segunda-feira, 9 de abril de 2012

Anicomics 2012: Regras para a atribuição de vouchers para as sessões de autógrafos


A organização do Anicomics vai pôr regras nas sessões de autógrafos durante o evento.
Parecem-me lógicas e justas, vamos a ver quando se passar da teoria à prática! Se correr bem espero que outros festivais de Banda Desenhada sigam o exemplo... é bom para todos (ou quase todos), eu agradeço MUITO!
Seguem então as regras:

Regras para a atribuição de vouchers para as sessões de autógrafos
(com os autores Davide Gianfelice, Marco Checchetto, Rui Lacas e Tony Sandoval)


Os vouchers de autógrafos, a atribuir pela organização do AniComics Lisboa2012, darão prioridade nas filas para autógrafos dos artistas convidados presentes no evento. Isto visa disciplinar e organizar de forma mais eficiente e justa os períodos de autógrafos, premiando sobretudo quem adquirir ou possuir livros dos autores presentes. Serão distribuídos 18 vouchers por cada dia do evento, por cada autor presente (36 vouchers por autor, no total dos 2 dias), vouchers esses que serão entregues aos compradores por ordem de pré-encomenda ou aquisição, a partir da data de hoje, na loja da Kingpin Books (organizadora e promotora do evento), ou no seu stand no AniComics. Cada comprador terá direito a um voucher por cada livro adquirido, no máximo de dois por autor, embora fique limitado à utilização de um voucher por dia por cada autor (exemplo prático: quem comprar 3 livros do autor Davide Gianfelice terá direito a 2 vouchers para esse autor, que terão de ser repartidos entre sábado e domingo; porém, em qualquer desses dias, poderá igualmente utilizar 1 voucher por cada um dos outros autores).

Ordem de prioridades nas filas de autógrafos:

Prioridade 1 (voucher verde) – Portadores de livros dos autores presentes, pré-encomendados ou adquiridos a partir de hoje, na loja da Kingpin Books (organizadora e promotora do evento) ou no seu stand no AniComics.
Prioridade 2 (voucher amarelo) – Portadores de livros dos autores presentes, noutras condições das descritas no ponto 1.
Prioridade 3 (voucher vermelho) – Visitantes não portadores de livros dos autores presentes.

Os vouchers serão entregues por ordem de prioridade, até ao limite máximo diário por autor. Os vouchers de prioridade 2 e 3 serão apenas entregues antes do início de cada sessão de autógrafos, mediante a quantidade de vouchers remanescentes da prioridade 1.

Os livros, cuja aquisição na Kingpin Books confere a oferta de um voucher, são os seguintes:


Daredevil: Reborn, de Andy Diggle e Davide Gianfelice (17,99EUR)
Greek Street vol.1, de Peter Milligan e Davide Gianfelice (10,99EUR)
Greek Street vol.2, de Peter Milligan e Davide Gianfelice (16,50EUR)
Greek Street vol.3, de Peter Milligan e Davide Gianfelice (16,50EUR)
Northlanders vol.1: Sven The Returned, de Brian Wood e Davide Gianfelice (17,99EUR)
Six Guns, de Andy Diggle e Davide Gianfelice (16,50EUR)

Daredevil: Shadowland, de Andy Diggle, Antony Johnston, Roberto de LaTorre e Marco Checchetto (16,50EUR)
Punisher by Greg Rucka vol.1, de Greg Rucka e Marco Checchetto (19,99EUR)

Asteroid Fighters 2, de Rui Lacas (preço a anunciar)

Doom Boy, de Tony Sandoval (18,95EUR)
Les Bêtises de Xinophixerox, de Tony Sandoval (21,99EUR)
Nocturno vol.1, de Tony Sandoval (18,95EUR)
Nocturno vol.2, de Tony Sandoval (18,95EUR)
Un Regard par dessus L’Épaule, de Pierre Paquet e Tony Sandoval (17,50EUR)
Tony Sandoval – Sketchbook (29,95EUR)

A pré-encomenda dos livros deverá ser feita para o mail anicomics.lisboa@gmail.com, preferencialmente até ao dia 19 de Abril, com a indicação clara do nome do adquirente e do livro ou livros a reservar. A pré-encomenda ficará confirmada a partir do momento do seu pagamento (directamente na Kingpin Books ou através de transferência bancária para o NIB 0033 0000 45422004634 05, em nome de Mário Miguel de Freitas Livraria de BD Unip).

Gosto!

