Almoço Leituras de BD
E foi o primeiro fim de semana.
Tenho de agradecer aos muitos convivas do almoço Leituras de BD a sua presença e bom humor, fazendo do encontro um excelente primeiro momento para o festival! A foto de topo é do momento.
Obrigado!
Como sempre bons encontros e conversas postas em dia neste evento. É sempre bom rever algumas pessoas e conhecer pela primeira vez outras.
De resto o Amadora BD é imutável (lol)… uns podem entender isto como uma coisa boa, outros podem sempre apelar ao espírito crítico!
Iniciei o Sábado com duas apresentações (que me levaram a comprar dois livros), Cyril Pedrosa com o seu livro Portugal e Joana Afonso / Nuno Duarte com o seu O Baile.
Dois bons momentos, o primeiro dirigido Maria José Pereira (ASA) e o segundo por Mário Freitas (Kingpin Books).
Dei as minhas voltas do costume, visitando as filas de autógrafos, passeando pelas exposições e entrando nas lojas. Autógrafo só hoje no Domingo, o Sábado foi mais virado para compras (Três Sombras, O Baile e os oito volumes que me faltavam da série O Decálogo) e visitas a algumas exposições.
Tenho de fazer um grande elogio à equipa que faz a cenografia das exposições. De alguns anos para cá por vezes o cenário onde estão patentes as exposições consegue ser melhor que as exposições propriamente ditas. Parabéns a quem faz esse excelente trabalho! (Gostava de saber como se processa esse excelente trabalho!)
De outro modo tenho de dar uma enorme nota negativa ao espaço comercial.
Isto cansa… todos os anos esta é uma crítica recorrente, podem dizer que me estou a lamentar à vontade e quiçá chamar-me novamente irresponsável.
Exposição de Paulo Monteiro
O espaço é redutor, as lojas ficam completamente escondidas e a algumas o espaço ainda foi reduzido… amazing!
Quando é que as pessoas vão perceber que a BD só existe se for vendável e vendida?
Quando ninguém comprar……………….. acaba! Sinceramente já me custa falar disto…
Sessão de autógrafos
O público apareceu num número mediano, embora o Domingo me tenha parecido mais fraco.
Para a semana farei alguns posts sobre algumas das exposições que mais me agradaram.
Apresentação do livro de Cyril Pedrosa, Portugal. Com o autor e Maria José Pereira.
Apresentação do livro O Baile, com Joana Afonso, Mário Freitas e Nuno Duarte
Exposição de Cyril Pedrosa
Cyril Pedrosa
Joana Afonso
Nuno Duarte
João Mascarenhas
Vincent Vanoli
Mike Deodato
Exposição 50 Anos do Homem-Aranha
Stand da Kingpin
Stand da ASA
Boas leituras e comprem um livro no festival!
(Parece que o festival não quer que as pessoas comprem. Comprem por birra!)
Visitei o festival no Sábado à tarde.
ResponderEliminarFiquei positivamente surpreendido pela exposição central relativa à Graphic Novel Autobiográfica.
Acabei por ser compelido a comprar dois albuns (Diário Rasgado do Marco Mendes e A Drifting Life do Yoshihiro Tatsumi).
Já li o primeiro (muito bom!). O segundo fica reservado para as férias de Natal.
Subscrevo a 100% a crítica à zona comercial. A própria sobrevivência do festival dependerá no médio prazo da capacidade das lojas terem retorno na presença no evento. A falta da BD Mania no evento também deveria ser algo corrigido o mais depressa possível.
Continuo sem paciência para as filas intermináveis para os autógrafos (my loss...).
All in, acho que com todo o contexto macroeconómico em que o país está mergulhado aquilo que vi deixou-me com um good vibe sobre o estado da BD em Portugal. Enquanto existirem famílias a percorrer os corredores do festival existe espaço para sermos positivos!
Com alguma ironia (ou talvez não:()
ResponderEliminarPenso que o AmadoraBD (como qualquer outro evento de BD em Portugal), haveria de ter somente exposições e muito bem trabalhadas (com um bom design e sendo arrojadas)..
Lojas de BD começam a ser quase um mito urbano (dado comprar-se hoje em dia quase tudo na internet).
A presença dos autores também senão traz grandes beneficios, poderiam também acabar com a vinda dos mesmos aos festivais (Porque eles já vendem inclusive os seus livros autografados na internet)..
