sábado, 12 de abril de 2008

Singularity 7


Ben Templesmith é um daqueles artistas de que eu sinto sempre uma séria resistência a comprar o que quer que seja. A sua arte não me entra logo, não me provoca grande prazer inicial... só depois de ler umas quantas páginas é que o leitor (neste caso eu) sente que aquela arte joga a 100% com a estória! Templesmith faz aqui a sua iniciação como escritor, ou seja, este livro é todo dele! Depois da colaboração com Steve Niles em "30 Days of Night", que teve direito a filme, Templesmith cria a estória dentro do género que gosta mais... um filme negro, que mistura terror com ficção ciêntifica.
Durante uma noite, viajando junto com um meteoro, as microscópicas Nanites chegam à Terra. Fundem-se com o cérebro do primeiro homem que encontram, Bobby Hennigan, que aqui passa a ser Singularity (Singularidade)...
Ao princípio foi tudo uma maravilha! Bobby descobre que pode fazer coisas... então, idealisticamente dirige-se às Nações Unidas dizendo que podia construir máquinas para purificar a atmosfera, acabar com as doenças ou acabar com todas as guerras! E assim foi! Depois foi o pesadelo... A Singularidade torna-se Deus, um Nexus absorvente de tudo quanto é vivo! Começa a transformar toda a atmosfera do planeta, tornando-a venenosa para todos os seres vivos, as Nanites alimentam-se imediatamente de qualquer ser vivo que apanhem, criações aberrantes da Singularidade patrulham a superfiície, à procura de Humanos, que agora se escondem em abrigos subterrâneos! Mas (há sempre um "mas"), sete humanos são resistentes às Nanites, tornando-se assim os únicos seres vivos a poder passear na superfície. É sobre este grupo de seres que recai a responsabilidade de lutar contra a Singularidade!
A estória demonstra ser sólida e imaginativa. A arte de Templesmith... bem... não é uma arte fácil de assimilar! Ele usa um traço rude e "grosso" ao mesmo tempo que por vezes parece infantil, tudo isto com um grande grau de abstracionismo em que os tons predominantes são o negro e o cinzento, oscilando com cores extremamentes quentes e fortes e inserindo por vezes algumas figuras que parecem desenhadas a partir de fotos! É uma arte estranha, mas que assenta como uma luva neste tipo de estória. Quando lhe foi pedido para descrever a estória, ele respondeu: "It's like fried lamb brains chased down with 3 shots of vodka". Acho que isto diz tudo ...

Softcover (TPB)
Criado por: Ben Templesmith
Editado em 2005 por IDW Publishing
Comprado na Amazon
Nota : 8,5 em 10

21 comentários:

  1. Futuro pós-apocalíptico?
    Humanidade a tentar sobreviver de uma ameaça exterior?
    Tenho que ter isso!

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  2. A estória tá muito fixe e tem um desenvolvimente de que não se está à espera !

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  3. Já vem a caminho!
    Ao desenho é sempre um bocadinho difícil de me acostumar, é verdade! Mas o script nunca desilude. O 30 days of night já saiu cá em Blu Ray (Electric Co, no Feira Nova). Está bom. No entanto, e aqui funcionou ao contrário, o aspecto dark e muito lugubre das personagens desenhadas perde-se um bocado no filme, ao que, espantosamente, estranhei. Enfim...géneros!

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  4. O 30 days of night é mau na bd e no cinema,so se aproveita a arte que é invulgar,de resto esqueçam.

    Grimlock

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  5. Ainda no outro dia te estava a dizer que não tinha problemas com a colagem dos TPB da Dark Horse e este fds um BPRD descolou-se... passaste-me o jinx!

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  6. Neste caso, eu sou daqueles do contra. A arte do Templesmith para mim é fantástica e fica-me na retina assim que abro a primeira página. Gostos...
    Quanto à estória, achei muito interessante, já que sou um fã de ficção científica. Quando acabei o livro, fiz um post a propósito no meu blogue (http://nona-arte.blogspot.com/2007/10/leituras-fds-6-singularity-7.html), mas faltaram as fotos, devido a um problema telefónico...
    Requiem, este livro desfez-se literalmente nas minhas mãos. A lombada descolou-se toda, devido ao péssimo acabamento. Mas, a impressão é muito boa. A colagem da lombada é que não...

