Hate, hating, haters, bláh bláh bláh bláh bláh bláh bláh bláh bláh bláh bláh bláh bláh bláh bláh bláh
Ó Internet do Demo que dás voz a este pessoal que se cospe todo, simplesmente porque algo não é aquilo que eles, os fanzocas, esperavam!
Toda a gente que me conhece minimamente bem sabe que eu não gosto que alterem as personalidades e atributos físicos de personagem que fizeram história de décadas. É certo e é mesmo assim para mim.
Cada um tem a cor de pele com que nasceu e tem a orientação sexual que escolheu, Não tenho problemas com isso. Mas tenho quando mudam o género, ou cor ou orientação sexual de uma personagem para vender e com intuitos puramente mercantilistas. Tenho, pronto. E têm de levar com a minha opinião, podem não lhe ligar nenhuma, mas pronto, é a minha opinião. E é também minha opinião que deveriam existir mais personagens de todas as cores, locais e credos, mas originais, não modificações de outras. Dou o exemplo da excelente Ms Marvel editada por cá pela G.Floy.
A série da Netflix que trouxe os Masters of Universe de volta há poucos dias atrás, está na mira dos haters com muitos canhões e armas termonucleares, assim mesmo: à bruta.
Depois deste facto, vou voltar atrás um pouco. Que série de merda era a série original! Nunca a vi com assiduidade por ser bastante má, história para criancinhas de chuchar no dedo ainda, e uma animação a roçar o horrível. Lamento ofender alguém com esta minha opinião, mas estou a borrifar-me nisso (hoje toda a gente se ofende, portanto...)
O problema foi que a grande massa fanzoca, que chuchava no dedo quando via a série original, cresceu! Sim, os rapazes e raparigas que viam a série com menos de 10 aninhos nos anos 80 / 90 agora têm 30 / 40 anos e ansiavam por um remake da franquia. Quando souberam da nova série da Netflix entraram em modo orgasmo precoce e depois numa desilusão deprimente e absoluta... porquê?
Porque agora é aquela tipa da Teela a tirar o protagonismo ao tipo com overdose de esteroides, ela própria também tomou alguns...
Falando mais a sério, a série tem um novo take, os protagonistas são os heróis secundários da série original. Eu não estava à espera, mas vi com agrado, porque foi fresco, não foi uma repetição daquilo que já existia.
E esta nova abordagem não me provocou engulhos nenhuns. Porquê, porque respeita o He-Man, respeita o seu passado de heroísmo, ele é igual a ele próprio sempre que está em cena. O que aconteceu foi um upgrade de todos as outras personagens, fazendo algo de novo de uma coisa velha.
Falando um pouco sobre esta série. Que tremenda escolha de vozes! Casam de uma maneira soberba com as personagens: Sarah Michelle Gellar como Teela, Lena Headey é Evil-Lyn "Lyn", Chris Wood como Príncipe Adam / He-Man, Mark Hamill é Skeletor, e Alicia Silverstone como Queen Marlena
No primeiro episódio Eternia está igual a ela própria, abre com uma grande cerimónia para dar o título de Man-at-Arms a Teela. O Príncipe Adam, Cringer e Orko estão presentes, claro. Entretanto Skeletor e Evil-Lyn estão a fazer o que lhe é normal, ou seja, atacar o Castelo de Grayskull.
Até aqui tudo normal, só que... no final tudo está mudado deixando um vácuo de poder em Eternia. Tudo o que sabes sobre a série já foi!
Ao longo dos episódios seguintes é visível o respeito de Kevin Smith (o autor) pela mitologia dos Masters of the Universe, temos lá tudo e alguns easter eggs espalhados para dar um pouco de perfume.
Não vou dar spoilers da série, apenas recomendo que a vejam sem preconceitos. São cinco episódios em ritmo de continuação, excelente para ver numa tarde de férias. Termina num momento de suspense e vamos ter de esperar por mais cinco episódios.
Espumem pela boca haters! A série até é bastante decente, contrariamente à original que era fraquinha fraquinha... a animação não é má (podia ser melhor), e temos uma série de cinco episódios de bom entretenimento. Thumbs up!
Boas leituras
Sem comentários:
Enviar um comentário
Bongadas