segunda-feira, 29 de junho de 2009

Conan Vol.0: Born on the Battlefield


Não podia deixar de falar deste número zero, compilação feita depois de já terem saído outros números.
Kurt Busiek continua a fazer boas estórias do Cimério criado por Robert E. Howard, mas neste caso não é adaptação, mas sim criação. Busiek em conjunto com Greg Ruth criaram uma infância e adolescência para Conan, e que juventude! As estórias são fortes e contam como o "bébé" Conan nasce no meio de uma refrega, e como este facto o marcou.
Raramente se vê a caracterização dos Cimerianos nos livros de Conan, aqui Busiek faz-lhes a honra de um retrato sobre a sua maneira de viver, a sua sociedade e as suas lendas. O avô de Conan é o seu mentor, e é a partir das suas estórias e comando, que Conan vai crescendo de maneira a surgir mais tarde como todos nós o conhecemos.
Conan cedo se torna lider dentro dos pequenos Cimerianos da mesma idade! Era grande e forte já em pequeno. Depois de uns pequenos "arrufos" com rapazes um pouco mais velhos, Conan conquistou o seu espaço. Não que isso fosse muito bom na altura, pois nem era "velho" o suficiente para acompanhar os guerreiros da sua tribo na caça e em combate, nem os jovens da aldeia queriam "brincar" com ele... era forte demais!
Assim começou a caçar sózinho (e a espiar sózinho), parecendo-se mais com o nosso solitário herói. E é sózinho que mata o lobo alfa de uma alcateia e é sózinho que seduz a filha de um poderoso feiticeiro... isso vai sair caro aos Cimerianos, pois desencadeia uma série de eventos que acabam num verdadeiro banho de sangue.
Kurt Busiek está ao seu melhor nível nestas estórias saídas da juventude de Conan, e Greg Ruth consegue dar força e dinamismo (lembrando por vezes Frazetta) ao personagem, nesta viagem ao seu passado e à Ciméria.
Ninguém que compre este livro alguma vez se vai arrepender (isto se gostar do "universo Conan", claro...).
Outras entradas de Conan neste blog em Conan Vol. 5: Rogues In the House e Conan Vol. 6: The Hand of Nergal.
Já agora, e a quem for ler a "review" Conan Vol. 6: The Hand of Nergal, eu escrevi que era o último desta série iniciada por Busiek... é mentira, saiu há pouco tempo mais um livro desta série, e este meu post tem a ver com o novo volume nº7: Cimmeria! Conan volta às suas origens. Leiam primeiro este número zero e só depois Cimmeria.
:)
Boas leituras.

Hardcover
Criado por: Kurt Busiek e Greg Ruth
Editado em 2008 por Dark Horse
Comprado na Amazon
Nota: 9 em 10

domingo, 28 de junho de 2009

Clássicos Tintim: Capas Vol.7


Série da qual eu me lembro bem da revista Tintim. Era uma série que me divertia na altura, pois foi o primeiro conctato que tive com exemplos de humor britânico!
Harold Clifton troca o seu trabalho de detective amador, pelo serviço de contra-espionagem ao serviço de Sua Magestade. Ele encarna a fleuma britânica em todas as circunstâncias!
As duas estórias têm, respectivamente os nº1 e nº9 da série actual (1978 a 2008), que já conta com 21 números editados. Existe uma primeira série mais antiga (1961 a 1976) que contou com apenas nove números.
Claro que este livro, mais o Clorofila e o Rock Derby que já saíram, são leituras para jovens "novinhos" e são boas para iniciar estes jovens na BD (assim como tantos outros...). A minha filha, de 5 anos, exige uma leitura de 2 a 4 pranchas por noite, antes de adormecer, do Clorofila!
Esta compilação de dois livros do Clifton sai na próxima quarta-feira, com o jornal "O Público". Relembro, para quem ainda não sabe, que a lista completa e mais algumas particularidades estão aqui .
Boas leituras.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Return to Wonderland


