Passado um ano eis que surge o volume 2 da Teoria do Grão de Areia, volume nº 11 da série “As Cidades Obscuras”. Saiu no princípio deste mês a conclusão do volume anterior, e tudo aquilo que ficou por deslindar em mais uma estória fantástica da dupla Benoît Peeters e François Schuiten tem o seu final aqui.
Cada vez que leio um livro desta série fico sempre espantado com a inventividade destes autores, tanto ao nível da trama como na arte. Esta então é impressionante tanto nos planos citadinos como no resto do “mundo obscuro”. Não interessa se é a cores, a preto e branco ou como neste caso em bicromia a preto e branco areia; os cenário, as construções de página com a narrativa a fluir imparavelmente tornam estes livros imperdíveis. O formato continua o mesmo, formato italiano dentro de uma caixa com lombada para se poder colocar junto aos outros livros da série sem confusões. Este tipo de formato, A4 deitado, favorece os grandes planos numa só página, não necessitando de páginas duplas para o mesmo efeito, que são características do formato normal. Para saber o que está para trás deste livro podem consultar este link:
As Cidades Obscuras Vol.10: A Teoria do Grão de Areia, Tomo 1
A estória tem poucos protagonistas, talvez quatro ou cinco, sendo que os dois principais “viajaram” das páginas de “A Menina Inclinada” (Mary von Rathen) e de “Brusel” (o florista Constant Abeels). Os problemas originários do primeiro volume são apocalipticamente aumentados neste volume, pondo o responsável pela cidade à beira de um ataque de nervos… o edifício de Abeels cai estrondosamente com o peso das pedras, o cozinheiro por e simplesmente perde a atracção da gravidade, flutuando pela cidade preso por uma corda, a areia cai em cascata pelas janelas do apartamento onde teve origem, inundando a cidade de areia e para além disso novos fenómenos iniciam o seu surgimento. Mary consegue “ver” os fenómenos mas tem dificuldades em perceber a causa e para aumentar a confusão aparecem mais dois “Bugtis” que procuram o primeiro (morto por atropelamento no anterior volume) e a relíquia que este tinha ao peito. Assentam na casa de Autrique que também é alvo de estranhos fenómenos… O fim é surpreendente, não posso contar mais nada para além disto, mas que me conseguiu surpreender, conseguiu!
Esta obra retrata num mundo paralelo e obscuro alguns problemas do “nosso mundo”, a guerra entre Bugtis e Moktars favorecida por armas provenientes de Brusel, e o impacto que estas têm resto do mundo obscuro. Pode-se transportar isto perfeitamente para o “mundo ocidental”, com as guerras no Médio Oriente.
De notar a homenagem que os autores fazem a uma casa, que existe na realidade em Bruxelas, a casa de Autrique que teve como autor Victor Horta. Ela é detalhadamente descrita neste livro, para além de ser um dos fulcros d´”A Teoria do Grão de Areia”. Esta casa é património Belga e está aberta ao público, considerada como um dos emblemas da “art nouveau” na arquitectura.
Como nota final, e neste momento só para quem sabe francês, alguns álbuns desta série como “A Torre” e a “A Sombra de um Homem” foram refeitos tendo inclusive finais diferentes. Neste momento é a “A menina Inclinada” que está a ser sujeita ao mesmo tratamento.
Agora só posso aconselhar que se deleitem com este livro, e não leiam só uma vez, cada vez que se lê descobrem-se mais pormenores deliciosos. Aconselho também a releitura do primeiro tomo, e só depois a leitura deste. Já agora, e para quem tiver essa possibilidade, a leitura de “Brusel” e da “Menina Inclinada”, pode-se ler perfeitamente esta última obra sem conhecer as outras, mas dá outra ambiência saber de onde surgem os dois protagonistas principais, e para além disso são dois livros de nota máxima!
Houve alguns leitores que fizeram sentir a sua dificuldade para encontrar este livro à venda, para resolver isso podem sempre fazer encomenda numa loja da especialidade (Central Comics , Kingpin , Asa Negra , etc.), ou então na loja on-line da Leya: Media Books.
Boas leituras!
