sexta-feira, 5 de setembro de 2008
ASA (Grupo Leya)
Depois de uma troca de mails, e para esclarecer algumas dúvidas e aparentes incongruências da politica editorial da ASA, fui convidado pela responsável do departamento de Banda Desenhada desta editora, Maria José Pereira, a visitar o referido departamento. E aceitei, claro! :)
Não fiz nenhuma entrevista, no sentido da palavra, foi apenas uma conversa da qual eu vou tentar expor aqui os pontos que me parecem mais pertinentes para os leitores, que compraram livros de séries editadas pela ASA. Poderá escapar-me algum pormenor, ou ter alguma pequena imprecisão, visto que não apontei nada escrito!
- Lama Branco: a série foi interrompida e não descontinuada, devido a dificuldades técnicas que oneram a edição em português. A série original encontra-se ainda em formato fotolito, assim que alguma editora faça a conversão para suporte digital, a série poderá ser continuada.
- Diosamante: Foi descontinuada justificadamente devido ao cancelamento da série no país de origem, logo no segundo volume... não fazia sentido editar outro tomo!
- Bórgia: Existe uma grande intenção de editar o segundo volume da série, inclusivamente já poderia ter sido editado, só o não foi porque Manara teve problemas com os parceiros do livro e chegou-se a aventar que a série iria ser interrompida na origem. Ora pelos mesmo motivos da série referida anteriormente, Diosamante, a ASA ficou na defensiva até o problema ficar resolvido!
- Atalanta: Eu costumo chamar-lhe o "livro anão", e pelos vistos também não ficou do agrado de Maria José Pereira, pois descontinuou a série, por ter ficado completamente desiludida com o produto final desta edição... desde o formato às cores tudo correu mal, pedindo mesmo a retirada do mercado deste livro.
- Spirou (ASA/Público): A numeração não coincide com a cronologia por imposição do jornal "O Público", estes justificam a imposição com um estudo de mercado...
- Série Grandes Autores (ASA/Público): Em relação a esta série questionei o porquê da edição do livro respeitante a Enki Bilal, com um nº1 de uma trilogia (Feira dos Imortais) e o nº1 de uma tetralogia (o Sono do Monstro), ou seja, não fazia muito sentido! Imposição do próprio Enki Bilal. Por esta eu não estava à espera !! Bilal disse que seria assim, ou não haveria Bilal na colecção...
- Valerian: Porquê a edição do nº20, quando esta série tinha ficado pelo nº18 pela Meribérica? Então saltou-se o nº19 porque razão? E o nº0? Por esta resposta também não estava à espera... A Meribérica, ainda que falida e fora do mercado, ainda detem os direitos de Valerian do nº0 até ao nº18! Foi-me dito que assim que os problemas legais forem ultrapassados, estes dois volumes serão editados sem problemas.
- Asterix: O porquê da mudança dos nomes de alguns dos personagens, depois de anos de habituação aos habitantes da irredutivel aldeia? Mais uma imposição, desta feita pela editora de origem que obrigou a que o significado original de alguns nomes, fosse traduzido do significado em Francês.
Murena, Thorgal, Giuseppe Bergman, O Monstro, etc são tudo séries para continuar, só não foram editados mais livros destas séries, apesar de agendados, por manifesta falta de tempo dos seis elementos que compõem a equipa de Maria José Pereira. A parceria com o jornal "O Público" está a ocupar o tempo que estes elementos dedicam à edição de Banda Desenhada. De qualquer maneira, Maria José Pereira garantiu que há alguns destes livros para sair, como por exemplo o último volume da tetralogia d´"O Monstro" do autor acima referido, Enki Bilal.
Esta é a altura dos vos deixar a fazer contas de cabeça, pois não vos vou dizer qual a série de que eu tive um vislumbre, e que irá ser a próxima a sair da parceria ASA/Público! Apenas vos posso dizer que é uma edição com muito bom ar, ou aspecto, se assim o preferirem...
Falamos de outros pormenores como capa dura vs capa mole, e é aquilo que eu pensava... a diferença no preço final não justifica a capa mole! Em co-edição (caso da Vitamina BD) o preço é quase quase o mesmo, em edição normal da casa (ASA) ficaria por 1€ de diferença, mais ou menos... ou seja, decididamente em livros de 12€, não é justificavel o downgrade do livro. Em edições mais baratas já se notaria mais a diferença. Exemplo: os três livros manga que eu tive na mão! Em relação a estes, espero que os leitores de FNAC tenham um pouco de cuidado a manuseá-los, pois são muito frágeis (uma "dust cover" com capa mole fica sempre algo frágil).
