Odisseia no Espaço, Kirby começou a trabalhar numa revista com conceitos baseados no livro de Arthur C. Clarke, a partir de Dezembro. As primeiras histórias do título eram antológicas, com um fio condutor mas sem consequências de uma para outra. Foi apenas a partir do nº 8 que Kirby apresentava uma personagem digna de registo, Mr. Machine, que em breve seria renomeado Machine Man, ou o Homem-Máquina.
Entretanto, surgiu um novo título com argumento e arte de Jack Kirby, Black Panther, em Janeiro de 1977. Nesta altura, o artista produzia cerca de 60 páginas por mês de material novo. Kirby tinha criado o Pantera Negra como uma personagem secundária no Quarteto Fantástico, mas as primeiras histórias solo, publicadas na revista Jungle Action, eram da autoria de Don McGregor. Ao contrário das histórias de exploração político-social de McGregor, Kirby apostou numa série de ficção científica surreal. A Wakanda de Jack, onde tubos Kirby e máquinas gigantes existem lado a lado com coqueiros, era um sítio que nunca poderia existir no mundo real, tal como a Supertown dos Novos Deuses ou o Habitat, a cidade subterrânea por baixo do Projecto Cadmus.

Até ao início de 1978, Kirby saiu do Capitão América e as revistas 2001 e The Eternals foram canceladas, esta última sem contar a história até ao fim, deixando Roy Thomas e Mark Gruenwald livres para incorporar estas ideias definitivamente no Universo Marvel. Jack Kirby não ficou desempregado, pois logo surgiram as revistas Machine Man e Devil Dinosaur. Em Machine Man, Kirby criou um robô que procurava tornar-se humano, mas que era perseguido por um exército que o considerava sua propriedade. Este é talvez o material mais interessante de Kirby desta leva de títulos, mas como envolve elementos externos ao Universo Marvel, nunca foi reimpresso. O mesmo não se pode dizer de Devil Dinosaur, talvez o pior de todos. A premissa parece retirada de um filme de culto de série B e podia ser bastante interessante feita por um escritor de melhor calibre, mas a falta de jeito de Kirby para diálogos estraga tudo.
Kirby saiu de Black Panther após o nº 12, com a história a meio (acabou por ser resolvida à pressa por Ed Hannigan), deixando Kirby só com duas revistas mensais. Em Dezembro de 1978, tudo terminaria. O Devil Dinosaur foi deixado de lado pela Marvel e a história do Machine Man continuada por Marv Wolfman alguns meses mais tarde. Jack Kirby abandonou a Marvel definitivamente, por recusar-se a assinar um novo contrato onde perdia qualquer hipótese de ganhar remuneração de direitos de autor. Kirby foi trabalhar em animação, no desenho animado do Fantastic Four, e depois em Thundarr the Barbarian e The Centurions. O único trabalho novo que fez para a editora foi a edição comemorativa do 25º aniversário do Fantastic Four, nº 236.
Onde ler:
Black Panther by Jack Kirby vol. 1 e 2
Captain America by Jack Kirby Omnibus
Devil Dinosaur by Jack Kirby
The Eternals Omnibus

Paulo M. R. Costa

Mais uma excelente colaboração (espero que tenham gostado) e os textos de Paulo Costa serão sempre apreciados por aqui.
Quem deseje fazer um texto para o Leituras de BD tem a porta aberta, desde que exiba qualidade tanto no português, como no assunto descrito no texto. É sempre preferível escreverem sobre algo que gostem, ou detestem. Assim sempre haverá alguma emoção na escrita!

Boas leituras

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

I Festival Internacional de Multimédia, Artes e Banda Desenhada - MAB Invicta: Programação do 1º fim de semana (dias 10 e 11)

