sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Autógrafos: Black Cat por Mike Deodato
No 23º Amadora BD Mike Deodato presenteou-me com esta magnífica Black Cat. Obrigado!
Trabalho a lápis, em folha de 180 gr.
Infelizmente não consegui fazer o scan em condições, o lápis é terrível para digitalizar... assim decidi tirar foto. Tenho a dizer que o original está muito melhor!
(E é meu...)
:D
Boas leituras
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Livro com preço louco: Marshall Law Deluxe Edition HC
Ok... isto deve ser engano da base de dados do Amazon.uk. Este livro está em pre-order com o preço de 9,54 £.
APROVEITEM!!!!!!
Marshal Law: The Deluxe Edition HC [Hardcover]
É só seguir o link!!!
Boas leituras.
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
A Palavra dos Outros: O Aranha - The Spider por Letrée
Letrée inicia a sua colaboração na Palavra dos Outros com um texto sobre um héroi bem antigo. Nasceu exactamente 1 ano depois de mim!
Um bom texto que me fez descobrir uma personagem que eu desconhecia.
O Outro Aranha
Sempre gostei de ler as histórias do Homem-Aranha, mas o meu primeiro homem aranha não foi o aracnídeo de Stan Lee, mas outro, que tive o prazer de descobrir em várias revistas, na minha adolescência, tanto no Mundo de Aventuras, como numa revista editada pela Globo de Angola, onde por essas alturas vivia, denominada Grandes Aventuras.
Estou a referir-me ao “Aranha” (“The Spider”), um humanóide, com orelhas em bico, tipo vulcano, e dentes afilados, possuidor de alta tecnologia e grandes poderes de hipnotismo, que se apresenta nas suas histórias iniciais como um criminoso, mas que após a inclusão de Jerry Siegel, o criador do Super-Homem, na equipa, tornou-se um combatente do crime.
Apesar de não apresentar poderes especiais e de nunca nos ter sido contada a sua origem, a sua personalidade caracteriza-se por ser extremamente arrogante e com uma auto-estima muito elevada, astuto e muito inteligente, possui uma quantidade de “gadgets” inventados por si, que lhe permitem agir de forma como se tivesse superpoderes. Entre eles tem um lançador de teia que lhe permite imobilizar os adversários, uma pistola de gás, ao qual é imune, um foguetão acoplado às costas que lhe permite voar e um helicarro com capacidades funcionais extraordinárias.
Esta personagem foi criada pelo escritor Ted Cowan e e pelo desenhador Reg Bunn, que são responsáveis pelas duas primeiras histórias. A partir da terceira, o escritor responsável é Jerry Siegel que faz uma grande inflexão no personagem tornando-o um combatente do crime e dos criminosos.
O aparecimento da personagem deu-se na aventura denominada “The Spider”, na revista Lion, da Amalgamated Press, editora inglesa, de 26 de Junho de 1965 a 04 de Setembro de 1965, constituída por 10 episódios, em que cada episódio podia ter de duas a cinco pranchas.
Foram publicadas 13 aventuras na Lion, de 1965 a 1969, 4 aventuras, na Lion Annual, de 1967 a 1974 e mais 13 aventuras, na Fantastic Séries e na Stupendous Séries, de 1967 a 1968, num total de 30 aventuras de histórias aos quadradinhos.
Ao longo da série teve vários escritores e desenhadores, no entanto os nomes de Ted Cowan e Jerry Siegel, como escritores, e Reg Bunn como desenhador são os principais e mais regulares, lançando as bases que serviram para construir a personagem e a série.
Na revista Lion, em episódios com duas a cinco páginas, foram publicadas as seguintes aventuras:
- Por Ted Cowan e Reg Bunn: “The Spider” e “The Return of The Spider”;
- Por Jerry Siegel e Reg Bunn: “The Spider v. Dr. Misterioso”, “The Spider v. The Android Emperor”, “The Spider v. The Exterrminator”, “The Spider v. The Crook from outer space”, “The Spider v. The Crime Genie”, “The Spider v. The Spider-boy”, “The Spider v. The Sinister Seven” e “The Ordini Terrible”
- Por Ken Mennel e Reg Bunn: “The Dark Master” e “The Spider v. The Ant”.
