quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Lançamento Arte de Autor: Spaghetti Bros - Volumes 1 a 4

 


Esta série é completamente nova para mim: Spaghetti Bros, publicada pela Arte de Autor.

Sinceramente gostei das obras que li de Carlos Trillo, como Eu Vampiro, Clara de Noite, Fulu ou Iguana (com Mandrafina). Juntando a isto uns quantos mafiosos, bem... estou predisposto a gostar desta série!

Fiquem com a nota de imprensa da Arte de Autor:


SPAGHETTI BROS
Volume 1- 4

Trillo e Madrafina dão-nos a sua visão peculiar -- cruel e trágica -- da história da América moderna. Para tal, servem-se dos membros de uma família atípica, a dos irmãos Centobucchi, emigrantes italianos cujos vínculos se estendem a instituições tão diversas e ao mesmo tempo tão afins como a Máfia, a Polícia e a Igreja. 

Argumento e Desenho: Trillo e Mandrafina 
Edição: Cartonada 
Número de páginas: 196 
Impressão: preto e branco 
Formato: 210 x 285 
Editor: Arte de Autor 
ISBN: 978-989-54827-1-9 
PVP: 22,75€ 

 
Carlos Trillo 
(Buenos Aires, 1943 -2011) 
Escreveu o seu primeiro argumento aos vinte anos para a revista Patoruzu. Em 1963 teve a sua primeira experiência profissional, aceitando vários trabalhos na área editorial. Dez anos mais tarde, tornou-se director de arte de uma revista satírica, Satiricon. Contudo, em 1976, esta revista foi proibida pela ditadura militar. 
Em 1975 escreveu Un Certain Danari para Alberto Breccia, seguiu-se Chavez le Fou para Horacio Altuna. Depois expandiu as suas actividades na banda desenhada e começou a escrever para várias revistas El Pendulo, Humor, Superhumor. Continuou a colaborar com Altuna em várias histórias, como Charlie Moon, Merdichevski, Les Petites Portes de M. Lopez e Slot Machine. 
Fez, também, equipa com artistas como Domingo Mandrafina em histórias como Histoire Sans Paroles e El Husmeante. Nos anos oitenta escreveu para Jordi Bernet (Carnage Plus, Light and Bold), Eduardo Risso (Fulù, Simon, JC Benedict), Madrafina (Peter Kampf, Cosecha Verde) e Juan Giménez (Gangrène). 
Em 1992, criou Cybersix com Carlos Meglia, uma série acerca de criaturas geneticamente manipuladas, e Spaghetti Brothers, com Mandrafina. Escreveu, ainda, Chicanos para Risso, uma série passada num gueto espanhol numa metrópole americana. Depois de conhecer um agente da CIA, Trillo inspirou-se para a criação Mon Nom N'est Pas Wilson, que foi ilustrada por Walter Fahrer e publicada pela Casterman em 2000. 
Carlos Trillo é um mestre no realismo e na crítica social, que o tornou num dos melhores escritores argentinos de banda desenhada. Domingo 




Mandrafina 
(Buenos Aires, 1945) 
Procede da banda desenhada romântica e das adaptações cinematográficas. Da fixação no modelo de Victor de la Fuente, da colaboração com Saccomanno e Robin Wood, e, antes disso, da Escola de Directores de Arte, do estudo com Breccia, pai, para quem ilustrará, em 1984, o único guião que o mestre fez para outro: Metrocarguero. 
Em 1983, depois de esbarrar com Trillo, começam a escrevar juntos. Corre bem. Repetem. Incontáveis vezes. E juntos produzem a obra de que ambos mais se orgulham, Cosecha Verde, com a qual Mandrafina publicou pela primeira vez em França e lhe valeu o Prémio de Melhor Guião no Salão de Angoulême de 1999. Não será esse o seu único prémio. Numerosos em Itália. Algum em Espanha. Outro na Suíça. O Grande Prémio de Humor em língua francesa por Viejos Canallas, uma peculiar derivação deste Spaghetti Bros que agora se oferece aos leitores portugueses.




Boas leituras

terça-feira, 13 de outubro de 2020

Lançamento Ala dos Livros: Os Escorpiões do Deserto - Obra Completa Vol.2

 



A editora Ala dos Livros continua a publicação da excelente série de Hugo Pratt, Escorpiões do Deserto.