Depois do extraordinário sucesso da série Grimm Fairy Tales, que já vai na sua quinta compilação (TPB) e na sua quadragésima revista (isto para não falar nas já várias reedições do volume 1 e volume 2), surgiu este excelente “spin-off”: Return to Wonderland. A Zenescope é uma pequena editora que apostou numa leitura para adultos (ou adolescentes mais “crescidos”), com base nas nossas estórias de crianças, mas com desenvolvimento mais virado para o terror, e não para as criancinhas adormecerem felizes. Aliás, muitas delas, sobretudo nas Grimm Fairy Tales, colam-se à estórias originais dos irmãos Grimm, que não eram propriamente para crianças. Para além disso ainda têm outros títulos de sucesso (dentro do mesmo género, como "S7ven", "The Piper" e "1001 Arabian Nights: The Adventures of Sinbad"!
Falando especificamente do “Return to Wonderland”, este faz uma volta espectacular ao mundo de “Wonderland”, mas desta vez a protagonista é a filha de Alice (Alice no País das Maravilhas). Claro que aqui as “maravilhas” são horríveis, o coelhinho branco tem um ar absolutamente de um filme de terror e a Alice, agora casada e mãe de duas crianças está atacada por doenças do foro psiquiátrico. Nunca recuperou da sua visita ao “país das maravilhas”…
A arte é muito boa, pode parecer ao princípio um pouco de plástico, mas depois verifica-se que pela sua consistência, que está num bom patamar. As capas são autênticas galerias de “pin-ups”, muito boas, já propositadamente para chamar um público mais adulto! Quanto à estória, esta não é nada daquilo que qualquer leitor incauto poderá pensar! É uma transformação de tudo quanto era bonito e doce em algo de monstruoso e terrível!
A estória está cheia de raparigas bonitas e com um ar verdadeiramente sexy! Mas os detractores deste género que apela às hormonas masculinas, normalmente rendem-se a 100% à estória e á sua arte, como pude constatar em muitas críticas e entrevistas pelo mundo da internet.
Alice nunca recuperou muito bem da sua visita ao “País das Maravilhas”, apesar de ter constituído família quebrou muito psicologicamente, tendo cometido várias tentativas de suicídio depois de voltar de “Wonderland”. Para ajudar à festa, o seu marido engana-a com a sua secretária (de duas pernas) tendo ele próprio hábitos sexuais muito próprios. Os seus filhos, como não podia deixar de ser, são indivíduos com uma personalidade algo desestruturada (sobretudo o filho mais novo). A sua filha Calie (anagrama de Alice), apesar de ser uma inveterada “party-girl”, e já com tendência para ingerir cogumelos alucinogénios, ainda era quem tomava conta minimamente da mãe, que vegetava no mundo dos sonhos (uma parte do seu espírito nunca tinha abandonado o País das Maravilhas). A acção começa a tomar forma com a oferta de um animal doméstico a Alice, um coelho branco (com um ar absolutamente maquiavélico), e é a partir daqui que tudo começa e que todas as revelações são feitas sobre a dimensão paralela de Wonderland. Também se revela o que tinha de ser feito para esta dimensão louca e macabra não se misturar com a nossa, situação esta que só a família de Alice pode evitar… e a que custo!
É uma boa leitura de entretenimento!
Boas leituras!

Hardcover
Criado por: Raven Gregory, Daniel Leister, Ralph Tedesco e Nei Ruffino
Editado em 2008 por Zenescope
Comprado Amazon
Nota : 8,5 em 10

