terça-feira, 17 de setembro de 2013

Os Comics e os Anos 90: Novos universos de super-heróis [22]


Bem... o Paulo Costa traz-nos hoje os "macaquinhos de imitação"... lol
Fiquem com mais este artigo, o 22º desta rubrica (é obra...)!

Novos universos de super-heróis
(Macaquinhos de imitação)
A explosão de mercado no início dos anos 90, potenciada pelos interesses do público mainstream no filme “Batman” de 1989, pela moda das Tartarugas Ninja e pela morte do Super-Homem em 1992, levou muitas editoras a criar os seus próprios universos de super-heróis para tentar emular o sucesso histórico da Marvel e da DC. Com a ajuda promocional das revistas “Wizard” e “Hero Illustrated” (interessadas em promover a validade dos respectivos guias de preços e em serem apontadas dentro da imprensa especializada como descobridoras da chamada “next big thing”), casas já existentes como a Malibu e Dark Horse, novas marcas como a Image e BIG Entertainment, e completos insuspeitos como a Topps (mais conhecida por fabricar pastilhas elásticas) aventuraram-se no que achavam ser um mercado em crescimento. Até ao final da década, quase todos estes universos partilhas haviam desaparecido.

Valiant
Depois de uma tentativa falhada de comprar a Marvel, o investidor Steve Massarsky e o editor Jim Shooter criaram a Voyager Communications em 1989. Depois de iniciarem a actividade com personagens licenciados da Nintendo e da World Wrestling Federation, em 1991 Shooter adquiriu os direitos de alguns personagens da Western Publishing, que tinham partilhado as bancas com a Marvel e DC no final dos anos 60: Magnus, Turok e Solar. Estes formaram as bases do Universo Valiant, acompanhados de uma série de personagens criados por Shooter, nomeadamente Ninjak e X-O Manowar. Apesar do sucesso inicial (também rendendo-se à moda das capas especiais) e da constante publicidade da Wizard, Shooter foi afastado em 1992, para abrir caminho a uma aquisição por parte da editor de jogos de computador, a Acclaim Entertainment. A aquisição completou-se em 1995, levando a um reboot do Universo Valiant, agora chamado VH2. Isto ocorreu mesmo a tempo do mercado entrar em colapso. Quando a casa-mãe começou a ter problemas financeiros, a divisão de comics foi progressivamente encerrada entre 1997 e 1999, e os personagens vendidos em leilão em 2005.

Valiant
Image
























Image
A Image dispensa apresentações, e como já teve direito a um artigo próprio, não me vou alongar muito, e fica aqui só para ter uma lista completa. Com o apoio logístico da Malibu Comics, o conhecido grupo de fugitivos da Marvel (Lee, Liefeld, Silvestri, McFarlane, Larsen e Valentino) tentou criar o seu próprio universo partilhado. Claro, com diferentes níveis de profissionalismo e objectivos editoriais distintos, esta ideia logo foi esquecida. McFarlane centrou-se em Spawn, transformado numa mistura de policial e horror gótico. Em 1996, Silvestri afastou-se dos super-heróis para criar um novo universo de fantasia urbana. No mesmo ano, Liefeld foi posto a andar. Lee vendeu a WildStorm à DC em 1999, depois de ter transformado o nome numa verdadeira sub-editora. Com Valentino a regressar às origens, apenas Larsen tem feito acordos para ter convidados especiais no seu Savage Dragon.

Malibu
A Malibu Comics surgiu da fusão de várias editoras independentes, as americanas Eternity e Adventure, e a canadiana Aircel. Em 1992, depois de ter ajudado a lançar a Marvel, o proprietário Scott Mitchell Rosenberg e o editor Chris Ulm criaram o Ultraverse à volta de personagens da Centaur Publications, que tinham caído no domínio público, nomeadamente Proctors e Amazing Man (estes têm sido usado constantemente por outros autores). No entanto, foram os novos personagens Prime, Rune, Mantra e Ultraforce, entre outros, que atraíram a atenção do público… e da concorrência. Para tentar recuperar uma fatia de mercado, mas principalmente por causa do departamento gráfico, a Marvel adquiriu a Malibu Comics em 1994. Embora a Marvel tenha tentado integrar os dois universos (através do “crossover” Black September), a quebra de mercado e a impossibilidade financeira de cumprir os contratos com os criadores fez com que a Marvel cancelasse o Ultraverse no início de 1996. Os comics acabaram, mas Night Man (visualmente, um clone de Batman) foi licenciado para uma série de TV de qualidade discutível.