Na Lion Annual, desenhadas pr Reg Bunn, sem se saber quem é o escritor, foram publicadas mais quatro histórias: “The Spider in Cobra Island”, “The Spider & the Stone of Vénus”, “The Spider v. Red Baron” e “The Island of Menace”.
Foram ainda realizadas mais 13 histórias publicadas em volume único na “Super Library”:
Uma no volume 2 da “Fantastic Séries”: “The Professor Power”; e as restantes doze, na “Stupendous Séries” nos números: 4, “Crime Unlimited”, 6, “The Bublles of Doom”, 8, “The Man who Stole New York”, 10, “The Chessman”, 12, “The Animator”, 14, “The Scare Crows Revenge”, 16, “Mr. Stonehart”, 18, “Dr. Argo´s Challenge”, 20, “The Melody of Crime” e 26, “Child´s Play”.
Em Portugal foram publicadas duas no Mundo de Aventuras (série 1), duas na revista Agente Secreto, uma no Jornal do Cuto e doze na revista Grande Aventuras. No total foram publicadas 16 histórias diferentes.
As revistas Agente Secreto e Grandes Aventuras publicaram as treze histórias inicialmente publicadas na “Super Library”, na série “Fantastic” e “Stupendous”.
Texto: Letrée
O meu obrigado a mais uma colaboração para o LBD. A porta está aberta, quem quiser participar com textos de qualidade basta mandar um mail para:
nuno.amado@clix.pt
Exige-se português em condições e algum desenvolvimento. A haver imagens estas devem vir separadas do texto.
Obrigado Letrée!
Boas leituras
terça-feira, 27 de novembro de 2012
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Capas: Dark Horse Presents #13 e Hit-Girl #1 (Variant)
Phil Noto faz excelentes capas.
A sua assinatura é a elegância de formas e cor, como podem verificar nesta capa.
Mesmo desenhando a capa de uma série de extrema violência, como é o caso de Hit-Girl de Mark Millar, consegue dar uma aura estranha de calma. Podem observar o sangue, as armas, mas esta capa tem algo de beleza angélica em contraponto com a violência de Mindy MacCready, a protagonista!
É claro que nesta capa existe uma alusão clara à Guerra dos Tronos, ou este artista não fosse fã da série!
Phil Noto, um dos meus preferidos no que toca a capas! E hoje não foi uma capa, foram duas...
:D
Boas leituras
Zakarella no Fórum Fantástico 2012
Hoje estive no Fórum Fantástico, num bom painel, onde falei sobre o projecto Zakarella.
Obrigado ao Rogério Ribeiro pela simpatia de me convidar!
Nuno Amado e Rogério Ribeiro |
Assisti à conversa de um painel composto por Jorge Oliveira, Joana Afonso e Nuno Duarte moderados por João Lameiras. Falou-se de Thermidor de Jorge Oliveira e de O Baile de Joana Afonso e Nuno Duarte.
Depois foi a minha vez. O painel era composto por Daniel Maia, José de Matos-Cruz, Luís Filipe Silva e a minha pessoa... lol
O moderador foi Rogério Ribeiro.
Como não podia deixar de ser, falei sobre a Zakarella!
Não me alonguei muito para não deixar spoilers... mas cometi uma gaffe imperdoável, enganei-me no sobrenome da Sara. Desculpa Sara.
O nome da meninas envolvidas no projecto são:
Jô Bonito
Rá Taniças - a terrível
Gisela Martins
Sara Ferreira
Aida Teixeira - a outra terrível.
:P
Uma boa tarde para pôr conversas em dia com algumas pessoas, e conhecer outras pessoalmente. Foi bom!