sábado, 20 de junho de 2009

A Fórmula da Felicidade Vol.1


Foi uma interessante surpresa! Foi o único livro que comprei no V Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja, e agradou-me muito! Aqui aconteceu o contrário, normalmente fala-se muito de um livro e nós acabamos por o comprar e depois chegamos à conclusão que ficou muito abaixo das expectativas, neste caso foi o inverso! Alguém me informou erradamente que o livro era formato comic (revista, e eu só compro revistas muito especiais) e que era uma cópia foleira do "Blacksad". Bolas... nada de mais errado! A apresentação do livro é excelente, uma boa capa A4 (com badanas) e é de lombada colada sem agrafos. Quanto à estória, comunga com "Blacksad" o grafismo antropomórfico das personagens, e as semelhanças ficam por aí! Como estória é muito diferente.
Os autores são Nuno Duarte (textos), Osvaldo Medina (desenhos) e Ana Freitas (cor) e a edição é feita pela Kingpin Books, editora recente, mas já com alguns trabalhos e todos a nível nacional (leia-se, autores portugueses).
Quanto à estória de Nuno Duarte, agradou-me bastante. Os personagens principais estão bem definidos, com um perfil psicológico sólido. A estória, conta com bastantes personagens secundários, que giram e aparecem em torno de Victor e da sua mãe: o povo de uma aldeia alentejana, bem perdida nos confins da planície. Estes dão um volume bastante interessante à estória.
A arte de Osvaldo Medina e Ana Freitas está muito boa! Até que enfim que se edita um livro "não experimental" e que seja agradável de ler, que vá de encontro (ou tenta ir) ao grande público, e não só para alguns!
Falando um pouco sobre a estória, temos Victor (um cão), filho de uma égua hippie toxicodependente. Quanto ao pai, que presumo será figura importante no volume 2 (isto sou eu a divagar), Victor não o conhece... dizendo-lhe a mãe que ele era filho de Jimmy (Hendrix),"um disco em vinil"... Cedo desperta para os números, o seu escape para uma vida triste com uma mãe desestruturada, que vende de "marijuana" e tem inúmeros namorados. Acaba por vingar na escola devido à sua queda para as matemáticas, e numa altura de extremo stress emocional descobre a "a fórmula da felicidade". Depois disto acompanhamos Victor num percurso de quase um "Deus", em que dá um estado de felicidade total a quem ele decide ler a fórmula... mas será que Victor consegue ele próprio ser feliz?
Um livro muito interessante no nosso panorama de BD nacional!
Boas leituras.

Softcover
Criado por: Nuno Duarte, Osvaldo Medina e Ana Freitas
Editado em 2009 por Kingpin Books
Comprado no V Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja
Nota : 8,5 em 10

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Esclarecimento sobre o Lançamento ASA - A Teoria do Grão de Areia Vol.1


Como se tinha falado sobre a caixa ser dupla ou não, se era a P&B ou cores, faz-se aqui um pequeno esclarecimento sobre estas dúvidas.
É em tons de preto, branco, sépia... no fundo, uma cor “especial”, à maneira das obras do François Schuiteen. Para a conseguir, o livro é impresso em quadricromia. Depois, a caixa não é dupla: é mesmo só para este tomo.
Informação e esclarecimento pela ASA!

terça-feira, 16 de junho de 2009

Lançamento ASA - A Teoria do Grão de Areia Vol.1


A ASA vai editar o 10º tomo (na cronologia original) da excelente série "Cidades Obscuras", e vai ser distribuído com o jornal "O Público" no dia 25 de Junho. Irá para o mercado normal a partir de meados de Julho. A edição deste livro da grande série de Schuiten e Peeters, tem a particularidade de ter um formato "ao comprido", mas para a nossa facilidade tem uma caixa na qual pode ser arrumado ao alto na estante! Fica uma parte do "Press Release" da ASA:

Brusel, 21 de Julho de 784. Constant Abeels colecciona pacientemente uma série de pedras de igual peso que aparecem misteriosamente em diferentes divisões do seu apartamento. Num prédio vizinho, uma mulher, mãe de dois filhos, verifica que, da mesma forma, acumula grandes quantidades de areia. Um pouco mais longe, Maurice, o patrão e chefe de cozinha de um restaurante, descobre que perde peso sem, contudo, emagrecer. Com o passar dos dias, estes estranhos fenómenos continuam a suceder-se sem que se consiga encontrar solução. Especialmente de Pâhry chega uma mulher, Mary Von Rathen, com a missão de investigar estes acontecimentos insólitos. Cedo descobre que estes fenómenos parecem estar ligados a Gholam Mortiza Khan, um guerreiro Bugtis que tinha estado recentemente em Brusel para vender jóias. Este, foi inoportunamente atropelado por um eléctrico quando saía de um encontro que tinha tido lugar na casa Autrique. Será que existe uma relação de causa-efeito entre estes fenómenos e a presença na cidade deste enigmático personagem?