Outras entradas neste blogue sobre o Anicomics 2012:
Anicomics Lisboa 2012
Anicomics Lisboa 2012: Cartaz/Poster e Autores 
Anicomics 2012: Workshops

O Leituras de BD apoia o Anicomics!

Boas leituras

18 comentários:

  1. Boas, sinceramente não sou nada adepto destas regras, e ficava extremamente desagradado se fossem por exemplo aplicadas no festival da Amadora ou de Beja (o que acredito que não vá acontecer). Agora compreendo que o Anicomics como festival de organização privada estabeleça as suas regras de funcionamento. Agora tem de se ter em atenção que os autores estrangeiros não têm obra publicada em Portugal e que nem todos os leitores gostam de comprar em língua estrangeira; ou que os leitores já terão porventura livros destes autores nas suas casas e que na teoria, depois de comprado o ingresso para aceder ao festival, poderão não conseguir o autógrafo desejado. Se verificarmos o modelo das sessões de autógrafos no Amadora BD ou no FIBDB, observa-se que a espontaneidade e liberdade na procura do autógrafo resulta na perfeição e não é por causa disse que se vendem menos livros. Da minha parte, regras destas implicam que em vez de dois dias de festival provavelmente só lá estarei num. Mas cada um manda na sua casa. Abraço

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  2. Pergunta, Nuno: quanto à distribuição dos Vouchers eles já vem incluídos com a passagem aérea e hospedagem na cidade do evento?

    Só por curiosidade, claro... :D

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  3. Eu concordo que haja preferência por quem tem os livros dos autores.
    Acho ofensivo, para os autores, aqueles caçadores de sketches que não fazem outra coisa nos festivais que não seja estarem nas filas a caçarem desenhos.
    Os artistas precisam que os seus livros se vendam para que possam continuar a desenhar, ou então têm de largar a sua arte (essa que tanto gostam de ler em BD) para irem trabalhar como escriturários, advogados, arquitectos, mecânicos,etc etc.
    Eu se estivesse na organização de qualquer festival só permitiria sketches a quem tivesse um livro, e de preferência no livro, para não haver cá empréstimos de livros para conseguir desenhos.
    Aliás, todos os livros de BD deveriam ter uma página em branco no início, para poder ser "sketchada".
    É a minha opinião, claro.
    beijo d'enxofre

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  4. Verbal
    Vou responder por pontos...

    Boas, sinceramente não sou nada adepto destas regras, e ficava extremamente desagradado se fossem por exemplo aplicadas no festival da Amadora ou de Beja (o que acredito que não vá acontecer).

    Discordo total e absolutamente contigo. Aliás, não podia estar em mais desacordo!

    Agora compreendo que o Anicomics como festival de organização privada estabeleça as suas regras de funcionamento.

    Exactamente. É um festival privado, é suposto haver retorno do investimento que se faz sobretudo quando se paga a autores estrangeiros para virem a Portugal. Se na realidade não há um MINIMO retorno da vinda destes artistas não vale a pena continuara a mandar vir estes autores para os festivais dos próximos anos. Se os autores estão lá é expectável que pelo menos se diminuam os encargos da sua vinda. E não é com um bilhete que se amortiza isto… é com um bilhete e com pelo menos um livro. É o mínimo! E é JUSTO que quem comprou livros destes autores esteja à frente de quem lá vai apenas para o autógrafo.

    Agora tem de se ter em atenção que os autores estrangeiros não têm obra publicada em Portugal e que nem todos os leitores gostam de comprar em língua estrangeira; ou que os leitores já terão porventura livros destes autores nas suas casas e que na teoria, depois de comprado o ingresso para aceder ao festival, poderão não conseguir o autógrafo desejado.

    Os autores não têm obra publicada em português, é certo, mas os seus livros estão há venda. Portanto é JUSTO que quem gasta dinheiro num livro deles no festival que paga a sua vinda, tenha prioridade sobre quem está lá apenas para o autógrafo. Se os leitores têm o livro em sua casa quase de certeza que conseguirão o almejado autógrafo, mas é JUSTO que quem pagou no festival o livro esteja à sua frente.
    Para além disso vão estar autores portugueses a dar autógrafos para quem quiser, de livros em português. E mais, até vai haver um lançamento! Asteroid Fighters do Rui Lacas!

    Se verificarmos o modelo das sessões de autógrafos no Amadora BD ou no FIBDB, observa-se que a espontaneidade e liberdade na procura do autógrafo resulta na perfeição e não é por causa disse que se vendem menos livros.