Slipcased Softcover
Criado por: Benoît Peeters e François Schuiten
Editado em 2010 pela ASA
Nota : 11 em 10
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Cities of the Fantastic
After one year here comes the second volume of The Theory of Grain Sand Grain, volume 11 of the series "The Fantastic Cities”. The book run out this month and conclude the previous volume, and all that remained to be unraveled in a most fantastic story of Benoît Peeters and François Schuiten has its end here.
Every time I read a book of this series I am always amazed at the imagination of these authors, both in plot and in art. The art is impressive in both plans: the cities and the rest of the "obscure world". It does not matter if it's in color, black and white or in bichromie black and sandy white. The scenery, the construction of the page with the narrative flowing nonstop make these books a must have. The format remains the same, Italian format in a slipcase in order to put it together with the other books in the series without shelf differences. This type of format, landscape A4, favors big plans on one page, with no need of splash pages, which are characteristic of the normal layout, for the same purpose. To know what lies behind this book you can check this link:
As Cidades Obscuras Vol.10: A Teoria do Grão de Areia, Tomo 1 (not translated)
The story has few characters, maybe six or seven, and the two main players of the story "traveled" from the pages of "The Girl Leaning" (Mary Von Rathen) and "Brusel” (the florist Constant Abeels). The problems with origin in the first volume in this new book are apocalyptically increased, responsible for putting the city on the verge of a nervous breakdown... the Abeels building falls crashing under the weight of the stones, the cook simply lose the attraction of gravity and is floating on the City tied by a rope, sand cascading through the windows of the apartment where the phenomenon had is origin (flooding the city of sand) and furthermore new phenomena emerge. Mary can 'see' phenomena but has difficulty in understanding the cause, and to increase the confusion, two more “Bugti” seeking the first (killed by accident in the previous volume) and the relic that he had in the chest. This two strangers look for the Autrique House, but this place is also the subject of strange phenomena ... The ending is amazing, I cannot tell anything beyond this, but the end surprise me! A lot!
This work portrays a parallel world and some obscure problems of "our world", the war between the Bugti and the Moktars was supported by weapons from Brusel, and the impact they have in the “obscure world”. You can carry it perfectly to our "western world", with the wars in the Middle East and the respective repercussions.
Please note the homage that the authors make to a house that actually exist in Brussels, Autrique House, which was constructed by Victor Horta. She is described in detail in this book, besides being one of center of "The Theory of Grain of Sand" story. This heritage house is Belgian and is open to the public, considered one of the emblems of “Art Nouveau” architecture.
As a final note, and this time only for those who know French, some albums in this series as "The Tower" and "Shadow of a Man" has been redone including different endings. At the moment is "The Leaning Girl" that is under the same treatment.
Now I can only advise you to enjoy yourselves with this book and do not read it only once, each time you read you discover more delicious details. I advise also to read again the first volume, and only then reading this one. For those who have this possibility, the reading of "Brusel" and "The Leaning Girl” it´s advised. You can be read perfectly this last work without knowing those other two books, but gives another ambience knowing where the two main protagonists emerge, and moreover they are two excellent books!
Good reading!
Slipcased Softcover
Created by: Benoît Peeters and François Schuiten
Published in 2010 by ASA
Note: 11 of 10
Acredito que deve ser muito bom. Estou ansioso para ler isto. Abraço
ResponderEliminarI believe it should be very good. I look forward to reading this. Hug
ResponderEliminarlol
Bem... assim vou ter o dobro dos comentários!
ResponderEliminar:D
Well... so I'll have the double of the comments!
ResponderEliminarC'est une histoire merveilleuse. Cette équipe fantastique qui nous a déjà habitué à de grandes œuvres de l'excellence une fois de plus réussi à se surpasser.
ResponderEliminarVous sont tous a faire fous de moi...
ResponderEliminarMais donne-moi encore plus de force pour continuer!
Et oui, le livre est merveilleux.
:P
Informação que o "ilustre" não sabe transmitir: O livro é a 2 cores: Preto e Pantone. Branco já é o papel onde ele é impresso, boa?!
ResponderEliminarA ASA já que lhe dá tantas informações, devia também facultar-lhe estas informações que são preciosas numa obra gráfica como esta.
Saludos
Anónimo
ResponderEliminarÉ uma pena que o "ilustre" anónimo cheio impáfia e saber, não saiba ser educado. Eu sou um amante de BD e faço tudo para a divulgar, não retiro daí dividendos monetários, nem sequer faço publicidades pagas neste meu lugar na internet, boa?!
