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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Séries TV: Arrow - Temporada 4 (início)



Arrow iniciou em Outubro a sua 4ª temporada. E claro, todos os geeks com tremores de felicidade (eu incluído).
:)

Depois de um final que eu achei fraco na 3ª temporada, a entrada da série neste novo ciclo foi também um pouco estranha, só podia…
O início foi titubeante, procurou dar a “cor” para o que se tinha passado anteriormente mas finalmente Arrow passou a ser Green Arrow, e o arranque para o 2º episódio esteve a bom nível.



Descobrimos um bom vilão, Damien Darhk, com recursos mágicos (sobrenaturais) e um Quentin Lance apanhado numa teia muito cinzenta. Aliás, a família Lance é pródiga em drama, e neste arranque faz jus a isto mesmo.

Penso que Quentin Lance anda a provocar alguns problemas na escrita dos argumentos, visto ser isso mesmo, uma personagem cinzenta que não é boa nem má, mas que ao mesmo tempo é um contraponto à figura do Green Arrow.

Já vi os 6 episódios e sinceramente gostei. Acho que está a subir em adrenalina e irá continuar assim até ao clímax da mid season. Muito dificilmente chegará às 5 estrelas da 1ª temporada, mas se ficar nas 4 estrelas será muito bom!

E agora os spoilers. A partir daqui é por vossa conta e não me venham chatear que eu vos estraguei a surpresa… :P



Como se tinha visto no season finale, Oliver e Felicity partiram de Starling City e foram viver em paz e sossego para longe, deixando a cidade ao cuidado da Black Canary, Speedy e Diggle.
Mas para um vilão do calibre de Damien Darhk a coisa torna-se difícil…

Oliver acaba por descobrir que afinal Felicity continuava a ajudar os seus amigos, colocando algum stress na relação, e perante o pedido de ajuda lá voltam a cidade que agora se chama Star City (YaY).

O regresso trouxe atritos, visto que Oliver saiu com assuntos inacabados sobretudo com Diggle… mais, Thea (Speedy) começa a ter efeitos colaterais por ter usado o Poço de Lázaro, surgindo em frenesins de violência.


Darkh mostra várias vezes o seu potencial malvado usando artes negras para os seus fins, mas é ainda mostrado que de algum modo tinha o chefe da polícia (Quentin Lance) na mão.
Descobre-se que a HIVE, que Darkh comanda, foi responsável pela morte do irmão de Diggle, e também se fica a saber que este afinal também não era flor que se cheirasse… (para tristeza de Diggle).

Laurel acaba por dizer que vai levar Thea para um spa, para tratar da sua agressividade, mas o destino é Nanda Parbat, e a encomenda é Sara Lance com objectivo Poço de Lázaro.
As duas exumam o corpo de Sara e Thea convence Malcolm Merlyn a usar o Poço em Sara. Apesar de todas opiniões adversas, visto que Sara estava morta fazia tempo e poderia sair do Poço completamente diferente, a situação acaba por se dar, com Nyssa à beira de um ataque de nervos…


A cena da saída de Sara do Poço foi espectacular, diga-se…!
Como resultado disto temos uma Sara que não é Sara mas sim apenas um animal sedento de sangue de quem a tinha morto. E Nyssa destrói o Poço…

Oliver acaba por saber que Lance está comprometido com Darkh virando a situação ao contrário, pois sempre foi Lance o moralista, agora invertem-se os papéis!
Sara consegue fugir da “prisão” que Laurel tinha arranjado para ela, iniciando um rampage de fúria assassina da ex Canário à procura de quem a tinha morto, acabando por atacar pessoas inocentes.

Claro que Oliver acaba por saber o que Laurel e Thea tinham feito no “spa”…
É explicado que a fúria das pessoas que usam o Poço é direccionada para quem os feriu, e que só acalma de vez se matarem essa mesma pessoa. No caso de Thea não há hipótese porque Ras al Ghul está morto, então ela tem de matar de vez em quando para acalmar durante uns tempos. No caso de Sara é diferente…

Sabe-se que Ray Palmer afinal não está morto, mas sim aprisionado em modo minúsculo por Darkh! Sim, vemos pela 1ª vez o Atom em tamanho pequeno. Claro que a equipa Green Arrow consegue resgatar este herói.