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  7. Sim ... Mauro... o meu não se desfez todo, mas tb se descolou!
    Mas eu tenho uma mulher prendada que me vai colando as lombadas...
    Eu não tenho estado a referir os TPB´s em que se descola a lombada, porque podem pensar que sou a fazer valer que os HC é que são bons... mas que aquilo se descola, descola... e eu sou cuidadoso! Agora imaginem esses livros nas mão de adolescentes, que para eles aquilo é só pa curtir na altura...

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  8. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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  9. Bongop acho que o teu lado de colecionador esta a falar + alto.que o resto,se não tens prazer na bd não vale a pena comprar,e faz parte do prazer desfrutar do que se pagou(ler,rasgar,riscar,etc),se não tens interesse nisso vai colecionar outra coisa,e não pensem na bd como um investimento(por causa das reediçoes em comics,tpb sc e hc),mas como um hobby,se querem investir comprem açoes,jogem no euro-milhoes etc.
    Podes apagar o outro post.

    Abraços
    Grimlock

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  10. Oh Grim, essa é demais até para ti... estás a cair no ridículo :p

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  11. Estou a espera de argumentos???
    De preferencia com alguma logica???

    Grimlock

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  12. Caro Grimlock,

    Então aqui vai:

    Colecciono Comics há já mais de 20 anos. Dos melhores investimentos da minha vida estão alguns Comics que adquiri por tuta-e-meia, tipo 80 escudos e hoje, 20 nos depois, valem mais 1000%, 10000% e mais, muito mais. É verdade! Tenho na minha colecção algumas coisas que só se guardam num banco, e, infelizmente, não sou milionário para poder investir a sério. Claro que os exemplos não abundam na minha colecção, no entanto tenho alguns mais que embora tendo custado algum dinheiro, valorizam cerca de 5% a 11% ao ano (Ultimate X-Men #1; Ultimate Spider-Man #1; Marvel Masterworks Daredevil 1-11 autografado pelo grande Stan The Man Lee, que só existem 750; O Marvel/DC Crossover do Batman, pela imaginação do Lee e do Kurt Busiek - se não estou em erro - também assinado por ambos, etc, et etc). Só o mercado de alto risco é que traz tantas mais valias. Tenho algumas dezenas de long-boxes com "lixo", isto é, coisas que não chegaram a entrar nos mais procurados. São raros, raríssimos, os HC ou TPBs que atingem o estatuto de peça de coleccionismo ao nível de um Comic. Os Comics são e serão as principais peças numa qualquer colecção. Não julgue que algum dia essas revistinhas da Panini cheguem a valer mais do que uma refeição num qualquer restaurante mediano (e isto apenas para as edições especiais, tipo Masterworks). Já tive mais de 30 standing-orders (bons tempos), para além de adquirir todos os must que a Preview fazia adivinhar virem a ser marcos. Uns foram boas apostas, outros foram boas leituras e ainda outros que foram um desperdício de dinheiro. A probabilidade de obter mais valias de 10% ao ano no PSI20 é cada vez mais diminuta e exige muito trabalho e atenção (ao alcance de muito poucos privados singulares); a chance de ganhar um Euro-Milhões é de 1 para cerca de 1.350.500.000 (é cerca de 500 vezes mais do que a probabilidade de lhe cair um raio na cabeça!). A probabilidade de comprar um qualquer Comic e este lhe venha a valer o dobro, no período de três anos, é de 25%.

    Não tenciono vender qualquer dos meus Prize Comics, por agora...talvez um dia queira dar a volta ao mundo com a minha esposa...várias vezes.

    No seu caso, consumidor de formatinhos, as Distribuidoras ainda são mais gravosas. Estes não têm qualquer política, ou mesmo estratégia, de colocação nas bancas. Chegam as sobras do Brasil, às resmas, e toca a levar por esse País fora. O que vier é o que é distribuído, e não há retorno ou qualquer tipo de controlo por título, apenas por quantidade de resmas. O que sobra, após devolvido, é novamente e a seu tempo distribuído, e assim sucessivamente. Ao contrário, no Brasil existe um controlo sobre as edições mais lidas, mais coleccionáveis, tempo de banca, tempo de stock e mais indicadores que fazem, criam, um verdadeiro mercado. O caso dos EUA é um "case study" muito especial que levaria vários parágrafos para lhe explicar por alto; o Japão idem, com graus de complexidade mais definidos, pois estão estratificados.