Bom... tou farto de escrever, deixo-vos com a curiosidade da equipa de Maria José Pereira ser quase toda constituída por elementos do sexo feminino, havendo apenas um representante masculino! Apenas é curioso porque é sabido que em Portugal a maioria dos leitores é do sexo masculino! :)
Nota final, tenho de elogiar a simpatia de Maria José Pereira e da sua equipa, pois foram extremamente atenciosos e solícitos a responder às minhas dúvidas ! :) Obrigado!
Boas leituras.
EDIT: Eu tenho de fazer este "edit", já um pouco tardio, porque me esqueci de uma questão importante... as baixas de preço!
Segundo Maria José Pereira, no FIBDA de há três anos a ASA fez uma grande baixa de preços, em que os €uros que caberiam às lojas, livrarias, papelarias e hipermercados, seria a favor do cliente. Mas só no FIBDA! O que aconteceu foi que os estabelecimentos atrás referidos "chantagearam" a ASA... exigindo que os livros que foram vendidos no FIBDA a preços reduzido, fossem vendidos também nesses respectivos estabelecimentos com esses preços! Digamos que se assim não fosse, poder-se-iam iniciar más relações comerciais entre estas empresas e a ASA... A "brincadeira" desse FIBDA custou caro à ASA.
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEh Bongop, adoro ver-te preocupado aqui com as nossas leituras ehehe :D
ResponderEliminarDas séries que referiste, deu para perceber que há sempre muita pressão dos detentores dos direitos originais, sejam autores ou antigas editoras, em relação às publicações que a ASA tenta pôr no mercado. De qualquer forma, certas colecções não deveriam ir para a frente se houvesse tal pressão, pois na minha ideia não existem condições para que a colecção seja lançada. Como exemplo, a colecção dos Grandes Autores, do Bilal, era escusado ser lançada visto que a leitura se tornaria descoordenada e que não faria grande sentido o seu lançamento.
Não sei em que medida a ASA não pôde desistir do seu lançamento ou se mesmo depois da imposição do Bilal, o lançamento seria obrigatório, mas de qualquer forma não penso que tenha sido uma decisão muito acertada.
Obrigado pelas informações :)
Celtic
ResponderEliminarNo caso d´Os Grandes Autores" já estava acordado com o jornal Público.
É claro que eu me preocupo com as vossas leituras! :D Lolaço
Não percebi qual é o problema com o Lama Branco. A Asa está à espera de quê?
ResponderEliminarConsegues explicar melhor, repórter Bongop, do Petit Vingtiéme? :)
Muito interessante este fornecimento de informação até porque às vezes as pessoas criticam e não sabem o que verdadeiramente se passa.
ResponderEliminarAbraço
UUh tenho um concorrente para a carreira de jornalismo!
ResponderEliminarHehe grande post, fica bem (as minhas críticas à ASA eram justificáveis apesar de tudo).
Requiem
ResponderEliminarO problema são os fotolitos... já nem a Kodack os fabrica, ou seja, torna-se complicado... não estás à espera que a editora Francesa ofereça à ASA os fotolitos originais? Não te esqueças que o Lama Branco é bastante antigo... 1988!
Loot
Como eu... como eu...
Radjack
Eu enveredei por uma carreira ligada à mecânica, não te faço sombra no jornalismo :D
Afinal qual é a tua crítica em relação à ASA?
Os cancelamentos de algumas séries e isso, já andei a "atacar" a Asa por causa disso, pelos vistos eles justificaram bem cada série que tu perguntas-te.
ResponderEliminarfica bem
Excelente trabalho...afinal quem é que é o Special-one, humm?! hehehe!!!
ResponderEliminarFica aqui a explicação mais detalhada. A simpatia e a disponibilidade da Maria José Pereira sempre foram exemplares (lembro-me de numa feira do livro, ainda no tempo da Meribérica, estava ela no pavilhão e para além de simpática foi extremamente prestável quanto a esclarecer dúvidas; para além das respostas aos meus mails terem sido sempre muito cordiais e gentis…como comprei um monte de álbuns, ainda me ofereceu um, quando nada a obrigava a tal).
Fica, no entanto, o apontamento que eu faço sempre questão de referir: Porque é que editaram os primeiros tomos de séries sabendo, de antemão, que não estavam disponíveis a não ser em fotolitos, logo, que não seriam possíveis de contínua e faseada edição?