Fiquem com algumas fotos e com um pequeno filme da minha intervenção:
João Lameiras - Jorge Oliveira - Joana Afonso - Nuno Duarte
Daniel Maia - José de Matos-Cruz - Luís Filipe Silva - Nuno Amado - Rogério Ribeiro
Boas leituras
sábado, 24 de novembro de 2012
Críticas e críticos
Queria fazer um “statment”, declaração ou aquilo que vocês entendam sobre isto.
Eu não sou crítico de BD!
Ponto!
Considero-me um divulgador desta arte, falo o que eu entendo sobre alguns livros e a grande maioria das vezes positivamente, muito poucas vezes negativamente.
Para ser um crítico na verdadeira acepção da palavra tinham que me pagar para isso, e aí com certeza haveriam muitas mais críticas negativas do que as que faço neste momento.
Existe uma coisa que eu prezo no meio bedéfilo português que são as amizades, mas como o sentido autocritico dos protagonistas desta arte em Portugal é bastante baixo, prefiro ignorar aquilo que não gosto, e falar daquilo que gosto, senão daqui a pouco tempo ninguém me falaria.
Para o contrário acontecer eu teria que ser pago!
Se quando me pedem para fazer uma crítica particular a um livro, como já aconteceu algumas vezes, os autores não gostam da crítica, e esfriam relacionamento (e “esfriar” estou a ser simpático); quanto mais fazer críticas sem ser a pedido!
Pior, olhem eu fazer uma crítica negativa a um livro que já foi objecto de crítica por um crítico conceituado, e que até nem disse mal! Que iriam dizer? “Invejoso”, “não percebe nada disto”, “Crítico? Onde”, “LOL, olha ele a armar-se…”
Isto tudo porque em comentários aqui no LBD já se falou na posição dos críticos de BD em relação à crítica negativa, e agora também no blogue do Geraldes Lino onde ele me incluiu no grupo dos críticos. Não quero! Sou um divulgador que dá a sua opinião em relação a alguns livros, e prefere falar naquilo que gosta em detrimento daquilo que não presta.
Chamam-me cobarde? Também pode acontecer mas não, não sou. Eu para me chatear com pessoas têm de me pagar, sim porque uma crítica negativa escrita, mesmo que bem argumentada, implica que se perca uma amizade no final… os portugueses na sua generalidade são assim. Por isso o país também está onde está, não é só em relação à BD, e em relação a tudo.
Já agora, eu quando estou a falar de críticas negativas, não estou a falar em destruição de pessoas ou obras. Estou a falar em argumentação, crítica técnica, e isenta. Como deve ser sempre!
Disseram por aqui que ignorar é pior que criticar, é verdade! Mas os autores portugueses é que escolheram essa situação ao não aceitarem a crítica negativa, por isso quando não gosto de um livro… ignoro-o simplesmente!
Penso que as outras pessoas que falam sobre/criticam BD fazem o mesmo que eu, ou então fazem “nim”.
Atenção que eu não estou a falar de todos os autores, existem uns poucos que aceitam, e não põem em causa uma amizade devido a uma crítica desfavorável! Bem hajam esses!
E para que fique registado também, as poucas críticas negativas que fiz, foi por me ter sentido enganado com esses livros, senão também os teria ignorado.
Boas leituras
PS: A imagem de topo do Capitão América foi escolhida de propósito, não por ser boa, mas por ser má, péssima, horrível, e acabou por ser CAPA!!!
Onde é que estava o espírito crítico...? LOL tudo é mau, não se aproveita nada ali. No entanto... como é que ela passou? E foi capa!
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Fórum Fantástico 2012
O Fórum Fantástico inaugurou hoje!
É um fim de semana para os amantes do fantástico e da ficção-científica. Para quem gosta de BD também haverá actividades e debates que prometem interesse.
Também intervirei num debate, como representante da Zakarella no tema "Super-Heróis à Portuguesa".
Fica o programa:
Fórum Fantástico 2012 (7ª Edição)
De 23 a 25 de Novembro
Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro
Lisboa
*
Sexta, 23 de Novembro
15:00 – Abertura do FF2012.
15:30 – WorldCon 2014, Londres
Antevisão e projectos, apresentado por Rogério Ribeiro.