Nunca disse que era um "mui ilustre" conhecedor de toda a técnica que está por trás de um livro de BD. Mas o "ilustre" desconhecido pode também ir a outros blog de pessoas que sabem mais que eu sobre o assunto, e todos dizem a mesma coisa: branco sujo!
E para mim, e para os outros leitores assim o será sempre, branco sujo.
Pelos vistos tecnicamente chama-se Pantone!
Aprendi mais uma palavra, eu aprendo sempre!
Agora o “ilustre” desconhecido não veio aqui para me ensinar, veio para me amesquinhar de alguma maneira. Isso cheira-me a uma "dor de cotovelo" qualquer, de que eu desconheço a origem.
Olhe, passe bem com a sua mui ilustre sapiência "pantonesca"!
Existem muitas maneiras de ensinar, e digo-lhe que a sua não é grande coisa. Não se esqueça que esta casa tem dono, e apesar de ter a porta aberta a "anónimos" agradece-se que sejam educados.
Se tem algum problema com a ASA só tem de mandar um mail para lá!
Na realidade o estado da BD em Portugal é merecido... somos tão poucos e gostamos tanto de nos picar uns aos outros em público.
E não, não vou traduzir este texto para castelhano.
Apenas a abusar da tua paciência.
ResponderEliminarSem qualquer duplicidade de sentidos nos nossos comentários.
carpe diem
Pulo Brito
ResponderEliminarClaro que não há "duplicidades" nos vossos comentários.
E ninguém abusou da minha paciência, apenas esse anónimo porque no meu entendimento me faltou ao respeito.
Eu aceito críticas, como já aconteceu muitas vezes, agora paternalismos não...
:)
Desta vez conseguiste mesmo aguçar-me a curiosidade. Abraço!
ResponderEliminar*****
Esta vez fue incluso capaz de despertar mi curiosidad. Gracias!
*****
Cette fois-ci a même réussi à aiguiser ma curiosité. Merci!
*****
На этот раз удалось даже возбудить мое любопытство. Спасибо!
*****
Thời gian này thậm chí còn kích thích sự tò mò có thể của tôi. Cảm ơn!
Rafeiro
ResponderEliminarつの日反ナチュラなく浸透している場合あえて参照してくださいよう。
:P
O teu japonês deixa muito a desejar, pá... :D
ResponderEliminarLoL
ResponderEliminarPois deixa...
:D
Bem, eu fiquei a saber do Pantone...já sabia que existia Panetone e Pantomineiros, agora sei mais esta...como se dirá em Japonês?! Volta e meia lá tens que engolir um qualquer douto mequetrefe. Vê lá mas é se aprendes a transmitir informações como dever ser pá! Vê lá, hummm!!! :D
ResponderEliminaranonimamente sublinho o meu desagrado pelo sem nome que me relembra o aquele-cujo-nome-que-não-pode-ser-dito
ResponderEliminarPronto, lá vou eui ter que gastar dinheiro... É que depois dessa apresentação é difícil não ficar pelo menos curioso. Um abraço.
ResponderEliminarRefem
ResponderEliminarEu sou uma pessoa em aprendizagem contínua! :)
Aprendi já conhecia o Pantene (tónico capilar), agora foi o Pantone!
Vou tentar transmitir as informações, de futuro, como deve ser!
:P
Paulo Brito
Achas que foi aquele-cujo-nome-que-não-pode-ser-dito??
LoL
:D
João Amaral
Curioso? Esta série, Cidades Obscuras, é uma das melhores que me foi dado a conhecer da BD europeia! Considerada "série de culto" por muitos, e com alguma razão.
:)
Aquele-cujo-nome-não-deve-ser-pronunciado?? Estão a falar do meu amigo, careca, o Voldermort??
ResponderEliminarenxofre
Bem como eu não sou daqueles a quem enfiam uma palavra nova, neste caso "Pantone", e imediatamente acredito que aquilo que me disseram é verdade, fui investigar o que era Pantone.
ResponderEliminarPerante as minhas pesquisas só posso dizer que o "ilustre" anónimo é bastante ignorante, embora pelo "tom de voz" ninguém o levaria preso.