E para falar em aparições… quem é que Oliver contacta para lidar com o caso de Sara? Nada mais nada menos que o nosso amigo do sobrenatural John Constantine! Isso mesmo!
Mas apesar de eu ter gostado da cena da sua aparição em Arrow, achei que o resgate da alma da Sara foi demasiado fácil.

Relativamente à 2ª linha de história, o passado de Oliver, ainda não tenho opinião formada sobre isso. Pode sair uma coisa boa, ou pode ser uma grande cagada… :D

Claro que faltam aqui muitos pormenores, mas bolas, não dava para estar aqui a escrever tudo! Gostei deste início de série, sim!

De qualquer modo posso adiantar que uma personagem importante vai morrer mesmo, que Zatanna e Damian Wayne entrarão, e que o horrível capacete do Diggle também desaparece :D
Fiquem com o trailer do 7º episódio....





Aceitam-se apostas para quem vai morrer. Eu aposto em Felicity Smoak! ;)

Boas leituras



quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Série TV: The Flash (2014)



A personagem Flash já teve direito a uma série de TV nos anos 90 (de alguma qualidade), e em 2014 a DC decidiu apostar de novo na personagem para abrilhantar um programa num canal televisivo, desta feita na CW. Ao contrário da sombria e dramática Gotham, Flash destaca-se por ter outro aspecto tanto no visual (muito mais colorido e brilhante) como nas histórias (mais leves e menos dramáticas).

A personagem Flash já tinha sido abordada na outra série baseada em personagens da DC, a Arrow, como um CSI vindo de Central City chamado Barry Allen, lançando assim a semente que iria dar a origem à série se bem que noutro canal. Foi a CW que agarrou neste conceito desenvolvido por Greg Berlanti, Andrew Kreisberg e Geoff Johns (que escreveu durante muito tempo a personagem nos comics), a este grupo junta-se David Nutter como produtor e realizador do episódio piloto que bateu os recordes de audiência da estação.

Por estar no canal que está, a série é muito mais leve do que as outras duas que estão em exibição e baseadas em personagens da DC, a personagem também é mais dada a esse lado colorido e animado do que algo soturno e dramático. Eu neste momento posso dizer que é uma digna sucessora de Smallville, tem apresentado algumas semelhanças com ela e isso não é mau de todo, podendo melhorar um ou noutro aspecto.

As personagens com poderes que têm aparecido são todas originadas, ou com algo que envolve, pelo mesmo raio que criou o nosso herói, ou seja o mesmo conceito dos Meteoros em Smallville. É tudo malta nova, há ali abordagens a romances, há algumas piadas e apesar de um elenco um pouco "grande", não caíram no erro de alguém passar despercebido ou de ter demasiado tempo de antena (a não ser o principal claro). Ou seja tudo coisas que já vi em Smallville, mas feito de uma forma agradável e por isso não podemos levar isso a mal, esta é uma série para a família toda, e não apenas só para um ou outro elemento.

O elenco não tem grandes nomes, tem alguns actores experientes e um veterano que é ao mesmo tempo um piscar de olhos e homenagem à antiga série do Flash, John Wesley Shipp (que foi o Flash nesse show) que faz de pai de Barry Allen que se encontra preso pela morte da sua mãe (de forma injusta já que vemos que é alguém num relâmpago que comete o crime).

Barry é então criado pelo Detective Joe West (Jesse L. Martin) que é um polícia com grande sentido do dever e de honra que cria de forma exemplar Barry e também a sua filha Irís West (Candice Patton) que é uma aspirante a jornalista que sabe o que quer, apesar de não perceber que Allen é totalmente apaixonado por ela e namorar o parceiro do pai, Eddie Thwane (Rick Cosnett), um jovem polícia dinâmico.

Depois vem então a "equipa Flash" constituída pela super inteligente Dra. Caitlin Snow (Danielle Panabaker) que viu o seu namorado Ronnie Raymond desaparecer aquando do incidente que originou o raio que deu os poderes a Flash e outros, o jovem Cisco Ramon (Carlos Valdes) que é um expert em construir aparelhos úteis no combate ao crime (ou para cometer crimes) e o líder de todos, o cientista Dr. Harrison Wells (Tom Cavanagh) que apesar de servir de mentor e aparentar ter boas intenções, esconde algo porque sabe bastante sobre o presente e futuro do flash. Todos eles trabalham nos bem conhecidos Star labs.

