A qualidade da arte de Serpieri vai subindo de livro para livro, e felizmente a censura também vai descendo à medida que foram saindo os novos livros. Este não está sujeito a nenhuma espécie de censura, penso que é o primeiro que não tem nenhum balão a tapar algo “indecente”. As páginas são cobertas pela qualidade da arte de Serpieri, com magníficos monstros, arquitectura louca, paisagens de grande beleza e corpos humanos que respiram luxúria e sexo por todos os poros.

O Comandante Will resolve entrar também no sonho para tentar arrancar Druuna da mente louca de Lewis, mas apenas acaba por sofrer nas mãos de Lewis e trazer mais um enigma para a nave.
Druuna está presa e confusa, pois perdeu a memória . Primeiro caiu dentro de um sonho recorrente, o sonho onde encontrou Lewis pela primeira vez: a praia! Depois veio o pesadelo e para se salvar alguém lhe estende o braço. Druuna não esconde o seu espanto ao ver um clone seu! Este clone quer o lugar de Druuna no meio dos vivos no universo real, e acaba deixar Druuna presa no pesadelo de Lewis acordando no corpo na verdadeira Druuna numa pequena nave. Aqui verifica no computador de bordo que a sua vida vai ser curta, pois encontra-se numa pequena nave de salvamento, com o resto da tripulação num sono criogénico, e isto porque o Comandante Will colocou a nave principal em contagem para auto-destruição. Como Lewis estava ligado ao computador de bordo, e a mente do corpo de Druuna era originária de um clone fabricado por Lewis, a partir do momento em que o computador fosse destruído tudo quanto era originário do pesadelo de Lewis desapareceria. Mais uma vez Shastar consegue salvar a verdadeira Druuna do sonho louco e a sua mente substitui a do clone na nave salvamento.
A série poderia ficar por aqui, mas Serpieri resolveu fazer mais dois livros. Brevemente falarei deles!
Outras entradas deste ciclo neste blog:
Druuna
Ilustração: Druuna X2
Ilustração: Druuna
Druuna: Creatura
Druuna: Carnivora
Druuna: Mandragore
Boas leituras!
Hardcover
Criado por Paolo Serpieri
Editado em 1997 pela Heavy Metal
Nota: 8 em 10
• 1 Morbus Gravis Dargaud 02/1986
ResponderEliminar• 2 Druuna Dargaud 09/1987
• 3 Creatura Bagheera 06/1990
• 4 Carnivora Bagheera 10/1992
• 5 Mandragora Bagheera 01/1995
• 6 Aphrodisia Bagheera 03/1997
7 La planète oubliée Bagheera 09/2000
• 8 Clone Bagheera 05/2003
Creio que tenho até ao 6 (em francês), faltando-me apenas os dois últimos.
Agora não percebo como é que ainda se considera uma série em curso, quando o autor não lançou mais nenhum album desde 2003.
Em relação à obra em si, é uma boa obra erótica vindo em Crescendo em termos de libertação da censura, como referiste.
Como obra de FC... também se aceita :-)
pco69
ResponderEliminarDruuna está concluída. Se foste ver ao site da Bedetheque será quase normal eles considerarem a série em curso, visto que muitas séries não são actualizadas no seu status atempadamente (outras estão perfeitamente esquecidas).
Acho que Druuna vale mesmo pela arte, pois a estória tem tendência a tornar-se confusa bastantes vezes!
;)
Olá, gostei bastante do seu ciclo de cometarios sobre Druuna, sei que podemos ver a pronografia e o erotismo latentes nos trabalhos de Serpieri, mas sei que podemos aprender muito de anatomia com os desenhos, com tudo na verdade, vou continuar a ler teu blog, de extremo bom gosto, gostei mesmo, abraços.
ResponderEliminarAlan Cichela
ResponderEliminarObrigado e bem vindo aqui aos comentários no Leituras de BD!
:)
Sempre achei a arte de Serpieri impressionante, mas infelizmente muito pouco difundida porque carrega a cruz de ser considerado pornográfico, o que eu não acho na realidade. Acho que é um erótico nos limites! Eu tenho BD verdadeiramente pornográfica, portanto conheço a diferença!
:D
Espero que continues a "passear" por aqui!
;)