Pantone é uma empresa mais velha que eu que padronizou as cores por números. Assim a cor Pantone 331C corresponde a um verde pastel, e por aí fora. Estes números são regularmente actualizado e se quiserem saber mais sobre o assunto e só pesquisar na WEB. Está cheia de informação sobre este assunto.
Daí a frase "O livro é a 2 cores: Preto e Pantone" ser de alguém que tem A MANIA que percebe do assunto, e dá informações erradas. Pantone pode ser qualquer cor, é é necessário saber qual o nº de referência Pantone para falar dessa mesma cor. O próprio preto é uma cor Pantone dependendo da sua "escuridão" tem um nº de referência Pantone.
Quem já foi comprar tintas e escolheu essas mesmas tintas naquela amostras aos quadradinho com milhões de cores já sabe do que eu estou a falar.
Só voltei a este assunto porque não queria que ninguém assumisse como verdade absoluta aquilo que o "ilustre" anónimo escreveu. Não está correcto e como tal esta é "Informação que o "ilustre" não sabe transmitir"!
"boa?!"
Ele há com cada um...
:D
qual será o pantone da proporção áurea do aquele-cujo-nome-que-não-pode-ser-dito?? E lembro que o mestre Giotto famoso nas suas pinturas pelo uso da proporção áurea.
ResponderEliminarÁh, agora sim...bem explicadinho como eu gosto! hehehe!
ResponderEliminarEsqueci-me do Pantene...deve ser por eu ser careca!
...e não, não sou o Voldermort de quem falam (pelo menos, espero eu!).
ResponderEliminarNão resisto! Não ia dizer nada, porque ainda não li este livro (e resisti a ler o primeiro, para ler os dois juntos... prontos, espreitei só, confesso!)Mas depois desta panto(m)ninice... não me seguro! É um PRAZER ver que o meu blog preferido (perdoem-me os demais bloguistas... mas gostos são gostos) já provoca AZIA a alguém! É sinal de que estás no caminho certo!!i!!! Continua que a gente (nós bedéfilos) precisa de tí. (Só não era necessária aquela alusão ao pantene, quando a mim um frasco 300mL me dura um ano e meio. Grunf)
ResponderEliminarEntão em que é que ficamos? É branco sujo ou Pantone? :D
ResponderEliminarCaríssimo ilustre,
antes de mais deixe-me dizer-lhe que o meu post já valeu para alguma coisa: soube o que era um Pantone. Depois, se atentar bem, verifica que o que eu disse está correcto, ou seja, impresso a duas cores, preto e Pantone. Não me vou alongar mais sobre o tema. A rectificação está feita, você chama o Pantone da forma que quiser, mas se este espaço presta também para dar informações aos demais leitores e bedéfilos, é conveniente que o faça com conhecimento. Eu do que não sei, não falo! Mas hoje para nosso mal, toda a gente sabe de tudo e opina sobre tudo. Já por várias vezes me deparo por aqui com informações que são autênticas barbaridades, lembrando-me de uma que roça o ridículo (a kodak já não fabrica fotolitos e que o editor só tinha um jogo deles, e por isso era quase impossível a edição desses livros). Isto é revelador do conhecimento que tem sobre a feitura de um livro.
De resto é de lamentar, que a única pessoa que aqui partiu para o insulto, mostrando que a sua abertura para aprender não passa de retórica, foi o autor deste blog.
Por último, aconselho-o a ler menos histórias aos quadradinhos, pois aqui ninguém está conspirar ou a invejá-lo. Foi notória a falta de poder de encaixe a um reparo de um esporádico leitor deste "seu" espaço. Somos livres de opinar e as coisas têm a importância que devem ter, uns dando-lhe muita importância, outros a importância devida e outros não ligam a nada.
Boa sorte e vá aprendendo, mas a sério, não de basófia.
Saludos
Caro 'Anónimo', mesmo correndo o risco de "meter foice em seara alheia" deixe-me só fazer alguns reparos, até porque já mandei muito material para gráficas (se bem que nunca um livro,mas...). Dizer que algo vai em pantone, só, é como dizer que o seu PC está com uma cor RGB! Claro que a pode traduzir para CMYK... ou ser mais técnico e escolher uma referência Pantone ou de outra marca registada que disponha de um catálogo de 1000 e tal cores para refêrencia visual apurada.(Sim, há outras referências além da Pantone). Mas não estamos a dizer NADA.