Logo, para facilitar o trabalho de tanta gente envolvida neste festival, faziam umas exposições (que até poderiam ficar na AmadoraBD um ano (como num museu qualquer)) e pagava-se um preço simbólico para ir ver as mesmas durante o ano (como se pratica nos museus)..
Poupava-se uns bons milhares de euros em viagens, estadias, pagamentos excedentários e ficavamos assim..
Penso que este pode ser o futuro dos festivais de BD em Portugal e da BD inclusive enquanto arte.
(ahhh.. Esqueci-me duma coisa.. )faziam entrevistas online aos autores acerca das suas obras e penso que era suficiente.
E como na poupança é que está o ganho (os tempos de crise assim o ditam).. A Câmara Municipal da Amadora utilizava o dinheiro que poupariam com estas medidas a renovar toda a área urbanistica na própria cidade.
Penso que poderia ser uma excelente medida.
Gostei muito da excelente cenografia. As exposições são excelentes; pessoalmente adorei as do Victor Mesquita e do Zep, a do Aranha também me fez babar um bocado. Os trabalhos dos "amadores" entusiastas estão muito, muito bons.
ResponderEliminarNão sei se as palavras do Bacchus são de ironia apenas, ou não serão cheias de sarcasmo. Seja como for, levando-as a sério, não concordo com o que escreve. É um festival, e é um belo festival. Com todos os seus defeitos, que todos apontamos sempre cheios de pontaria, mas quase sempre sem saber qual o alvo de facto que deveríamos atingir. Com todas as suas virtudes, que nestes dois últimos anos ultrapassaram os defeitos. Se a Câmara acabar com o festival, então que os privados considerem a sério fazê-lo. Espero que a Câmara Municipal não pense nisso; basta de pensamentos miserabilistas.
Os autógrafos continuam a anarquia de sempre. Deixo aqui o meu descontentamento de não poder desmultiplicar-me em dois ou três, para conseguir estar em mais de uma fila ao mesmo tempo. Comprei e carreguei os livros do Pedrosa (ninguém me obrigou) e entrei na fila do artista que já estava a dar autógrafos e desenhos, o Deodato, na esperança de me despachar para poder ir à fila do Pedrosa. Pois, não deu! O Mike Deodato (que é um grande bacano) dava os desenhos que as pessoas lhe pediam (o rapazinho que estava à minha frente levou uns quatro ou cinco). A fila do Pedrosa fechou antes do artista chegar. Eu desisti do desenhito nos livritos, claro, mas tentei a minha sorte para uma pequena dedicatória, a qual o Pedrosa deu, graciosamente, mas não graças à Sra. Editora da ASA, que ao "defender" o "seu" artista esqueceu-se das boas maneiras para com os clientes tentando bloquear-me com o seu corpo enquanto balbuciava um "Está fechado. Encerrou. Não dá.". Quase que conseguiu, pois passar aquela enorme barreira não foi fácil, não fossem anos de prática no drible! A graciosidade perdeu-se, e é pena. A boa educação e o respeito pelo próximo, ou falta desta e deste, nem que fosse na forma das palavras e dos gestos, já que o conteúdo eu compreendi imediatamente, é que me fizeram teimar na dedicatória. Compro os livros porque gosto de os ler; anos e anos de certames a que eu vou, só recentemente é que perco o meu tempo em filas para um desenho ou dedicatória porque agora conheço algumas pessoas e fico na conversa enquanto espero. Os desenhos e as dedicatórias são muito fixes, confesso, mas não faço questão alguma nisso. Agora, e sempre, faço questão no respeito e na boa-educação. Não me impressionam as "vedetas" ou os vedetismos.
Alexandre Gil
ResponderEliminarAinda não vi com a devida atenção a Exposição Central, fica para o próximo fim de semana.
:)
O Diário Rasgado tive alguma vontade de o comprar, só não o fiz porque para o meu gosto pessoal me pareceu desequilibrado, isto é, existem páginas de que eu gosto bastante, mas muitas outras não gosto. E comprar um livro apenas porque gosto de 1/3 do seu interior só se esse 1/3 fosse mesmo muito bom, ou que eu gostasse muito muito... o que não é o caso!
:P
Os problemas da área comercial são os mesmo todos os anos, e com tendência a piorar. Acho que apenas a direcção do Amadora BD não vê, ou não quer ver, ou se está a borrifar!
