terça-feira, 7 de agosto de 2012

A Palavra dos Outros: Capitão América - A Lenda Viva por Aida Teixeira


Aida Teixeira resolveu pegar no volume nº3 da colecção Heróis Marvel, que está a sair com o jornal Público, e dá a sua opinião sobre este livro. O seu estilo peculiar de escrita é tudo menos maçador, e espero que agrade!
:)


CAPITÃO AMÉRICA
Lenda Viva

Acabei de ler o livro de BD “Capitão América” da colecção do Jornal “Público”, e vou começar por dizer que, não gosto, nem nunca gostei do Capitão América.

Demasiado certinho, demasiado boa pessoa, demasiado moral, ou seja tudo aquilo que os americanos tentam vender ao mundo como sendo eles, e não são.

Aliás vê-se o respeito que os americanos têm pela vida humana (quase todos os americanos têm armas de fogo em casa – legalmente), e pelo planeta em geral. Suspeito que acham que o mundo apenas existe para os servir. Posto isto o Capitão América é tal qual o povo americano (na generalidade) não é? Pois…

Agora vamos ao livro:

Desatei a rir logo na página 9, o raio do homem é tão integro, mas tão integro que até paga bilhete por andar no tejadilho de um autocarro, pondo-se numa posição impossível, para comprar o bilhete. Pendura-se (em Homem Aranha mode) de forma a ficar de cabeça para baixo na janela do condutor, e compra o bilhete, enquanto conversa.

Ora, a menos que o Capitão América também seja o ultra-secreto Capitão Ventosa por forma a aderir ao tejadilho do autocarro, teria malhado do tejadilho abaixo que era um mimo, e com sorte ainda lhe passava o rodado traseiro por cima da sua super cabeça. Enfim…
Não conheço a versão original, e mesmo que conhecesse era-me igual, o meu inglês é uma porcaria, portanto não vou dizer se a tradução e adaptação está bem ou mal feita, mas uma coisa é certa, o tradutor/adaptador do livro partiu do princípio que todos os leitores portugueses sabem alemão, uma vez que a palavra “verdammt” aparece várias vezes, podiam ter colocado a tradução nem que fosse em rodapé com uma chamada feita por asterisco (*) se queriam deixar aquela grafia (e é lógico que lá esteja) para se perceber que o mauzão era alemão.

Já por outro lado, o tradutor/adaptador (nem sei se é a mesma pessoa que faz as duas coisas), faz questão de esclarecer VÁRIAS VEZES que S.H.I.E.L.D. significa Superintendência Humana de Intervenção, Espionagem, Logística e Dissuasão, embora em inglês signifique Supreme Headquarters of International Espionage and Law-Enforcement Division, e apesar de o meu inglês ser muito parco, parece-me que não significa exactamente o que o tradutor decidiu traduzir, mas pronto, isto é só uma picuinhice minha, acho.

Descobri também que o Tocha Humana (um dos meus heróis favoritos) e o Visão são seres sintéticos (pag.26), sendo que na pág 155 o Tocha Humana passa de sintético a andróide (é a mesma coisa? Pergunto eu), mas pode doar sangue a uma humana (!!!)

Os textos são chatíssimos, quer o herói quer os vilões botam muita faladura (e pensadura) que não passa de conversa mole “pra-boi-dormir”.
A Bernardette, Bernie para os amigos, é a “moça” com pretensões a namorada do Steve Rogers (o Capitão Ventosa, mas sem a roupa ridícula), e… por amor da santa, não podiam ter desenhado uma miúda mais gira?? Tenho cá para mim que o Steve vai ter uma má surpresa se avança para cenas mais intimas, ainda acaba por descobrir que a Bernie é um travesti.
E os diálogos entre eles?? De fugir, muito.

Depois há outra coisa gira que me fez lembrar um certo filme (já antigo – Highlander), onde é que o Capitão Ventosa esconde o escudo? Nas cuecas? É que ele muda de roupa em qualquer lado, e o escudo aparece do nada.

Na pag. 107 o Cap.Ventosa está a passar um mau bocado, e diz “ri-te o quanto quiseres Hide! Se não te deter, alguém o fará!” Hã? Desculpem? “se não te deter”?? Nem me vou pronunciar sobre isto.