ResponderEliminarE quanto ao não-branco... se calhar é só o meu livro, mas... o 1º tomo é mesmo impresso a BRANCO e PRETO em cima de papel com uma tonalidade (que nem me atrevo a nomeá-la!). É que já que 'este espaço (se) presta também para dar informações aos demais leitores e bedéfilos' não quero, enquanto leitor e bedéfilo, sentir que estou a ser mal informado ou induzido em erro. Cumprimentos
Anónimo
ResponderEliminarPreto e Pantone???? Quem não quer aprender é o Sr anónimo! Pantone não é nada, são apenas números que correspondem a cores.
Já agora, e antes de passar à parte dos "insultos", para o Sr não existe BD a preto e branco! Sim, porque quando diz que a folha já é branca então passam a ser Banda Desenhada "a preto"! O senhor com o seu comentário inflado de sapiência conseguiu acabar com a BD a preto e branco! Agora passa a ser BD a preto.
Tenha paciência....
O primeiro insulto é seu. Leia melhor o texto (completamente incorrecto) começando por uma coisa, o senhor nunca dá a cara, e opina sobre coisas que não sabe, como acusa os outros de fazer.
Quando for bem educado a dar opiniões eu também o serei. Começando o Sr por dizer o seu nome para nós sabermos com quem estamos a falar. O senhor foi paternalista, e tentou amesquinhar-me no primeiro comentário. Acho que a opinião foi unânime.
Quanto ao resto posso desejar-lhe o mesmo:
"Boa sorte e vá aprendendo, mas a sério, não de basófia."
Já agora, eu tenho aprendido muito com muita gente aqui. Já fui corrigido bastantes vezes, e os textos alterados porque a razão estava do lado de quem me corrigiu. Normalmente agradeço a correcção quando ela é feita como deve ser. Agora se o senhor não sabe que foi insultuoso na maneira como se expressou a tentar-me corrigir incorrectamente, o senhor tem um problema! E tem de o tratar, porque se expressa sempre assim por escrito vai ter problemas para o resto da vida.
Vou continuar a ler muita BD e a falar dela aqui.
Quanto aos fotolitos, é fácil! Manda um mail para a ASA e pede-lhe explicações pelas informações erradas que andam a dar às pessoas. O problema é que tem de se identificar para mandar o mail... e isso é um problema não é?
Eu não tenho falta de poder de encaixe, o senhor é que foi malcriado, como tal não quereria uma resposta com uma vénia, pois não?
Outro reflexo que poderá advir das suas entradas será o de bloquear futuramente comentários a anónimos. Uns pagam sem ter culpa, mas acho que poderei ter de fazer isso para o futuro.
A.Bastos
Ainda bem que respondeste atrás,
que assim a minha resposta anterior foi bem mais curta!
:)
Caríssimos,
ResponderEliminarÉ claro que o pantone tem um número, o qual como é óbvio eu não sei (não tenho uma régua de pantones na testa), quanto muito posso garantir-lhe que é um process coated, por norma os mais utilizados neste tipo de trabalho. Quem faz o trabalho define o pantone e ele vai embebido no ficheiro para a gráfica. Aqui só referi que o livro é a 2 cores, preto e pantone. Se tivesse que mandar um trabalho destes para a gráfica é óbvio que tinha de mencionar o nº do pantone. Não é o caso, e não vamos fazer-nos de burrinhos e pegar por aí!!!
Os ecrans são todos a RGB, meus caros! O CMYK é um espaço de cor fictício, que só existe para impressão, não conseguindo alcançar certas gamas de cor. Um trabalho destes se o converter a CMYK, vai ter uma diferença abissal, pois não há equivalência possível. Não é à toa que este tipo de trabalhos são feitos com pantone, pois as ilustrações ganham mais recorte e contraste. Para além disso, se fosse mesmo "impresso a BRANCO e PRETO em cima de papel com uma tonalidade", como sugere, para além de aumentar os custos do livro, pois esse papel seria mais caro, teríamos sempre duas cores, o branco e o preto.