Malibu
Dark Horse
























Dark Horse
Depois de Aliens, Predador e da sua propriedade, The Mask, a Dark Horse tentou navegar a onda de super-heróis com o chamado Comics’ Greastest World. Vários títulos foram lançados em 1993, integrados em pequenos grupos que seriam as cidades de CGW. Na verdade, a interacção parecia muito limitada e enquanto alguns heróis ficaram-se pelas mini-séries iniciais, poucos tiveram sucesso além do lançamento. Títulos como Ghost, X e Barb Wire (que deu origem a um filme com Pamela Anderson) mantiveram-se vivos depois de 1994, agora com histórias fechadas, mas em 1998 já não existia o CGW. Além do mais, entre 1993 e 1996, a Dark Horse preferiu concentrar esforços na linha Legend, que teve sucesso com material de autor, mostrando ao mundo Hellboy, Sin City, Monkeyman & O’Brien, Concrete e Next Men.

Milestone
Apesar de já possuir um universo próprio, a DC tentou capturar mais fatias de mercado com novas propriedades intelectuais. A divisão de comics da Warner foi subcontratada por um grupo de criadores (incluindo os consagrados Dwayne McDuffie e Denys Cowan) para criar um universo centrado em personagens de minorias étnicas, na sua maioria negros, mas também alguns hispânicos e asiáticos. Apesar do cheiro a acção afirmativa, o profissionalismo dos autores e a qualidade das histórias foi suficiente para criar um pequeno mas dedicado grupo de fãs. A Milestone centrava todos os seus personagens na cidade de Dakota, com os primeiros títulos a surgirem em 1993, destacando-se Icon (na prática, um Superhomem negro), Static, Hardware (o Homem de Ferro do síto), Blood Syndicate e Xombi (o único asiático). Um crossover com personagens DC, chamado “Worlds Collide” foi publicado em 1994 e apareceu mesmo nas revistas da Editora Abril. No entanto, apesar do apoio da DC, a Milestone não sobreviveu ao colapso do mercado e as revistas foram rapidamente canceladas, com histórias a meio, em 1997. Static acabou por ter algum sucesso posteriormente, graças ao desenho animado “Static Shock”. Em 2008, a DC adquiriu todos os direitos aos criadores originais e tentou integrar alguns personagens no New 52.

Milestone
Impact
























Impact
Tentando combater a moda de heróis violentos urbano-depressivos, a DC licenciou à Archie Comics os seus antigos super-heróis, parados durante vários anos. A linha teve o nome Impact (ou !mpact) e deu origem a novas aventuras de The Shield, The Fly e The Mighty Crusaders. O interesse foi pouco dentro do Mercado Directo, e os planos para lançar as revistas nas bancas de jornais nunca se materializaram. Assim, os títulos sobreviveram apenas entre 1991 e 1993. A Archie voltou a licenciar os personagens à DC em 2008, que voltou a produzir material novo em 2012. Alguém notou? Também não.

Razorline
Além das linhas Epic e Star, e do seu próprio sub-universo 2099 AD, a Marvel aceitou publicar uma linha de comics de terror/ficção científica, chamada Razorline. Os personagens foram criados pelo romancista Clive Barker, fã confesso de banda desenhada da Marvel, e que tinha publicado adaptações de Hellraiser na Epic Comics, mas Barker não esteve envolvido na produção. Foram lançados quatro títulos interligados, Ectokid, Hokum & Hex, Hyperkind e Saint Sinner, publicados entre 1993 e 1994. Vale a pena notar que alguns escritores ainda desconhecidos produziram algum material para a Razorline, nomeadamente James Robinson e Larry Wachowski. Depois de dois one-shots para fechar algumas histórias, lançados em 1995, a Razorline desapareceu.