    Espero ter-lhe apresentado argumentos válidos.

    Abraço,

    Pedro VG.

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  13. Pessoal, para quando se descolarem e não haver outra hipótese:

    Comprem cola branca para madeira e um pincel (daqueles para pintar kits - mas dos mais rascas); comprar gaze. Descolar o restante com um bisturi ou canivete pequeno e muito afiado. Lixar um bocadinho a cola existente sem a retirar por completo; colar a gaze na capa e depois aplicar o TPB; clampar durante dois ou três dias e fica prontinho para ser lido sem problemas vezes sem conta...se tiverem jeitinho, fica melhor que novo.

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  14. Grim, eu leio, releio e torno a reler que que me apetecer, um determinado livro. Agora, não rasgo, não risco, não dobro e não lhes pego com as mãos sujas. As minhas compras de BD têm duas vertentes:
    - O prazer de ler BD, e não me dá prazer nenhum estar a segurar com uma mão a capa e com a outra o miolo do livro.
    - Colecção, sim tenho livros, alguns, de edições muito limitadas assinadas e numeradas, que se eu um dia precisar de as vender, sei que foram um investimento do qual eu posso ir tirar dividendos, mas à partida não venderei nenhuma delas... se quem ficar com a minha colecção depois de eu morrer, tencionar vender, eu garanto que vai fazer bom dinheiro com alguns títulos. Mas tb te posso dizer que como investimento comprei para vender mais tarde uma edição muito limitada, apenas a 200 números numerada e assinada, está nova ainda com o plastico à volta, e irá para leilão no Ebay daqui por cinco anos e espero ganhar 500% com esse negócio.
    Ahh , este livro de que eu estou a falar comprei em duplicado, tenho um maravilhoso exemplar na minha colecção, pois eu acima de tudo gosto de BD pela arte e não pelo negócio! Agora se puder fazer um bom negócio, que me dará para pagar a compra de muitos mais livros, então não recuso! Edições especiais, limitadas, etc, se eu gostar do livro comprarei sempre que possa em duplicado... uma para mim (para eu ter o prazer de a ler e não de rasgar ou riscar) e outra para mais tarde por no Ebay, na altura certa!

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  15. Bem, acho que vocês disseram tudo. Também tenho alguns comics e HC que dei uns tustos e agora já valem/vão valer mais (aquele que mais vezes recordo é Spider-Man: Reign #1 Black Costume Cover. Subiu 10 vezes mais do que paguei por ele).
    Acho piada que o Grim mande o Bongop coleccionar outra coisa.
    O quê? Moedas? Livros? Caricas? Quadros? Não interessa o tema da colecção, desde que haja coleccionismo, há sempre aquela “indústria” por detrás. Há sempre aquelas "peças" que são raras, que valem mais, difíceis de apanhar, especiais, limitadas, whatever.
    Nisto de coleccionar existe o prazer de coleccionar e o prazer de ver o investimento render.
    Além disso, quem é que gosta de ter coisas usadas e velhas? 99% dos meus livros (BD e não BD) estão como novos e alguns já os li e reli inúmeras vezes e vou a uma livraria e está lá um igual mas pelo menos tenho as coisas novas. Gosto de as ter no melhor estado possível para durarem. Valem mais por isso? Se calhar não mas se valerem mais ainda melhor, o cuidado que tive compensou.

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  16. "Anónimo disse...
    Estou a espera de argumentos???
    De preferencia com alguma logica???
    Grimlock"

    Bem... acho que várias pessoas te responderam com argumentos e com lógica, mas mais uma vez ficamos sem resposta (já começo a habituar-me), e em vez disso andaste pelos blogs a por nos respectivos comentários :

    "Off topic:Packs em promo 2:
    H.A.-Pulsar da cidade e Morte em Familia a 11.69 na fnac,pack(S) manara e Terceiro testamento a 1o euros tambem na fnac.
    ABRAÇOS
    grimlock"

    Ao menos quando não tens razão não fujas! E de preferência admite...