O MAB Invicta apresenta o programa para o seu 1º fim de semana. As ofertas são variadas e o festival é aberto pelas 10:30 no Sábado ao som de de algumas músicas emblemáticas do cinema e animação, como por exemplo Exterminador Implacável e Simpsons! Acho que não ficava mal uma música épica que ficou no ouvido de toda a gente, ou seja, a banda sonora da Guerra das Estrelas.
Para além dos artistas abaixo nomeados, vão existir entrevistas e alguns lançamentos exclusivos a nível mundial como por exemplo o último livro de Anke Feuchtenberger e a projecção antecipada de dois livros de Melinda Gebbie.
As exposições vão estar um pouco dispersas por vários locais emblemáticos da cidade, como na extensão do MAB na Casa Viva, e uma importante exposição na estação de Metro do Porto de São Bento, a exposição que comemora os 75 anos do Príncipe Valente com reprodução de trabalhos de restauro de Manuel Caldas. No Museu da Imprensa estará outro pólo, desta vez o homenageado é Stuart Carvalhais, com o título “Stuart BD & Azulejos”. Stuart Carvalhais também terá direito a outra exposição, desta vez no Palacete dos Viscondes de Balsemão.
Nota: O símbolo do MAB foi livremente alterado por mim, não é oficial!

PROGRAMAÇÃO
10 DE MARÇO 2012 (SÁBADO)
Abertura 10h30 - Orquestra de Canidelo com temas de Banda Desenhada e Cinema: Simpsons, Tom & Jerry, Exterminador Implacável, Blade Runner, entre outros

Autores presentes a partir das 14:30 com sessão de autógrafos:








 - Melinda Gebbie







- David Hine








- Lars Henkel







- Ulf K.








- Anke Feuchtenberger







- Kai Pfeiffer








- Dominique Goblet







- Oliver Deprez







 - Denis Deprez






- Regina Pessoa








- Ricardo Cabral







- Hugo Teixeira







- João Mascarenhas







- Geral e Derradé









- Colectivo – A Zona







- Rui Dias Sena







- Marcos Farrajota e Joana Pinto
















 Mário Freitas









Programação paralela à sessão de autógrafos
- 12h00: Apresentação de Jorge Ferreira sobre a extensão e o projecto Casa Viva do MAB
- 14h30: Apresentação do filme “Zepe” (por Diogo Stuart e Manuel Espírito Santo)
- 15h00: Entrevista áudio a Stuart de Carvalhais (através de vinil) e conversa com familiares
- 15h30 : Entrevista à autora Melinda Gebbie para o MAB e para o blogue “Leituras de BD”
- 16h30: Exibição das animações de Regina Pessoa com a presença da autora “História Trágica com Final Feliz” e “A Noite”
- 17h00: Primeira apresentação mundial do livro ilustrado por Melinda Gebbie acerca das suas memórias desde os anos 70
- Primeira apresentação mundial do livro ilustrado por Melinda Gebbie para a adaptação de Alan Moore de um poema do poeta William Blake
- 18h00: Exibição do filme “Vinzent” do realizador alemão Ayassi, vencedor do prémio do jurí da crítica do Festival Internacional de Cinema Fantasporto em 2005 com introdução de Lars Henkel e Manuel Espírito Santo

Outros pontos de interesse relativamente aos autores presentes:
- Lars Henkel: Lançamento mundial do novo livro ilustrado de Pete Seeger
- Kai Pfeiffer: Primeira exposição mundial com originais do livro que está a elaborar com Dominique Goblet “Si Entente”
- Dominique Goblet: Primeira exposição mundial com originais do livro que está a elaborar com Kai Pfeiffer “Si Entente”
- Anke Feuchtenberger: Livros exclusivos da autora para o festival MAB

- Venda de livros exclusivos dos autores assim como serigrafias, originais e prints

Exposições:
- Sama: Exposição inédita de originais, prints e serigrafias deste novo e grande artista brasileiro.
- Exposição póstuma a Sergio Bonelli com fotografias deste autor/editor nas viagens que fez e com texto de José Carlos Francisco, principal dinamizador da personagem Tex em Portugal
- Exposição Zakarella cedida por Nuno Amado prints de Carlos Alberto e originais de outros autores sobre esta personagem mítica
- Exposições na extensão do MAB na Casa Viva do Colectivo Zona, Rudolfo da Lodaçal Comix, da Chilicomcarne e de novos talentos e também concertos de bandas nacionais e internacionais a partir das 18h00 até às 22h30. Entrada grátis. Morada: Praça do Marquês de Pombal, nº 167
- Exposição dedicada aos 75 anos do personagem Príncipe Valente na estação de metro de São Bento coordenada por Manuel Caldas
- Exposição no Museu Nacional da Imprensa sobre o pai da banda desenhada portuguesa Stuart de Carvalhais: “Stuart BD & Azulejos” patente de 10 de Março a 31 de Maio em parceria com o MAB. Horário: Todos os dias das 15h às 20h
- Exposição dedicada a Stuart de Carvalhais no Palacete dos Viscondes de Balsemão (Praça de Carlos Alberto, nº 71) em parceria com o MAB. Horário: 2ª a 6ª das 9h às 20h. Entrada grátis