16:00 – Workshop de Escrita Criativa Fantástica Trëma (I)
Lançamento da iniciativa por Luís Filipe Silva e Rogério Ribeiro (coordenadores).
17:00 – Intervalo.
17:30 – Ilustração Fantástica
Painel e apresentações com Ana Gomes e Luís Melo.
18:00 – Criar SciFi
Painel e apresentações com António de Macedo, João Leitão, Filipe Homem Fonseca e João Alves.
*
Sábado, 24 de Novembro
11:00 – Workshop de Escrita Criativa Fantástica Trëma (II)
Com João Barreiros, Madalena Santos e Bruno Martins Soares.
12:30 – Intervalo.
14:20 – Lançamento Trëma
Estreia exclusiva da nova publicação Trëma (org. Rogério Ribeiro).
14:40 – Lançamento Lusitânia
Estreia exclusiva da nova publicação Lusitânia (org. Carlos Silva)
15:00 – Movimento Vaporpunk
Visão da primeira EuroSteamCon Porto (Set. 2012), e apresentação do Almanaque Steampunk, com Joana Lima, Sofia Romualdo, Rogério Ribeiro, Joana Maltez e André Nóbrega
15:30 – Mitos e Fantasmas na ficção nacional
Painel com David Rebordão, Cláudio Jordão, Nélson Martins e Vanessa Fidalgo.
16:15 – O Conto do Vento
Exibição da curta-metragem premiada, de Cláudio Jordão e Nélson Martins.
16:30 – Intervalo
Com sessão de autógrafos.
17:00 – Sugestões de Livros e Jogos
Apresentação com João Barreiros, Artur Coelho e João Campos.
17:30 – À conversa com o Sr. Monstro
Lançamento exclusivo de “Sr. Monstro” (Ed. Contraponto), de Dan Wells, com a presença do autor.
18:00 – Lisboa no ano 2000, o retrofuturo electropunk
Lançamento exclusivo da antologia “Lisboa no ano 2000” (Ed. Saída de Emergência), organização de João Barreiros.
18:30 – Sessão de autógrafos.
*
Domingo, 25 de Novembro
11:00 – Workshop de Escrita Criativa Fantástica Trëma (III)
Com Dan Wells, Mário de Freitas e Luís Filipe Silva.
12:30 – Intervalo.
14:30 – Futuros Imperfeitos – Obras esquecidas da Ficção Científica Portuguesa do Séc. XX
Apresentação por Luís Filipe Silva.
15:00 – Cibercultura e Ficção.
Lançamento exclusivo da antologia de textos “Cibercultura e Ficção” (Ed. Documenta), organizada por Jorge Martins Rosa no âmbito do projecto “A Ficção e as Raízes da Cibercultura”.
15:30 – Ficções além-género
Painel com Afonso Cruz, Pedro Guilherme Moreira e João Morales (moderador).
16:30 – Intervalo
Com sessão de autógrafos.
17:00 – Banda-desenhada
Painel com Nuno Duarte, Joana Afonso, Jorge Oliveira e João Lameiras (moderador).
17:45 – Super-Heróis à Portuguesa
Painel com José de Matos-Cruz, Daniel Maia, João Leitão, Nuno Amado e Luís Filipe Silva.
18:30 – Capitão Falcão
A encerrar o FF2012, exibição do episódio-piloto de “Capitão Falcão”, de João Leitão.
Fica o convite para este fim de semana!
Boas leituras
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Ilustração: Psychedelic Guitar (Moebius)
Acho que não há muito a dizer... é um trabalho louco de Moebius!
Completamente psicadélico, concepção arrojada e pormenores que não estão ao alcance de todos. Aliás, estão ao alcance de muito poucos...
Moebius não morreu. Ele anda vivo nos milhares de desenhos e ilustrações que povoam a internet e o nosso imaginário.
Longa vida a Moebius!
Boas leituras
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Aquaman Vol.1: The Trench
Aquaman voltou como Black Lantern durante o mega evento Blackest Night, e claro… pela mão de Geoff Johns.
