quarta-feira, 30 de setembro de 2009

20º Amadora BD


Foi hoje a apresentação do 20º Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, que em primeira instância, e como repararam no título, passou a ter o nome de Amadora BD. Esqueçam a sigla FIBDA, esta mudança faz parte de um conjunto de acções para tornar o Amadora BD mais agressivo comercialmente. Para além desta mudança, a direcção do festival vai ter uma página Web bastante mais bem construída e interactiva.
A direcção deste festival, em conjunto com a Câmara Municipal da Amadora, fez sentir a todos os presentes que este era um festival especial. É o vigésimo festival e a autarquia comemora também os seus 30 anos. Assim, outro tipo de preocupações estão presentes este ano, como por exemplo tentar que, com este festival bem cotado a nível europeu (e porque não a nível mundial), "limpar" algumas conotações do município da Amadora com pobreza e problemas sociais. A agressividade comercial e publicitária presente este ano para a difusão do Amadora BD, é um dos argumentos da direcção e da Câmara da Amadora. Espero que traga resultados práticos.
O Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora 2009 decorre entre 23 de Outubro e 8 de Novembro e como sempre terá a atribuição de prémios, concursos e exposições.
Este ano já existem diversos artistas confirmados, faltando agora os de maior peso que ainda não confirmaram a sua presença, mas a direcção está a lutar para que, ao nível de autores, este seja um ano inesquecível. Espero que consigam! Para já ficam os confirmados (ainda falta distribuir por datas, mas na altura informarei):

AUTORES ESTRANGEIROS PRESENTES NO FIBDA 2009
- Cameron Stewart (Canadá) - Catwoman, B.P.R.D, Hellblazer e Seaguy
- Karl Kerschl (Canadá) - Adventures of Superman, Majestic, The Flash, Teen Titans: Year One
- Ramón Pérez (Canadá) - Vengeance of Vampirella, JSA Classified, WildCats
- Giorgio Fratini (Itália) - "Sono Elefante, as paredes têm ouvidos"
- C.B. Cebulski (EUA) - Marvel Mangaverse: X-Men, Marvel Fairy Tales, Drain, X - Infernus
- Mauricio de Sousa (Brasil) - Turma da Mónica
- Javier Isusi (Espanha) - O Cachimbo de Marcos
- Yosh (Suécia)
- Natália Batista (Suécia) - A Song for Elise
- Johan de Moor (Bélgica) - Le Dernier Livre de la Jungle, La Vache, Gaspard de la Nuit
- Emmanuel Lepage (França) - Muchacho, La Terre Sans Mal
- Carlos Sampayo (Argentina) - Sophie, Le Livre
- Oscar Zarate (Argentina) - Lenin for Beginners, Freud for Beginners, Faustus, A Small Killing
- Agim Sulaj – cartoon (Albânia) - Environment and Human, My cigarette's smoke is on everyone

ENTREGA DE PRÉMIOS
A cerimónia de entrega de prémios realiza-se no dia 31 de Outubro, pelas 18.30 horas, nos Recreios da Amadora. Na ocasião, serão entregues os prémios referentes aos Concursos de Ilustração, BD e Cartoon e Prémios Nacionais de Banda Desenhada que premeiam autores e editoras.

PROGRAMA DE EXPOSIÇÕES
O tema central da edição deste ano do Festival é “O Grande Vigésimo”.
Para a edição deste ano, o FIBDA apresenta as seguintes exposições:

FÓRUM LUÍS DE CAMÕES – Núcleo Central
- Exposição Central (Consequências e Heranças do FIBDA) está dividida em 4 núcleos:
1- Almanaque
2- Contemporaneidade Portuguesa
3- Colecção CNBDI
4- 20 anos de Concursos
- 50 anos de Astérix
- Maurício de Sousa – 50 anos de carreira
- José Garcês – História do Jardim Zoológico de Lisboa
-Giorgio Fratini - Sonno Elefante – As paredes têm ouvidos
- F.E.V.E.R. – novela gráfica, adereços e fotografias
-Osvaldo Medina – Fórmula da Felicidade e Mucha
- Colectiva de autores da Polónia
- Colectiva de autores do Canadá – Cameron Stewart, Karl Kerschl e Ramón Pérez
-Mangá e Anime – Ncreatures – Yosh, Natália Batista, Rita Marques, Cristina Dias, Manuela Cardoso e Shoot to Kill
- 20º Concurso de BD
- Prémios Nacionais de BD 2008:
Rui Lacas – retrospectiva da obra
António Jorge Gonçalves – Rei
Madalena Matoso e Isabel Minhós Martins – ilustração infantil
Emmanuel Lepage – Muchacho

Além do Fórum Luís de Camões, as exposições do FIBDA são descentralizadas por outros espaços da Amadora:

GALERIA MUNICIPAL ARTUR BUAL
- Homenagem a Vasco Granja

CASA ROQUE GAMEIRO
- Centenário de Adolfo Simões Muller

RECREIOS DA AMADORA
- Cartoon

CNBDI
- Exposição retrospectiva/biográfica de Héctor Germán Oesterheld

Exposições paralelas:

ESCOLA SUPERIOR DE TEATRO E CINEMA
- Riscos do Natural, de José Ruy

CENTRO COMERCIAL DOLCE VITA TEJO
KIDZANIA
- Em Traços Miúdos, Ricardo Ferrand, Pedro Leitão e José Abrantes

Resta-me dizer que o palco do Amadora BD servirá para uma jornada do campeonato europeu de Cosplay! Para além disso, este ano a Manga tem lugar em força e vamos ver se a direcção do Amadora BD consegue trazer autores japoneses, seria inédito!
:)
Fica o preçário:
- Público em geral e maiores de 12 anos: Acesso mediante aquisição de bilhete no valor de 3,00 euros
- Público menor de 12 anos[se acompanhado(s) por adulto]: Acesso gratuito
- Estudantes + cartão-jovem + pensionistas + seniores (+65): Acesso mediante aquisição de bilhete com desconto no valor de 2,00 euros
- Munícipes da Amadora + Grupos de funcionários – mínimo de 3 – de outras empresas, lojas e instituições instaladas na Amadora: Acesso mediante aquisição de bilhete no valor de 2,00 euros e:
a) Apresentação de Bilhete de Identidade
b) Apresentação de cartão ou credencial da entidade
- “Amigos da BD” – Bilhete de Entrada Permanente: Acesso mediante inscrição na base de dados do FIBDA e aquisição de bilhete no valor de 10,00 euros
- Visitantes mascarados da sua personagem favorita de BD, desde que se identifiquem à entrada por razões de segurança: Acesso gratuito mediante inscrição na base dados do Festival

Relativamente às exposições patentes na Galeria Municipal Artur Bual, Centro Nacional de Banda Desenhada e Imagem, Recreios da Amadora, Casa Roque Gameiro e Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos o acesso é gratuito.