Os autores são conhecidos em Portugal, houve títulos deste ciclo publicados pelas Edições 70, Meribérica e Witloof. As obras de Schuiten são recomendadas como ponto de partida para trabalhos de arquitectura nas Faculdades de Lisboa, Porto e Coimbra. Schuiten foi Grande Prémio do Festival de Angoulême em 2002. Foi responsável pela arquitectura da exposição da Bélgica, na Exposição de Hannover.

Autores: Schuiten e Peeters.
Colecção: As Cidades Obscuras
Nº de Páginas: 112
Edição: Brochada com caixa
ISBN: 978-989-23-0451-9



Tenho alguns livros desta série, e posso aconselhá-la sem receio! Grande arte, grandes estórias!
A imagem que está ao lado esquerdo é da caixa, será um verdadeiro "slipcased book"!

domingo, 14 de junho de 2009

Justice Society of America : Thy Kingdom Come (Part 2 e Parte 3)


Assim termina este prolongado arco "Thy Kingdom Come"... para refrescar ideias podem ir ver Justice Society of America : Thy Kingdom Come (Parte 1) , ou ainda mesmo o inicio da "run" do Geoff Johns, Dale Eaglesham e Alex Ross, em Justice Society of America : The Next Age!
Depois da surpresa que foi a aparição de um Super-Homem de um universo alternativo, Terra 22 (Earth 22), o universo onde se passa a excelente saga "Kindom Come" editada em português (quatro volumes pela Vitamina BD), verifica-se que não veio sózinho, pois a seguir à morte de vários meta-humanos, a JSA é avisada pelo Mister America de que um vilão com o nome de Gog é responsável pelas referidas mortes. Quem leu "Kingdom Come" lembra-se de Magog, o "super-herói" que despoletou todas as mortes nesse universo. Afinal o buraco negro do Starman pôs em marcha uma sucessão de eventos que vão envolver toda a JSA assim como a JLA (Justice League of América). O Superman da Terra 22 quer acabar com este suposto deus Gog, pois foi ele que criou o Magog do seu universo Este intitulado Gog não passa de um louco que a determinada altura acorda o verdadeiro deus Gog (esta parte passa-se em África). Este afirma-se como um deus benevolente, curando muitos enfermos, fazendo crescer vegetação onde apenas havia deserto, mas... existe sempre um "mas"! Existem muitos heróis desconfiados de tanto altruísmo! Descubram o porquê deste "mas" lendo os livros!
A parte mais negativa deste arco é o arrastar a acção durante muito tempo desnecessariamente. De resto é uma boa estória, sem ser extraordinária, e a DC começa a cometer o mesmo erro de sempre... enfiar na Justice Society of America tudo quanto é herói e não pertence à JLA... ou seja, a meio da estória já é um grupo com tantos herois que o leitor até se esquece do nome de alguns! Esta série para mim ia finalizar por aqui, mas durante esta saga surge a espaços o Black Adam e é feito um pequeno "preview" do próximo livro, e como este o último de Geoff Johns na JSA, sou capaz de o obter (apenas por isso).
Esta série foi muita conversa para algum "sumo".
Boas leituras!

Hardcover
Criado por: Geoff Johns, Dale Eaglesham e Alex Ross
Editado em 2009 por DC Comics
Comprado Amazon
Nota : 7,5 em 10

PS: Aquela capa é linda!!!!!!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Gantz: algumas imagens!

Fiquei completamente fã de Hiroya Oku, e o que está aqui é uma pequena amostra da arte que cada livro encerra no seu interior. Já tinha falado desta série no post Gantz Vol.1, Vol. 2 e Vol.3 , depois disso já sairam os volumes 4 e 5. A Dark Horse fez muito bem em editar a obra principal de Hiroya Oku, sim porque foi "Gantz", e "Kurozuka" de Baku Yumemakura e Takashi Noguchi, que me fizeram olhar com outros olhos para a BD japonesa! BD adulta dentro de um género que é dos meus preferidos: Sci-Fi, misturado com muita fantasia e "terror"! Ficam três imagens: Estas imagens (as duas últimas são vinhetas que eu "cortei" da página, e a primeira é uma página dupla)) referem-se ao arco dos "Bhudas", como eu gosto de lhe chamar, e é até agora o melhor e mais viciante arco desta série. Tanto a estória como o desenho estão de "cortar a respiração", quer-se sempre ler mais! Atentem bem em todos os pormenores, desde os soalhos, vigas das paredes, velocidade, pagodes (magníficos)... enfim, muito bom (eu acho)! Boas leituras, e até Beja no penúltimo dia do FIBDB: a entrega dos VII Troféus Central Comics!