Geoff Johns começa a ser reputado pela recuperação de personagens que estavam no limbo do esquecimento. Foi o Green Lantern Hal Jordan e o Flash Barry Allen, ambos com sucesso actual, aliás, o título Green Lantern foi um dos “ganha-pão” da DC comics nos últimos anos!
Na minha opinião o sucesso das suas recuperações é devido a um profundo respeito pela história e mitologia passada destas personagens, dando-lhe um cunho actual. E é disso que elas vivem. Têm um passado não desvirtuado com uma excelente transição para os dias de hoje. Existem muitos que não gostam do seu estilo de narrativa ou dos seus argumentos, mas isto ninguém lhe pode tirar!
Aquaman sempre foi uma personagem de segunda categoria, para não dizer de terceira. A “santa trindade” da DC (Superman, Batman e Wonder Woman) era intocável no seu panteão, mas há uns anos o Green Lantern Hal Jordan passou para este nível, logo seguido pelo Flash! Agora temos o homem-peixe a saltar também para o primeiro plano! Dá a ideia que dois grandes estão a cair, Superman e Wonder Woman, com esta súbita subida dos heróis de segunda… todos eles recuperados por este autor. Geoff Johns!
Aquaman saltou da Blackest Night para Brightest Day com sucesso, e Johns aproveitou para lhe dar um “boost” a sério. Assim aconteceu! Aquaman é agora uma personagem de primeira, com boas histórias e um bom perfil psicológico. Mas Johns não recuperou só Aquaman… tinha de lhe dar um side-kick, e quem melhor que a obscura e esquecida Mera para ser a sua mulher e coadjuvante? Mais uma aposta ganha! Mera foi das personagens que mais me impressionou em Blackest Night. Quem leu esta mega saga tem de concordar comigo! Completamente selvagem fez esquecer muitas personagens de primeiro plano, inclusivamente o foco nos Lanternas Verdes. Sim porque Mera entrou com raiva, entrou como Lanterna Vermelha!
Johns estabeleceu definitivamente os poderes de Arthur. Algo que nunca tinha ficado bem definido no passado. Deu-lhe um passado, deu-lhe um sentido de humor muito particular e sobretudo deu-lhe personalidade. Uma personalidade que se vai moldando conforme a acção se vai desenvolvendo. Arthur está à procura do seu espaço, acabar com as suas incertezas, quer ganhar o respeito dos homens para quem sempre foi uma anedota. Conta com a ajuda de Mera para isso. Este é outro dos trunfos de Johns bem jogado, podia ter saído mal, mas enriquece muito o livro. Ele joga com Mera e a sua personalidade tanto a fazer equipa com Arthur, como em linhas narrativas paralelas a “solo”.
É impossível falar do sucesso deste livro sem falar no brasileiro Ivan Reis. Ele foi enorme no desenho! A água, meus senhores, a água… passou a ser vista por mim de outra maneira com o desenho deste homem. A água em movimento é muito difícil de desenhar, pelo menos é o que dizem os desenhadores na generalidade. Os detalhes de simples ondulações, com brilhos e matizes colocados nos sítios correctos fazem de muitas páginas um verdadeiro delírio visual. As cenas de acção estão muito bem conseguidas, e Aquaman passou do ridículo laranja e verde do uniforme a deslizar no azul, para um verdeiro e espectacular torpedo laranja que dá gosto visualizar página a página!
Chega de “graxa” aos autores…
Basicamente não vou contar muito da história. Arthur não quer voltar a Atlantis e fica a viver em Boston com Mera. Tenta integrar-se na sociedade local, mas é complicado. Muitas vezes gozado e incompreendido rapidamente mostra a sua autoridade em conjunto com Mera.