    Espontaneidade???? Estás a confundir isso com barafunda!!!!
    Estou a falar da Amadora não de Beja, porque Beja é um caso particular e completamente diferente da Amadora.
    As filas da Amadora são INJUSTAS! Eu há anos que não consigo um autógrafo de ninguém famoso porque apesar de ter os livros das duas três… ou não vejo nada do festival para estar a criar varizes numa fila, ou então vou ver o festival e estar na “treta” com amigos e fico sem autógrafos. Mais… eu devo ser das pessoas que vão ao festival que mais gasta em livros comprados no festival! E tem dias que nem um autógrafo consigo! Isto é justo???
    Quem paga a vinda dos autores à Amadora? Áhhh… é o Estado… assim já pode dar prejuízo! É por essas e por outras que estamos assim… não, não comprem BD nos festivais, assim acabarão todos por fechar as portas! Porque o Estado está falido!

    Da minha parte, regras destas implicam que em vez de dois dias de festival provavelmente só lá estarei num. Mas cada um manda na sua casa. Abraço

    Desculpa, mas esta é a parte mais redutora do teu comentário! Então tu só vais ao festival para os autógrafos??
    Pois… é exactamente isso que a organização do Anicomics não pretende. O Festival é super-variado, tem muitos pontos de interesse, mas o teu interesse é apenas estar nas filas dos autógrafos de preferência não comprando nada!
    É o que eu depreendo das tuas palavras.
    :|

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  5. Alex D'ates
    Estão incluidos! Se vieres eu ofereço-te um voucher...
    :P

    Diabba
    Concordo, mas de qualquer maneira nesta situação a pessoa mais prejudicada seria o Mário Freitas e não os artistas, pois é ele que paga sem ajudas a vindas destes autores!
    ;)

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  6. Diabba, curiosamente tu eras aquelas que aqui disseste que a Melinda não poderia assinar o Lost Girls e desenho só se for numa folha em branco? :)
    Pois é, há quem compre os livros e prefira um desenho num sketch-book.
    E acredito que várias horas de espera em filas de autógrafos é sinónimo de reconhecimento e admiração pela obra desse autor, o que equivale dizer livros comprados e não tem de ser obrigatoriamente naquele dia ou naquele lugar.
    Chamava ainda a atenção para a malta do Pizzaboy que assinava em qualquer sitio e fartou-se de vender no último Amadora BD.
    Beijo pelas almas que se perdem no inferno :)

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  7. Sim Verbal, mas eu tenho o Lost Girls, portanto teria uma senha amarela. E aceitaria pacificamente.
    ]:-D
    Beijas pelas almas?? Beija mas é as almas, que elas estão carentes. hihihihi

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  8. Viva Bongop, até fiquei cansado só de ler (lol), e tenho igualmente também de ir por partes:

    Sobre o funcionamento nos festivais públicos:
    Divergimos na opinião quando ao modelo. Eu gosto como funciona na Amadora e em Beja, e fico descansado porque o objectivo destes festivais não é comercial, logo regras destas dificilmente se aplicarão. Felizmente! Não encontro diferença entre eles nem barafundas (logicamente o Amadora BD atrai mais público), mas aprecio a ausência de condicionantes: cada um coloca-se na fila que quer e o autor desenha o que quer onde quer, e as filas que geram são proporcionais à popularidade do autor e ainda bem que assim acontece porque o contrário é que era mau: haver autores e não haver público interessado!

    Sobre o funcionamento no Anicomics:
    Conforme escrevi sendo o Anicomics uma organização privada, não tenho nada contras as regras impostas pela sua organização. Se o objetivo deles é vender livros e obter um retorno financeiro do investimento realizado no festival parece-me lógico que definam condições para que tal aconteça. Depois cada um é livre de as aceitar participando ou não aceitar não participando. Quanto ao “sentido de “justiça”, depende. Eu considero que um visitante que paga um ingresso de entrada tem os mesmo direitos daquele que compra um livro. Até porque o visitante poder ter os todos livros do autor na sua casa e aquele que faz a sua compra no festival ter adquirido apenas o seu primeiro. E como "os artistas precisam que os seus livros se vendam para que possam continuar a desenhar" quem é que achas que o autor valorizará mais? O leitor que acompanha a sua obra ou o comprador ocasional? E depois justo é quem chega primeiro é o primeiro a ser atendido (para evitar as famosas "cunhas à portuguesa")!
    Agora as expectativas do retorno para a organização têm de ser geradas na proporção do reconhecimento dos autores. Imagina num cenário hipotético o MAB ter imposto estas regras relativamente aos autores que convidou. Achas que funcionava? Não as teve e foi o que foi em termos de público!