Razorline
Topps
























Topps
Antes da sua morte, Jack Kirby licenciou alguns personagens à Topps. Mais conhecida pelas suas pastilhas elásticas, mas também pelos sports cards de basebol, a Topps aproveitou a sua experiência no mercado de coleccionadores para entrar nos comics. Jim Salicrup geria a editora, que começou em 1992 com adaptações de “Mars Attacks”, “Xena”, “Dracula” e “X-Files”. Em 1993, Kirby forneceu alguns designs de personagens para uma linha de comics interligados, na mesma veia do que tinha feito com o Quarto Mundo, e ressuscitando alguns personagens usados na Pacific Comics. Veteranos como Don Heck, Roy Thomas, Gerry Conway, Gary Friedrich, Steve Ditko ou Dick Ayers, sem lugar na Marvel ou na DC, produziram material, mas não Kirby, que apenas fez algumas capas. Kurt Busiek, ainda pouco conhecido, também escreveu algumas histórias. A mini-série “Secret City Saga”, lançada em 1993, devia ter dado origem a uma variedade de séries, incluindo Captain Glory, Silver Star, TeenAgens e Victory, mas quase todos foram cancelados depois do número 1, ainda em 1994.

Defiant
Depois de ser expulso da Valiant nos jogos de poder com os sócios investidores, Shooter fundou a Defiant Comics em 1993. As histórias reciclavam alguns conceitos usados tanto no Novo Universo da Marvel como na Valiant. Um processo judicial da Marvel relativo ao uso de marca registada obrigou a cortes no investimento (o processo não tinha mérito, mas entretanto Shooter já havia gasto o dinheiro). As revistas iniciais eram Dark Dominion e Warriors of Plasm, usando exércitos invasores de dimensões paralelas, que iriam ter influência em todos os outros títulos, mesmo que fossem mais realistas, como era o caso de Charlemagne. Com a implosão do mercado e poucas possibilidades de investimento em novos títulos, Shooter fechou a Valiant em 1995. No mesmo ano, convenceu a Broadway Video, produtora do programa de TV “Saturday Night Live”, a lançar uma editora chamada Broadway Comics, mas esta nem sequer durou um ano.

Defiant
Tekno Comix
























Tekno Comix
A BIG Entertainment tentou entrar no mercado dos comics em 1995, uma das piores alturas para o fazer, quando as vendas começaram a diminuir. Sem experiência na edição de revistas periódicas, Mitchell Rubinstein e Laurie Silvers criaram a Tekno Comix como uma subsidiária da BIG, que devia funcionar como uma agência de licenciamento. Os planos eram ambiciosos, pois pretendia-se que uma série de autores conhecidos do grande público criasse conceitos para revistas que seriam vendidas nas bancas. Para tal, as revistas da Tekno Comix chegaram a ter o selo da Comics Code Authority, quando o poder desta era praticamente inexistente. Como alguns criadores de conceitos tinham experiência em comics, não tiveram problemas em criar material que fosse acessível. Neil Gaiman inventou Lady Justice e Mr. Hero, enquanto John Jakes criou o título “Mullkon Empire” (uma mini-série de ficção cientifica) e Mickey Spillane tenta reciclado o seu próprio Mike Hammer, publicado (e caso de sucesso) em romances de cordel desde a década de 40, como Mike Danger. Leonard Nimoy também contribui com material (“Primortals”), e as viúvas de Isaac Asimov e Gene Roddenberry forneceram algumas ideias inutilizadas pelos falecidos maridos, cujos nomes eram proeminentes nas capas. No entanto, o mercado dos comics sempre teve dificuldade em digerir ficção científica pura, e as revistas foram canceladas em 1997.

Texto: Paulo Costa

Podem ver todos os artigos do Paulo Costa no Leituras de BD clicando no nome dele, e podem também consultar todos os outros artigos desta rubrica nos links abaixo:

Os Comics e os Anos 90: Image Comics - Youngblood
Os Comics e os Anos 90: DC Comics - A Morte do Super-Homem
Os Comics e os Anos 90: DC Comics - A Queda do Morcego
Os Comics e os Anos 90: Crossovers entre várias Editoras 
Os Comics e os Anos 90: Dark Horse - Hellboy
Os Comics e os Anos 90: Marvel - Onslaught 
Os Comics e os Anos 90: DC Comics - Elseworlds: Golden Age
Os Comics e os Anos 90: Marvel - Heroes Reborn 
Os Comics e os Anos 90: Wizard Magazine
Os Comics e os Anos 90: Marvel - Os Monos da Marvel
Os Comics e os Anos 90: DC Comics - Hal Jordan: Ascensão, Queda e Redenção
Os Comics e os Anos 90: Alex Ross
Os Comics e os Anos 90: A Falência da Marvel
Os Comics e os Anos 90: Top Cow - The Darkness & Witchblade
Os Comics e os Anos 90: DC Comics - Sidekicks
Os Comics e os Anos 90: Marvel - New Warriors
Os Comics e os Anos 90: WildStorm - Planetary & Authority
Os Comics e os Anos 90: Substitutos
Os Comics e os Anos 90: Vertigo - Origens
Os Comics e os Anos 90: Swimsuit Editions
Os Comics e os Anos 90: As Sagas que toda a gente quer esquecer...


Boas leituras

15 comentários:



  1. Boas. Uma dúvida: algo contra o Whilce Portacio? :)

    Boa parte destas revistas tinham bom talento: Norm Breyfogle, Barry Windsor Smith, Joe Quesada, Mark Bright e muitos mais. Já agora, uma curiosidade: o Warriors of Plasm é um dos 1ºs trabalhos do David Lapham.

    Trouxe memórias, sobretudo da paisagem de (algumas) editoras nos 90.

    Cumps,
    Francisco Quintana

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  2. Francisco Quintana
    Algo contra o Whilce Portacio?
    LOL
    Vais ter de perguntar ao paulo Costa!
    :D
    Sim, grandes memórias, e também mais informação que eu não tinha!
    ;)

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  3. O Whilce Portacio não é fundador da Image nem nunca foi sócio da WildStorm. Era somente empregado do Jim Lee. Além do mais, ele só foi para lá dois anos depois. Wetworks é de 1994.

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  4. Além do mais, estou a recordar ideias bacocas do Clive Barker, as novas aventuras e desventuras do Jim Shooter com o seu Warriors of Plasm, o Ultraverse da Malibu que deixou milhares de fãs órfãos, e querem saber do Whilce Portacio? Tem dó, Quintana.

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  5. ...o Whilce Portacio é considerado como um dos co-fundadores da Image. O Wetworks acabou por demorar uma eternidade a sair (por problemas de saúde do próprio), ao contrário dos restantes títulos dos outros fundadores, e quando saiu foi através do estúdio do Jim Lee, a Wildstorm. Não me parece que fosse "empregado" do Jim Lee... o que me parece sim, é que ele nunca fez parte da sociedade da Image Comics, ou seja nunca foi um dos sócios da empresa.

    Mas também nunca foi dos meus artistas favoritas, na altura, ou mesmo agora. A última coisa que li dele foi o Hulk, escrito pelo Jason Aaron. E o traço continua o mesmo... argh.

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  6. Dinis
    O que eu entendo daquilo que li sobre o início da Image foi que ele esteve na génese, mas nunca esteve muito ligado ao grupo.
    Por isso muitas vezes o nome é omitido.
    :\

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  7. Tanta empresa e a maior parte faliu,só ficou a Image,Dark Horse e agora a 2a encarnação da Valiant.Os herois da Milestone lembro-me do cross nos formatinhos

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  8. Optimus
    lol
    Os "macaquinhos de imitação" não tiveram muita sorte... só aqueles que se demarcaram é que sobreviveram!
    :)

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  9. Boas. Obrigado Dinis :)

    Nuno, cuidado que nem sempre isso é verdade. Economicamente, sim, não há forma de escapar. Mas a Milestone tinha coisas muito boas. Como o Paulo afirma, o Clive Barker também fez coisas muitos interessantes. O Plasm também era muito giro. Foi pena não terem melhor sorte.

    Cumps,
    Francisco Quintana

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  10. Francisco Quintana
    Quando falei em "macaquinhos de imitação" estava a referir-me a colagens de histórias de super-heróis. Não quer dizer que algumas até não tenham tido mais qualidade que as já conhecidas por todos, ou sejam engraçadas, ou com qualidade acima da média. O que acontece é que se prova que é muito difícil fazer esse tipo de colagem de universos de super-heróis que vinguem. A única maneira é fazer algo de diferente. Olha um caso... a Top Cow e a Wildstorm!
    Ambas fizeram colagens, respectivamente Cyberforce e Wild C.A.T.S. e nenhum vingou!
    Mas Witchblade e Authority acabaram por vingar e ainda hoje são publicados, porquê? Porque eram diferentes.
    Era aí que eu queria chegar.
    ;)

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  11. ...wow, espera lá Nuno, não podes dizer que Wild C.A.T.S. não vingou... podes estar a falar da fase inicial, em que as histórias poderiam ser um género de "continuação" de X-Men, realmente nada de especial, escritas pela Brandon Choi, mas a arte do Jim Lee até é boa.