Assim, com um papel normal e sem custos acrescidos, utilizando apenas duas cores e com um resultado final muito superior ao se utilizasse um espaço de cor convencional, a alternativa mais óbvia é a que eu preconizo, ou seja 2 cores. O preto (K) normal, igual ao do CMYK e o tal pantone process coated. O preto tem de ser overprint.
São muitos anos a virar frangos! Não sou curioso e falo com conhecimento de causa e pode crer que não o induzo em erro!
Quando se informa tem de se ser responsável e ter o cuidado de saber o que se está a veicular, daí o meu reparo ao autor deste blog, que de histórias aos quadradinhos tem muito a transmitir, mas quando envereda por estes assuntos, presta-se a isto.
Espero ter sido cordato e que o meu esclarecimento tenha sido suficiente para dissipar dúvidas que são normais. O mal, como já referi, é que nos dias de hoje, toda a gente sabe de tudo… ou pensa que sabe!!!
Já agora aproveito para dar nota 20 a esta obra. Está notável!!! E sim, esta obra não é a preto me branco!!!
Saludos.
Se quiser dissipar estas dúvidas, visto que põe em causa a minha palavra e já que tem quem lhe faculte as informações todas que aqui posta, sugiro-lhe que junto da ASA coloque esta questão. Mas depois venha aqui colocar a resposta que lhe darão.
ResponderEliminarDiscordo porque tem de ser!!
ResponderEliminarDar 11 de nota numa escala de 10 é uma loucura. Para corrigir isto sou obrigado a converter a escala para 200 e dou ao álbum uma nota de 220.
Desculpa Bongop está correcção mas tinha de ser feita.
Anónimo
ResponderEliminarAté que enfim um comentário em condições, sem tons jocosos e paternalistas... agora só falta abandonar essa coisa do "anónimo" e dar-se a conhecer!
Meu amigo, eu sou apenas um leitor, não sou nenhum técnico ou profissional do ramo.
Se quiser passar a pente fino os meus posts encontrará com certeza bastantes erros, erros estes que eu faço o possível por não aparecerem, fazendo pesquisa ou perguntando a profissionais ou pessoas mais entendidas que eu.
Como tal, para mim como leitor (e este é um blog para leitores em geral e não para profissionais do ramo), este livro tem 3 cores! Para mim e para os comuns dos mortais que olham para este livro de BD na óptica do leitor.
Se com os seus conhecimentos o senhor quiser dar uma mais-valia a este blog com os seus comentários agradeço-lhe! Mas para isso terá de dar a informação como deve ser e não como o fez das outras vezes.
Nunca se esqueça que este é um blog de um leitor para outros leitores
Não é um blog técnico, e sim tenho a minha opinião sobre tudo, é verdade, pode estar certa ou errada, como é normal! Se estiver errada corrige-se, e a técnica usada neste livro foi, segundo as minhas pesquisas, uma bicromia. Não sei se está bem traduzido mas foi de um site francês que eu tirei esse termo técnico. Mas volto a frisar, eu sou um leitor/divulgador não um técnico. Os técnicos são bem-vindos a este blog elucidando os leitores sobre alguns pormenores que desconhecemos. Mas sem paternalismo ou outro tom mais jocoso.
Em relação à ASA, a minha relação com o departamento de BD é boa (felizmente), mas a ASA fornece-me apenas aquilo que lhe peço, que é o material para fazer divulgação de algum livro ou evento. Assim como outras editoras/grupos/autores o fazem. Se tem algum problema pessoal com essa editora, ou com alguém dentro dessa editora sugiro-lhe que não despeje isso para cima de um leitor, mande antes um e-mail para a editora a questionar o que o incomoda, como por exemplo a questão dos fotolitos! Se for ao site da ASA está lá o e-mail da responsável! Repito… para isso terá de tomar coragem e identificar-se.
Eu sou o responsável pela informação que passa neste blog, e não fujo a essa responsabilidade dizendo que foi esta ou aquela pessoa que me informou mal. Está aí o meu nome, o meu e-mail, o meu FB e a minha alcunha na WEB. Estou perfeitamente identificado. Se a informação tecnicamente não é correcta pede-se uma explicação técnica, completa e de preferência fácil de entender por toda a gente. Apenas isso. Sem “piadas” ao autor do erro (se o houver).