O problema da BDMania é de fácil resolução. Eles não vão porque não querem. No dia em que quiserem, ou acharem que é viável economicamente, irão. Ninguém os proibiu de ir ao Amadora BD!"
Se uns vão e têm lucro com isso, e se quando a BD Mania vai tem prejuízo, alguma coisa de errado se passa com os produtos (ou a sua apresentação ao público) dessa loja especializada em BD!
:|
Bacchus
ResponderEliminarNão poderia estar mais em desacordo... aliás não concordo em nada com o que dizes!
Tu estás a falar em transformar um festival de BD em museu com obras expostas???
Ok... mas não lhe chames festival ou convenção! Provavelmente estaria às moscas durante um ano inteiro, e ainda com menos visitantes que os outros museus... mas pegando naquilo que dizes, exposições durante o ano inteiro?? Então terias de comprar todos aqueles originais, porque nenhum artista ou editora os deixaria lá mais que um mês (estou a ser simpático).
Um festival significa muitas actividades e animação. Tu querias transformar um festival num cortejo fúnebre?
A mim não me apanhavam com certeza...
Eu vou porque quero ver as exposições, porque quero comprar lançamentos recentes e livros mais baratos, porque por vezes consigo um autógrafo de um autor que gosto, para ir a apresentações de livros e debates (quandos os há), porque quero ver cosplay e porque quero estar com pessoas que vejo poucas vezes durante o ano!
Isto para mim é um festival, encontro, salão, convenção... o que tu quiseres chamar!
:P
A poupança está noutro lado. E já falei muitas vezes sobre isso, portanto não me vou repetir...
:\
Refem
ResponderEliminarPara mim a situação dos autógrafos é de fácil resolução, e o Anicomics mostrou o caminho.
Comprei à volta de 80 EUR em livros e apenas consegui autógrafos do O Baile, um autógrafo do Vanoli (que não éra para mim blhéckk) e um autógrafo do Deodato pela "porta-do-cavalo" (ou seja, não conta como autógrafo do Amadora BD).
Por e simplesmente acho uma injustiça por todos os motivos que já apresentei no passado. Comprei um livro do Pedrosa, mas também quis assistir às apresentações dos seus livros. É claro que quando saí da apresentação a fila que já lá se encontrava para autógrafos dele estava praticamente fechada. Isto é errado! Por isso é que por norma os autores estão a falar para meia dúzia de pessoas durante estas apresentações... já está tudo a marcar o lugar! Eu comprei o livro, fui à apresentação e não tive sequer a hipótese de um autógrafo no livro que comprei no Amadora BD.
Acho que não há muito mais a dizer sobre isto...
Quanto à rudeza com que foste tratado no fim da fila, bem, se calhar também é fruto do desgaste da desorganização nesta secção dos autógrafos...
De resto concordo com as tuas conclusões.
;)
Esta dos autógrafos é um assunto antigo e ainda no tempo do Central Comics eu avancei com uma proposta de solução (haverão outras como a da Anicomics) que era, quem ia à apresentação do livro, teria direito a uma senha para autógrafo, ponto. Quem fosse à visita guiada teria senha para autógrafo. No método Anicomics quem tem um livro do autor tem direito a uma senha para autógrafo (depois havia as cenas das cores, de quem compra lá e tal). E não há pachorra para ter 2 pessoas à minha frente e afinal estas 2 equivalerem a 5, porque um leva 3 livros e outro 2. Quanto a mim, compreendendo que há pessoal que tem os cadernos e tal, deveria também ser limitado o número de autógrafos por pessoa para um desenho e uma dedicatória. Se fizer questão de mais, tudo bem, mas vai para o fim da fila. O Deodato disse uma coisa com a qual me relacionei que foi o facto de terem sido os heróis que também ajudaram à sua formação como pessoa e eu penso é que quem leva 3 e 4 livros para assinar, vê uma fila enorme atrás de si e ainda assim se está a cag.., não leu livros de super heróis suficientes.
ResponderEliminarEu posso jurar que o Bacchus estava MESMO a ser irónico. Creio que tirar o livro e os autores dum festival é negar o próprio festival e a sua ligação intrínseca à palavra "festa".
