sábado, 14 de fevereiro de 2009
Thorgal
É decididamente uma das minhas séries preferidas, infelizmente preterida pela ASA desde 2006 a favor de outros trabalhos e parcerias. Esta série tem sido editada ao longo do tempo por várias editoras desde 1983, portanto já vão 23 anos de edição desta série que infelizmente têm sido editada por “ondas”…
Como autor dos textos temos o incontornável Van Hamme (O Grande Poder do Chninkel, XIII, Largo Winch e Corentin entre outros) que encontrou na arte do polaco Grzegorz Rozinski (O Grande Poder do Chninkel, etc.) o parceiro ideal para as aventuras de Thorgal e respectiva família.
Estão editados os seguintes livros desta série:
- A Feiticeira Traída (Bertrand)
- A Ilha dos Mares Gelados (Futura)
- Os Três velhos do País de Aran (Futura)
- A Galera Negra (VHD)
- Beyond the Shadows (Cinebook)
- The Fall of Brek Zarith (Cinebook)
- O Filho das Estrelas (ASA)
- Alinoe (ASA)
- Os Arqueiros (ASA)
- O País de Qâ (ASA)
- Les Yeux de Thanatloc (Lombard)
- La Cité du Dieu Perdu (Lombard)
- Entre Terre et Lumière (Lombard)
- Aaricia (Lombard)
- Le Mâitre des Montagnes (Lombard)
- Louve (Lombard)
- La Gardienne des Clés (Lombard)
- L'Épée-Soleil (Lombard)
- La Forteresse Invisible (Le Lombard)
- La Marque des Bannis (Le Lombard)
- La Couronne d'Ogotaï (Le Lombard)
- Géants (Le Lombard)
- La Cage (Le Lombard)
- Arachnéa (Le Lombard)
- Le Mal Bleu (Le Lombard)
- Le Royaume sous le Sable (Le Lombard)
- Le Barbare (Le Lombard)
- Kriss de Valnor (Le Lombard)
- Le Sacrifice (Le Lombard)
- Moi, Jolan (Le Lombard)
- Le Bouclier de Thor (Le Lombard)
A partir do número 30 (Moi, Jolan) o autor dos textos passa a ser Yves Sente. Segundo consta a partir daqui o personagem principal passa a ser o filho de Thorgal, Jolan, embora a série mantenha o nome.
Os livros que estão a cor diferente são os que eu possuo, em azul estão os apenas editados em francês, língua que eu não leio nem falo…
A série Thorgal está organizada por ciclos, sendo que o ciclo de Brek Zarith nunca foi editado em português, excepto o livro “A Galera Negra”, que é o primeiro deste ciclo e consegue-se comprar em português do Brasil… os outros dois comprei compilados em língua inglesa pela Cinebook (Beyond the Shadows / The Fall of Brek Zarith).
Neste momento decorre muito devagar, ou parado (se assim o preferirem…), o ciclo de Qâ pela ASA. Este foi iniciado em “Os Arqueiros”, de seguida veio o “O País de Qâ e ficamos na expectativa de sair um destes anos o “Os Olhos de Tanatloc”! E pronto, a BD em Portugal tem estes problemas dos quais eu já desisti de falar…
Tenho de dizer que a estória é fantástica, mas deve ser lida toda de seguida. Conta a estória de Thorgal Aegirsson recolhido por Vikings, ainda recém-nascido, de uma pequena cápsula espacial. Como se deve imaginar sempre foi um Viking muito diferente… Todo o passado de Thorgal é explicado nos três primeiros tomos e depois no “Filho das Estrelas”. A sua família é sempre muito presente e envolvida nas estórias, a acção decorre sempre em bom ritmo e com bastante coerência entre os eventos passados, futuros e sua ligação ao longo de toda a narrativa… e são muitos volumes (31). Estamos a falar de uma estória de fantasia, aventura “histórica”e Ficção-Científica! Tudo ao mesmo tempo! Muito bom, infelizmente estou à espera do próximo, que se a ASA não se despachar comprarei o da inglesa Cinebook.
Thorgal é um homem fiel à sua família e aos seus nobres princípios, grande espadachim e melhor ainda com arco e flechas; mas a sua maior arma é a sua coragem e a sua ascendência, que lhe dá poder a entrar em alguns mundos sem o perigo de perecer… sim esta estória, para além da caracterização que fiz mais acima, ainda contém muita magia e poderes arcanos. Dentro da sua familia emergem outros poderes e ramificações para estórias futuras. Não vou "spoilar".
Quanto à arte de Rozinsky é um pouco incipiente nos primeiros livros, mas depois de se sentir mais seguro parte para outros voos! Nota-se a melhoria livro após livro, e quando chegamos ao “País de Qâ” já é muito boa!
