Living Will será o que se pode chamar uma mini-série de sete números de André Oliveira e Joana Afonso.
Terá algumas particularidades que o distinguem de outras publicações, passo a explicar: é em inglês e apresenta-se em bicromia. O preto estará sempre presente mas a segunda tonalidade vai variar de número para número.
Uma outra particularidade de Living Will é ser a primeira publicação de uma nova editora, a Ave Rara.
Poderão ler mais explicações sobre esta publicação e sobre esta nova editora na nota de imprensa da Ave Rara.
Os meus mais sinceros desejos de sucesso para a Ave Rara, e para este Living Will, onde se nota uma Joana Afonso cada vez mais mergulhada num estilo muito próprio de desenhar, e colorir histórias de Banda Desenhada.
Fiquem então com a nota de imprensa:
Living Will #1
“No dia em que perde o seu animal de estimação, Will apercebe-se que já não lhe restam razões para viver. Ao longo dos seus oitenta e dois anos foi um homem de ligações fortes e de um grande amor, mas hoje o dia-a-dia é povoado por conversas fortuitas e memórias coleccionadas numa velha pasta cheia de desenhos, textos e recortes. É ao admirá-la uma última vez que decide qual vai ser o seu derradeiro desafio: acertar todas as pontas soltas que ficaram ao longo do seu percurso e não deixar nada por dizer. Morrer em paz será o seu último testamento. Mas cedo vai perceber que, na vida, entre o preto e o branco há toda uma variedade de cinzentos.”
Living Will é uma série de 7 mini-comics de 16 páginas, integralmente em inglês, com argumento de André Oliveira e arte de Joana Afonso.
Cada uma das edições desta série será a duas cores (preto e um tom distinto, respeitando a ideia de arco-íris). Este conceito está relacionado com a narrativa e representa a emoção primordial da parte da história em questão.
O primeiro número, a introdução, é vermelho. E é o pontapé de saída numa aventura que promete uma mensagem forte, com momentos surpreendentes.
Editora Ave Rara
A Ave Rara aterrou não se sabe bem vinda de onde, mas o certo é que não tem intenções de migrar tão cedo... Criada pelo argumentista André Oliveira e pela designer Sofia Mota, pretende ser uma marca para a publicação de mini-comics nacionais escritos noutras línguas: entre o inglês, o francês ou o espanhol.
Com Living Will está lançada a primeira pedra, mas terá mais séries com outros artistas e uma política activa e dinâmica para promover os seus autores sobretudo além-fronteiras, embora sem desencorajar os leitores portugueses.
LIVING WILL #1
P.V.P: €2,95
http://averaracomics.tumblr.com/
averara.mail@gmail.com
Espero que tenham gostado das imagens apresentadas!
Como já noticiei no post anterior, o lançamento vai ser feito no Festival Internacional de BD da Amadora (Fórum Luís de Camões), no Domingo, dia 27 de Outubro, às 16h.
Boas leituras
Muito bom.
ResponderEliminarComo fã do desenho da Ana Afonso, fiquei muito desiludido com o argumento do álbum anterior (zombies), pelo que ficou logo descartado.
Agora com um argumento com sentido, vou então comprar o meu primeiro livro da Ana Afonso que desejo ser o primeiro de muitos.
Quem é a Ana Afonso? O_O
ResponderEliminarAnti-Herói
ResponderEliminarlol
Enganaste-te no nome. É Joana Afonso.
Quanto ao argumento do Baile, poderás dizer que não gostas, ou que não é o teu género. Agora sem sentido não. É uma história de ficção que mistura PIDE com Zombies e pescadores, mas faz sentido dentro do seu universo.
;)
Eu gostei de tudo do Baile, e a arte da Joana Afonso é razão suficiente para comprar o livro.
ResponderEliminarEspero que saia em TPB ou HC.
Gostei muito do Baile. Estou com curiosidade em relação a este novo esforço da Joana Afonso.
ResponderEliminarRui Esteves
ResponderEliminarSim, acredito que no final façam uma compilação do trabalho... (espero eu)
;)
SAM
ResponderEliminarPelo que vi ela melhorou e apurou ainda mais o seu estilo.
O conceito da história se for bem aproveitado, também é bom!
;)
Sim, não há más histórias por serem sobre zombies, donas da casa ou a queda do império romano. Há más histórias se os autores forem fracos ou estiverem desinspirados. E nada disso se aplica ao Nuno Duarte e ao excelente O Baile ;)
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