O livro já se encontra disponível e é uma excelente edição. As editoras portuguesas de BD europeia estão de parabéns pelo cuidado que estão a ter com os livros que publicam, é um prazer ler assim.

Fiquem com a nota de imprensa da Ala dos Livros:


Os Escorpiões do Deserto

Obra Completa - Volume 2

A história de Os Escorpiões do Deserto é uma história de homens. De homens de diferentes raças e de diferentes humanidades. E é, também, uma história de guerra. A história da Segunda Guerra Mundial, no corno de África, que Pratt de certa forma vivenciou e que nos conta através dos relatos e dos olhos do oficial polaco Koinsky. 

 Mas Os Escorpiões do Deserto é ainda uma viagem através das dunas do deserto africano, com os seus oásis remotos, os fortes abandonados, mulheres guerreiras, beduínos sanguinários, cantores de ópera ou oficiais apaixonados. É uma viagem ao longo de um território árido, onde se encontram personagens marcantes, presas num conflito onde todos parecem perdidos sem saber que partido tomar. 

 Neste volume estão incluídas as histórias Um Fortim em Dancália e Conversa Mundana em Moulhoule.

Os Escorpiões do Deserto é uma das obras mais marcantes de Hugo Pratt, sendo este o segundo de três volumes da edição da Ala dos Livros, comemorativa dos 50 anos da primeira publicação. Esta obra, a preto e branco, é enriquecida por uma galeria de aguarelas a cores, ilustrando a riqueza dos fardamentos militares, bem como a dos trajes dos povos daquela região do norte de África.










Boas leituras







domingo, 11 de outubro de 2020

Lançamento Arte de Autor: Druuna Vol.5 - Aquela que vem do Vento

 



Este é o segundo livro inédito da série Druuna, primeiro a Arte de Autor editou o Livro 0 - Origens, seguidamente toda a série já existente em outras línguas, que são oito livros, e agora o Livro 9 completamente inédito.

De notar, e eu gosto de notar isto, a qualidade dos livros desta série é enorme, desde o papel à capa passando pelos extras, é tudo feito com grande requinte.

Serpieri é um dos artistas que mais admiro, as suas páginas são autênticos delírios visuais, daí o meu agradecimento a esta editora, que a nível de lançamentos nesta altura não se vai ficar por aqui. Para já a nota de imprensa:


DRUUNA – TOMO 5 
INÉDITO - AQUELA QUE VEM DO VENTO 

 A tão esperada sequência de uma série de culto! 

 Druuna pousa misteriosamente num mundo que lembra as grandes planícies do nosso passado. Deixada por conta própria, ela vagueia por esta imensa extensão coberta de cadáveres até encontrar um chefe índio que a chama de "aquela que vem do vento". Mas ele não parece ser o único que a conhece. Eles logo serão acompanhados por uma tropa de conquistadores, Druuna apanhada no fogo cruzado... Este mundo é mesmo real? Pode Druuna estar lá? 

 Depois de 15 anos e do silencioso spin-off Anima, Paolo Serpieri finalmente oferece-nos a continuação das aventuras da sensual e intrépida Druuna! 

Um novo álbum em que o mestre da banda desenhada erótica prova que não perdeu nenhum de seu talento em retratar as curvas voluptuosas de sua heroína. 

 Inclui um caderno gráfico de ilustrações. 

 Série completa - 4 álbuns duplos e 2 inéditos 




Argumento e Desenho: Paolo E. Serpieri 
Edição: Cartonada 
Número de páginas: 96 
Impressão: cores 
Formato: 21 x 28,5 cm 
Editor: Arte de Autor 
ISBN: 978-989-54827-2-6 
PVP: 21,00€ 

Paolo Eleuteri Serpieri 
Paolo Eleuteri Serpieri, nasceu em Veneza, em 1944. 
Começa a sua carreira profissional como pintor em 1966, antes de se virar para a banda desenhada, o que acontece em 1975. Grande apaixonado por Westerns, co-escreve L'Histoire du Far-West, série sobre o oeste americano com argumento de Raffaele Ambrosio, a qual é publicada em França pelas edições Larousse. 

A partir de 1980 trabalha para diferentes projectos, tais como Découvrir la Bible (também para a Larousse), e numa série de histórias curtas para diferentes revistas. 
Em 1985 cria a série “Druuna”, a qual foi originalmente publicada entre 1985 e 2003 -Morbus Gravis (1985), Morbus Gravis 2: Druuna (1987), Creatura (1990), Carnivora (1992), Mandragora (1995), Aphrodisia (1997), O Planeta Esquecido (2000) e Clone (2003). 