Conforme vierem novidades... ... ... ... eu irei "postando"!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Homenagem a Jorge Amado - Irmão e Artista


Faria hoje 43 anos de idade, o Jorge.
O meu inesquecível irmão.
Tocou indelevelmente, com a sua arte, muitas almas, amigos, colegas e outros anónimos que apenas lhe conheceram algumas obras.
A mim tocou-me como irmão, tivemos grandes momentos de partilha, momentos menos bons de competição, mas no fim, quando nos começamos a entender também como homens, a relação terminou abruptamente. Foi uma dor que ficou sempre cá dentro, que tentei isolar dentro de mim… no silêncio da perda.
Mas estes sentimentos abafados no interior da nossa alma em vez de, com o tempo, se irem atenuando, foram crescendo. As recordações, em vez de o tempo as desgastar e guardar, têm-me vindo assolar num crescendo insuportável. Talvez não devesse guardar tanto tempo e em silêncio tantos sentimentos…
Crescemos juntos com um gosto comum, a Banda Desenhada. Não tínhamos dinheiro, mas isso não nos impedia de obter os livros que ambicionávamos… recorríamos a métodos menos lícitos para os obter! E discutíamos os livros, pois no acordar da nossa adolescência começamos a ler coisas “loucas”! Lembro-me d”Os Passageiros do Vento” e “Bela mas Perigosa”… grandes discussões a tentarmos compreender tudo o que estava subjacente a tais obras! A série mais ambicionada dos comics norte-americanos da altura, Guerras Secretas, a guerra era ver quem teria de arranjar a revista seguinte… como? Não façam perguntas…
Crescemos, tivemos os nossos problemas, sanamos os nossos problemas.
Tinha sempre “5” nas disciplinas em que o desenho ou pintura eram o centro curricular, ganhou vários prémios em concursos de BD, fez centenas de caricaturas (sempre acompanhadas das respectivas legendas em prosa, ou verso), fez parte da equipa publicitária do gel Shock Waves (alguém se lembra da menina que mandava duas setas a partir dos olhos?), capas para cassetes vídeo piratas (muitas), dedicando-se também no fim à pintura óleo sobre tela. Nesta vertente foi convidado a expor sozinho no Fórum de Picoas, apenas teria de fazer mais 20 trabalhos neste campo. Infelizmente o terceiro ficou incompleto, porque a doença não deixou trabalhar mais.
Este post é uma tentativa de exorcismo a tudo quanto eu guardei em silêncio por tanto tempo, 20 anos é muito tempo…
Tem o direito de neste mundo virtual e de informação, que alguns dos seus trabalhos sejam conhecidos por outras pessoas.
Por falar nisto… acho indecente que as entidades que promovem concursos de BD não facultem nunca os trabalhos premiados. Depois de tentativas várias ao longo dos tempos feitas pelo meu pai, foi a minha vez de tentar resgatar essas obras. É impossível. Porque primeiro, e com razão, dizem que as obras premiadas ficam com a entidade organizadora. Agora dizem-me que é impossível, porque provavelmente estão no lixo e ninguém quer procurar. Se as obras não são para editar, porque não as devolvem, por correio, aos artistas, ao fim de algum tempo? É preferível irem para o lixo??
Isto é tratar as pessoas como merda, alguém cria alguma coisa, e os boçais das Câmaras e Juntas de Freguesia que promovem estes concursos preferem mandar para o lixo a devolver. Triste.
Tem uma BD que saiu na revista Eros, publicada, na altura, por Geraldes Lino, em que este quando soube da morte do meu irmão lhe fez uma homenagem sentida num outro número da referida revista. Ao Geraldes Lino apenas peço que com o tempo encontre a dita revista, gostava de ter uma cópia!
Fiquem com alguns dos trabalhos que eu consegui recuperar (apenas uma pequena percentagem…), infelizmente não tenho nenhuma das BD´s que ele criou. Tenho apenas os quadros e algumas sátiras (caricaturas) a colegas de trabalho.





É uma pena este quadro estar incompleto, visto que numa 1ª versão foi terminado, mas o Jorge não gostou do resultado... então começou a pintar por cima aproveitando o núcleo central.

(Sinto-me mais aliviado com este desabafo…)

sábado, 26 de setembro de 2009

X-Men: Phoenix Rising


Phoenix (Fénix), fez parte da formação inicial dos X-Men, com o “nome” de Marvel Girl, em conjunto com Cyclops (Ciclope), Beast (Fera), Iceman (Homem de Gelo) e Angel (Anjo). Tem a particularidade de já ter entrado no reino dos mortos algumas vezes, encontrando-se neste momento falecida pela terceira vez, mas para quem gosta do personagem parece que a Marvel está com ideias de a recuperar novamente!
Este arco teve como objectivo recuperar Jean Grey para a vida novamente, e foi executado por John Byrne, Bob Layton, Roger Stern, Jackson Guice, John Buscema, Terry Austin e mais alguns outros. Esta compilação insere-se na linha Marvel Classic Premiere e está bem mais completa que no antigo TPB referente a este arco, e já agora, esta capa é bem mais apelativa que a feiíssima capa do TPB. Existem mais alguns arcos explicativos das diversas “nuances” que levaram à ressurreição de Jean Grey, como por exemplo o arco da “White Phoenix”. Nesta linha da Marvel são privilegiados clássicos importantes ou que se celebrizaram por algum motivo. Nesta linha já foram objectos de crítica neste blog Spider-Man: Death of the Stacys, Spider-Man: Kraven`s Last Hunt, Avengers : Defenders War e X-Men : God Loves, Man Kills.
Este arco acontece imediatamente antes do mega crossover X-Men: Inferno e depois da “Dark Phoenix Saga”. Foi muito criticado pelos indefectíveis dos X-Men devido a vários factores da estória… a ressurreição em si, o casulo onde estava em recuperação Jean Grey ser resgatado pelos Avengers e ainda por cima a sua recuperação física e emocional ter sido feita por estes e pelos Fantastic Four, aliás, estas primeiras estórias saíram nas revistas Avengers e Fantastic Four e não na revista Uncanny X-men, como reclamaram os fãs. Bem, mas isto são os fanáticos…
O arco é bastante bom, quer ao nível da narrativa, quer na vertente artística. Tudo começa com um grupo de vilões a querer fugir num avião, e no insucesso da sua fuga caiem ao rio, de onde surge imediatamente uma libertação de energia enorme. Os Vingadores exploram o leito do rio e descobrem um casulo que os repele com grandes descargas telequinéticas. Conseguem recuperar o casulo, sendo este levado para a sede dos Avengers. Estes pedem ajuda aos Fantastic Four sendo aqui que uma Jean Grey completamente confusa, e fora de tempo, acorda. Os seus amigos mais íntimos dos X-Men são chamados um por um para um choque emocional enorme ao verificarem que a amiga estava viva. Cyclops fica com a parte pior por entretanto ter casado com Madelyne Pryor, e desta união existir um filho: Nathan! Para mais informações sobre esta situação ler a fase seguinte: X-Men: Inferno
Cyclops não tem coragem para contar a sua situação a Jean, e os X-Men “originais” resolvem formar a famosa equipa X-Factor. É aqui que esta equipa surge pela primeira vez, dando origem a uma boa linha do universo X-Men, e são plantadas as sementes para X-Men: Inferno.
Para finalizar penso que a Marvel foi muito feliz com esta linha “Classic Premiere”, voltando a editar importante estórias com uma nova roupagem, e mais alguns arcos extra.
Boas leituras!