A.Bastos
;P
Em primeiro lugar, julgo de bom tom que se fizesse um assumir do erro. Não se esqueça que está a transmitir informação e naquela que não é do seu ãmbito, deve-se inibir mais um pouco.
ResponderEliminarPerante o que sucedeu, nesta troca de posts, onde não me senti ofendido, talvez por saber da "poda", no entanto a única pessoa aqui que foi apelidada de "ignorante" foi quem corrigiu o erro que você estava a cometer.
Não me identifico, por entender que não há ganhos nem perdas nisso, portanto acho que aí reside um pouco de teoria da conspiração. É um fait-divers!
O seu trabalho como diviguldador é de louvar, eu apenas detectei imprecisões e como conhecedor da matéria alertei-o. Tom jocoso só vi da sua parte e de alguns outros users identificados. Da minha parte, o primeiro post foi carregado de ironia, os restantes foram da maior lisura. O primeiro post foi a pensar que do outro lado estava alguém com poder de encaixe! Enganei-me e penitencio-me por isso!
Sei perfeitamente que isto é um blog de leitura, mas se reparar bem, nos primeiros meus dois posts, evito entrar pela parte técnica da coisa, só no último tive necessidade de colocar os pontos nos "i"!
Quanto à ASA, eu não tenho que mandar mails a reportar insatisfação alguma, pois não me sinto beliscado com alguma coisa que seja. Já no seu caso, onde lhe contam histórias do tipo para os meninos comerem a sopa e você as "engole", o problema é seu e no crédito que os leitores depositam neste "blog". Não se esqueça que conscientemente ou não, assumiu uma responsabilidade perante os leitores deste blog: veicular informação sobre produtos da ASA, nomeadamente BD.
Nunca foi minha intenção travar-me de razões consigo ou alguém daqui, mas vejo que as pessoas se beliscam com pouco e travam debates sobre matérias das quais são absolutamente leigos como o reconhece.
Nunca ponha a palavra de outros em causa sem provas em contrário, pois corre o risco de engolir uns sapos.
Continuação do bastante razoável trabalho que tem vindo a desenvolver!
Saludos
Anónimo
ResponderEliminarPor amor de Deus... o que eu disse foi:
"Não interessa se é a cores, a preto e branco ou como neste caso a preto, branco e um branco mais sujo..."
Acha que isto é uma anormalidade tão grande que merece um reparo tão sarcástico como foi o do primeiro cometário? Poderá não ser correcto ao nível técnico, ok, posso concordar com isso! Agora não vou pôr "preto e Pantone" porque também não está correcto, embora saiba agora o que quis dizer com o "Pantone". Segundo pesquisei a palavra correcta será "Bicromia" (bichromie) a preto e branco areia (que terá a tal cor Pantone associada com certeza).
Quanto ao poder de encaixe, é assim... quando não existe empatia anterior ninguém gosta de "levar" com um comentário naquele tom. Quando já existe um conhecimento anterior mesmo que seja apenas virtual, com certeza que é diferente. Não gostaria com certeza que um perfeito desconhecido fosse a "sua casa" mandar-lhe "bocas" num tom sarcástico e anonimamente! Aliás o senhor faz questão em permanecer anónimo! Os anónimos nunca me mereceram muito respeito...
E já está alterado o texto.
Sempre que quiser colaborar aqui poderá fazê-lo, desde que o faça correctamente. Correctamente aceito qualquer crítica.
Eu na minha vida já engoli sapos do tamanho de elefantes, e sei quando devo engolir ou não (a vida ensinou-me), agora o senhor engula os seus e não me fale em poder de encaixe.
Ahhh, e quanto ao meu trabalho de divulgação... bem, se é muito mau, mau, sofrível, bom ou muito bom eu tenho a minha opinião própria. Exercito a minha auto-avaliação muitas vezes, e tenho outros indicadores externos e isentos no meu statcounter. Depois cada um gosta ou não gosta desta casa, uns gostarão mais que outros, isso é claro... como tudo na vida! Depois de adulto ninguém me mete couves cozidas na boca à força, assim eu não posso, nem vou impingir o blog a ninguém à força.