ResponderEliminarCeio que ele acredita que, sem o livro, sem o seu manuseamento, o resto deixa de fazer sentido. E que, sem leitores e o seu contacto com os autores, um "festival" passa para um campo exclusivamente museológico e perde a identidade de festival.
Eu assisti à apresentação do Portugal do Pedrosa e consegui um autógrafo dele. É verdade que já havia pessoas na filma quando me desloquei e tive de esperar um bocado, mas a fila dele manteve-se activa muito tempo.
ResponderEliminarO que ajuda, foi algo que o refém disse, conhecer pessoas e ficar na conversa enquanto se espera.
De resto não fui para mais nenhuma das grandes filas. Estou a contar apanhar noutro dia a Joana Afonso e o Nuno Duarte (quando fui lá a fila era enorme).
Parece que comprámos os mesmos livros :P
Eu só não comprei o do Marco Mendes porque já o tinha e volto a reforçar que vale muito a pena. O autor quando fui lá não tinha ninguém e fez-me um desenho excepcional com toda a calma do mundo.
Pelas fotos as Exposições estão realmente legais!
ResponderEliminarLuis
ResponderEliminarQualquer regra que "proteja" quem compra livros do autor em português, ou em língua estrangeira no festival, ou que vá a alguma actividade tipo debate/apresentação de livro do autor; deveria ter qualquer senha (ou outra coisa qualquer) que lhe permitisse ter o autógrafo se o desejasse.
E toc, como disse o Obelix...
:P
Mário Freitas
Não sei se o Bacchus estava a ser irónico! Eu quero acreditar muito que sim!
Mas como não descobri lá nada que me levasse a pensar isso, tive de responder como se ele estivesse a falar a sério!
Esta situação dos autógrafos provoca muitas confusões, mal-entendidos e as pessoas perdem a paciência naquela sala. O que se passou entre o Refem e a Mª José da ASA é fruto disso mesmo. As actividades estão montadas umas em cima das outras, quem está a coordenar começa a stressar, e a ser mais "agreste" depois de ir perdendo a paciência; e quem quer o autógrafo porque acha que tem direito a ele, porque até comprou dois livros no festival desse autor sente-se injustiçado e muito bem!
ResponderEliminarSe há alguém a culpar para mim é que organiza (já se deram muitas hipóteses/soluções para resolver isto) o programa e não tem método de controlar as filas. Tem de ser alguém que não é da organização, mas que tem programa a cumprir por parte da dessa mesma organização (lol), a ter que se expor desnecessariamente a este tipo de situação. Como nem todos temos dias bons e presumo que a paciência de parte a parte já estava esgotada, acontecem estes problemas desnecessários.
Controlo justo nas filas, é o que se pede!
Loot
ResponderEliminarE quanto tempo é que lá ficaste? Sim porque eu também saí da apresentação e a fila passava para fora da sala!
Assim decidi ir a outra apresentação, porque o festival não é só autógrafos, e eu não passo 1 hora de festival numa fila... sorry. E estás a falar no Sábado, acho eu. Porque no Domingo ele a seguir à hora dos autógrafos (18:30) tinha de dirigir com a Mª José para o Teatro Aberto para estar lá às 19:00...
Como vez, tudo apertadinho e sem nada que controle!
A Diabba teve 1:30 no Deodato para ele fazer um sketch para um amigo. Felizmente consegui o meu de outra maneira, senão ficava sem sketch.
Eu apanhei os autores do Baile apenas com uma pessoa e aproveitei!
;)
Guy Santos
Gostaste das fotos?
Durante a semana vou focalizar-me em algumas que acho muito boas!
;)
Foi no sábado. Não sei precisar quanto tempo, estava na conversa o que facilitou. A fila ficou bastante grande rapidamente, ainda consegui um lugar porreiro ao sair da apresentação e ir directo para lá. Mas sim demorou algum tempo.
ResponderEliminarAutor muito simpático, ainda falámos de mangá, que não estava à espera. Tal como nós um senhor que gosta de todo o tipo de BD e mai nada :P
Loot
ResponderEliminarPois, no Domingo a coisa esteve um pouco mais agreste! No Sábado quando cheguei a fila à fava...
:P
É bom gostar de toda a BD e não apenas de um género!