Hardcover
Criado por: John Byrne, Bob Layton, Roger Stern, Jackson Guice, John Buscema, Terry Austin, etc.
Editado em 2009 pela Marvel Publications
Nota : 8 em 10

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Echo


Comprei os dois primeiros livros (e únicos até agora) completamente às cegas. Apenas reparei que as críticas eram sempre muito favoráveis.
Quando peguei nestes dois livros da série Echo disse uma palavra muito pouco recomendável numa casa de família… estava convencidíssimo que os livros eram a cores, e afinal eram “preto e branco”! Danei-me logo, foi como estar à espera de um sabor doce, e afinal sai uma porcaria amarga. Arrumei os livros na prateleira mais alta, e lá ficaram por uns tempos. Este fim-de-semana resolvi pegar neles, já me tinha passado a neura.
Bom, conforme cheguei a metade da leitura do primeiro livro, o “sabor amargo” sentido dias atrás transformou-se nalguma coisa que me soube mesmo muito bem!
Terry Moore tem uma narrativa excelente, muito sólida e a espaços achei que era mesmo brilhante. Quanto ao seu desenho, acho que aqueles “preto e branco” estão muito bons, e garantidamente, se a qualidade do papel fosse melhor a sua arte sobressairia muito mais!
Essa pecha, da falta de qualidade do papel, tem uma razão para eu falar dela… o livro é caro! Pelo preço dele, e sendo um livro a “preto e branco”, acho que a qualidade do papel poderia ser bastante superior.
Falando um pouco sobre o autor, Terry Moore, este é sobretudo conhecido pela série “Strangers in Paradise”, embora tivesse o seu dedo no “mainstream” norte-americano em livros/séries como “Spider-Man Loves Mary Jane”, “Birds of Prey” e “Runaways”. “Strangers in Paradise” é publicado por uma editora fundada pelo próprio Terry Moore: Abstract Studios. A Terry Moore e à sua série “Strangers in Paradise” foi atribuído um Eisner Award pela melhor série em 1996.
Falando um pouco sobre “Echo”, e como disse mais atrás, estão editados dois volumes:
- Moon Lake
- Atomic Dreams
O terceiro volume, Desert Run, sairá brevemente, estando apontada a sua saída para Outubro.
O livro começa com um teste militar a um fato protótipo e um aparelho de voo individual. Todo este conjunto obedecia ao mínimo pensamento de Annie, a cientista que desenvolveu aquela arma para a firma HeNRI. Depois de devidamente testado, os directores da HeNRI resolvem por um avião no ar e disparar um míssil contra a cientista. Esta aparentemente morre mesmo ali, e o fato é desfeito em milhares de pequenas gotas. Julie estava a tirar fotos no deserto quando se dá a explosão, muitas das pequenas gotas caiem-lhe em cima, outras em cima do seu carro. Quando chega a casa para além de não conseguir retirar nenhuma das pequenas esferas do seu corpo, estas agregam-se no seu peito, formando como que um escudo indissociável do seu corpo… mais, quando chega ao pé do seu carro, as pequenas gotas que estavam depositadas nele são atraídas para o seu corpo também! Para Julie é só mais um problema, estando a passar por um processo de divorcio que não aceita, este problema só vem aumentar a sua ansiedade, sobretudo quando descobre que se alguém lhe quiser mal, o “pedaço” de fato depositado no seu peito reage imediata e violentamente com grandes descargas de energia.
A empresa HeNRI quer recuperar todos os pedacinhos do fato que foi espalhado pelo deserto, e aqui começa a caça ao homem (mulher, neste caso).
E então… o resto do fato? Onde pára? Pois é, não posso contar tudo… só o início!
Estes livros fizeram-me dizer duas palavras muito pouco recomendáveis, uma no inicio (já falei dessa primeira causa), e no fim do segundo livro, pois ficou num “cliffhanger” terrível!
Raios!
Recomendo esta série, e só me resta desejar o costume:
Boas leituras!

TPB
Criado por: Terry Moore
Editado em 2008 e 2009 pela Abstract Studio
Nota : 9 em 10

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Mijeong


Começo a pensar que o povo oriental é um pouco auto depressivo. Midjeong é um conjunto de oito estórias curtas, qual delas a mais triste, escritas e desenhadas por Byun Byung Jun excepto “Utility”, escrita por Yun In-wan. Este Sul-Coreano entrou no mundo dos Manhwa , BD Sul-Coreana e similar ao manga japonês, em 1995. O seu primeiro trabalho conhecido chama-se “Run, Bong-Gu, Run”, e é totalmente colorido. Este Midjeong é praticamente todo a preto e branco, excepto as 31 páginas da estória “Song for You”.
Embora pense que é um artista com muito potencial, acho que se perdeu um pouco nestas estórias curtas, que tratam sobretudo de problemas envolvendo jovens, submergidos por emoções violentas, incluindo suicídios, assassinatos e violações. Está implícito em quase todas as estórias uma juventude com mentes opressivamente depressivas e infelizes. Bom, mas este livro também consegue momentos de grande e pura sensibilidade, para a qual contribui o desenho do autor.
A arte deste tem a particularidade de procurar ser melhor, onde a estória é mais fraca, fazendo deste livro uma manta de retalhos bem uniforme. Usa a sua capacidade artística conforme a estória pede, ou desenhos esbatidos com um traço sujo, ora com um traço muito fino e cheio de detalhes. A sua capacidade de usar cor também é muito boa, como se poderá verificar em “Song for You”. Adorei os detalhes das paisagens urbanas (excelentes), em contrastando com a estilização simples de algumas vinhetas.
As estórias são:
- Midjeong
- Yeun-Du, 17 Years Old
- Utility
- A Song for You
- 202, Sinil Villa
- Courage, Grandfather
- A short Tall Tale
As estórias oscilam entre as 20 e as 60 páginas (o livro possui 240 páginas), e espera-se sempre mais deste autor de estória para estória. Está em principio de carreira, mas para já muito promissor, esperemos que se divorcie do lado negro e por vezes quase sádico de algumas das estórias, pois consegue fazer mais e melhor. Aliás, o espectro das emoções humanas não se resume só à parte escura da psique humana, mas tenho reparado nas minhas recentes incursões pelos Manga e Manhwa , que existe muito deste género, aliado a terror, thriller, etc. É provavelmente cultural… se eu estiver a dizer uma asneira, alguém me corrija! (Não é que eu não goste do género, porque gosto...)
:)
Boas leituras

TPB
Criado por: Byun Byung Jun
Editado em 2009 pela NBM Publishing
Nota : 7,5 em 10