domingo, 7 de junho de 2009

Ms. Marvel


Ms. Marvel surge em 1968 no tíyulo "Marvel Super Heroes", e nesta altura Carol Danvers não tinha poderes. A revista Ms. Marvel surge em 1971 em que o escritor da altura, Gerry Conway, quis dar um pefil de mulher moderna, em procura da sua identidade e libertação enquanto mulher. Os seus "trabalhos" na US Air Force, eram trabahos normalmente ocupados por homens, neste caso foi em primeiro lugar piloto de caças e depois espiã implacável. Os seus poderes resultaram da fusão de genes Kree com genes humanos, causada durante a explosão de um dispositivo Kree. Esta sua primeira série regular terminou ao fim de poucos títulos, sendo Carol Danvers inserida nos grupos Avengers e Defenders.
A controvérsia surge na revista 200 dos Avengers, quando Carol Danvers é seduzida e violada, tendo um filho, que seria o próprio raptor e violador de uma realidade alternativa (e que cresce a uma velocidade enorme, levando-a novamente para a realidade alternativa - isto são comics... LoL), tudo isto com uma passividade extrema dos Avengers que não mexeram uma "palha" para a ajudar... Ms. Marvel consegue voltar à Terra, mas é atacada pela Rogue, que lhe retira os poderes e memórias permanentemente. As memórias são-lhe devolvidas mais tarde pelo Professr X, e aqui confronta os Avengers pela sua apatia! Carol Danvers em mais uma aventura, desta vez com os X-Men, e mais uma vez é transformada por uma raça alienígena, The Brood, passando o seu "nome de guerra" a Binary. Mais tarde irá juntar-se novamente aos Avengers com o nome Warbird.
E agora, depois desta resenha histórica rápida do personagem, vamos falar da Ms. Marvel actual, ou seja, pós "House of M"! O seu título regular nunca mais foi cancelado até hoje, batendo todos os recordes para personagens femininas a solo no universo Marvel! Estão editadas as seguintes compilações:
- Best of the Best
- Civil War
- Operation Lighting Storm
- Monster Smash
- Secret Invasion
- Ascension
Em Outubro irá sair o 7º volume: The Death of Ms. Marvel!
Nesta realidade que ficou depois das confusão provocada pela Scarlet Witch no fim do arco House of M, MS. Marvel sente a necessidade de ser a melhor entre os melhores. Assim torna-se membro dos New Avengers . Devido à sua determinação a melhor entre os melhores, toma-se como sendo um modelo de virtudes e extremamente legalista, o que irá ter consequências durante a "Civil War", tornando-se aqui um dos heróis mais "militantes" pró-registo.Durante os livros seguintes irá tentar "limpar-se" dos excessos que cometeu durante a "Civil War". A seguir a isto Tony Stark (Homem de Ferro) convida-a a tornar-se lider de um novo grupo: os Mighty Avengers ! A série desta heroína dura e determinada passa por quase todos os mega eventos da Marvel, como poderão verificar nos títulos das compilações, e agora prepara-se para o (talvez) fim e morte de Carol Danvers. Neste último livro já se desenham algumas pistas do "Dark Reign" em que Harry Osborn (Duende Verde) é o lider dos Dark Avengers, e quer o fim da corajosa Ms Marvel... bom pelo menos consegue para já substituí-la pela ambígua Moonstone (última figura do lado esquerdo), tanto super-vilã como super-heroína.
Ms Marvel estava a tornar-se uma máquina de matar sem remorsos e sem piedade desde a Secret Invasion... talvez apenas precise de umas férias.
A arte é bastante regular ao longo de toda a série, e a estória é boa para passar o tempo, não é nada de especial, mas lê-se bem!
Boas leituras.