Ao contrário de Gotham, que nos tenta dar um enorme número de nomes que conhecemos da BD e de uma forma intensa, aqui a coisa é mais suave e só quem conhece o mundo dos comics percebe que o nome da Snow é o mesmo da vilâ Killer Frost, que o Raymon pode vir a ser o Nuclear, o Cisco é o Vibe ou o Eddie Thwane pode vir a ser o Zoom. Já para não falar dos West que são homenagem a Wally West, que foi o Flash durante anos.

Em todos os episódios vemos ele a usar os poderes, a combater o crime da melhor forma possível e nestes últimos começamos a ver a aparição dos Rogues de uma forma mais coesa e a ver com o que conhecemos do mundo da banda desenhada. Os primeiros vilões (como logo no 1º episódio) também eram rogues, mas apareciam como alguém que ganhou os poderes de repente e sem saber bem o que fazer, e pior eram logo mortos e assim descartando a possibilidade de virem a aparecer de novo. Isso muda com a entrada em cena do Capitão Frio aka Leonard Smart (Wentworth Miller de Prison Break) que mostra ser uma ameaça séria para o herói e um ponto de viragem na série. Volta e meia aparece alguém de Arrow para lembarmo-nos que existe outra série de heróis, e dar caminho a futuras colaborações entre as duas.

Aconselho todos a verem isto, é uma série divertida, leve e feita para quem gosta de super heróis e que pode ver sozinho ou com os seus filhos. É um conceito diferente das outras que estão a ser transmitidas de momento e por isso também se destaca, tendo sido já encomendados mais episódios pelo canal CW, provando que a mesma está a ser um sucesso de audiências.






Se quiserem nostalgia já sabem, podem visitar o meu blog em http://aindasoudotempo.blogspot.pt/

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

A Palavra dos Outros - Série TV: Arrow - 1ª e 2ª Temporadas


A rubrica "A Palavra dos Outros" continua viva, e temos a primeira colaboração de Manuel Jesus!
É também a primeira entrada a sério de produtos televisivos no LBD, o que não deixa de ser interessante!

Vejam vocês o que o Manuel Jesus tem para dizer sobre a série Arrow cuja popularidade não pára de aumentar. Para mim a melhor série TV de sempre com foco num super-herói!


Arrow

O Arrow vai recomeçar no dia 8 de Outubro.
Nas vésperas de se iniciar a transmissão da 3ª temporada, acabei de ver em modo maratona as duas primeiras temporadas da série e na opinião de alguém que não perde tempo a assistir à parte das cenas dos próximos capítulos e tem já pouca paciência para esperar pelas emoções da semana que vem, esta é a forma ideal para se ver uma série tão empolgante como Arrow.

É sem dúvidas das melhores se não talvez a melhor série que já se fez sobre um personagem ou personagens dos universos DC/Marvel. O argumento não se deixa prender à mitologia tradicional do herói Oliver Queen ou o Arqueiro Verde e mistura elementos do personagem num cenário de realidade adaptada aos dias de hoje com ingredientes de ficção científica, intriga política, corporativismo económico e ameaças terroristas e tudo isto muito bem temperado com o dissecar de relações complexas que se vão desenvolvendo entre os vários personagens.



A história balanceia-se entre os acontecimentos em tempo real e um passado misterioso ocorrido num período de 5 anos que coincide com o tempo em que Oliver Queen ou o Arrow esteve desaparecido e dado como morto. Cada temporada desenvolve assim um ano no presente e um ano no passado dando a entender que esta será, assim não seja prematuramente cancelada, uma série com a duração de 5 anos onde os argumentistas querem contar uma história com princípio, meio e fim.

Nas duas primeiras temporadas podemos assistir a episódios fechados em si mesmo e a arcos de histórias ao mesmo tempo que se vão desenrolando as tramas da acção principal da temporada quer no presente quer no passado. O tempo que vai passando ao longo dos episódios na temporada é muito bem marcado pelos argumentistas com o cuidado por exemplo de referir festividades como o Natal ou de referenciar acontecimentos ocorridos em episódios anteriores com a sua devida etiqueta temporal.