Não sabia que até a Kodak não fazia fotolitos. Quanto à editora original emprestar (não dar, obviamente), não seria descabido de todo (pelas boas e antigas relações que as responsáveis das Editoras têm entre si); claro que o preço final seria muito provavelmente, esse sim, descabido.
Desconhecia por completo que a Editora do Astérix, ao fim de décadas, tenha imposto a adaptação dos nomes dos personagens para a língua dos Países que a editam! Quer dizer, o "Jean Pierre d’Lacroix", nascido em Nantes, filho, neto, bisneto, etc, de Franceses, quando chega a Portugal para passar umas férias, não se passa a chamar "João Pedro da Cruz"! Claro que eu sou solidário com a ASA, pois não se perde tamanho filão devido às francesices impostas. Certas séries Francesas não fazem sentido serem traduzidas para Português (não é o caso do Astérix) devido aos abundantes trocadilhos que se perderiam por completo na tradução.
Já o Enki Bilal ter imposto tamanho disparate (na nossa perspectiva) não me surpreende; é uma questão de marketing: “se gostaste, então vai comprar os outros para saberes como terminam”. Se a ASA tivesse recusado a imposição, provavelmente teria azedado as relações (e isso, eu e mais alguém, com certeza, não quereríamos).
Se a Meribérica está falida é porque já se deu (digo eu, porque não sei de facto) o início à declaração de insolvência, posterior liquidação do património, pagamento aos respectivos credores e inevitável dissolução da sociedade, porque eventualmente o administrador não aplicou os restantes activos da sociedade (não tendo sido viável, após detalhada análise, a medida de recuperação da empresa - plano de insolvência). Portanto, os direitos não pertenceriam à Meribérica porque esta simplesmente já não existiria, logo, cessariam os contratos existente como direitos da própria Editora. Em suma, o que eu depreendo é que o processo ainda decorre, logo, arriscamo-nos ainda a esperar muitos e bons anos para vermos esses títulos que faltam serem editados em álbum (o número 0 foi publicado na primeira série das Selecções da BD) e em Português. Afinal a Meribérica não está falida...está em processo de falência (isto sem querer ser ex professo).
Mas agora estou em pulgas para saber o que aí vem e com que cadência.
Viva Bongop, bom exlusivo! lol Fizeste bem em aproveitar o convite e melhor ainda em colocares as questões certas (ou quase).
ResponderEliminarComeço pela D. Maria José Pereira, que é 8 ou 80! Tanto tem uma atitude e um comportamento censuráveis junto dos autores para com os leitores nas sessões de autógrafos no FIBDA como depois noutras situações se mostra bastante acessível e dialogante. Como era bom haver um meio termo!
Relativamente ás questões sobre as séries, foi importante percebermos o porquê de algumas situações, mas só lamento que relativamente aquelas que me interessam, não tenhas adiantado nada.
Eram estas as questões que gostavas que tivesses colocado:
1) Para quando a continuação da publicação da "Juventude de Blueberry"?
2) Para quando a publicação dos albuns 5 e 6 da excelente série "Bouncer"?
3) E a série "XIII" ?
4) E a série "ALIX" ?
Quanto á nova colecção do Público aguardemos serenamente, porque entretanto continuo a deliciar-me com a releitura do Blueberry!
BONGOP, o maior expert na matéria e não aceito quem me diga o contrário... vou-me a ele e deixo-o todo negro.
ResponderEliminarAbraço!
Refem
ResponderEliminarA questão dos fotolitos pelo que já me deu a parecer é terrivel nos dias que correm! Quanto a editarem os primeiros tomos e depois parar, também não é bom para o negócio! Como se costuma dizer, "perdem a janela de mercado"!
Verbal
Desculpa, mas eu fui um bocado egoista... pois falei e perguntei pelas séries que eu tinha penduradas... das que tu falaste, Alix eu tenho todos, Bouncer decidi não fazer a série(apenas por não poder comprar tudo quanto sai), XIII porque não gosto do género (não está em causa a qualidade) e A Juventude de Blueberry porque nem me lembrei (com tantos Blueberrys a sair...)
Sorry
Jota
Não sou o maior expert na matéria, nem em pensamentos! Mas obrigado pela força! ehehehe
@ bongop
ResponderEliminarna boa! o meu comentário foi feito na esperança que alguém da ASA leia o teu blogue e... ajude a esclarecer!