sábado, 19 de setembro de 2009

Lorna


Lorna é talvez a melhor criação de Alfonso Azpiri. Já falei dele neste blog, em Demon Wind, mas nesta série trabalhou a “solo”. Alfonso Azpiri nasceu em Madrid, no ano de 1947 e os seus primeiros trabalhos remontam ao princípio da década de “70”. Primeiramente trabalha para revistas infantis, mas rapidamente tenta o mercado erótico italiano em ascensão. Em finais dos anos “70” começa a sua importante ligação à editora espanhola Norma Editorial. A partir daqui os seus trabalhos passam a ser conhecidos e reconhecidos internacionalmente, tendo como obras fortes “Lorna”, “Wet Dreams” , “Pesadillas” (desta série, que ficou incompleta em português por parte da ASA, foi editado o 1º tomo de três, com o nome de Pesadelos), e uma série infantil para o jornal espanhol “El País”: Mot!
“Lorna” e “Wet Dreams” penso que foram integralmente editados em Inglês pela Heavy Metal (com uma excepção).
Estão editados desta heroína os seguintes livros:
- Lorna and Her Robot (Heavy Metal - 1981)
- The New Adventures of Lorna and Her Robot (Heavy Metal - 1984)
- Mouse Club (Heavy Metal - 1996)
- Leviathan (Heavy Metal - 1998)
- The Ark (Heavy Metal - 1999)
- The Eye of Dart - an - Gor (Heavy Metal - 2006)
- Sombras Perdidas (Norma Editorial - 2005)
- The Black Castle (Heavy Metal – 2008)
Como poderão verificar, trabalhar mal não é uma particularidade portuguesa. O livro “Sombras Perdidas” – “Lost Shadows” não foi editado pela Heavy Metal. Se fosse um “one-shot”, não haveria grandes problemas! Mas o que se passa é que é um livro que faz parte de uma trilogia formada por “The Eye of Dart - an – Gor”, “Lost Shadows” e “The Black Castle”… assim quem estiver interessado em comprar esta trilogia, terá de comprar o livro do meio em espanhol, ou “sacar” da Net (existem montes de possibilidades em inglês para este livro). Mas o mau tratamento editorial da Heavy Metal não fica por aqui, os dois primeiros livros são em capa mole, os restantes passam capa dura, e o último volta a ser capa mole e em tamanho diferente de todos os outros! Isto faz lembrar-me algumas editoras cá da casa, das quais nós gostamos de dizer mal…
Em relação a Lorna, heroína que normalmente traja o mínimo possível, Azpiri fez dela um excelente personagem, sobretudo na trilogia formada pelos três últimos livros a ser editados. Foi o primeiro grande arco, e penso que correu bastante bem, excepto para as roupas de Lorna. As estórias para trás são “one-shots”, por vezes com alguma ligação de personagens (Mouse, o seu arqui-inimigo), por isso podem-se ler separadamente sem problemas. A arte que Azpiri imprime a Lorna é sempre extremamente sensual e muitas vezes espectacular, sendo as estórias povoadas de estranhas criaturas do além-espaço, tramas e intrigas estranhas, povos com costumes muito próprios e pitadas de humor que são espalhadas um pouco por todo o lado. Os últimos três livros já têm uma estória mais densa e detalhada, tendo Azpiri colocado metáforas em relação à fome de destruição provocado pela espécie Humana. Espero que Azpiri continue esta linha porque se estava a tornar interessante, diferente dos antigos álbuns que eram de puro entretenimento.
De notar que Azpiri deve ser fã de "Star Wars" ou não tenha aproveitado para as suas estórias os dois robots, que são baseados, sem tirar nem pôr, em C3PO e R2D2, quanto ao vilão "Mouse", é a imagem de Jabba "The Hut"...
;)
Boas leituras!

Hardcover/Softcover
Criado por: Alfonso Azpiri
Editado entre 1984 e 2008 pela Heavy Metal e Norma Editorial
Nota : 8 em 10

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Lançamento ASA: Israel


A ASA continua a editar! Agora é "Israel - Sketchbook" de Ricardo Cabral. Este autor português iniciou a sua carreira no circuito comercial da BD portuguesa com o álbum "Everest" à dois anos, e agora acrescenta mais este livro ao seu curriculum.
Segue o "press release da ASA:

Trata-se de um livro de autores Portugueses, e de grande qualidade. São as impressões de um viajante que não conhece nada de Israel, a não ser o que passa na imprensa portuguesa. As imagens do livro mostram-nos a vida, as cores, as pessoas, as vivências de um País do qual conhecemos tão pouco.

Autor: Ricardo Cabral
Colecção: Autores Portugueses
Tiragem: 1500 exemplares cartonados
Nº págs: 216
ISBN: 978-989-23-0644-5

O autor está disponível para realizar sessões de autógrafos.

Ricardo Cabral
(Argumentista e desenhador)
Nasceu em Lisboa em 1979.
Andou na escola de artes António Arroio e, em 2005, licenciou-se em Pintura pela faculdade de Belas Artes de Lisboa, onde foi um dos fundadores do núcleo de BD-BLAST. Em 2007, publica o seu primeiro álbum de BD “Evereste”.
Actualmente, trabalha como ilustrador freelancer.

Só me resta desejar boa sorte a mais este autor português. Dois lançamentos de livros com autores portugueses no espaço de um mês é bom!
O livro irá para as livrarias por volta do dia 22 de Outubro.
Boas leituras

terça-feira, 15 de setembro de 2009

52


52.
52 semanas sem a “santíssima trindade” do universo DC: Superman, Batman e Wonder Woman.
Este é uma série de quatro livros dos quais eu tenho alguma dificuldade em falar ou criticar. São muitos “plots”, é a ligação de muitas das pontas soltas, que já vêm da Infinite Crisis e Indentity Crisis já não falando dos inúmeros “twists” dentro da própria série.
É um exemplo de como se pode fazer uma série de inegável e aclamada qualidade, e no fim ser um sucesso comercial também. Temos apenas heróis de segundo e terceiro plano em diversos arcos que se vão interligando ao longo destas cinquenta e duas semanas em tempo real. Para isto contribui fortemente a escolha dos quatro argumentistas: Mark Waid, Geoff Johns, Grant Morrison e Greg Rucka.
É impressionante como a diferente narrativa que cada um delas imprime à estória se consegue harmonizar, apesar dos diferentes estilos de cada um. Toda a estória, nos vários momentos diferentes, com heróis e teatros distintos, se consegue manter sempre num alto nível ao longo de 1112 páginas, no conjunto dos quatro livros.
A arte, como seria de esperar, varia muito de qualidade e de estilo, ou não estivessem oito diferentes artistas de serviço a esta série.
No primeiro livro aparece um Booster Gold que tenta ocupar o lugar do Super Homem em Metropolis, como sendo o herói número 1. Para isso serve-se de Skeets, o seu parceiro robot, e do seu conhecimento do futuro. Mas este Booster Gold está ao serviço de marcas conhecidas, fazendo-lhe publicidade com “badges” no seu fato dourado. Tudo corre bem até ele falhar um acontecimento onde os três grandes heróis deveriam aparecer. Aqui ele desconfia que, ou Skeets está a funcionar mal, ou a linha temporal tinha sido alterada. No entanto continua na sua cruzada comercial, até aparecer um verdadeiro herói: Supernova! Este é mais poderoso, e não está ao seviço de grandes grupos comerciais. Aqui começa o declínio de Booster Gold. A descoberta da identidade de Supernova lá mais para a frente, é um delicioso “twist”… Booster Gold descobre que pode ter sido ele a quebrar a linha temporal.
Temos Lex Luther a fabricar o seu grupo de super-humanos (Infinity, Inc.) e a vender super poderes a qualquer pessoa. Como contraponto moral existe Steel, esse sim moralmente parecido com o Super-Homem. Por outro lado Renee Montoya em conjunto com o Question, começa a investigar actividades do Intergang. No espaço estão Animal Man, Adam Strange e Starfire, perdidos desde a Infinite Crisis. E também a partir deste evento, os desaparecidos Green Lantern Alan Scott e parte dos Teen Titans reaparecem, mas com muitas mazelas. Ralph Dibny, ainda amargurado e deprimido pela sua perda (Identity Crisis), procura uma maneira de trazer a sua amada esposa à vida, e tenta servir-se da magia para esse efeito.
Black Adam inicia uma cruzada à sua maneira com vista à eliminação de super-vilões, e inicia uma coligação entre Kahndaq e uma série de países com regimes políticos duvidosos, para fazer contraponto ao resto dos super-heróis. Entretanto são reunidos na ilha de Oolong um verdadeiro grupo de cientistas loucos e sanguinariamente depravados, "The Science Squad", com vista à criação de aberrações mortíferas.
Assim se monta o teatro da série, em que no segundo volume abranda um pouco, para uma explosão de acção no terceiro volume. O quarto livro é o grande final da série, em que tudo volta ao sítio, terminando com a World War III que podia ter o nome de “o mundo contra Black Adam”. A controversa figura da Batwoman homossexual é apresentada aqui nesta série, sendo ela um antigo amor de Renee Montoya (também protagonista na série 52). Deu que falar nos EUA há umas semanas atrás!
:D
Boas leituras!

