Este é um dos dois lançamentos para este ano desta editora espanhola que quer entrar no nosso mercado de BD Franco-Belga.
Esta editora aposta a 100% no Franco-Belga clássico de linha clara pura, como pode ser verificado no seu catálogo. Para Portugal estão previstas para já três séries em álbum: Margot, Keos e A Última Profecia.
Desconheço completamente esta série, mas vou colocar bastantes imagens para vocês aferirem se gostam da apresentação, ou não.
Já agora quero dizer que os livros desta editora a sair este ano são dois. Este e o Keos Vol.1: Osiris, ambos a 18 de Dezembro. Do Keos darei notícias muito brevemente!
Foi-me assegurado que a notícia veiculada noutro site em que dá A Última Profecia como a publicar em Portugal a partir do dia 18 de Dezembro não está correcta. Esse livro só sairá em Março de 2013, e nunca esteve agendado o seu lançamento para este ano.
Para já a nota de imprensa, logo seguida de algumas páginas.
Margot Vol.1 - O Mistério do Traction 22
Paris, setembro de 1959. Margot trabalha como estagiária numa revista de automóveis. Um mundo essencialmente masculino, principalmente naquela época. Margot tenta ganhar uma posição como jornalista embora caia numa armadilha dos seus colegas que apenas querem gozar com ela. Entretanto, dedica-se a redigir a página dos anúncios.
Sob o mote dos 25 anos da Tração dianteira da Citroën, Margot terá de fazer a sua primeira reportagem de investigação, sobre o mítico modelo 22 CV, do qual pouco se sabe e apenas foram produzidos alguns exemplares, no final dos anos 30.
Embora muito entusiasta, Margot ignora que que este trabalho trata-se de uma jogada do seu chefe para a tornar na piada da revista.
De facto, o Traction 22 CV é um carro fantasma do qual tudo se desconhece... ou quase tudo.
À medida que a investigação se desenrola terá repercussões inesperadas.
Série: Margot
Autores: Olivier Marin / Emilio Van der Zuiden
Volume: 1
Nº de Páginas: 48
ISBN: 978-84-15773-07-8
Dimensões: 23.5 x 31.5 x 1 cm
Capa dura.
Preço: 15€
Espero que tenham gostado desta apresentação, são bastantes páginas para fazerem desde já uma ideia sobre o livro.
Boas leituras
Parece muito parada e estatica.
ResponderEliminarGostei muito da arte, a história parece ser instigante!
ResponderEliminarOptimus
ResponderEliminarUm puro linha clara clássico!
A construção das páginas não me parece má, mas claro, não tem o dinamismo de uma aventura de acção...
:)
Guy Santos
É um caso de investigação jornalística! Não sei como acaba...
:P
ResponderEliminarBoas. A arte é agradável, embora a narrativa me pareça um nadinha estática demais. Sendo um "caso de investigação jornalística", é preciso cuidado para que o leitor não adormeça ;)
Alguns pensamentos são algo... estranhos. Na 1ª página da história (3ª da lista global), o pensamento do "chefe" não me faz muito sentido: "Isto vai mudar-me". Na página 6 (numeração global), a protagonista pensa "Ah, Ah! Vou de 22!" Também não me parece das melhores tiradas...
Nada a apontar às cores (muito sóbrias), nem à legendagem (fonte muito legível, e o texto, apesar de muito, está - parece-me - bem colocado).
Nota final: sou só eu, ou as mulheres são clones da Ana Nicole Smith? :)
ResponderEliminarP.S. Esqueci de dizer: a página 5 está fora de ordem, deveria estar antes da 10 (numeração global).
Cumps,
Francisco Quintana
Ese estilo de línea clara me recuerda a varios artistas belgas.
ResponderEliminarDas traduções que o Francisco mencionou, a primeira foi traduzida demasiado literalmente, deveria ser algo como "para variar...".
ResponderEliminarNa outra o original é "Ah, ah! 22 v'là Margot!", que deveria ser algo como "Ah, ah! 22 aqui vou eu!"
Para os níveis pedestres da tradução de BD cá em Portugal, essa não está muito má...
ResponderEliminarObrigado Hunter! Faz bastante mais sentido assim.
Confesso que não estou muito por dentro dos níveis actuais da tradução cá no burgo, e estes não me chocam por aí além, mas deixam uma sensação estranha.
De qualquer forma, obrigado pelo esclarecimento!
Cumps,
Francisco Quintana
Obrigado pelos vossos comentários ao trabalho da NetCom2.
ResponderEliminarComo foi bem referido pelo Nuno, o livro, não terá o dinamismo de uma aventura de acção, nem seria isso que os seus autores pretendiam, mas também não deixa de prender o leitor.
Para mais acção teremos, igualmente a partir do dia 18, o Osíris, da série Keos, da dupla Jacques Martin / Jean Pleyers.
Estamos à vossa disposição, para quaisquer dúvidas, questões, etc!
Francisco Quintana
ResponderEliminarConcordo contigo na generalidade.
Tenho de ver qual a página que está fora de sítio, ainda não tive tempo para isso...
;)
Arion
A linha clara foi elevada ao máximo na Europa, e existem muito autores que ainda a usam com sucesso!
;)
Hunter
Obrigado pelo esclarecimento!
(Não sei francês)
:P
Jorge Fernandes
ResponderEliminarObrigado pela colaboração e intervenção
;)
Definitivamente essa BD não é convencional, ame-a ou odeie...
ResponderEliminarHmmm, arte clássica, enquadramentos pouco dinâmicos.
ResponderEliminarMas o que vale numa BD é contar a história da forma mais interessante possível.
Arte bacana, gostei da apresentação feita e o roteiro me pareceu interessante.
ResponderEliminarVenerável Victor
ResponderEliminarPor acaso acho-a muito convencional pelos padrões da escola Franco-Belga de "linha clara"!
;)
Alex D'ates
Sim, não é uma história de acção... depois de ler o livro darei a minha opinião. Para já sei que obteve sucesso em França!
:)
João Roberto
O conceito que dá a base à história também me pareceu bom!
;)