Mas o que me fez rir a sério foi uma certa viagem como “incógnito” a Inglaterra, vê-se o Steve aflito a perguntar-se como é que vai passar na alfândega sem que lhe revistem as malas, onde vai guardado o uniforme e o escudo, e então, oh ideia genial, coloca um chapéu e quando lhe pedem o passaporte ele mostra-o, mas com o cartão de identificação do Cap. América (com foto) lá dentro, e o policia do aeroporto deixa-o logo passar. Cof cof cof… não era suposto ele não mostrar o rosto sem máscara? Pior, então um gajo mostra um cartão de super-herói e já está??

Vou mandar fazer um cartão, apetece-me ser a Zakarella, e as fronteiras do mundo vão abrir-se para mim, e já posso transportar as minhas armas todas sem ser incomodada.

Pontuação? Fraquito, mas a capa é gira, e eu gosto de livros com capa dura.

Texto: Aida Teixeira

Espero que vos tenha agradado! A escolha das imagens também é da Aida.

Boas leituras

36 comentários:

  1. Que pérolas de tradução. A culpa só pode ser mesmo da distribuidora, porque deve ter sido um camionista a traduzir isso...

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  2. Aida como ela mesma: corrosiva até à medula se desgosta, mas genuinamente justa se lhe agrada. Por certo as partes realçadas na resenha (pelo menos algumas) passariam despercebidas aos meus olhos; no entanto aqui e assim bem humoradamente "autopsiadas" só me podiam fazer rir.
    Sou um fã da forma que Aida Teixeira escreve, expôe as suas ideias, pois divirto-me SEMPRE com as suas alfinetadas.

    ps: Faz-nos um favor; aparece aqui mais vezes. :)

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  3. Muito bom:) Adorei a critica.. Mas és má porque eu adoro o Capitão América.. Chuif..

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  4. Boa, Aida (ou seja, boa "bola" do texto critico). Um ou outro pontapé no português, mas nada de mais. No entanto é por tudo o que ela diz (escreve) que eu não gramo os comics americanos - excepto, como já disse algures, o Batman, ou o Thor, porque... são outra coisa.

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  5. Grande review....designo desde já a Aida como comentadora oficiosa desta coleção do publico, parabens!!!

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  6. Francisco,
    Muito obrigado, mas não, parece que o meu português não é lá essas coisas e eu não quero ferir nenhum purista da gramática (que nem diz onde estão os erros, nem os corrige).

    ]:-D

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  7. Declaro a Diabba, aka Aida Teixeira, como a comentadora desta desta colecção!
    :D
    Tou de acordo com vocês!
    :P

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  8. LOL que crítica.. mas e a arte do Deus Byrne? :P

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  9. Hmmm... confesso que até a fase Waid/Garney não tinha me apetecido com o Capitão.

    Paciência... outros tempos. E, claro, há um aspecto Didático fortíssimo nesse radicalismo do Capitão.

    Bem melhor que esse politicamente correto falso de hoje em dia...

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  10. Realmente Aida, concordo plenamente com você sobre o Capitão ser uma modelo de atitude do povo americano, que eles gostariam que colasse no mundo, mas sabemos que estão longe de ser e não cola mais. Sim, principalmente porque teoricamente Steve Rogers valoriza cada vida humana, algo que os Estados Unidos..cof...cof... estão longe de valorizar. Basta olhar desatentamente mesmo, para sua história e comportamentos recentes. Agora, tadinho do personagem criado pelo meu ídolo Jack Kirby, você destruiu a aventura!!! Mas quer saber? Só falou verdades!!!

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  11. Caríssima Diaba/Aida, aquela dos "pontapés no português" foi no gozo. Desculpa se te ofendi, não era a intenção. Nem sou sequer um purista da gramática.
    E a coisa foi a gozar porque tenho lido textos escritos de maneira inenarrável por essa net fora (mas nem só na net - o Programa Cultural de Lisboa deste mês, por exemplo, fala em "a fanzine" quatro ou cinco vezes. Portanto, dizer aquela frase fez, se calhar, com que algumas pessoas voltassem a ler o teu texto. E há quem continue a escrever "o personagem", quando a palavra é do género feminino, por exemplo, como leio em alguns comentários.