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  17. "Colecciono Comics há já mais de 20 anos. Dos melhores investimentos da minha vida estão alguns Comics que adquiri por tuta-e-meia, tipo 80 escudos e hoje, 20 nos depois, valem mais 1000%, 10000% e mais, muito mais. É verdade! Tenho na minha colecção algumas coisas que só se guardam num banco, e, infelizmente, não sou milionário para poder investir a sério. Claro que os exemplos não abundam na minha colecção, no entanto tenho alguns mais que embora tendo custado algum dinheiro, valorizam cerca de 5% a 11% ao ano (Ultimate X-Men #1; Ultimate Spider-Man #1; Marvel Masterworks Daredevil 1-11 autografado pelo grande Stan The Man Lee, que só existem 750; O Marvel/DC Crossover do Batman, pela imaginação do Lee e do Kurt Busiek - se não estou em erro - também assinado por ambos, etc, et etc). Só o mercado de alto risco é que traz tantas mais valias. Tenho algumas dezenas de long-boxes com "lixo", isto é, coisas que não chegaram a entrar nos mais procurados. São raros, raríssimos, os HC ou TPBs que atingem o estatuto de peça de coleccionismo ao nível de um Comic. Os Comics são e serão as principais peças numa qualquer colecção. Não julgue que algum dia essas revistinhas da Panini cheguem a valer mais do que uma refeição num qualquer restaurante mediano (e isto apenas para as edições especiais, tipo Masterworks). Já tive mais de 30 standing-orders (bons tempos), para além de adquirir todos os must que a Preview fazia adivinhar virem a ser marcos. Uns foram boas apostas, outros foram boas leituras e ainda outros que foram um desperdício de dinheiro. A probabilidade de obter mais valias de 10% ao ano no PSI20 é cada vez mais diminuta e exige muito trabalho e atenção (ao alcance de muito poucos privados singulares); a chance de ganhar um Euro-Milhões é de 1 para cerca de 1.350.500.000 (é cerca de 500 vezes mais do que a probabilidade de lhe cair um raio na cabeça!). A probabilidade de comprar um qualquer Comic e este lhe venha a valer o dobro, no período de três anos, é de 25%."

    Para quem não sabe o maior problema na decada de 90 foi esse mesmo comprar numeros 1 para "especular" nos preços,é para issso que os tpbs sc são bons porque acabam com isso mesmo, e se se tem a historia sempre disponivel porque vou pagar fortunas por elas,mas os hc premiere graças ao marketing sºao exatamente o oposto(ate lembram as capas duplas/triplas variantes dessa epoca que o serviam para especular e não tinham conteudo ou era totalmente oco).e açoes sºao sim um investimento melhor como as açoes.

    "O prazer de ler BD, e não me dá prazer nenhum estar a segurar com uma mão a capa e com a outra o miolo do livro."

    Nisso concordo.Mas nimguem nasce COLECIONADOR,mas sim leitor.

    "Colecção, sim tenho livros, alguns, de edições muito limitadas assinadas e numeradas, que se eu um dia precisar de as vender, sei que foram um investimento do qual eu posso ir tirar dividendos, mas à partida não venderei nenhuma delas... se quem ficar com a minha colecção depois de eu morrer, tencionar vender, eu garanto que vai fazer bom dinheiro com alguns títulos. Mas tb te posso dizer que como investimento comprei para vender mais tarde uma edição muito limitada, apenas a 200 números numerada e assinada, está nova ainda com o plastico à volta, e irá para leilão no Ebay daqui por cinco anos e espero ganhar 500% com esse negócio."

    Ninguem começa como colecionador,logo se eu pago o produto,faço o quero com ele porque
    é MEU.e voçes estam a ser arrastados no MARKETING EDITORIAL,nisso Quesada e Didio são bons mesmo. :)
    Os engravatados agradecem assim podem ganhar mais alguns $$$$$$ .
    Porque esses Premeries/Absolutes vão ser todos reeditados diversas vezes este mes foi anumciado todo o Wolverine do Miller num so TPB SC,no mes passado foram os New X-men TPB SC etc,etc e cada vez mais baratos,e isso "trama" a vida aos especuladores.Quem vai gastar uma fortuna para ler uma historia facilmente disponivel,e eu vi isso com os meus olhos a uns dias atras e com um produto muito mais raro.