A última imagem é fornecida com o livro “O Filho das Estrelas”, portanto se o decidirem comprar, verifiquem o interior do livro a ver se se encontra lá, eu já vi alguns exemplares na FNAC dos quais já tinha desaparecido…
Já agora, e para verem a popularidade da série Thorgal, esta já teve direito a jogo para computador e está em 6º no Top 100 do conhecido site francês de BD "Bedetheque ".
Boa leitura!
Hardcover/Softcover
Criado por: Van Hamme, Rosinski e Yves Sente (apenas os dois últimos)
Editado de 1983 a 2006 por Bertrand, Futura e ASA
Nota média da série em português: 10 em 10
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A primeira vez que tive contacto com esta série foi no Mundo de Aventuras e desde aí nunca mais deixei de seguir dentro das ondas, como lhe chamas das editoras portuguesas. :))
ResponderEliminarUma das melhores series que já li e recomendo. :D
Abraço. :)
A tua capacidade para encontrar FB nunca me deixa de impressionar, nunca consigo encontrar série alguma das que tu falas.
ResponderEliminarO mais provável é não procurar bem mas ainda assim...
Boa review e poucos spoilers graças a deus XD
fica bem
Muito se escreve por aqui (refiro-me aos post's). Parabenizo-te mas tb gabo-te a paciência.
ResponderEliminarAbraço!
OCP
ResponderEliminarO primeiro contacto que tive, foi na revista Tintim a cores, e depois no Mundo de Aventuras a preto e branco, aliás foram aqueles que eu tive de comprar em inglês que li no Mundo Aventuras. É uma recordação que eu tenho bem presente!
Radjack
Eu ponho sempre o sítio onde comprei! Os primeiros números tem de ser no Miau ou no site da BD Portugal. A partir do "O Filho das Estrelas", podes comprar todos na FNAC, pois foram editados à pouco tempo pela ASA (pouco tempo = 6 anos). Não te aconselho a ler a partir dali, pelo menos ou três primeiros têm de ser lidos antes!
Jota
A mim não me custa, nem é preciso muita paciência... faço por gosto!
Quando passar a ser por obrigação, páro! Ou então pagam-me... Lolaço!
Será esta série a grande surpresa da ASA?
ResponderEliminarCrucios
ResponderEliminarEsta série é grande demais para ser editada pela ASA (31 volumes), mesmo sendo editada a partir do nº 10 que está editado em português serão 21 volumes, para além diso... nem foi a votos :S
Olá Bongop,
ResponderEliminarThorgal tem sido bastante mal tratado aqui em Portugal! Nem a presença de Rozinsky no FIBDA'2002, foi suficiente para editar esta personagem de forma regular. Apesar de ser uma série interessante, a natureza calma da história aliada ao reduzido número de álbuns editados em Portugal (7 em 31), bem como pela falta de continuidade - já lá vão mais de 2 anos desde da saída do "País Qã", torna talvez ser difícil cativar leitores para esta série!
Tal como tu, comecei a ler esta série na saudosa revista Tintin. Depois que esta acabou, acompanhei as aventuras de Thorgal um pouco irregularmente.
ResponderEliminarAo ler o que escreveste aqui, fiquei com vontade de pegar nela e lê-la de fio a pavio. :)
Já agora, que melhor incentivo há para aprender uma língua do que poder ler no original e em primeira mão coisas de que gostamos? ;)
Nessa ilha não me apanhas porque sou friorenta!!
ResponderEliminar;))
Eu o que li Adorei é uma pena não continuarem a editar esta série em português.
ResponderEliminarEu imagino que deve haver muitos pedidos, mas pronto manifesto aqui que eu gostava de ver mais edições de Thorgal :)
É uma excelente série de continuidade. Espero que a Sra. Maria José Pereira leia o teu Blog.
ResponderEliminarGostava de ver aqui uma crítica à série Chinook :-)
Eu segundo esse pedido do refém. :D
ResponderEliminarCritica à serie Chinnok, pa-lease.... eheheheh
Verbal
ResponderEliminarÉ horrivel a falta de continuidade, sobretudo quando ficou tudo num enorme "cliffhanger"!
Mortimer
Já não tenho paciência e/ou tempo para aprender outra língua... para mais, se fosse para aprender outra seria espanhol! eheheh
looT
Eu também manifesto:
- QUERO MAIS THORGAL!
:)
Refem e OCP
Eu espero que a Maria José leia o post e os comentários ! eheheh
Quando se referem a Chinnok estão a falar de Buddy Longway?
Exactamente. Buddy Longway! hehehe...pelos vistos apenas me lembrei do título do primeiro de cinco álbuns editados pela Bertrand (houve mais dois da Futura, salvo o erro, pois não estou em casa).
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