    Sobre as filas:
    Dizes que não consegues qualquer autógrafo, mas também és daqueles que dizem que não queres estar 5 minutos a “criar varizes” nas filas. As duas posições como deves calcular são irreconciliáveis. E assim queixas-te de quê? Da opção que voluntariamente tomas de não ir para uma fila de autógrafos? Eu por exemplo estou nas filas a “criar varizes” (lol), estou na conversa com os bedéfilos (é fácil encontra-los na filas) e ainda consigo ver as exposições do festival e comprar livros. Devo ser um gajo organizado! (lol)

    Sobre o público do Anicomcis:
    Quanto a “parte mais redutora” do meu comentário, devo dizer até porque nunca escondi que a primeira coisa (não é a única) que me atrai num festival de bd são os autores (até em questionários de opinião tenho dito isto). E preferencialmente com obra publicada em português (sou um defensor da edição de bd em Portugal). Gosto de ver as suas exposições, do contacto como eles, de comprar as novidades e de obter o seu autógrafo. Se podia ir a festivais de bd sem ser por causa do autores? Podia, mas não era a mesma coisa. Se não é isso que o Anicomics pretende, temos pena, no entanto aprecio a variedade e diversidade do festival, mas sou um bedéfilo, e assumidamente não vou lá pelo cosplay, pelos desfiles de moda, pelo karaoke, etc e tal.

    Abraço

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  9. Verbal
    Mais ou menos "ó calhas" e começando pelo fim. Tenho assistido no Anicomics às conversas com os artistas convidados e às suas exposições. Acho que essa é a melhor maneira de conhecer os artistas, inclusivamente podemos fazer perguntas, e isto complementado com exposições. Os autógrafos para mim são um bónus que não atrasam nem aquecem no conhecimento dos artistas.
    Quanto ao eu não querer ficar numa fila de muitos metros é normal. recuso-me e acho injusto eu comprar os livros, ou levar livros, dos autores e haver catrefadas de tipos apenas com um sketchbook na mão. Eu teria SEMPRE direito a uma senha verde ou amarela, nunca uma vermelha.
    Quanto ao haver ou não retorno nos eventos camarários, pois... de repente falta o guito como estamos a assistir agora e os festivais andam na corda bamba! Tem de haver retorno, as lojas tem de funcionar e vender.
    É a minha opinião.
    :)

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  10. Verbal
    Faltou-me falar disto:
    Sobre o funcionamento nos festivais públicos:
    Divergimos na opinião quando ao modelo. Eu gosto como funciona na Amadora e em Beja, e fico descansado porque o objectivo destes festivais não é comercial, logo regras destas dificilmente se aplicarão. Felizmente!


    Faço-te uma pergunta simples:
    Se quisesses fazer um festival, como o farias, sendo certo que o dinheiro sairia do bolso?

    Nunca te esqueças que o Anicomics apesar da grande dimensão que tem, porque tem e ficou provado o ano passado, só conta com o dinheiro da Kinpin! E acho que estes eventos devem ser apoiados sem reservas, porque são um risco para quem os organiza, e se correm mal ao nível financeiro corre-se o risco de não o termos mais, pelo menos com a componente de BD ocidental.
    Reduzir o festival a autógrafos, seja este ou qualquer outro, é muito redutor. Continuo a afirmar isso.
    :|

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  11. Bongop, só para concluir esta troca de ideias. Obviamente que cada leitor valoriza de forma diferente a sua interacção com o autor. Uns preferem assistir a um debate, outros decerto optam pelas exposições e haverá certamente quem goste de ter o livro/álbum/skecth-book autografado. Não discuto gostos e cada um é livre nas suas escolhas. Nunca concordo é com imposição de condicionantes nestas escolhas.

    Quanto aos eventos culturais camarários, obviamente que não são feitos para dar lucro, porque se assim fosse acabava-se a cultura em Portugal. Achas que por exemplo o Festival dos Oceanos com espectáculos gratuitos e que atrai milhares dá lucro? Ou as Marchas Populares? Ou o cinema português? Onde está o retorno? Não há então acaba-se? Estas situações não podem ser vistas nessa óptica. Deve-se defender é uma boa e eficiente utilização dos dinheiro públicos. A cultura paga pelo Estado deve ser acessível a todos.