Hardcover
Criado por: Brian Reed, Marcos Marz, Robert de la Torre, Aaron Lopresti e Adriana Melo
Editado entre Outubro de 2006 e Abril de 2009 por Marvel Publications
Comprado no Amazon
Nota : 7,5 em 10

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Luc Orient


Luc Orient surgiu em 1966 na revista Tintim, e era uma aposta para colmatar uma "falha" na grelha da revista: a ausência de ficção-científica! Greg, um dos autores mais solicitados de sempre da BD europeia (já citado no post Comanche), com Eddy Paape no desenho, criou esta série baseada num trio: Luc Orient (um 007 interplanetário), Hugo Kala (o super-cientista) e Lora (a menina bonita, que não é parva de todo).
A série resistiu bem ao tempo, com as suas limitações, claro, e a prova disso são as reedições francesas. Em Portugal foram editados:
- Os Dragões de Fogo (Clássicos Tintim Vol.1, ASA/Público)
- Os Sóis de Gelo (Clássicos Tintim Vol.1, ASA/Público)
- O Senhor de Terango (Bertrand e revista Tintim)
- O Planeta da Angústia (revista Tintim)
- A Floresta de Aço (revista Tintim)
- O Segredo das 7 Luzes (Bertrand e revista Tintim)
- A Cratera dos Sortilégios (revista Tintim)
- A Legião dos Anjos Malditos (revista Tintim)
- O Vale das Águas Turvas (revista Tintim)
- A Porta de Cristal (revista Tintim)
- Na Forja da Tempestade (revista Tintim)
- A Margem da Violência (revista Tintim)
- 24 Horas para o Planeta Terra (Bertrand e revista Tintim)
- O 6º Continente
(revista Tintim)
A série terminou em França em 1994 no seu 18º volume.
Verifica-se, e apesar de muitas estórias traduzidas para português, que a dificuldade em adquirir livros ou revistas desta série é enorme, e por norma estão em extremo mau estado, ou com preços exorbitantes... cheguei a mandar para o lixo o "Segredo das 7 Luzes", por ter um cheiro horrível, meia lombada e ovos de bichos aos montes! Assim se vendem alguns livros no Miau, e tenho de agradecer a este amigo a oferta do atrás referido livro em condições minimamente decentes para ser guardado..., obrigado! :)
Esta série foi bastante original para o seu tempo, assistindo-se depois disso a uma grande proliferação de títulos dentro do género. A acção passa-se quase sempre no planeta Terra, mas o nosso trio de heróis gosta de fazer umas fériazitas fora do planeta de vez em quando! O ciclo de Terango é a melhor parte de Luc Orient, minha opinião, tendo ficado este ciclo completo em português com a edição do álbum duplo "Os Dragões de Fogo/Os Sóis de Gelo", na colecção Clássicos Tintim pela ASA/Público. Assim, os primeiros cincos álbuns contêm as aventuras de Luc Orient com os "Teranguianos", tanto na Terra como em Terango.
A estória continua a ser fácil e "gulosa" de se ler, quanto aos cenários de Paape, estes são bastante bons e originais, sem serem espetaculares. Provavelmente, se Paape tivese acesso às ferramentas que os desenhadores e coloristas possuem agora, passaria a ser uma série excepcional (e provavelmente Greg não teria de fazer discursos explicativos tão grandes para os personagens).
É uma série com uma leitura bastante fácil, e a qual, inevitavelmente, me faz lembrar a minha juventude...
Boas leituras.

Hardcover
Criado por: Michel "Greg" Reignier e Eddy Paape
Editado entre 1969 e 2009 por Bertrandt (revista Tintim) e ASA/Público
Comprado na Tabacaria 212 do C.C. do Alto da Barra e oferta de amigo
Nota média da série : 8 em 10

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Sketch do V Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja


Craig Thompson. Parece que o sketch faz parte do livro. Excelente!!!




Gary Erskine. Um Batman super "queixudo". Não está excelente, mas o rapaz era simpático.

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