TPB
Criado por: Mark Waid, Geoff Johns, Grant Morrison, Greg Rucka, Joe Bennett, Mike McKon, Jack Jadson, Chris Batista, Darick Robertson, Ruy Jose, Justiniano e Keith Giffen
Editado em 2007 pela DC Comics
Nota : 9,5 em 10

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Lançamento Zona: Zona Negra


Foi lançado no passado dia 4 de Setembro o segundo volume do projecto Zona. Saiu há uns meses o primeiro volume, o "Zona Zero", que me agradou muito pela qualidade da edição. As estórias também eram de vários autores, e é isto que deve ser feito para dinamizar os jovens autores portugueses. Pelo menos penso que o sentimento será, que fizeram parte de um projecto e que algumas criações suas viram a luz do dia! Penso que será gratificante, sobretudo se se pensar na qualidade da edição. Nesse aspecto, o editor está de parabéns pela edição, pela ideia e pela persistência em abanar o charco da BD portuguesa, dando a hipótese a ilustres desconhecidos de participar.
É uma revista de Banda Desenhada em português (fanzine de luxo) e quem sabe... talvez possa ir mais longe! Sim, porque a revista Zona (não gosto de lhe chamar fanzine), é muita BD e pouca conversa, e é assim que eu gosto! Ainda não tive oportunidade de de adquirir a Zona Negra, mas fica aqui a apresentação de Fil, o seu editor:

O livro de banda desenhada e ilustração ZONA NEGRA foi lançado durante o festival de cinema MOTELx (http://www.motelx.org/), no passado dia 4 de Setembro, no cinema S. Jorge em Lisboa.
Este livro insere-se no projecto Zona (http://zonabd.blogspot.com/), no seguimento do Zona Zero, apresentado em Maio deste ano no Festival Internacional de BD de Beja.
Este livro com 52 páginas a preto e branco foi realizado com tema específico (Terror).
Tal como o Zona Zero trata-se de uma antologia, contando com a colaboração de diversos autores:
- André Oliveira - BD (título: A Mulher do Manto Branco) - www.andreoliveirabd.blogspot.com
- Bruno Bispo - BD (título: A.L.I.E.N) - www.arquivosbaldo.wordpress.com
- Carla Rodrigues - Ilustração - www.cool-slayer.daportfolio.com
- Eduardo Monteiro - Ilustração da capa -http://aem.carbonmade.com/
- Fil- Ilustração e BD (título: rotina) - www.filbd.blogspot.com
-Gustavo Carreira - BD (título: rotina) - www.bdgustavocarreira.blogspot.com
-Hugo Teixeira - BD (título: A Minha Maldição) - www.htx.deviantart.com
- João Vasco Leal - Ilustração - www.joaovasko.deviantart.com
- Luís Lourenço Lopes - BD (título: Insane) - www.zonabd.net/lll
-Manuel Alves - Ilustração (título: A fome; título: A sede; título: Homenagem a Boris karloff/Frankenstein e ao cinema de terror clássico) - www.1caosarnento.blogspot.com
- Maria João Careto - BD (título: A Mulher do Manto Branco) - www.comicspace.com/mariacareto
- Paulo Marques - BD (título: Crónica de um Morto-Vivo) - www.omde.net
- Pedro Carvalho - BD (título: Zombie Bloody Zombie) - www.cosmic-rocket-man.deviantart.com
- Raz - Ilustração - www.razael.synthasite.com
- Roberto Macedo Alves - BD (título: Non Mortuos) - www.robertomacedoalves.net
- Rui Alex - BD (título: A Derradeira Arma) - www.jackolta.blogspot.com
- Victor Freundt - BD (título: A.L.I.E.N) - www.arquivosbaldo.wordpress.com
- Vidazinha - BD (título: A Minha Maldição) - www.gudubara.deviantart.com/
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Texto de introdução do livro Zona Negra:
A Zona Negra foi elaborada sob o signo do Terror!
Sendo a segunda publicação da série, após a apresentação em Maio deste ano da Zona Zero, foi produzida com objectivo concreto de ser lançada no MOTELx, apresentando assim uma temática relacionada com este festival.
A Zona é um projecto que surgiu inicialmente da vontade de auto-publicar alguns dos meus trabalhos, o que quase imediatamente derivou para a ideia de fazer uma antologia contendo trabalhos de vários autores. As vantagens eram óbvias, seria possível obter um álbum mais variado e colaborar com outros autores de ilustração, banda desenhada ou outras artes gráficas!
O objectivo é mostrar o trabalho de autores mais ou menos conhecidos, com diferentes níveis de experiência e diferentes estilos, conferindo a maior liberdade possível aos autores. A aposta é feita num grafismo forte e atractivo e num estilo informal.
Se os primeiros trabalhos apresentados a este projecto se trataram sobretudo de pequenos trabalhos até agora guardados na gaveta dos autores, a verdade é que novos trabalhos surgiram e foram feitos com o objectivo único de participarem na Zona. Isso é muito importante pois sendo a Zona um projecto não profissional e sem objectivos imediatos de lucro, pretende atingir um patamar elevado de qualidade e motivar a produção de novos trabalhos e o desenvolvimento artístico dos autores participantes, divulgando o seu trabalho.
Este álbum é o primeiro da série com um tema específico e foi realizado em tempo recorde, passando pouco mais de um mês desde a concretização do primeiro pedido de trabalhos aos autores, que responderam de forma enérgica e decidida, até envio do trabalho para a gráfica. O tempo de produção é especialmente interessante considerando que grande parte dos trabalhos foi feita de base para a Zona Negra. Este é ainda o primeiro número a contar com um trabalho de uma dupla estrangeira, que nos apresenta a original banda desenhada A.L.I.E.N.
Após a Zona Zero e a Zona Negra está já em preparação um terceiro número com o objectivo de ser lançado ainda este ano, cujo título será Zona Gráfica.
Espero que apreciem o resultado.

Muito obrigado

Gosto destas iniciativas, sobretudo quando já vão no 2º número! Penso que o preço da revista é de 4,50€.
Boas leituras!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Passageiros do Vento Vol.6: Algumas páginas!