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  18. O Post cima é meu.

    Grimlock

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  19. O dia em que os Absolute e Omnibus forem reeditados, vai ser aquele em que o nosso amigo Grim vai ganhar um par de neurónios novos.
    Nunca reparaste que HC nunca são reeditados e aqueles que são, são em edições diferentes e ainda mais luxuosas? A sério, tenta ver quanto custa um Omibus ou Absolute que tenha sido lançado à mais de 2 anos!
    TPBs, sim, são reeditados ad eternum porque são para leitores. Premiere, Absolutes, Omnibus, etc. nunca são reeditados e são para coleccionadores.

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  20. Bem, Já vi que és um bocadinho do contra, mas isso até dá pica (quando não entras em mirabulantes explanações), caro Grim.

    O final da década de 80 e década de 90 foram o “Boom” da indústria dos Comics, por tal é natural que se tenha assistido a muitas manobras e estratégias de vendas. Daí eu ter muitas long-boxes que classifiquei como lixo em termos de mercado actual. Mas tenho lá algumas coisitas que te fariam babar, não duvides! Os meus prize-comics são da década de 60 e 70; e tenho dois da década de 40. Também tenho muitos do período que mencionaste, pese o facto de terem sido anos de muita produção, existem comics muito bons e valiosos no mercado de back issues.

    Os TPBs não acabam com qualquer especulação nos comics, apenas possibilitam àqueles que não têm graveto a oportunidade de ler o que já se passou (ver linha Masterworks ou Essentials). Os comics que aí vêm republicados, em geral contêm um ou mais números de comics que custam mais de 1000 dólares (e isto para ser mansinho; pois há muitos com valores acima dos 15000 e outros, poucos, a custarem 125000 ou mais); mas os originais nunca desvalorizam por de repente surgir um TPB.

    Eu sei que tu não gostas de Hard-Covers, porque são caras e tal…mas também quem diz que se reserva ao direito (e com razão, porque não?!) de riscar os livros, abri-los e dobrá-los, não me admira que tenha essa quase fobia à qualidade. Também há quem não tenha o “bichinho” do coleccionismo (explicarei melhor mais à frente); o coleccionismo massivo de comics é uma coisa relativamente recente, por isso é que os comics da Golden Age valem o que valem. Existem colecções avaliadas em dezenas de Milhões de Dólares e não têm assim tantos números como possas pensar.

    Nunca sei se quando escreves hc queres dizer hard-cover ou se queres dizer heróis dos quadrinhos! E a que premieres é que te referes, que eu dir-te-ei o número de printings? Hoje ainda existem muitas capas variantes, até já encontras capa e arte variante (recentemente o Wolverine).

    Quanto ao não se nascer Coleccionador, cada vez é mais unânime que existe uma predisposição inata, ou mesmo genética, para se ser Coleccionador, o tema é que varia de pessoa para pessoa; os casos mais graves (por se tornar obsessão compulsiva incontrolável) coleccionam de tudo. Também há quem não nasça com predisposição para o coleccionismo.

    Se tivesses investido 500 euros no PSI20 em Maio de ano passado, hoje terias cerca de 445. Se tivesses comprado o Hard-Cover The Eternals do Kirby, na mesma altura por 35 Libras, hoje terias cerca de 150 Libras. Claro que também há quem coleccione acções de empresas ;-)

    O HC de que te falo é um caso raro, pois vale mais do que os comics em si.

    O Quesada, o Bill Jemas, e muitos outros, não são estúpidos e também são coleccionadores…achas que vão desvalorizar a colecção deles e a da própria Marvel? Que vão estragar o negócio à Dinamic Forces? E os graders, achas que vão na tua conversa? Não vi o nº1 da Amazing Fantasy descer de preço porque o reeditaram (pela enésima vez).

    Abraço,

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  21. Correcção: Masterworks não são TPBs, como é óbvio.

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Bongadas

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