Bancas presentes:
- Invicta Indie Arts
- Fnac
- Necomi com o apoio da Pressplay
- Dr. Kartoon
- Chili com Carne
- ASA
- Bancas com todos os livros dos autores nacionais e internacionais

Preço dos Bilhetes:
- 3,50€ por dia
- 6,00€ sábado e domingo
- 10,00€ dois fins de semana

(Este programa pode sofrer alterações de última hora)


PROGRAMAÇÃO
11 DE MARÇO 2012 (Domingo)
14:30
Autores presentes a partir das 14:30 com sessão de autógrafos:
- Melinda Gebbie
- David Hine
- Lars Henkel
- Ulf K.
- Anke Feuchtenberger
- Kai Pfeiffer
- Dominique Goblet
- Oliver Deprez
- Denis Deprez
- Regina Pessoa
- Ricardo Cabral
- Hugo Teixeira
- João Mascarenhas
- Geral e Derradé
- Colectivo – A Zona
- Rui Dias Sena
- Marcos Farrajota e Joana Pinto
- Mário Freitas

Programação paralela à sessão de autógrafos
- 14h30: Animações do projecto “Dialectus”: “No Mundo da Lua” e “Zeca e Zuzzie (1º episódio)
-16h00: Exibição de animações de Lars Henkel com apresentação de Manuel Espírito Santo
- Melinda Gebbie com o exclusivo MAB de projecção futura de dois livros: livro de memórias de Melinda Gebbie e livro ilustrado por Melinda Gebbie com adaptação de Alan Moore de um poema de William Blake
- Apresentação de curtas-metragens internacionais por Marcos Farrajota:
- Dunga don't Cry de Vladimir Palibrk (Sérvia);
- A little song about my diseases: 1) Psoriasis 2) Candida Albicans 3) Cannibalistic bulimia de mina anguelova (Portugal);
- Punk Machine de Grrr (Suiça);
- Promotion canopée de Toffeur (França);
- Pedro Zamith : o Walt Disney underground de João Tocha (Portugal);
- Deep in space de Laur Balaur (Roménia);
- It's moving de André Ruivo (Portugal);
- Infinite girlfriend (vídeo-clip de Mincemeat or Tenspeed) de Javier Fabregas (Espanha);
- Dilúvio de Manuel Pereira (Portugal);
- Devir ii (vídeo-clip de Ghuna x) de André Gil Mata, Dinis Santos e Miguel Marinheiro (Portugal).
- 17h00: On the quest for beograd underground, Espanha/Sérvia, 65' de Muriel Buzarra, Natsa Sarkic e Carlos Lopez: Documentário sobre as movimentações alternativas de Belgrado que passam pela banda desenhada, música, artes plásticas ou áudio-visual. A Sérvia vive um momento eufórico de produção artística após vários anos de guerra, sanções económicas e regimes ditatoriais. Curiosamente são entrevistados muitos autores e activistas da bd como o conhecido Aleksandar Zograf, e ainda Wostok, Septic, Vladimir Palibrk ou Johanna Marcadé.

