sábado, 27 de agosto de 2011
Superboy, The Boy of Steel
Quando o Super-Homem foi morto às mãos do Doomsday o “Cadmus Project” resolve fazer um clone do Superman. Assim nasce o Superboy!
Infelizmente para este o DNA usado para a sua construção não foi apenas do Superman, mas também de Lex Luthor, o que viria mais tarde a revelar-se destruidor.
Os poderes deste rapaz são muito parecidos com os do Super-Homem, possuindo para além disso telecinésia táctil.
Foi criado em 1993 por Karl Kesel e Tom Grummett. O seu nome “Kryptoniano” Kon-El foi-lhe dado pelo Superman, e adopta como nome terrestre Conner Kent.
Foi um dos membros fundadores do grupo Young Justice, e mais tarde fez parte dos Teen Titans com Robin, Impulse, Wonder Girl, Cyborg, Starfire, e Beast Boy. É nesta altura que desenvolve sentimentos mais profundos com Cassie, a Wonder Girl.
A sua morte às mãos do Superboy-Prime em Infinite Crisis foi um momento excelente desta saga, deixando os fãs deste personagem a lavar o chão com tanta lágrima que foi vertida… (LOL). Foi um dos melhores momentos de Infinite Crisis, infelizmente para este clone e para a Wonder Girl, que ficou inconsolável…
Mais tarde Starman vem do futuro para deixar Kon-El numa câmara de regeneração. Este processo iria durar cerca de 1000 anos, exactamente para que no século XXXI Conner Kent voltasse a enfrentar o Superboy-Prime (Time Trapper) na série Final Crisis. Kon-El desta vez tem a sua vingança com este Superboy-Prime já adulto. Depois desta vitória regressa ao século XXI.
Este livro mostra o regresso de Kon-El à quinta dos Kent, agora com a Sr.ª Kent viúva, e é feito de uma maneira muito introspectiva, de alguém que não tem ainda a maturidade de um homem, mas ao mesmo tempo já é “velho” de mais para ser um adolescente…
Conner Kent sabe que fez muitas asneiras no passado e quer desta vez crescer sem falhas. Para isso serve-se do modelo Super-Homem, e tenta perceber o seu outro lado: Lex Luthor!
O livro é lento, pausado, centrando-se na insegurança deste jovem, e nas pontas soltas que ficaram após a sua morte! O exemplo da sua insegurança é o bloco de notas onde ele aponta aquilo que o Superman fez, e segue as suas acções à letra. Várias pontas soltas são tocadas, relançando a sua relação com Cassie (Wonder Girl) e com o seu melhor amigo Tim Drake (Red Robin). Estes dois jovens tinham tido um arremedo de romance e ambos se mostram embaraçados na presença de Kon-El.
Neste livro Luthor e Brainiac conseguem a fuga das instalações militares onde se encontravam presos, e Luthor procura Superboy. Luthor neste livro consegue estar num patamar de malevolência enorme, e é exactamente a única altura deste livro onde existe acção a sério!
Geoff Johns consegue estar ao seu melhor nível, como autor da estória, fazendo desta “apenas” uma reintrodução desta personagem no DCU com muita classe!
Quanto à arte de Francis Manapul, digamos que eu não sou fã, embora também não me desagrade. Cumpriu, e na realidade conseguiu uma meia dúzia de páginas de grande qualidade. Pena não ser assim no livro todo!
Conner Kent vai ter o seu nome bem presente no novo relançamento da DC com uma revista própria, Superboy, coexistindo também na série on-going Teen Titans!
Boas leituras!
Hardcover
Criado por Geoff Johns e Francis Manapul
Editado em 2010 DC Comics
Nota : 8,5 em 10
Tenho lido isto através da Panini - revista Universo DC - e tenho apreciado bastante. O pormenor do bloco de notas tá genial. Histórias simples, mais dramático que acção. Este é o comic que mostra que lá por ter um super-herói como protagonista, não quer dizer que iremos ver: tiros, bombas e socos nas trombas. Muito pelo contrário. E ao contrário de outras cenas do Geoff Johns como Flash Rebirth ou a nível das Legiões cujas histórias me parecem algo complexas, esta é limpinha. E gosto do estilo de desenho do Francis Manapul. Recomendo.
ResponderEliminarSim concordo contigo, a estória é limpinha!
ResponderEliminarFaz a reintrodução, e ata pontas soltas antigas! Tudo isto com um excelente "story telling"!
;)
Mais uma leitura "pop" do Johns... parece que ficou como que inacabada, depois o Lemire ainda escreveu o relaunch... antes do "novo" relaunch... (estou a ficar repetitivo, mas acho que isto não fica por aqui...). Concordo com a nota final.
ResponderEliminarO jonhs só escreve para fanboys percebi isso depois de ler o seu Superman (via panini) e Green Lantern (via tpbs),o que faz com que alguns o adorem e outros o detestem.
ResponderEliminarDinis
ResponderEliminarEhehhehe
Gostei da "leitura pop"!
Mas agradável!
:)
Optimus
O Johns é um autor que normalmente respeita bem mitologia do protagonista das estórias em que pega. Por alguma razão os seus "rebirths" são muito bons! Daí os fãs gostarem do seu trabalho quando pega numa personagem!
;)
Eu achei que o Jonhs forçou a amizade em algumas partes de Green Lantern Rebirth,e eu adoraria ter lido o seu Superman se tivesse outra vez 12 anos e acabado de ver os 2 filmes que valem do Superman da decada de 70 porque esse é Superman que ele escreve,não é mau escritor mas a vezes força um bocado na sua maneira iconica de abordar as personagens,basicamente é Claremont do Seculo 21 da Dc.
ResponderEliminarOptimus
ResponderEliminarEu gosto sobretudo dele em Green Lantern. Ele teve a visão da grande saga que iniciou com "Rebirth" e catapultou as vendas da DC neste título para níveis a que a DC já não estava habituada.
É natural que agora algum desgaste venho ao de cima!
;)
superman, superboy etc não é comic para mim. são personagens que não me convencem
ResponderEliminarPaulo Brito
ResponderEliminarSuperboy (Kon-El) é fixe, não confundir com as aventuras do Superman em adolescente...
Gostava muito das estórias dele na Abril, e gostei da morte dele em Infinite Crisis!
;)