    Quanto ao Anicomics, eu defendo o festival. Já disse que gosto da sua diversidade. O Anicomcis destina-se a um público variado e plural entre o qual eu me enquadro, e na qualidade de visitante sou livre nas escolhas que faço, e se quiser ser redutor no sentido de caçar exclusivamente um autografo é uma escolha que me assiste e ninguém tem nada com isso. Atenção que isto é um exercício teórico de retórica para exemplificar e no meu caso não tem correspondência com a realidade (lol). Serve apenas para sublinhar que cada é livre de viver o festival à sua maneira e cabe à organização de cada festival saber tirar partido das escolhas do visitante sem as condicionar.

    Quanto ao meu modelo de festival, ui isso é uma pergunta de 1M€!!! eheheheh

    Abraço

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  12. :-)
    O Verbal acha mal por serem os vouchers "verdes" em primeiro.
    Ao menos que fossem os "vermelhos"!

    Quanto ao resto espero que o festival continue a ter sucesso e a crescer de ano para ano, mesmo com medidas polémicas.

    Compreendo perfeitamente a parte do retorno monetário, tenho dúvidas na questão de "categorizar" o público em "classes".
    Eu sei que o festival não é uma democracia, mas diferenciar por quem gasta mais ou menos não me parece o mais correcto.
    Do que conheço, de outros festivais, quer Europeus, quer Americanos, existem regras mais simples, tipo ou só assinam em livros ou pagas pelos autografos. Não tenho conhecimento de tratamentos VIP, que é o que me parece que algum público deseja ter.

    Não se esqueçam que estamos todos a contribuir para a divulgação da BD, por isso não atirem muitas "pedras" uns aos outros.

    Beijinhos e abraços.
    :-)

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  13. Concordo plenamente com o "ou assinam em livros, ou pagam pelos autografos". Mesmo.
    Os artistas (e organizadores de eventos deste género, não vivem de vento, e nem todos nasceram ricos, nem fazem isto somente por "carolice".
    beijo d'enxofre

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  14. :-)
    É sempre perigoso, tirar frases do contexto.
    A questão era as regras simples.

    Não nos podemos esquecer que os autografos são uma forma de divulgação do trabalho e de contacto dos autores com o público.
    Não será nestas accções "promocionais" que eles terão de ter o devido retorno monetário. Para isso existem outros canais.
    Umas das carateristicas, dos festivais Portugueses, mais prezada pelos autores, com quem tive oportunidade de falar ao longo dos anos, é precisamente o aspecto mais informal e menos comercial dessas sessões de divulgação.

    Saudações Bedéfilas.
    :-)

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  15. Aqui, Mário Freitas a falar:

    Por razões óbvias, quero apenas deixar a meu ponto de vista. Concorde-se ou não, parece-me unânime que me assiste o direito de definir este estilo de regras. Se irão funcionar na prática, só o desenrolar do evento o ditará.

    Uma coisa é certa: o modelo "auto-regulado" dos 2 últimos anos é que não funcionou de todo e foi gerador de atrasos e pressões sobre os autores. Não nos podemos esquecer que os autógrafos no AniComics são a seguir às apresentações e aos debates com os autores, num auditório cheio ou perto disso (cerca de 150 pessoas). Mesmo que parte dessas pessoas lá esteja à espera do cosplay, os debates acabam sempre por gerar interesse no público, que acaba por querer o seu autógrafo da praxe. Não me esqueço do se passou há 2 anos, em que, num ápice, se formou uma fila com cerca de 60 pessoas que teve de ser imediatamente fechada e que, ainda assim, causou um prolongamento da sessão muito além do horário previsto.

    Com todo o óbvio respeito que os outros festivais me merecem, não comparemos o ritmo intenso do AniComics com a calmaria do Festival de Beja e da Amadora dos últimos anos. O AniComics tem uma programação extensa e concentrada e não é possível começar uma sessão de autógrafos uma hora depois do previsto, muito menos terminá-la, igualmente, uma hora depois do previsto.

    Este ano, porém, haverá outra diferença gritante que tornará as coisas menos "pressionantes": as sessões de autógrafos não serão no auditório, mas sim num dos pisos do edifício da biblioteca, dedicada exclusivamente a isso. Com todo o espaço da biblioteca agora ao serviço do evento, não faria sentido ocupar o auditório durante duas horas com autógrafos, que podem ser feitos numa zona igualmente digna, embora naturalmente mais pequena.