Do abismo do mar uma espécie carnívora sobe até à borda de água para se alimentar de carne (leia-se humanos). Aquaman e Mera são chamados para ajudar nesta crise e depois de uma luta sem quartel esta espécie (The Trench) retira-se para as profundezas da Fossa das Marianas. Levam cativos em casulos para se alimentarem mais tarde, e aí a Mera e Aquaman decidem descer até às maiores profundezas oceânicas, descobrindo uma antiga civilização…
Querem saber mais? Comprem o livro!
:P
Sem dúvida um dos melhores títulos destes “Novos 52” da DC comics, tirei muito prazer desta leitura!
Boas leituras
Hardcover
Criado por: Geoff Johns e Ivan Reis
Editado em 2012 pela DC Comics
Nota: 9 em 10
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Capas WTF: Detective Comics #371
Não é só a Golden Age que tem capas maravilha... a Silver Age não lhe fica atrás!
:D
Capa da revista Detective Comics #371 de Carmine Infantino, e eu que gosto tanto deste desenhador...
Esta revista é de Janeiro de 1968, Carmine Infantino desenhou a capa e Gil Kane o interior. O maravilhoso argumentista desta história, Batgirl's Costume Cut-Ups, foi Gardner Fox. Ok... dá para rir mesmo!
E é claro, gosto sempre de tirar uma pequena vinheta fora do contexto:
"Dick.. in his hands!"
LOL
Espero que setenham divertido com esta "malha" nas meias da Batgirl, a melhor de todas para mim (Barbara Gordon), e com a cena da bicicleta...
Esta revista trazia outra história: "The Bellringer and the Baffling Bongs"
Espero que tão divertida como a outra!
:D
Boas leituras
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Lançamento Sanktio: MiniZine 01
Bem... depois do Amadora BD nada como lançar um fanzine na verdadeira acepção da palavra! Não é um prozine, masterzine, masturzine... é mesmo um fanzine puro e duro! Neste caso... mini.
:D
O mini advém do seu formato em A6, tudo o resto é como mandam as regras: amador, fabricado pelo próprio e baratinho!
Fiquem com a nota de imprensa do Chaka Sidyn, aka Bruno Campos:
MiniZine 01
O MiniZine é um simples fanzine, sem outra presunção ou ambição que contar algumas histórias, pequenas histórias sobre erros, sonhos, desejos, ambições e ilusões.Um regresso ás origens de quem esteve demasiado tempo afastado das lides da BD, originalmente concebido para ser um trabalho de um autor acabou por ser um fanzine colectivo, com as colaborações de Álvaro, Daniela Viçoso, José Lopes e Pedro Miranda, sendo as histórias escritas por Chaka Sidyn, que também contribui com algumas ilustrações para além dos textos.
É um Minizine que divide as suas 28 páginas entre BD, ilustração e prosa.
MiniZine Nº01 Novembro de 2012
Uma edição Sanktio.
PVP 2€
Informações adicionais podem ser encontradas na página de Facebook (http://www.facebook.com/Sanktio) e Blog (http://sanktio.blogspot.pt)
Quando eu digo que tem informações adicionais, é porque tem mesmo: http://sanktio.blogspot.pt/p/minizine.html
Eu por acaso lembro-me de um bongpop dos fóruns da central comics, o tipo era tão elitista que só visto:)
E pronto... lá lhe estão a dar outra vez com o elitista...
Bem, agora fiquei orgulhoso por publicitar um fanzine primeiro que o Geraldes Lino!
:D
Boas leituras
23º Amadora BD: Considerações Finais e Fotos de Alguns Autores Presentes
O Amadora BD despediu-se do público o fim de semana passado, com a promessa de que para o ano teremos o 24º. Nestas alturas de crise profunda é bom saber que este festival irá prevalecer, pelo menos em 2013.
Este ano o público esteve presente, não com grandes enchentes, mas estava composto ao contrário de há dois anos. Claro que este público se divide sempre em duas partes: os aficcionados da BD, e os residentes do conselho que lá vão passear, ver as exposições, comer pipocas e ocasionalmente comprar um livro.
Dando um salto para a parte comercial... parece que este ano não esteve mal pelo que eu ouvi de alguns logistas. Apesar da afluência do público ficar longe de alguns anos, parece que este ano os visitantes ocasionais resolveram comprar alguns livros. É bom, e eu gosto!