Regressa ao universo de Druuna com a publicação de Druuna, As Origens: Anima, lançada na França em 2016, através de uma parceria entre as editoras Glénat e Lo Scarabeo , e em 2019 publica a continuação da série com Druuna 5 – Aquela que vem do vento agora publicada em Portugal.









sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Lançamento Arte de Autor: Armazém Central Vols 4 & 5
- Confissões
- Montreal

 



Edição surpreendente da Arte de Autor! Eu tinha perdido a esperança de alguma vez concluir esta maravilhosa série e agora de repente... BAM!  :D


A minha mulher fez um pequeno texto referente aos três primeiros livros, podem ver aqui neste link, Armazém Central. Esta é uma história que fala de inclusão numa altura em que essa palavra não assistia ao vocabulário social da época, portanto não era uma história "do politicamente correcto". É apenas uma história muito Humana contada e desenhada superiormente por dois mestres da BD: Loisel (Em Busca do Pássaro do Tempo e Peter Pan) e Tripp (Jacques Gallard).

A Arte de Autor informa que contratou a totalidade desta série de culto, e inclusivamente se necessário irá reeditar os três primeiros volumes. Excelente!

Fiquem com a nota de imprensa da Arte de Autor


ARMAZÉM CENTRAL

 ÁLBUM DUPLO

 CONFISSÕES | MONTREAL 
Volumes 4 e 5 

É muito raro que dois autores consagrados, com uma experiência profissional de cerca de 30 anos, ponham de parte a sua individualidade e desenhem juntos, fundindo-se num estilo comum onde sobressai o melhor de cada um. 

Quebeque, 1926 

Em Notre-Dame-des-Lacs, todos estão bem acomodados à presença de Serge e do seu restaurante, “La Raviole”. 
Mas agora, é Marie que vai quebrar os códigos e fragilizar o equilíbrio da pequena comunidade… Nesta procura universal da felicidade, Loisel e Tripp proporcionam, com sensibilidade e optimismo, um relato de uma emancipação que passa pela redescoberta de si própria e pelo direito ao prazer. 
Uma narrativa saborosa e profundamente humana a favor da tolerância. 

Argumento e Desenho: Loisel & Tripp
Edição: Cartonada 
Número de páginas: 144 
Impressão: cores 
Formato: 227 X 302 
Editor: Arte de Autor 
ISBN: 978-989-54827-3-3 
PVP: 26,00€ 


Jean-Louis Tripp
Nasceu em França, 1958.
Desenhador, argumentista e colorista publicou as suas primeiras pranchas na Metal Hurlant em 1977. O seu primeiro álbum, Le bœuf n’était pas mode, foi publicado em 1978. Depois de três títulos na Futuropolis com Marc Barcelo, lança na MIilan a série Jacques Gallard, onde os segundo e terceiro tomos Soviet Zigzag e Zoulou Blues obtiveram no FIBD de Angoulême o prémio da imprensa e o prémio do público em 1987 e1988.
A partir de 1990 começa um período de criação dedicado ao design, escultura, pintura, reportagens de desenho e literatura juvenil. O ano de 2002 marca o regresso à banda desenhada com o Le Nouveau Jean-Claude (argumento de Tronchet). Em 2003, é professor convidado para a Universidade de Quebec e desenha Paroles d’anges, começando em 2006, com Régis Loisel, o longo romance gráfico Magasin Général. Esta saga publicada em Casterman, tem nove volumes e três nomeações no festival de Angoulême. Desde 2015, divide o seu tempo entre Paris e Montreal.

Régis Loisel
Nasceu em França, 1951. 
Argumentista, desenhador e colorista assina os seus primeiros trabalhos em meados da década de 70 em diversas publicações (Mormol, Piloto, Tousse-Bourin), mas é a partir do início da década de 80 que a sua carreira descola com a série La Quête de l’oiseau du temps (Dargaud), com argumento de Serge Le Tendre. É também autor de Peter Pan (Vents d’ Ouest) ou de Troubles fêtes (Les Humanoïdes Associés). Colaborou em diversas longas-metragens de animação e foi distinguido em 2003 pelo Grande Prémio da Cidade de Angoulême. Em 2006, lança Magasin Général (Casterman) com Jean-Louis Tripp. Vive em Montreal.




Boas leituras





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