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  12. Acho que foi pena a escolha das estórias para este livro. O Cap. não é decididamente dos meus heróis preferidos, mas reconheço que tem algumas boas estórias. Enerva-me sempre aquele status de caracter perfeito ostentando as cores de um país que é tudo menos perfeito... mas pronto, acho que há muito melhor estórias do Cap para apresentar!
    :)

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  13. Jorge Machado Dias,
    Os comentários quando são feitos com um certo sarcasmo, e não são feitos pessoalmente, devem ter tal aviso explícito. O Bacchus fez um comentário sarcástico (se o ler não parece, pois não?), mas ele, fez o favor de, noutro lugar, me avisar que estava a brincar, detesta o Cap.América.
    E não, não me ofendo facilmente, nem fiquei ofendida, aliás estou sempre pronta a aprender, até por que sei, dou erros, principalmente de pontuação. Mas quando me corrigem agradeço digam onde e porquê, e coloquem o que estiver errado na forma correcta.
    Quanto à palavra "personagem" sei perfeitamente que é feminina, mas, mesmo sabendo-o, às vezes trato-a no masculino, são vícios de pensamento, se estou a falar de uma personagem masculina, sai masculino, não devia, mas sai. E vem daí mal ao mundo? Não.
    Pior que esses pequenos deslizes é o (des)acordo ortográfico, porque só neste pequeno texto devo ter alguns erros que, paciência, não corrigirei, pois optei por escrever como aprendi a fazê-lo, e decidi que não é por Decreto que me impõem coisas com as quais não concordo. É o meu direito à indignação posto em prática.



    Nuno Amado aka Diabbo-Marido,
    Não contes com isso.Acho que nem que me pagasses.
    E faz o favor de responder aos teus comentadores como se eu cá não estivesse.


    A todos os comentadores,
    Muito obrigado por terem gostado da minha opinião, que não é uma crítica, é só mesmo a minha opinião. Não tenho conhecimentos suficientes para criticar o que quer que seja em Banda Desenhada (ou Quadrinhos). Não conheço o nome dos desenhadores, nãos lhes reconheço o traço, não sei quem são os argumentistas. Nada.
    Mas... ou gosto do desenho, ou não gosto, e ou gosto da história ou não gosto. E se dou a minha opinião, costumo fundamentá-la, mesmo não conhecendo quem fez o quê.
    E as mulheres desenhadas neste livro são todas feias como-os-trovões, parecem todas travestis de cintura fina.

    enxofre

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  14. "personagem | s. f. ou m.", ou seja "substantivo feminino ou masculino"

    Retirado de http://www.priberam.pt/DLPO/default.aspx?pal=personagem

    E esta, hein? :P

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  15. Mário Freitas
    E essa!?
    LOL

    Provocaste uma revolução no português!
    :D

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  16. Eu não provoquei nada, limitei-me a desmistificar uma ideia errada bastante comum, mesmo entre quem sabe bem português :P

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  17. Sim, eu percebi... fui corrigido por duas vezes pelo Lino em reação "ao" personagem masculino!
    LOL
    :D

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  18. Sempre achei MUITO mais piada á escrita ser fluída consoante nos vem ao pensamento que a porcaria de erros gramaticais.
    Quando a escrita não é meramente informativa, deve ser fluída e mesmo que tenha erros gramaticais, estes até podem ser propositados tendo em vista criar uma linha de pensamento.
    Conheço inúmeros escritores que criaram novas formas de escrita cheias de erros gramaticais e mesmo ortográficos (quase de certeza que os professores os chamavam de loucos e que não seguiam a LINHA RECTA).
    Será que eram estes escritores que estavam errados e até criaram novos mundos dentro deste mundo ou será que eram os criticos que tentavam a todo o custo limitar a sua forma de escrita?
    Sendo este um artigo de opinão e não informativo, acho que a Diabba/Aida deve escreve-lo conforme lhe apetecer e narrá-lo á sua maneira com a linguagem que considere mais apropriada dentro de um artigo de opinião:)
    O grande problema é eu constatar erros GRAVISSIMOS (como falta de informação) e como é óbvio com uma boa gramática, mas que na prática cumpre as regras gramaticais da boa escrita e falha na mensagem que deveria ser mais importante (informação).
    Mas vejo isso á acontecer imensas vezes infelizmente:(
    Diabba, se puderes escreve um texto sobre outro super-herói e com as tuas próprias palavras, pois a comunicação e artigos livres é assim mesmo; sem obstáculos gramaticais pelo meio:)

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  19. Boa crítica, o Capitão, creio eu, foi criado para um povo americano que queria um herói, era época de guerra, e o Capitão é um herói que não existia na vida real, os americanos não se portavam, e ainda não se portam como ele, mas ele é aquilo que deveria ser a figura americana.