Já falei das exposições noutros posts, mas vou frisar. São o grande cartão de visita deste festival. Cuidadas, interessantes e com muito bom gosto nos cenários envolventes.
Sem desprimor para as restantes, gostava de salientar algumas: 50 Anos do Homem-Aranha, Victor Mesquita, Paulo Monteiro, Cyril Pedrosa e Zep.
Em relação aos autores. Bom... houve os simpáticos, os "assim-assim", os que enfim... havia outros completamente desajustados, mas disso eu já falo mais à frente.
Relativamente aos autores estrangeiros quero saliantar a simpatia e profissionalismo de Mike Deodato, Cyril Pedrosa, Sama e Zep. Foram fantásticos! Quanto aos autores portugueses não tenho razão de queixa nenhuma, sempre simpáticos e prestávais para além de profissionalismo na altura do sketch.
O layout do festival continua sem inovação, é o mesmo do ano passado (e acho que igual há 2 anos também), o figurino de programação é mais do mesmo e a zona comercial continua a ser o "parente pobre" do festival.
Custa-me falar repetidamente sobre isto, mas é incompreensível que as lojas continuem num "guetto", quase invisíveis e este ano pareceu-me com menos espaço. A BD para subsistir tem de vender! Há que equilibrar o festival, não podemos pensar apenas em exposições! As lojas tem de estar bem à vista dos visitantes, como é lógico.
Outra coisa que facilmente podia modificar favoravelmente o piso de baixo, seria virar a entrada da zona de autógrafos 90º, de modo a ficar virada para o corredor e zona comercial. Já tinha dado esta ideia o ano passado, mas...
Relativamente a autores tenho a dizer o seguinte: a direcção do Amadora BD tem de explicar muito bem aos autores que não têm livros publicados em Portugal que as pessoas não são obrigadas a comprar um livro numa língua que não percebem para poder obter um autógrafo, portanto terão de fazer o trabalho numa folha. Custa um bocado a um visitante estar numa fila para quando chega a vez dele, estar um autor maldisposto a "ranhosar" numa folha. Se não tem livros publicados cá... aguente-se e seja profissional. Se não quer, não venha. Esta é a minha opinião, e o exemplo deste ano foi o "estrelo" Baudoin. No Sábado foi vergonhoso o que ele fez para quem não tinha livro. Eu dei o meu sketch, para rabisco já bastam os meus... infelizmente o tipo estragou-me uma folha cara.
Depois temos os autores de que eu tenho pena. Não sabem a língua, não têm trabalhos publidados por cá e não são conhecidos do público. Deveria haver um acompanhamento a estes autores de modo a que a situação quase humilhante de estar 3 horas ali sem uma única pessoa para pedir um autógrafo... tive mesmo pena de um polaco (acho que era polaco) que já não me lembro o nome, estive ali a olhar, a olhar... aolhar! Meteu-me pena sim!
Já agora, para quem não saiba os nomes dos autores que estão nestas fotos, basta colocar o rato em cima da foto e surge a identificação do artista. As fotos de hoje são dos artistas que ainda não tinham sido apresentados fotograficamente nos vários posts já feitos sobre este evento.
Já agora e para finalizar, aqui o "elitista" vai dizer outra vez: o piso de baixo não tem condições acústicas para "performances" musicais com o volume acima de determinado ponto! Ponham o pessoal que canta ou toca à entrada do festival!
O balanço final, para mim acaba por ser positivo. Tivemos acesso a coisas muito boas este ano! As partes negativas não se sobrepuseram às positivas, e ainda bem.
Haverá outros pontos de vista, que irão diferir muito do meu, também porque vêem o festival de um àngulo diferente. Logistas, colaboradores, autores... todos eles obrigatoriamente terão outro ponto de vista. O meu foi o do vulgar visitante que adora BD.
Mas esses que digam de sua justiça!
O Leituras de BD vai voltar à programação normal!
Boas leituras
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