Atenção, quem não quiser "spoilers" pode parar por aqui!
Vão ficar mais em baixo cinco páginas deste volume nunca antes editado: A Menina de Bois-Caïman Parte 1
Apreciem (ou não) a arte de François Bourgeon... é muito bom!
Têm mais informação em Os Passageiros do Vento e Lançamento ASA / Público: Passageiros do Vento
:)











Então gostaram?
Boas leituras!
:)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Goth


Goth, originalmente é uma novela de Otsuichi composta por várias pequenas estórias. Foi adaptada para Manga, tipo Seinen, pelo próprio Otsuichi e desenhada por Kendi Oiwa.
Já li uma definição para gótico, (estou a falar da chamada “onda gótica” e não a arte gótica) que me pareceu excelente:
"Ser gótico é um estilo, uma fascinação pela escuridão, enquanto nos encontramos na segurança da luz”.
Neste livro, dois dos protagonistas (Morino e Itsuki) “passeiam” entre os limites do mórbido e as fronteiras do terror. O livro é bastante brutal nalgumas imagens, onde algumas atrocidades são reproduzidas bastante cruamente!
Otsuichi, é um profícuo autor japonês de novelas de terror … contam-se às dezenas. Já foram feitas seis adaptações para cinema de novelas suas (incluindo este Goth) e para Manga, mais umas quantas. Quanto a Kendi Oiwa, não tem muitas obras publicadas (apenas três), mas gostei bastante do seu estilo, aliás, tem o que eu gosto mais nos artistas japoneses: grandes detalhes alternados com vinhetas muito simples. Este livro, como é lógico “arrasta-se” num registo muito lento, nada de grandes cenas de velocidade típica dos Manga.
Os dois jovens conhecem-se na escola, onde onde o narrador (Itsuki) ganha uma fixação pelas mãos da pálida Morino, isto ao mesmo tempo em que ocorriam crimes envolvendo o corte de mãos. Não existia rigor nesses crimes… tanto podiam ser animais como bonecos, e é por aqui que Itsuki consegue apanhar o seu professor! Então prepara uma armadilha com vista ao corte das mãos de Morino, mas não correu bem… esta defendeu-se! A partir daí começa uma amizade estranha entre um rapaz e uma jovem, ambos obcecados com a morte, ela atraindo toda a espécie de lunáticos e ele estando lá sempre para ver como acaba! Morino descobre a agenda de um serial killer e claro que não entregaram a respectiva agenda à polícia, ambos querem ver o que aconteceu num crime já escrito na agenda, mas ainda não noticiado!
As várias estórias no livro estão todas interligadas, levando a um twist final muito bom!
Boas leituras.

Tankobon
Criado por: Otsuichi e Kendi Oiwa
Editado em 2008 por Tokyopop
Nota: 8 em 10

domingo, 6 de setembro de 2009

Bruno Brazil


Bruno Brazil é uma série de espionagem criada por Louis Albert e William Vance. Este é conhecido pelo seu trabalho na série “XIII”, quanto a Louis Albert tem a particularidade de ser um pseudónimo de Michel Régnier, mais conhecido por um outro pseudónimo:Greg! Sim, este nome está em todo o lado… Achille Tallon, Bernard Prince, Chick Bill, Clorofila, Clifton, Comanche, Luc Orient, Corentin, Spaghetti, Rock Derby, Spirou, Os Náufragos de Arroyoka, Marsupilami, etc. Quanto a Vance, para além do conhecido “XIII”, conta no seu currículo com Bob Morane, Howard Flynn (como eu adorava esta série, mas não se encontra livro nenhum…), Luc Orient, Marshal Blueberry, etc.
A série começou a ser editada em álbum (saía na revista Tintim) no ano de 1969 em França. Bruno Brazil contou com 11 livros, sendo terminada em 1995. Em Portugal, e como não podia deixar de ser, foram editados apenas três volumes, e o primeiro que saiu deveria ser o último… cronologicamente falando! Bem, pelo menos “dizem por aí” que são os melhores álbuns da série. Li outras estórias na revista Tintim, mas não me lembro de quase nada, era muito novinho para este tipo de estória. Assim temos:
- Le Requin qui Mourut Deux Fois (Dargaud)
- Commando Caïman (Dargaud)
- Les Yeux sans Visage (Dargaud)
- La Cité Pétrifiée (Dargaud)
- A Noite dos Chacais (Bertrand - 1976)
- Sarabanda em Sacramento (Bertrand - 1977)
- Batalha no Arrozal (Bertrand - 1975)
- Orage aux Aléoutiennes (Lombard)
- Quitte ou Double pour Alak 6 (Lombard)
- Dossier Bruno Brazil (Lombard)
- La Fin…!?? (Le Lombard)
Bruno Brazil é o líder de um pequeno grupo de elite a quem são atribuídas as missões mais estranhas: A Brigada Caimão. Todos os seus componentes têm uma origem estranha, e por vezes mesmo criminosa , como “Gaúcho” Morales, Whip Rafalle era artista de Circo, Lafayette (Big Boy) era um jockey caído em desgraça, etc. por aí fora…
Não vou criticar esta série pelo que não está editado em português, vou referir-me apenas aos três livros da Bertrand, e desde logo acho “Batalha no Arrozal” o mais fraco do trio ao nível da estória. Os outros dois livros achei-os muito bons.
“A Noite dos Chacais” funciona como um prólogo (assim é referido no fim do livro) para “Sarabanda em Sacramento”. No primeiro, o impulsivo “Gaúcho” Morales em visita a casa dos pais, descobre uma teia mafiosa em que o seu pai é uma das vítimas de “protecção” de um gang. Primeiro dá uma “coça” neles, mas depois é sovado quase até à morte numa armadilha. Aqui entra a “Brigada Caimão”, o grupo de Bruno Brazil, largando as suas férias para ir resolver o assunto “Morales”. Depois de eliminados os pequenos gangsters, entra-se no segundo livro, logo a abrir em choque com as grandes famílias mafiosas que dominavam tudo “legalmente”.
Gosto muito da arte de Vance, e acho que este tipo de estória “casa” perfeitamente com o estilo dele. Quanto a Greg, umas vezes melhor outras não tão bem, mas sempre com uma narrativa fluida ao longo da estória.
Infelizmente só saíram três livros, e esta série não foi aproveitada para entrar nos “Clássicos Tintim”. E eu acho que merecia, assim como outras, mas enfim… não sou eu que escolho!
Boas leituras.

Hardcover
Criado por: Louis Albert (Greg) e William Vance
Editado entre 1975 e 1977 pela Bertrand
Nota : 7,5 em 10

sábado, 5 de setembro de 2009

20º Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora: Concursos de BD e Cartoon


Mais um FIBDA, mais um concurso de Banda Desenhada e outro de Cartoon. Como normalmente, o tema imposto aos artistas tem a ver com o tema do festival desse mesmo ano.
Ora quando ouvi/li sobre o nome do tema, fiquei para lá de descrente, mas é mesmo verdade... o tema é mesmo "O Grande Vigésimo"!
Esta tema presumo que será riquíssimo (?!??) para quem quer participar... mas ainda me têm de explicar, como é que se faz uma BD com um tema destes!? Com certeza no festival irei estar atento aos trabalhos expostos :D
Outra questão que eu critico é a idade limite para os participantes. Não é que eu estivesse com intenção de participar, mas convenhamos que 30 anos como limite máximo de idade, é muito castrador!
Assim apenas vou por aqui as regras de participação para estes dois concursos, por entender que deve haver o máximo de divulgação para este tipo de eventos, embora discorde, pessoalmente, com este tipo de temas, e com a bacoquice do limite de idade.
Para os interessados, aqui vai:

Normas de Participação do 20º Concurso de Banda Desenhada
e
18º Concurso de Cartoon

1) ENTIDADE PROMOTORA
a) Em busca de novos valores, incentivando a produção da Banda Desenhada e proporcionando a sua apresentação pública, a Câmara Municipal da Amadora, (CMA) promove o presente concurso de Banda Desenhada, inserido no 20º Festival Internacional de Banda Desenhada / Amadora 2009 (FIBD’A), a decorrer nesta cidade entre os dias 23 de Outubro e 8 de Novembro.

2) TEMA DO CONCURSO
a) Na edição de 2009, o tema do concurso é O GRANDE VIGÉSIMO.

3) CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO
a) Podem concorrer todos os autores que tenham entre 12 e 30 anos.
b) Os concorrentes podem apresentar bandas desenhadas realizadas individualmente ou em equipa, com texto em língua portuguesa.
c) Cada concorrente, ou equipa, pode participar com uma banda desenhada.
d) Os concorrentes são divididos em dois escalões etários, conforme as idades, consideradas à data marcada como dia limite para recepção das bandas desenhadas.
e) Os dois escalões são ordenados dentro dos seguintes limites:
Escalão A - dos 17 aos 30 anos
Escalão B - dos 12 aos 16 anos
f) Caso haja prorrogação de prazo, é considerada a nova data para efeitos de cumprimento dos limites etários estabelecidos.
g) Em relação às equipas, a colocação no respectivo escalão é feita atendendo à idade do mais velho dos seus elementos.

4) ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
a) Cada banda desenhada é constituída por 4 pranchas originais inéditas, produzidas nos últimos dois anos, e que podem ser a preto e branco ou a cores.
b) O formato das pranchas a concurso deve ser A4 (210x297mm) ou A3 (420x297mm).
c) As quatro pranchas têm de estar numeradas.
d) A primeira e a última prancha, sendo o princípio e fim da narrativa, deverão apresentar características próprias da linguagem da 9ª arte, nomeadamente: esclarecer graficamente o início da história da primeira página com cabeçalho e título ou outra forma que o autor julgue mais adequada; o final da narrativa na última página deverá ser claro.
e) Os concorrentes devem ter a noção que, em caso de publicação, as legendas, textos de balões e restante letragem terão de ser legíveis no formato A4, em particular os que originalmente são feitos em A3 que terão de ser reduzidos para metade, pelo que o júri tomará em conta este factor na selecção dos trabalhos;
f) Os textos, quando os houver, devem ser apresentados, quer pelos concorrentes portugueses quer pelos estrangeiros, em português (excepção para expressões avulso, onomatopeias ou estrangeirismos). A legendagem tem que ser facilmente legível por todas as pessoas.
g) Os erros ortográficos pesarão na decisão do júri, em caso de empate entre dois ou mais concorrentes.
h) Os autores devem fazer duas fotocópias de cada prancha, ficando uma em seu poder e enviando a outra juntamente com o original.
i) As pranchas não podem estar assinadas. Os concorrentes devem deixar um pequeno espaço em branco em cada uma delas a fim de posteriormente as assinarem, para efeitos de exposição ou publicação.
j) No caso de se tratarem de pranchas feitas anteriormente e já assinadas, a assinatura deve ser coberta por uma tira de papel opaco ou por um guache branco.
k) Todas as pranchas e respectivas cópias devem estar numeradas legivelmente e identificadas com o seudónimo e escalão no verso.
l) O pseudónimo deve ser totalmente original, não podendo ter sido utilizado anteriormente pelo(s) autor(es).

5) CALENDÁRIO
a) A data limite para entrega dos trabalhos na CMA – CNBDI é o dia 1 de Outubro de 2009 até às 17:00 horas.
b) No caso das bandas desenhadas serem enviadas pelo correio a partir de Portugal, é considerada a data limite de 1 de Outubro de 2009, constante no carimbo dos correios. Pelo contrário, os trabalhos enviados de autores do estrangeiro terão de garantir que a sua BD concorrente chegará a Portugal e entregue no CNBDI da Amadora até ao dia 1 de Outubro de 2009, independentemente da data do selo de correio estrangeiro.
c) A CMA - CNBDI não se responsabiliza por qualquer trabalho que chegue após o dia da reunião de Júri, independentemente da data de carimbo dos correios.
d) Os trabalhos que cheguem depois desta data, não serão considerados pelo júri, sendo devolvidos ao(s) concorrente(s).
e) Os trabalhos que não forem premiados serão devolvidos pela CMA por correio aos concorrentes.
f) A CMA não se responsabiliza pelos trabalhos que não forem levantados nas respectivas estações dos correios.


6) INSCRIÇÃO
a) Com a inscrição é entregue por cada concorrente o valor de € 2,50 (dois euros e cinquenta cêntimos), para devolução dos trabalhos e despesas de organização, valor a entregar à entidade promotora em cheque à ordem de: Tesoureiro da Câmara Municipal da Amadora.
b) Para efeitos de participação, os concorrentes devem recortar ou fotocopiar o cupão publicado nestas normas, preenchê-lo e enviá-lo juntamente com uma fotocópia do Bilhete de Identidade (BI), do cartão de Número de Identificação Fiscal, (NIF, vulgo Cartão de Contribuinte) e o cheque no valor de € 2.50, (dois euros e cinquenta cêntimos), em envelope que devidamente fechado, acompanha a banda desenhada, tendo inscrito no seu exterior o pseudónimo e escalão respectivo.
c) As inscrições apenas se consideram válidas após a recepção da obra concorrente, não sendo suficiente o envio do cupão.
d) Os trabalhos concorrentes, devem ser enviados ou entregues directamente até 1 de Outubro de 2009 (dias úteis, entre as 10:00 e as 17:00 horas), a:

20º Concurso de BD - Amadora
Festival Internacional de Banda Desenhada
CMA/CNBDI - Av. do Brasil, 52-A
2700-134 AMADORA/PORTUGAL

7) EXPOSIÇÃO DE OBRAS
a) Todos os trabalhos inscritos para o concurso estão sujeitos a pré-selecção do júri em função do espaço disponível para exposição.
b) A montagem e desmontagem da exposição com os trabalhos que participam no concurso e seleccionados pelo júri é da exclusiva responsabilidade da CMA.
c) A exposição estará patente durante o 20º Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora.
d) A organização faz o seguro de todas as obras presentes. É também da sua responsabilidade instalar no recinto da exposição um sistema de vigilância.

8) JÚRI
a) O júri deste concurso é constituído pelo director do FIBD’A que o preside, um autor de BD, um autor do Cartoon, um argumentista, um crítico e estudioso de BD, um crítico e estudioso do Cartoon/Caricatura, um representante da imprensa, um criador e investigador de fanzines, o comissário da exposição central do FIBDA e um professor de uma escola secundária da Amadora.
b) Ao júri cabe realizar a pré-selecção para exposição, decidir e ordenar os trabalhos premiados.
c) Ao júri reserva-se o direito de não atribuir qualquer ou algum dos prémios se o mérito dos trabalhos não o justificar.
d) O júri reúne no início de Outubro de 2009.
e) Das decisões do júri não haverá recurso.

9) PRÉMIOS
a) Porque a BD é antes de mais uma arte para ser fruída através da sua publicação, a organização, realizará todos os esforços com o objectivo de editar os trabalhos premiados.
b) Os prémios pecuniários são distribuídos da seguinte forma:
ESCALÃO A ESCALÃO B
1º Prémio - € 1.000,00 1º Prémio - € 750,00
2º Prémio - € 750,00 2º Prémio - € 600,00
3º Prémio - € 600,00 3º Prémio - € 500,00
c) Será evitado pelo júri a atribuição de mais que um prémio para o mesmo lugar.
d) Caso se justifique, o júri poderá atribuir ainda prémios não pecuniários, denominados por Menções Honrosas.

10) NOTAS FINAIS
a) Os originais das bandas desenhadas premiadas são propriedade da entidade promotora.
b) Todos os concorrentes têm direito a catálogo do Festival e entrada livre em todas as iniciativas do 20º Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, devendo para tal identificar-se e solicitá-lo na recepção do evento.
c) Os casos omissos no presente regulamento serão resolvidos pela entidade organizadora, não havendo recurso das decisões do Júri.
d) A apresentação dos trabalhos representa a aceitação plena das presentes normas regulamentares por parte dos concorrentes a este concurso.