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  20. Bacchus
    Concordo com quase todo o teu texto, mas não percebi se te estavas a referir à Aida na falta de informação gravíssima, ou a outra pessoa.
    Se era referente à Aida acho que não tens razão! Toda a informação relativa a este livro e aos outros desta colecção está no link da 1ª linha.
    ;)

    Guy Santos
    É muito "mocinho" para o meu gosto. Normalmente gosto das estórias com ele integrado em grupos, tipo Vingadores.
    :)

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  21. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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  22. Nuno,
    Não, não estava a referir-me á falta de informação relativa a este livro por parte da Aida.
    Mas sim a artigos de informação que obedecem a toda gramática existente sem passarem a mensagem necessária que é a informação.
    Doutos e castos senhores da nossa praça e doutras praças:)
    Eu sempre distingui muito bem um artigo de opinião de um de informação.
    Quanto á Aida fez um trabalho excelente:)e deu-nos a informação e a sua opinião relativa a este livro:) (que eu corraboro:))

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  23. Este comentário foi removido pelo autor.

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  24. O Cap, demasiado certinho? Tens que ler a fase do Steve Englehart. Ele passa-se dos carretos umas quantas vezes, especialmente nos números em que ele encontra a HYDRA, e fica sanguinário cada vez que a namorada dele (Sharon Carter, agente da SHIELD) está em perigo de vida.

    O acrónimo SHIELD tem uma tradução esquisita para poder ficar SHIELD na mesma em português. Seja como for, a sigla também nunca fez muito sentido em inglês, nem na versão original, nem na versão pós-1987 (Strategic Hazard Intervention Espionage Logistics Directorate).

    O Tocha Humana e o Visão são homens sintéticos e são andróides. Viste o Blade Runner? Lembras-te quando os andróides vão à fábrica? É a mesma coisa.

    Não, a Bernie não pode ser gira. O John Byrne desenha as caras das mulheres todas da mesma maneira, e sempre feias. A Heather Hudson da Tropa Alfa parecia a Olívia Palito.

    Não sabes o que quer dizer "verdammt"? Que vergonha, vê-se logo que não és um judeu nova-iorquino dos anos 30. Caso contrário, estarias a usar yiddish em todas as tuas conversas, e a comer bagels. Mmmm, bagels...

    O cartão de Vingadores é como o papel telepático que o Dr. Who tem na carteira. Hipnotiza as pessoas a pensar que tem uma coisa lá escrita a dizer aquilo que dá jeito. Ou não. Os escritores da Marvel nunca se deram ao trabalho de explicar onde e quando é que as identificações da SHIELD e dos Vingadores servem. Tenho uma coisa sobre identidades secretas a matutar na cabeça que explica isso tudo. Qualquer dia escrevo.

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  25. Caríssima Aida. Não quis ofender-te nem depreciar a tu crítica. Não há de facto nenhum erro no texto, mas é engraçado que, de repente toda a gente comenta gramática. Não é mau, pois não? Eu também sou absolutamente contra o Aborto Ortográfico e no Kuentro, só alguns textos de recortes de imprensa o seguem , mais aí não vou corrigir os autores, claro.
    Já agora, escusavas de ir ao Dicionário, ó Mário (alguns nem estão correctos, mas enfim), só para me "chatear" com essa coisa do género de "personagem". Mas não faz mal nenhum, há coisas mais graves na BD e não têm nada a ver com gramática, né?

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  26. Bacchus
    Ok
    ;)

    Paulo Costa
    Claro que ninguém sabe o que é "verdammt"! Só metendo no "google tradutor"...
    :D
    E quas tipo são feias, são... lol
    Quanto ao acrónimo SHIELD o mais fácil e lógico seria a não tradução. Assim como não traduzimos CIA e FBI.
    Aquele cartão ... LOL
    :D

    Machado-Dias
    Como dizes e bem, à coisas muito mais graves na BD que a gramática, aí dou-te toda a razão!
    ;)
    Mas quem trouxe o assunto da gramática foste tu!!!
    :P

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  27. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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  28. Por acaso este tpb (ao contrario de outros desta colecção X-men,Thor) até tem um conjunto de boas histórias desde Mecanus o Super-Computador que só queria morrer e que enquanto estava vivo só foi um vilão esquecido do Demolidor que morreu e ninguém sentiu a falta.Mas na sua 2a vida como Mecanus podia ser o vilão mais duro de roer se não estivesse farto dessa existência.
    O Vilão que só queria vingança contra o seu ex sócio Cobra,Hyde que fugiu como muitos da prisão com a ajuda do Batroc,um vilão a moda antiga.E por fim o Barão Sangue que queria se vingar do seu irmão de sangue e de toda a sua família,e de brinde ai tem a história revista que inspirou em Parte o filme Capitão América o 1 Vingador que acabei de ver.