Outros pontos de interesse relativamente aos autores presentes:
- Lars Henkel: Lançamento mundial do novo livro ilustrado de Pete Seeger
- Kai Pfeiffer: Primeira exposição mundial com originais do livro que está a elaborar com Dominique Goblet “Si Entente”
- Dominique Goblet: Primeira exposição mundial com originais do livro que está a elaborar com Kai Pfeiffer “Si Entente”
- Anke Feuchtenberger: Livros exclusivos da autora para o festival MAB

- Venda de livros exclusivos dos autores assim como serigrafias, originais e prints

Exposições:
- Sama: Exposição inédita de originais, prints e serigrafias deste novo e grande artista brasileiro.
- Exposição póstuma a Sergio Bonelli com fotografias deste autor/editor nas viagens que fez e com texto de José Carlos Francisco, principal dinamizador da personagem Tex em Portugal
- Exposição Zakarella cedida por Nuno Amado prints de Carlos Alberto e originais de outros autores sobre esta personagem mítica
- Exposições na extensão do MAB na Casa Viva do Colectivo Zona, Rudolfo da Lodaçal Comix, da Chilicomcarne e de novos talentos e também concertos de bandas nacionais e internacionais a partir das 18h00 até às 22h30. Entrada grátis. Morada: Praça do Marquês de Pombal, nº 167
- Exposição dedicada aos 75 anos do personagem Príncipe Valente na estação de metro de São Bento coordenada por Manuel Caldas
- Exposição no Museu Nacional da Imprensa sobre o pai da banda desenhada portuguesa Stuart de Carvalhais: “Stuart BD & Azulejos” patente de 10 de Março a 31 de Maio em parceria com o MAB. Horário: Todos os dias das 15h às 20h
- Exposição dedicada a Stuart de Carvalhais no Palacete dos Viscondes de Balsemão (Praça de Carlos Alberto, nº 71) em parceria com o MAB. Horário: 2ª a 6ª das 9h às 20h. Entrada grátis

Bancas presentes:
- Invicta Indie Arts
- Fnac
- Necomi com o apoio da Pressplay
- Dr. Kartoon
- Chili com Carne
- ASA
- Bancas com todos os livros dos autores nacionais e internacionais

Preço dos Bilhetes:
- 3,50€ por dia
- 6,00€ sábado e domingo
- 10,00€ dois fins de semana

(Este programa pode sofrer alterações de última hora)

No dia 10/11 eu estarei lá!

Boas leituras, e bom festival! Não se esqueçam de comprar um livro!

Capas WTF: Detective Comics #241

Bem... acho que a visão de um Batman nestes preparos é simplesmente tenebroso!!!
É uma das capas mais hilariantes que conheço, e saiu na revista Detective Comics #241. O seu autor é Sheldon Moldoff e o ano da sua publicação foi 1957.
Já agora ficam também umas imagens desta aventura multicolorida do Batman, enjoy yourself!


































A Golden e a Silver Age são férteis em boas imagens!




Boas leituras

sábado, 25 de fevereiro de 2012

I Festival Internacional de Multimédia, Artes e Banda Desenhada - MAB Invicta: Divulgação em espaços públicos no Porto

O festival MAB Invicta começa a fazer os últimos preparativos, faltam apenas 15 dias para o 1º fim de semana deste festival!
A organização já começou a espalhar o seu cartaz pelo centro da cidade do Porto, em cafés centrais e de movimento, livrarias e outros pólos de movimento.
A pedido do MAB divulgam-se no Leituras de BD os locais que se prontificaram a colaborar nesta divulgação!
Ficam as fotos enviadas pela organização:

Fantasporto
Teatro Rivoli


Café Brasileira
Rua de Sá Bandeira (frente ao Teatro Sá da Bandeira)


Vício do Café
Rua Passos Manuel


Café 77
Travessa de Cedofeita


Café Candelabro
Rua da Conceição

Café Garça Real
Rua do Bonjardim


Casa de Ló (antiga Casa Margaridense)
Travessa de Cedofeita


Bar Plano B
Rua Cândido dos Reis


Grandes Armazéns da Beira (GAB)
Rua Sta. Catarina


Alma Viva
Praça D. Filipa de Lencastre


Ovelha Negra - Loja de Tricot Portuense
Rua da Conceição


O Sótão da Tia Becas
Travessa São Carlos


Louie Louie
Rua do Almada


Reitoria da Universidade do Porto
Praça Gomes Teixeira


Livraria Lello
Rua das Carmelitas


Livraria Lumiére
Travessa Cedofeita


Livraria Moreira da Costa
Rua Avis


Livraria Timtim por Timtim
Rua da Conceição


Acho que agora só falta mesmo o programa definitivo deste festival. Ficamos à espera!

Boas leituras