18º CONCURSO DE CARTOON AMADORA 2009

1) ENTIDADE PROMOTORA
a) Em busca de novos valores, incentivando a produção de cartoon e proporcionando a sua apresentação pública, a Câmara Municipal da Amadora (CMA) promove o presente concurso de Cartoon, inserido no 20º Festival Internacional de Banda Desenhada / Amadora 2009 (FIBD'A), a decorrer nesta cidade entre os dias 23 de Outubro e 8 de Novembro.

2) TEMA DO CONCURSO
a) Na edição de 2009, o tema do concurso é O GRANDE VIGÉSIMO.

3) CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO
a) Podem concorrer todos os autores que tenham entre 16 e 30 anos de idade considerada à data
marcada como o dia limite para a recepção dos cartoons.
b) Os concorrentes podem apresentar trabalhos realizados individualmente ou em equipa.
c) Cada concorrente, ou equipa, pode participar com o máximo de 2 trabalhos utilizando um pseudónimo diferente para cada trabalho.
d) Caso haja prorrogação de prazo, é considerada a nova data para efeitos de cumprimento dos limites etários estabelecidos.
e) Em relação às equipas, a colocação no respectivo escalão é feita atendendo à idade do mais velho dos seus elementos.

4) ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
a) Só são aceites trabalhos originais inéditos, produzidos no ano corrente que podem ser a preto e branco ou a cores.
b) O formato dos trabalhos admitidos é o A4 (210X297mm).
c) Os autores devem fazer duas fotocópias de cada trabalho, ficando uma em seu poder e enviando a outra juntamente com o original.
d) Os trabalhos não podem estar assinados. Os concorrentes devem deixar um pequeno espaço em branco em cada uma delas a fim de posteriormente as assinarem, para efeitos de exposição ou publicação.
e) No caso de se tratarem de cartoons já assinados, a assinatura deve ser coberta por uma tira de papel opaco ou por um guache branco.
f) Todos os cartoons e respectivas cópias devem estar legivelmente identificados com o pseudónimo no verso.
g) O pseudónimo deve ser totalmente original, não podendo ter sido utilizado anteriormente pelo(s) autor(es).
h) Os textos, quando os houver, devem ser apresentados, quer pelos concorrentes portugueses quer pelos estrangeiros, em português (excepção para expressões avulso ou estrangeirismos). A legendagem tem que ser legível.
i) Os erros ortográficos pesarão na decisão do júri, em caso de empate entre dois ou mais concorrentes.

5) CALENDÁRIO
a) A data limite para entrega dos trabalhos na CMA - CNBDI é o dia 1 de Outubro de 2009 até às 17:00 horas.
b) No caso dos Cartoons serem enviados pelo correio a partir de Portugal, é considerada a data limite de 1 de Outubro de 2009, constante no carimbo dos correios. Pelo contrário, os trabalhos enviados de autores do estrangeiro terão de garantir que o seu Cartoon concorrente chegará a Portugal e entregue no CNBDI da Amadora até ao dia 1 de Outubro de 2009, independentemente da data do selo de correio estrangeiro.
c) A CMA - CNBDI não se responsabiliza por qualquer trabalho que chegue após o dia da reunião de Júri, independentemente da data de carimbo dos correios.
d) Os trabalhos que cheguem depois desta data, não serão considerados pelo júri, sendo de imediato devolvidos ao(s) concorrente(s).
e) Os trabalhos que não forem premiados serão devolvidos pela CMA por correio aos concorrentes.
f) A CMA não se responsabiliza pelos trabalhos que não forem levantados nas respectivas estações dos correios.

6) INSCRIÇÃO
a) Com a inscrição é entregue por cada concorrente (e não por Cartoon), o valor de € 2,50 (dois euros e cinquenta cêntimos), para devolução dos trabalhos e despesas de organização, valor a entregar à entidade promotora em cheque à ordem de: Tesoureiro da Câmara Municipal da Amadora.
b) Para efeitos de participação, por cada Cartoon enviado, os concorrentes devem recortar ou fotocopiar o cupão publicado nestas normas, preenchê-lo e enviá-lo juntamente com uma fotocópia do Bilhete de Identidade (BI), do cartão de Número de Identificação Fiscal, (NIF, vulgo Cartão de Contribuinte) e o cheque no valor de € 2.50, (dois euros e cinquenta cêntimos), em envelope que devidamente fechado, acompanha o cartoon, tendo inscrito no seu exterior o pseudónimo e escalão respectivo.
c) As inscrições apenas se consideram válidas após a recepção da obra concorrente, não sendo suficiente o envio do cupão.
d) Os trabalhos concorrentes devem ser enviados ou entregues directamente até 1 de Outubro de 2009 (dias úteis, entre as 10:00 e as 17:00 horas) a:

18º Concurso de Cartoon - Amadora
Festival Internacional de Banda Desenhada
CMA/CNBDI - Av. do Brasil, 52-A
2700-134 AMADORA/PORTUGAL

7) EXPOSIÇÃO DE OBRAS
a) Todos os trabalhos inscritos para o concurso estão sujeitos a pré-selecção do júri, em função do espaço disponível para exposição.
b) A montagem e desmontagem dos trabalhos que participam no concurso é da exclusiva responsabilidade da CMA.
c) A exposição estará patente durante o 20º Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora.
d) A organização faz o seguro de todas as obras presentes. É também da sua responsabilidade instalar no recinto da exposição um sistema de vigilância.

8) JURI
a) O júri deste concurso é constituído pelo director do FIBD’A que o preside, um autor de BD, um autor do Cartoon, um argumentista, um crítico e estudioso de BD, um crítico e estudioso do Cartoon/Caricatura, um representante da imprensa, um criador e investigador de fanzines, o comissário da exposição central do FIBDA e um professor de uma escola secundária da Amadora.
b) Ao júri cabe realizar a pré-selecção para exposição, decidir e ordenar os trabalhos premiados
c) Ao júri reserva-se o direito de não atribuir qualquer ou algum dos prémios se o mérito dos trabalhos não o justificar.
d) O júri reúne no início de Outubro de 2009.
e) Das decisões do júri não haverá recurso.

9) PRÉMIOS
a) Porque o cartoon é antes de mais uma arte para ser fruída através da sua publicação, a organização realizará todos os esforços com o objectivo de editar os trabalhos premiados.
Os prémios pecuniários são distribuídos da seguinte forma:
1º Prémio - € 600,00
2º Prémio - € 450,00
3º Prémio - € 350,00
b) Será evitado pelo júri a atribuição de mais que um prémio para o mesmo lugar.
c) Caso se justifique, o júri poderá atribuir ainda prémios não pecuniários, denominados por Menções Honrosas.

10) NOTAS FINAIS
a) Os originais dos Cartoons premiados são propriedade da entidade promotora.
e) Todos os concorrentes têm direito a catálogo do Festival e entrada livre em todas as iniciativas do 20º Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, devendo para tal identificar-se e solicitá-lo na recepção do evento.
b) Os casos omissos no presente regulamento serão resolvidos pela entidade organizadora, não havendo recurso das decisões do Júri.
c) A apresentação dos trabalhos representa a aceitação plena das presentes normas regulamentares por parte dos concorrentes a este concurso.

Fica também, para os interessados, a ficha de inscrição:



Boa sorte!

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