O "Edit" que fizeste foi bastante esclarecedor. Como em muitas ocasiões fui - e sou - forte crítico da ASA/BD, agora também faço questão em louvar a mesma pela muito bem-vinda atenção que teve para com os seus clientes. Eu não me incluo nos que tiveram essa sorte, por adquirir os álbuns assim que eles são colocados no mercado. No entanto, foi realmente uma atitude louvável. Se eu fosse livreiro também não teria ficado contente com o gesto, mas também não seria pela venda especial na FIBDA que seria prejudicado. Houve, Obviamente, houve "aproveitacionismo" por parte dos livreiros, que não deixaram fugir a deixa para melhor escoarem o stock. Lamentável, mas...nós agradecemos.
ResponderEliminarAs questões do Verbal também são bastante pertinentes. Eu também possuo toda a colecção do Alix. No entanto, os preços praticados no mercado alfarrabista são um absoluto escândalo. Uma série tão maravilhosamente e minuciosamente concebida pelo saudoso Jacques Martin (pelo pormenor histórico, em especial) deveria ser de leitura obrigatória para todos os amantes de BD, e não só. Ainda mais quando a qualidade dos existentes álbuns das Edições 70 é francamente má.
A série XIII será extremamente difícil de recuperação devido ao já enorme desfasamento existente em relação à numeração da Editora original. O mesmo com a série Thorgal.
A Bouncer é outra "pedra no sapato". O mesmo para a série Murena.
@refem
ResponderEliminarquando diz que tem a colecção do ALIX, refere-se aos 21 álbuns editados em português, certo? Porque o que eu "reclamo" da ASA é a publicação dos restantes 5 que faltam relativamente à série original! Já não para não falar da republicação dos restantes que se impunha, não só como afirma e bem de "ser de leitura obrigatória para todos os amantes de BD, e não só" como também pelo facto de alguns álbuns desta série serem livros recomendados pelo Plano Nacional de Leitura.
Relativamente á série XIII, foram publicados 10 álbuns e a série original terminou no álbum 19. A uma média de 3 por ano e a ASA despachava isto num instante!! lol
No BOUNCER eu ainda tenho fé!
abraço
@Verbal:
ResponderEliminarEles, em Português, são 19 pela chancela das Edições 70 e três pela ASA (sendo só um inédito "Ó Alexandria", último álbum com argumento e desenho do JM). Ainda inéditos em Português estão 5 álbuns: "Les Barbares" (#21); "La Chute d'Icare" (#22); "Le Fleuve de Jade" (#23); "Roma, Roma..." (#24); "C'etait à Khorsabad" (#25). Destes apenas o "Roma, Roma..." tem alguma qualidade. Os desenhos perderam-se desde que o Jacques Martin se afastou, para apenas se dedicar ao argumento (esta é apenas a minha opinião), tendo entregue o desenho a Raphaël Moralès.
Seriam grandes iniciativas terminarem a publicação da série Arno; publicar todos os Kéos, Orion, Jhen e também os Lefranc.
Quanto aos XIII, sou quase da tua opinião: 2 por ano e já estava! :-)
Os Bouncer também tenho fé, tanto que ainda não os comprei em Francês.
Já agora, que tenho dado tanta "pancada" na ASA, e então a Gradiva?! O Largo Winch?! À pois é!
@refem
ResponderEliminartouché!!! A Gradiva mais valia ter estado quieta e ter-se ficado pelo "Calvin" que digo desde já que adoro. Iniciar a publicação do "Largo" no n.º 5 quando ficou a faltar o n.º 4 e saltar do 6 para o 15 é de "testar a paciência de um santo"!!! A série que é uma boa série não merecia e principalmente nós, os leitores, não precisávamos mais do mesmo!!! Mas afinal estamos em Portugal, não estamos???
lololo,para mim o Largo Winch ja era deve estar a espera de nova editora,talvez daqui a 20 anos.
ResponderEliminarVerbal e Refem...
ResponderEliminarNão querem que eu vá tb ter com o editor da Gradiva, pois não ???
Agora é a vossa vez!
LooL
Parabéns pela reportagem, Bongop. Podes continuar! ;)
ResponderEliminarRelativamente ao que o Verbal escreveu:
- julgo que há mais Alix reeditados em Português do que os que referes. Digo julgo porque como tenho todos os albuns desta série não presto muita atenção às reedições;
- neste momento, são de facto 5 os albuns do Alix inéditos em português: aqueles que referiste, com excepção do "Le Fleuve de Jade" (editado pela ASA com o titulo "O Rio de Jade"), e o, por pouco tempo, último album que saiu, o "L'Ibère". Para o mês que vem sairá o "Le Démon du Pharos";
- não concordo contigo quanto à qualidade deste 5 albuns. A escolha de "O Rio de Jade" como unico dos 'novos' albuns editado foi extremamente infeliz. Este album é considerado o mais fraco de toda a série pelos fans. E não estou só a falar dos fans Portugueses.
