quarta-feira, 20 de maio de 2009
Infinite Crisis
E pronto! Mais uma das fases da DC finalizada, com uma Crise, claro :)
Desta vez o escritor de serviço é o peso pesado Geoff Johns ( Green Lantern) e como artistas temos os não menos pesados Phil Jimenez, George Pérez (Crisis on Infinite Earths ) e Ivan Reis. Gostei bastante deste epílogo, que faz a ponte para outras sagas de sucesso, como por exemplo todo o arco do Green Lantern (Green Lantern: The Sinestro Corps War Vol. 1 e Green Lantern: The Sinestro Corps War Vol. 2), que vai culminar com o muito esperado Blackest Night.
Infinite Crisis leva ao extremo a desagregação da JLA, e sobretudo da perda de noção do que é ser um herói. Tanto Batman como Superman e Wonder Woman falham nos seus deveres como líderes e exemplos para a população e para os outros heróis, aliás, são estes (o novo Blue Beetle, Booster Gold, Night Wing, Wonder Girl, Kid Flash, etc), que fazem a grande barreira contra os planos de um novo Lex Luther.
Superboy Prime, Alexander Luthor Jr. da Terra 3, Superman da Terra 2 (Kal-L) e Lois Lane dessa mesma Terra 2, conseguíram sobreviver após o mega evento Crisis on Infinite Earths numa fenda espacial a que eles chamaram o paraíso. Daqui observaram tudo o que de mau se passava na Terra 1, pela qual eles se tinham sacrificado... e Kal-L decide intervir, possuído pelo desgosto de ver uma Lois Lane às portas da morte. Decide que os heróis que tinham sobrevivido à última crise não eram merecedores da única Terra existente neste momento.
É muito complicado falar deste livro sem começar a disparar spoilers, pois como a preparação para esta Crise foi longa e bem trabalhada, tudo se desvenda neste livro. Os verdadeiros vilões são desmascarados, alguns que pensavam que eram heróis são apenas loucos instáveis e outros foram bem enganados, por estarem emocionalmente desequilibrados. O leitor tem grandes e emocionantes batalhas, mortes trágicas e importantes, e no fim a ponte para a muito aclamada série de Geoff Johns: 52. São as 52 semanas em que os três pilares do universo DC, Batman, Superman e Wonder Woman, abandonam a Terra para voltar às suas raízes.
A estória está muito bem construída, e a arte muito, muito boa! Com Pérez no assunto, outra coisa não podia ser!
Boas leituras.
Hardcover
Criado por: Geoff Johns, Phil Jimenez, Jerry Ordway, George Pérez, Ivan Reis , Andy Lanning, Jeremy Cox e Guy Major
Editado em dezembro de 2006 pela DC Comics
Comprado na Abookarama
Nota : 9 em 10
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Com tanto peso pesado, estou a ver que é um bando de gordalhufos... pffff músculos e corpinhos bem feitos é só nos desenhos!
ResponderEliminarenxofre
Se eu tivesse dinheiro para seguir o 52 é que era :P
ResponderEliminarSpoilers
Estas crises não me enchem as medidas apesar de ter os seus momentos a morte do superboy terá sido talvez o maior.
O que me lembra o Superboy já voltou ou ainda o mantêm morto? sempre li que havia planos para um regresso e todos sabemos que o superman já voltou da terra dos mortos :D
Abraço
Diabba
ResponderEliminarPodes sempre pesquisar no Google por imagens destes autores, ficarás satisfeita! LoL
looT
Se o Superboy volta ou não... não sei! Ainda não li mais que isto! :D
O 52 não é uma série cara em TPB :P
E tenho lido que é das melhores séries que a DC já editou!
O 52 é uma grande e excelente história. E tem o mérito de ter sido lançada semanalmente, sem atrasar um número, sempre com a mesma qualidade. Os autores, se não estou enganado, são o Grant Morrison, o Mark Waid, o Greg Rucka e o Geoff Johns (todos meus favoritos). Deu origem a umas quantas séries mensais, das quais destaco o Booster Gold (do Johns) e The Question (do Rucka).
ResponderEliminarConfesso que fiquei bastante desencantado com este Infinite Crisis.
ResponderEliminarPrimeiro porque houve desenhadores quando a íncio era prometido um desenhador.
Segundo, porque na pressa de colocar todo o universo DC em sintonia com esta saga, apressaram a sua criação, chegaram a não acabar páginas de desenhos (e que mais tarde viriam a sê-lo no trade paperback) para colocar o números rapidamente cá fora.
Terceiro e mais importante, não achei a história particularmente boa.
Foi pena porque estava realmente interessado com a meta-ideia de que a história do universo DC havia começado a ser novamente relatada a partir de 1938 e não apenas 1986. Porque o primeiro dos primeiros, (spoiler!!!) o Super-Homem original, regressava no final do primeiro capítulo.
Esperava muito mais, tal como esperei muito mais do Final Crisis (era Grant Morrison a criar, um autor fabulosamente idiossincrático, que já nos tinha dado a sua "run" em JLA).
Mas para nos redimir a DC já nos deu o fabulosamente divertido, "Sinestro Corps War".
Achei que foi um dos piores trabalhos do Johns. Nem começou mal, mas o fim foi um valente flop.
ResponderEliminarTal como o loot, estas crises não me puxam muito.
Abraços Bongop
Sam e Celtic
ResponderEliminarEu gostei da estória na sua generalidade, são raros os trabalhos que conseguem manter um bom nível durante muito tempo.
E sinceramente depois de comparar as "Crises" com os mega crossovers da Marvel, tipo Civil War e Secret Invasion, não vejo em que é que estes são melhores... OK, a maior parte das pessoas conhece melhor os heróis da Marvel, mas a nível de estórias são muito equivalentes, ou seja, têm altos e baixos, e algumas "muitos baixos"...