    Finalmente, sobre as prioridades: muito gostaria eu que se vendesse perto de 40 livros de cada um dos autores presentes; seria a prova que o público de comics e franco-belga ainda gerava massa crítica que justificasse per si a realização dum festival. Infelizmente, tal parece-me altamente improvável, pelo que, de certeza quase absoluta, haverá vouchers suficientes para quem já tinha os livros dos autores e para quem quer apenas ver o seu sketchbook autografado.

    Eu não sou maldoso, e não sou certamente estúpido, pelo que é evidente que não pretendo excluir ninguém dos autógrafos ou do festival; pretendo sim premiar quem, na minha óptica (porque, recordem-se, também sou autor de BD), merece ser premiado e manifesta um tipo de respeito pelos autores que mais se enquadra na minha óptica. É a minha visão pessoal, que admito não ser absoluta, mas que é a minha; e o sucesso e qualidade de um festival dependem em grande medida da visão do seu mentor e organizador, e sabemos bem os casos em que tal se tem revelado trágico para certos festivais, ao longo dos últimos anos.

    Obrigado a todos pelo vosso interesse no AniComics Lisboa2012.

    Mário Freitas
    Director do festival

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  16. Verbal
    Os eventos de que falas não são para dar lucro, mas tem sempre de haver algum retorno, e o dinheiro bem gasto. Ora isto é raro de acontecer... como sabes!
    Sim porque as lojas que estão presentes na Amadora pagam para lá estar, se ninguém comprar não faz sentido que lá estejam. O prejuízo deste problema é das lojas, nunca é do Festival...
    Para além disso sabes perfeitamente que muitos dos autores que estão no festival são trazidos em parceria pelo Festival e pela ASA. Acho inadmissível uma editora estar a gastar dinheiro a trazer um autor com obra em português para depois estar a assinar livros em francês! Se eu fosse editor acabava com isso num instante!
    Opiniões diferentes Verbal... o mundo é colorido!
    :P

    RuiR
    Acho que já sabes a minha opinião...
    :P
    Apenas tenho de te dizer que eu e o Verbal não estamos a atirar pedras!!!
    Estamos a ter uma discussão de amigos com pontos de vista diferentes! Apenas isso.
    :)

    Mário Freitas
    Obrigado por expressares também a tua opinião!
    :)

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  17. Não tá mal pensado,não senhor.

    A melhor convenção de comics que existiu na primeira década do século XXI em Portugal(Fórum BD) funcionou assim, só que era com senhas.

    E aplaudo também o facto dos autores ficarem fora do auditório que além de ser algo claustrofóbico, estar em cima de um palco duas horas é um bocado desnecessário e estranho (ainda se a malta fosse dizendo umas piadas sempre era stand up comedy).

    Só para rematar, um desabafo:
    Desfiles de Moda, dança Burlesca, workshops de hair styling...de que maneira é que isto se liga a Comics e a Mangá?

    Acho que a direção do evento está a perder um pouco a identidade original do festival.

    Há alguns anos havia 'senhores' que criticavam as mini-livrarias de comics por venderem jogos de tabuleiro, cartas magic e pokemon misturados com os comics.

    Dizia-se que as lojas assim não eram verdadeiras livrarias de Banda Desenhada.Parece que isso só se aplicava as pequenas livrarias, nos festivais já vale tudo (ou como dizia aquele hit brasileiro: só não vale dançar mulher com mulher...espera no Anicomics vale).

    Acho que realmente se dispensava estas actividades que nada tem a ver com BD.

    Cosplay, Karoke e outras coisas relacionadas com a cultura Nipónica pertencem a um festival de nome 'ANI+COMICS', agora estas novas propostas espero serem 'one hit wonders' e que em 2013 volte tudo ao original que era bem catita.

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  18. Stuntman
    Também concordo com o sistema de vouchers e acho-o justo.
    Como sabes é necessário ir buscar sangue novo à população em geral, e todas as actividades que giram em torno dos "main events" são para isso mesmo. Não penso que o festival perca nada com isso, e se à conta disso se ganharem mais alguns leitores de BD então já valeu a pena!
    De qualquer modo, excepto o "show burlesco", todas essas actividades já existiram nos eventos anteriores.
    (Onde é que viste no programa "mulher dança com mulher"?)
    Infelizmente não temos uma massa de público grande o suficiente para fazer só festival de BD, e estou a falar apenas de eventos privados, pois naqueles organizados por câmaras municipais existe um orçamento que todos nós pagamos, e não têm de apresentar sequer um lucro mínimo.
    Um evento privado tem de pelo menos não perder dinheiro, como tal tem de se chamar o público que não costuma aderir a eventos puros de BD.
    ;)

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Bongadas