Não é necessário conhecer o universo DC para se gostar de Arrow, aliás penso que os argumentistas fizeram questão em escrever histórias capazes de ser sobretudo apreciadas por leigos ou por neófitos nestas andanças dos super heróis mas não se privam ainda assim, de rechear os episódios com ovos de Páscoa e piscadelas de olho aos gourmets e coca-bichinhos dos Comics e mesmo aos Geeks em geral indo ao ponto de aproveitar a presença da actriz Summer Glau no elenco para recriar uma cena famosa de Serenity e relembrar que há coisas que envelhecem bem como um bom vinho do Porto.


Não deixa de ser notável que os produtores tenham apostado num personagem completamente afastado do mainstream do universo DC e aparentemente terem conseguido construir com ele uma plataforma de lançamento para outras séries com outros personagens bem maiores e populares, alguns confirmados, como o Flash que é introduzido como um personagem secundário num par de episódios do Arrow e agora com direito a uma série autónoma com o episódio de estreia anunciado para o próximo dia 7 de Outubro, ainda antes de Arrow e já com crossovers planeados entre as duas séries. Outros aparentemente se estão a perfilar e coscuvilha-se nos bastidores na possibilidade de uma série do Suicide Squad que também apareceram num par de episódios e de Ted Kord o Escaravelho Azul que tantas vezes foi referenciado nas duas primeiras temporadas e que dizem as más-línguas terá um papel de pleno direito na terceira.


Arrow está longe de ser uma história para o público juvenil, aliás a classificação para maiores de 15 dos DVD’s da primeira temporada é generosa. Há violência explicita e sexo implícito quanto baste e na segunda temporada até escapam um ou dois palavrões que lhe devem fazer valer a classificação para maiores de 18, isso ou um certo beijo tórrido dado pela herdeira do demónio e mais não posso dizer para não me chamarem de spoiler



Nem tudo é perfeito na história, nalguns momentos dá ideia de que os argumentistas vão puxando por um fio sem saberem muito bem ainda onde é que aquilo vai dar e depois lá dão a volta à coisa e a coisa acaba por se compor sem se dar muita conta da trapalhada. Por outro lado não é um exagero dizer que o verdadeiro poder de Oliver Queen em Arrow não é ser um Arqueiro vestido de verde que dá porrada na malta que se porta mal mas sim a capacidade de conseguir dormir com todos os personagens femininos da série, um poder que é tão usado que às tantas se torna ridículo. Depois há ainda o desperdício na utilização de alguns personagens com imenso potencial como Shado, Moira Queen ou Roy Harper e este último até dá dó de tão mal tratado que tem sido, vamos ver o que o espera nesta nova temporada.

Curioso é também perceber que os argumentistas tiveram o cuidado de no final da segunda temporada deixarem todos os personagens em situações e espaço para poderem justificar o seu desaparecimento da série sem beliscar a história. Afinal isto de renegociar contractos com os actores também tem a sua arte…

Resta-me agora a dúvida se vou começar a ver a terceira temporada de Arrow já em Outubro ou se vou esperar pelo final para mais uma maratona. Estou muito inclinado pela segunda que a idade não perdoa e o coração tem de ser poupado para emoções menos ficcionadas.


Texto de Manuel Jesus



Já agora vou só colocar alguns pormenores sobre a série para completar informação técnica sobre Arrow:

  • Stephen Amell - Oliver Queen
  • Katie Cassidy - Laurel Lance (novo Black Canary?)
  • Caity Lotz - Sara Lance (Black Canary)
  • David Ramsey - John Diggle
  • Willa Holland - Thea Queen
  • Susanna Thompson - Moira Queen
  • Paul Blackthorne - Detective Quentin Lance
  • Emily Bett Rickards - Felicity Smoak
  • Manu Bennett - Slade Wilson (Deathstroke)
  • Colton Haynes - Roy Harper
  • John Barrowman - Malcolm Merlyn

Claro que isto não foi uma lista exaustiva...
:)
Os criadores da série foram: Andrew Kreisberg, Greg Berlanti e Marc Guggenheim para a CW Television Network.
Foram exibidos 46 episódios divididos por duas temporadas, e como o Manuel Jesus diz logo no início, a 3ª temporada está aí à porta e com muitas surpresas!

Boas leituras

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