    Mas nem vou por aí, é que depois deste início mediano (onde ainda apareceu o James Robinson que melhorou as histórias) tens a excelente fase do Alan Moore, desenhada pelo Travis Charest! É super-heróis? Sim, mas muito bem escritos! E isto passa-se muitos anos antes de Authority (que não é publicado actualmente como mencionas) ou de Witchblade (cuja fase inicial achei medíocre, o resto desconheço, mas lembro-me que o focus era, e ainda me parece ser, na arte e na sensualidade). O Alan Moore cria neste altura um personagem "diferente" como só ele o poderia fazer (Tao), que irá mais tarde aparecer na série Wildcats Version 3.0, escrita pelo Joe Casey e desenhada pelo Dustin Nguyen. E este sim, é para mim o ponto alto deste título, tal como foi a fase do Ellis em Stormwatch e mais tarde em Authority. Posso mesmo dizer que esta Version 3.0, são histórias de super-heróis contadas de forma inteligente. Foge à fórmula normal a que estávamos habituados (e ainda estamos?), mas aí também já tínhamos passado a "fase Image" dos anos 90, em que apenas o visual interessava e vendia.

    Portanto, dizer que Wildcats não vingou sem ler primeiro a fase do Alan Moore, e as duas fases do Joe Casey no título (antes da v3.0, escreveu na v2 do título com arte do Sean Phillips) é porque não conhece a história completa do título.

    Para além disso, e já que mencionaste a diferença de Authority, não nos podemos esquecer que para além da fase do Ellis (o verdadeiro criador desta série na embrionária Stormwatch) e posteriormente do Millar (que transformou Authority numa série "à Michael Bay", mas com conteúdo, com a ajuda do Hitch e do Quitely) o que é que tivemos de relevo? Umas histórias com piada do Ennis, uma fase acima da média do Brubaker, o resto foi mediano ou medíocre, tanto que foi alvo de relançamento atrás de relançamento, até ao seu cancelamento em 2011, com o fim da Wildstorm. Alguns dos personagens foram aproveitados para a New 52, no título Stormwatch... mas aí já não posso opinar, já não acompanho, nem ache que valha a pena! E não nos podemos esquecer que a fase do Millar terminou em 2002... eu pelo menos estou velho :-)!

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  12. Dinis
    Sim, estava a falar da fase inicial... lol
    Um tipo quando escreve rápido de vez em quando as ideias atropelam-se, mas sim, eu estava a falar da fase inicial de WildCATS.

    Quanto a Authority, foi publicado até 2010 penso eu, com o livro The Authority: Rule Brittania.
    Bem... podemos considerar 2010 dias de hoje, certo?
    :D
    De qualquer modo, eu quando falei em sucesso estava a referir-me também a ao início de Authority. E quando o início é assim tão promissor mesmo que o seguimento não seja tão brilhante, as séries vão-se aguentando...
    ;)

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  13. Acho que depois do Rule Brittania (que é uma compilação) ainda saíram mais alguns números dessa última série... e sim, pode-se dizer que são dos dias de hoje. Não podemos dizer é que se aguentou bem, principalmente em termos qualitativos! :)

    E sim, a fase de Authority, tanto do Ellis como do Millar, está a "envelhecer" bem!

    Mas procura os trades de Wildcats pelo Alan Moore e pelo Joe Casey, que reúnem praticamente todos os números escritos por ambos. Encontras a preços acessíveis...

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  14. Dinis
    Teve altos e baixos. Nunca chegou ao brilho da primeira fase (anos 90), mas nem tudo foi mau posteriormente.
    Dos WildCATS anos 2000 li algumas coisas, e não eram más, embora o que eu li fosse muito disperso...
    ;)

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Bongadas

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