Apesar do periodo conturbado por que a série tem passado (mudanças de desenhadores, de argumentistas), etc. , na minha opinião o "Les Barbares", o "La Chute d'Icare", o "Roma, Roma...", o "C'Était à Khorsabad", e o "L'Ibère" são bons albuns, sendo de facto o "Roma, Roma..." o que tem maior qualidade de todos eles.
O Raphaël Moralès (que é óptimo a desenhar paisagens, edificios, etc., mas que tem algumas lacunas ao nivel do desenho dos rostos) deixou o desenho da série após o "Roma, Roma..." (e dedicou-se à sua própria série ‘Hotep’, passada no antigo Egipto). O "C'Était à Khorsabad", foi começado a desenhar pelo Cédric Hervan, mas quem terminou o album foi o Christophe Simon. O Simon desenhou depois o "L'Ibère", bem como o "Le Démon du Pharos", que sairá, conforme referi, no próximo mês. Sairá..., naturalmente, em França,e na Bélgica.
Se és aperciador da série, e do desenho do Jacques Martin (que, por acaso, comemora hoje mais um aniversário), só te posso dizer que o dia que vires o desenho do Christophe Simon ficarás, muito agradávelmente, surpreendido!
Quanto às outras séries, a unica que tem tido albuns a sair regularmente é o Lefranc, do qual o "Le Maître de l'Atome" é um album magnifico (e atenção, que eu sou sobretudo um fan do Alix!).
As séries Arno, Kéos, Jhen, e Orion, têm estado um bocado paradas: o Arno, e o Kéos estão verdadeiramente em 'banho maria'; o Orion deverá ter um album editado em 2009, e outro em 2010; e do Jhen saiu há dias um novo album (“Les Sorciéres”), algo que não acontecia há mais de uma dúzia de anos.
Para terminar, uma palavra para a ultima série criada pelo Jacques Martin, a série "Loïs", passada no tempo do Rei-Sol, que leva 3 albuns editados. O desenho está a cargo do super simpático Olivier Paques, um jovem de vinte e poucos anos, que é absolutamente fenomenal a desenhar barcos. No desenho dos rostos, tem vindo a fazer progressos, e, dada a sua idade, estou convencido de que poderá aí também alcançar um bom nivel.
PS: Bongop, desculpa lá a extensão do comentário. ;)
Quero só fazer um reparo, e já agora colocar os conhecimentos que tenho na area de pré press para elucidar-vos.
ResponderEliminarOs fotolitos jamais serão um problema para edições posteriores. Utilizando uma técnica bem antiga (Contratipar – positivo-negativo-positivo) temos um novo jogo de fotolitos pronto para a chapa.
Nos dias que correm exite o copydot (digitalização de fotolitos) que transforma o arquivo fisico em digital, com a resolução que quisermos.
Portanto, mais uma vez, a mentira tem perna curta.
Anónimo
ResponderEliminarNão sei até que ponto os detentores dos fotólitos deixariam que se copiasse dessa maneira o fotólito original da obra... não é propriamente a minha especialidade!
Obrigado pela colaboração, mas de futuro gostaria que não aparecesse como anónimo, eu até tenho o costume de apagar comentários anónimos...
Os detentores têm todo o interesse em passar fotolitos para formato digital, pois hoje em dia tudo o fluxo de trabalho é maioritáriamente digital(ctp). Quem tem interesse em material obsoleto, que para pouco ou nada serve. É a mesma coisa se tiveres um computador com um sistema operativo com 10 anos, para pouco ou nada te serve.
ResponderEliminarSe calhar não sabes que o fotólito já é uma cópia do original? O original fotografado dá origem ao fotólito ;)
ResponderEliminarEssa da Kodak já não fazer fotolitos, não lembra ao Diabo... ou lembra?! ;)
E a casta dos metabarões que era da meriberica e está longe do fim?e TaoBang que só viu o 1ºvolume?
ResponderEliminarAnónimo
ResponderEliminarOs direitos da Casta dos Metabarões estão com a Vitamina BD.
Da outra série que falas, infelizmente não a conheço...
;)