sábado, 15 de agosto de 2009
1001 Arabian Nights: The Adventures of Sinbad Vol.1 - Eyes of Fire
A editora “Indie” Zenescope continua a fazer as suas adaptações muito próprias de contos tradicionais (Grimm Fairy Tales, Return to Wonderland, etc.), e neste caso vamos para o exótico oriente com as aventuras de Sinbad. Contrariamente ao que pensam muitos leitores, as aventuras de Sinbad não faziam parte da grande obra 1001 Noites (contadas por Xerazade ao Sultão…), sendo que estudiosos Árabes não incluem esta estória nessa obra, por a sua origem ser independente… apenas nas versões “ocidentais" é que ela é incluída nas 1001 Noites. Sinbad é um marinheiro de Basrah que viveu durante o Califado de Abbasid, e Sir Richard Burton decidiu incluir as aventuras extraordinárias deste marinheiro na famosa obra “As 1001 Noites de Xerazade”, sendo o conto número 133 desta obra. A Zenescope vai mais longe e decide iniciar e reinventar uma série de “graphic novels” com Sinbad como protagonista! A estória é escrita por Dan Wickline, com as participações especiais dos”pesos-pesados” desta editora: Ralph Tedesco e Joe Brusha, os fundadores da Zenescope. A arte está cargo de muita gente, sendo o principal nome David Seidman.
A estória é sólida, e joga-se por vezes em dois palcos, conforme os camaradas de Sinbad ficam para trás com outras missões, e no próprio Sinbad. Este é caracterizado como apaixonado pela vida, corajoso, caçador de tesouros e com um “fraquinho” pelo sexo oposto. Nesta aventura está decidido a limpar o seu nome de um assassinato (do Sultão de Bagdad), e para isso tem de conseguir um amuleto que permita ver a verdade do que se passou: The Jericho Visor. Para isto consegue primeiro um barco, com uma tripulação bastante especial, desde uma feiticeira, um amaldiçoado, um gigante, um velho que vê através dos olhos de um falcão, etc. e como primeira etapa tem de encontrar um outro amuleto primeiro, para conseguir acesso a continuar a sua busca. Este está dividido em dois, sendo que a primeira metade está na posse de uma feiticeira que de bom não tem nada, para além da sua beleza. A segunda metade descubram por vocês próprios!
A arte está muito agradável, embora censurada como é hábito nos livros Anglo-Saxónicos (entenda-se EUA e Grã Bretanha), tirando um pouco a sensualidade inerente às obras com motivos oriundos no antigo oriente. Pena…
Se por acaso abrirem o livro numa loja, não liguem à arte apresentada no prelúdio. O resto do livro apresenta uma fasquia mais alta ao nível da qualidade gráfica.
Assim termino esta “trilogias das Arábias”! Espero que vos tenha agradado, embora este livro leve uma nota mais baixa devido à censura descarada nalgumas vinhetas.
Boas leituras
Softcover (TPB)
Criado por: Dan Wickline e David Seidman
Editado em 2009 por Zenescope Entertainement
Comprado no Book Depository
Nota: 7,5 em 10
Parece mais o argumento de um jogo de computador, não achas?
ResponderEliminarAbraço!
Rafeiro
ResponderEliminarA resposta à tua pergunta é não!
:P
Agora não queres mais nada senão a Zenescope. xD Experimenta o Stingers.
ResponderEliminarBD é uma forma de arte que conjuga texto e imagens com o objetivo de narrar histórias dos mais variados gêneros e estilos. São, em geral, publicadas no formato de revistas, livros ou em tiras publicadas em revistas e jornais. São conhecidos como comics nos Estados Unidos, bande dessinée na França, fumetti na Itália, tebeos na Espanha, historietas na Argentina, muñequitos em Cuba, mangás no Japão, manhwas na Coréia do Sul, manhuas na China e com várias outras designações pelo mundo fora, em muitos países, incluindo o Brasil, também é conhecida por Arte sequencial.
ResponderEliminarA banda desenhada é chamada de "Nona Arte" dando seqüência à classificação de Ricciotto Canudo. O termo "arte sequencial" (traduzido do original sequential art), criado pelo quadrinista Will Eisner com o fim de definir "o arranjo de fotos ou imagens e palavras para narrar uma história ou dramatizar uma idéia", é comumente utilizado para definir a linguagem usada nesta forma de representação. Uma fotonovela e um infográfico jornalístico também podem ser considerados formas de arte sequencial.
:D
Rafeiro
ResponderEliminarA Wikipédia é linda, não é?
eheheheh
Crucios
ResponderEliminarDa Zenescope já tenho três séries em andamento, e já chega...
:P
Ainda... não parei de rir... com... a troca... de galhardetes... entre ti ... e o... Rafeiro.
ResponderEliminarSE POR ACASO apareces no meu blog com a definição de humor sacado da wiki... levas-me uma destas...!
:D
Tens andado a ler umas coisas que desconheço completamente, Bongop! Mas este até pareceu porreiro.
ResponderEliminarP.S.: Como é que mudaste o ícone do teu blog? A primeira vez que cá vim, estava igual ao teu avatar, mas agora já está com o habitual "B" de blogger.
Celtic
ResponderEliminarIsso do avatar no separador ainda não o consefui pôr de vez... quando abro a primeira vez aparece o meu avatar, basta fazer um "refresh" e aparece o simbolo do Blogger. Já não sei o que faça para o avatar ficar de vez. Só funciona à primeira :(
O livro é fixe, mas seria muito mais fixe se não houvesse a censura do costume dos comics norte-americanos!
Okay, eu só gostava de saber como é que o puseste, talvez te pudesse ajudar.
ResponderEliminarQuanto à censura, nada melhor que o mercado francês.
Ai que medo!!!
ResponderEliminar;)
Este livro parece ser bom mas ainda vou avaliar melhor. Consegui através de um amigo uma edição em português (do Brasil!!) e por isso vou ler calmamente e depois digo-te a minha opinião :D.
ResponderEliminarUm abraço.