Congratulo-me pelo lançamento desta tão esperada reedição da série Valerian. A sério.
Era uma coisa que eu queria muito, e como já não posso abrir os meus livros da editora Meribérica, senão fico com as folhas todas espalhas no chão, é a oportunidade de ouro para reler a série.
Agora, tenho de dizer que fiquei triste também. Fico triste porque muitas das melhores colecções desta parceria ASA/Público são publicadas em capa mole, quando séries tipo Túnicas Azuis e Airborne 44 são editadas em capa dura! Fico espantado com esta clarividência de quem decide uma coisa destas!
As duas das melhores séries publicadas por esta parceria ultimamente (13 e Valerian) são editadas em capa mole...? Porquê? Não percebo e fico triste.
Vão ser 11 álbuns duplos e um simples (também vai custar o mesmo que os outros?). Não seria de juntar ao álbum simples o livro "Os Habitantes do céu"? Ficariam 12 álbuns duplos, pelo menos...
Esta colecção vai publicar "Maus Sonhos" que nunca tinha sido publicado em álbum e um outro livro que penso que é completamente novo em Portugal (o tal simples) "Recordações de Futuros". Fico agradado (muito) com a publicação destes dois livros, embora isto não invalide a minha completa estupefacção sobre as capas moles... a sério.
Fiquem com a nota de imprensa:
Colecção Valerian
O PÚBLICO e a ASA editam, já a partir de 26 de Julho, a tão aguardada colecção de BD:
«Valérian e Laureline» da autoria de Pierre Christin (argumento) e Jean-Claude Mézières (desenho).
Esta colecção especial, resultante da parceria ASA/Público, é composta por 12 volumes (11 dos quais são álbuns duplos), que incluem todos os 23 álbuns até agora publicados de Valérian e Laureline, os intrépidos agentes espácio-temporais ao serviço de Galaxity, capital do Império Galáctico Terrestre no séc. XXVIII.
Unanimemente considerada um clássico da nona arte, esta série é também uma obra-prima da ficção científica, tendo influenciado todas as criações posteriores nesse domínio, na literatura e não só.
No âmbito da produção cinematográfica, serviu de inspiração a vários realizadores, entre os quais George Lucas e Luc Besson.
Este último, admirador confesso da série e dos seus autores, assina a longa- ‑metragem Valérian e a Cidade dos Mil Planetas, com estreia mundial no verão de 2017.
Onze álbuns duplos e um single, numa edição em capa mole com badanas, formato: 22*28cm) que os leitores do jornal PÚBLICO poderão adquirir, por 8,90€, todas as quartas-feiras.
Enviamos abaixo a data de saída de cada álbum:
OS AUTORES
Pierre Christin
Argumentista
Pierre Christin nasceu em 1938, em Saint-Mande, nos arredores de Paris (França). Estudou na Sorbonne, após o que, nos anos 1960, entre as suas actividades como pianista de jazz e os seus primeiros trabalhos na área do jornalismo, da tradução e da publicidade, decide partir à descoberta dos Estados Unidos, onde vem a instalar-se, ensinando literatura numa Universidade.
Em 1967, assina, com Jean-Claude Mézières, a primeira aventura de Valérian, que ambos decidem enviar à revista Pilote sem nunca imaginarem o sucesso e a longevidade que estava reservada para o seu herói. É também por esta altura que é nomeado para a Universidade de Bordéus, onde funda, em 1968, aquilo que virá a ser uma importante escola de jornalismo, de que Christin sempre foi um dos principais impulsionadores.
Na área da BD, é autor de argumentos para desenhadores tão díspares como Jacques Tardi, François Boucq, Jean Vern, Claude Auclair, Daniel Ceppi, Enki Bilal ou Annie Goetzinger. É ainda autor de diversos romances e do argumento da longa-metragem Bunker Palace Hotel, realizada por Bilal.
Jean-Claude Mézières
Desenhador
Jean-Claude Mézières nasceu em 1938, em Paris (França). Muito dotado para o desenho, entra aos 15 anos na Escola de Artes Aplicadas de Paris, começando a publicar algumas histórias em Fripounet et Marisette e Pilote. É nesta última revista que vê publicada, em 1967, a primeira aventura de Valérian, um herói espacial que havia criado juntamente com o seu amigo de infância Pierre Christin, sem que nenhum dos dois tivesse alguma vez imaginado o enorme sucesso que estava reservado para essa personagem, hoje em dia um dos ícones incontornáveis da BD franco-belga.
Em 1987, também com Christin, colabora em Lady Polaris, um romance ilustrado sobre os grandes portos europeus. E em 1991, a mesma dupla assina Les Habitants du Ciel, uma enciclopédia que passa em revista todas as criaturas fantásticas que se cruzam com Valérian e Laureline nas suas aventuras cósmicas.
Participa ainda em diversos projectos como cenógrafo e ilustrador.
Já agora... também não percebi a escolha de algumas capas, sobretudo as dos primeiros livros, mas enfim.
Boas leituras
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