ResponderEliminarBem, já vi que aqui a discussão está animada. Mas voltando ao meu comentário, quero só esclarecer que quando me referia a ter que gastar dinheiro me reportava unicamente a estes dois volumes da teoria do grão de areia, pois na minha biblioteca já constam alguns volumes desta dupla bastante original e, até mesmo, genial. Um abraço.
ResponderEliminarJoão Amaral
ResponderEliminarAhhh, da maneira como falaste pensei que não tivesses nenhum (o que eu estava a achar estranho...), porque irias gastar uma "pipa de massa" para comprar os mais antigos!
:D
ui! (barulho típico da mostarda... a chegar ao nariz!)
ResponderEliminarCaro "Anónimo", parece não gostar (que só considero humano e óbvio) de ler algo que considera que "põe em causa a minha(sua) palavra"; mas tem o atrevimento de pegar em palavras alheias, minhas no caso, e acrescentar "se fosse mesmo ... teríamos". Estamos a falar do mesmo livro? Recomendo-lhe que o leia, ou pelo menos olhe para ele. Se bem que como dá nota ao mesmo livro de que se fala, me pergunte... está a falar de cor ?(leia-se com o som CÓr e não com o som cÔr, não é nenhum trocadilho).Fala em 'pontos nos iis' e 'absolutamente leigos como reconhece' e 'no crédito que os leitores depositam neste "blog" ' como se fossemos todos os que nos demos ao trabalho de ler o que tinha para dizer, atrasados mentais! Esse tom, juntamente com tiradas de "se fosse assim" e "não vamos fazer-nos de burrinhos" dizem mais de sí do que os seus "muitos anos a virar frangos",e que no final chama preto a preto e pantone a branco (sim, vá lá ver o livro!).
Claro que podia ser menos "sensível" e tolerar que delicadamente me chamassem mentiroso ( ou mal informado e propagando a minha má informação, vai dar ao mesmo) em particular. E parvo, quando envolvido em grande massa anónima. Mas não creio que o tenha feito 'delicadamente'!
Mas num ponto concordo consigo, no não haver perdas ou ganhos em identificar-se . Acho-o pouco correcto na forma (já me alonguei no conteúdo) como se expressa. Continuaria a achá-lo pouco correcto se fosse o meu vizinho do lado!
Os meus cumprimentos
Retórica, meus caros... muita!!!
ResponderEliminarHummm...
ResponderEliminar"Retórica, meus caros... muita!!!"
Uma frase curta, mas com muita retórica!
:D
O que para aqui vai... Lol
ResponderEliminarBongop, já me estava a admirar que o teu blogue não atraísse este tipo de comentários devido ao sucesso que já atingiu. Até julguei que entre bedéfilos não houvesse disso. Lol
Quanto à tua critica, como sempre, impecável. ;)
Abraço. :)
Bongop
ResponderEliminarTens de ter paciência amigo, de vez em quando tens de levar com alforrecas mas é Verão e é tempo delas.
Seria importante que individuos com tão doutos conhecimentos como alguns anónimos que pululam nas estradas da ambiguidade, descessem do pedestal e tentassem produzir e dar a conhecer algo de útil invés de serem mesquinhos e pouco construtivos.
Eu da minha parte tenho de te agradeçer o que tens feito pela BD, é graças a ti que tenho-me mantido informado.
Abraço
Onde é que se pode comprar pipocas neste blog? De preferência polvilhadas com pantone...
ResponderEliminarA.Bastos,
ResponderEliminargosto de ti, pah, mesmo que não sejas vizinho da caverna.
Kanito,
Senta-te aqui, que o sofá é de dois lugares. Queres as tuas pipocas com pantone-canela? hihihihi
Forteifeio
ResponderEliminarA paciência por vezes não é o meu forte, sobretudo com anónimos!
:)
OCP
Não é a primeira vez...
Claro que existe isto entre bedéfilos... infelizmente. Eu normalmente quando aponto algum erro em blogs com os quais não tenho muita interacção ao nível de comentários faço-o por mail, e não directamente na caixa dos comentários.
:)
Rafeiro
As pipocas são ao balcão!
:D
Diabba
Pipocas com CANELA-Pantone???
Yurkkk...
:S
Ena grande discussão,alguem me indica o balcao das pipocas?
ResponderEliminarManuel Frederico
ResponderEliminarChegaste no fim do filme... a máquina das pipodas já está desligada.
:P