    E não esquecer que apesar de o governo o usar como panfleto nacionalista ele é o 1 a opor-se a governos ou comissões duvidosas em The Capitan e Civil War,e numa fase antiga e que eu nunca li aonde foi o 1 Nomade.
    Também na Extensa Fase Gruenwald o "Certinho" Cap abateu a tiro 1 terrorista e ficou com remorsos.

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  29. "O cartão de Vingadores é como o papel telepático que o Dr. Who tem na carteira. Hipnotiza as pessoas a pensar que tem uma coisa lá escrita a dizer aquilo que dá jeito. Ou não. Os escritores da Marvel nunca se deram ao trabalho de explicar onde e quando é que as identificações da SHIELD e dos Vingadores servem. Tenho uma coisa sobre identidades secretas a matutar na cabeça que explica isso tudo. Qualquer dia escrevo"

    Pelo que me lembro para alem de identificar também serve de telemóvel muito antes destes existirem e de Rolling Call quando tocava o alarme para reunir as tropas .

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  30. Optimus
    A única estória que eu gostei mesmo foi a do Vampiro (Barão de Sangue).

    O Capitão quando se zanga até nisso é muito certinho!!! Exemplo: Cicil War.

    Quanto ao cartão dos Vingadores... meh...
    :D

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  31. Bem, tenho de concordar com o Optimus Prime. Apesar de nunca ter ido à bola do Capitão América, a verdade é que o personagem não é assim tão simples como isso. Nas histórias indicadas pelo Optimus Prime (e nalgumas outras) vê-se bem a potencialidade que este personagem pode ter.
    Apesar de ser a bandeira do seu país, o que pode ele fazer quando o governo do seu país trai a consciência do seu povo ou dos seus fundadores?
    Qualquer história que coloque o Capitão América num cenário destes. é uma história que em principio vale a pena ler. E (na minha opinião) está aí a genialidade deste/desta personagem. É que, apesar do que seja moda dizer nos dias que correm, e apesar do que o governo dos Estados Unidos anda a fazer por esse mundo fora, é muito injusto dizer que a maioria dos americanos comuns concordam com as politicas externas do seu governo.
    E mais uma vez, é por isso que o Capitão América continua a ter tanta força entre os americanos e não só. Ele é um veiculo de exposição em relação à dicotomia que eles são como nação.
    Resumindo, concordo com parte do maçador que esta colecção é, não concordo em nada com o 'retrato' que se tira do personagem (e já agora, dos americanos).

    PS - se calhar parece, mas não, não sou pró-Estados Unidos.

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  32. Luis Sanches
    Continuo a dizer, que o Cap. até quando se zanga é certinho...
    Ex: Civil War
    :P

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  33. Nuno Amado
    A que te referes quando dizes que ele foi certinho na Civil War? Referes-te a ele entregar-se? Ou a não permitir que o Punisher ande a matar criminosos?
    Não estou a perceber a que te referes.

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  34. Luis Sanches
    Refiro-me a isso sim! Ter-se entregue quando estava por cima... emais algumas cenas pelo meio... uma guerra é uma guerra!
    :P
    Mas atenção que eu já li estórias de bom entretenimento com o Cap!
    :D

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  35. Concordo que esse momento caiu mal, mas acho que os autores estavam a fazer da Civil War também uma alegoria ao que se passa na América (e no mundo) neste momento. E assim sendo, a América corporativista tinha de sair vencedora. É isso que se está a passar neste momento.
    Além disso, foi a altura em que eu mais gostei daquele personagem. Foi quando ele naquele momento se apercebe que o tipo de valores que ele defende já não têm lugar na nossa sociedade. Cavalheirismo, lutar por ideais nobres, sacrificio pelas suas ideias, etc. O Capitão América nesse momento tornou-se um simbolo duma certa derrota que todos nós temos vindo a sofrer na ultima década ou duas.
    Mas se calhar, estou a abusar da análise :)
    E sim, admito que ele é um tipo certinho. Por isso é que não gostava dele, e foi isso que depois me levou a gostar dele. Ser certinho quando mais ninguém o é, deve ser bastante complicado :)

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  36. Luis Sanches
    Visto por esse ponto de vista até podes ter um pouco de razão, mas detestei o final de Civil War!
    :)

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