;)
Pego na questão do espaço comercial - não só porque sou uma das "vítimas", embora pensando que todo o Festival é vítima do autismo da direcção - porque propus no ano passado (com o espaço igual ao deste ano - abençoada crise que obrigou a uma redução de custos, ainda que, mesmo assim, tivessem sido gastos quase 300 mil euros, a entrar no bolso do atelier que "desenha" a estrutura do Festival desde 2006)que retirassem aquela parede que esconde os stands e transformassem aquilo numa "praça dos livros". A resposta foi que já não era possível (escrevi-lhes em Setembro) porque estava a ser montada a estrutura. Todos os outros livreiros subscreveram a minha proposta - redesenhei inclusivamente todo o espaço - mas a direcção permaneceu "muda e calada". Propus também que se virasse o espaço de autógrafos ao contrário (assim está de costas para a zona comercial) mas já não havia tempo (sic!). Este ano voltei a repisar a proposta, com tempo suficiente para se fazer algo, mas ficou, novamente, tudo "mudo e calado". Depois, convém frisar que havia a promessa de uma reunião com os editores e livreiros no fim do Festival do ano passado, para se perceber o que tinha corrido mal ou bem na edição do Festival de 2011, mas que nunca aconteceu - nunca ninguém respondeu quando os questionei sobre o assunto.
ResponderEliminarPortanto, não é por falta de tentativa de diálogo que as coisas não são resolvidas. É o autismo da direcção que coloca as coisas nestes termos.
Acho o comentário do Bacchus um bocadinho desmiolado. A Pedranocharco tem uma loja online há cerca de um ano e, se vendeu 20 livros, foi por sorte. Os portugueses (a esmagadora maioria deles) quase não compra nada via internet, pura e simplesmente.
ResponderEliminarÉ evidente que o Bacchus estava a brincar - ridendo castigat mores!
ResponderEliminarNa ironia dele, há todavia uma crítica intenso ao estado de coisas a que isto chegou.
O Nuno Amado (que ama a BD, para a além (e sobretudo) da Diabba naturalmente, trouxe para casa 80 euros de livros. Eu, indo lá, trazia 80 euros em três vinhetas de portagens, entre ex-SCUT e autoestradas, em portagens.
Julgo que o Bacchus não ficaria por muito menos. Há distâncias que se pagam em livros.
Muita coisa boa aconteceu.Queria muito ter podido participar desse evento.
ResponderEliminarMachado-Dias
ResponderEliminarTodos os anos eu falo do espaço comercial.
Mas eu por enquanto ainda não tenho livros à venda... no dia em que tiver um livro à venda... ó meu amigo vai ser para ferver mesmo!
Acho horrível, redutor, e tenebroso o espaço comercial. Acho que disse tudo o que podia dizer sobre o assunto.
Por outro lado, em relação a vendas pela internet, err... há quem venda bem mais do que isso! LOL
Olha, eu vou abrir um site brevemente, se quiseres publicidade (paga) fala comigo!
:D
A fotografia do almoço lembra-me o refeitório do paddok (Fórmula 1) da Ferrari; depois, mais abaixo, o Mário Freitas dá a conferência de imprensa que compete ao vencedor da corrida, com a Joana Afonso em segundo lugar e o Nuno Duarte em terceiro.
ResponderEliminarEstou a brincar, não levem a mal - dor de cotovelo de quem não esteve lá. Esta ironia do Bacchus pega-se!...
Santos Costa
ResponderEliminarNão li/vi nada que me levasse a crer (e eu quero crer) que o Bacchus estava a ser irónico...
De qualquer maneira, as tuas 3 vinhetas para vir até aqui custam-te 34€ e não 80€... (assim como para o Bacchus). Almoçam comigo, e já dá para para os cigarros... :D
:P
João Roberto
Ainda estás a tempo! O Amadora BD tem 3 fim de semanas e um feriado!
ahahahahha
Santos Costa
ResponderEliminarFico orgulhoso por comparares o Almoço do Leituras de BD com um refeitório da Ferrari!
:P
Nuno
ResponderEliminarEu não me expliquei bem: duas vinhetas são para as portagens; a outra, para o depósito do quatro rodas :)
Adoro sketch's, principalmente quando tenho tempo para desenhar o rosto do comprador do livro, se estiver de lua.
Por isso, acho que cerca 1 minuto dá para "embonecar" e autografar um livro. Uma fila de 10"sedentos", com um livro cada, salta para um quarto de hora, o máximo. Claro, se vai uma gravura do rosto do cliente, não há pachorra de fila que aguente!
Já te apanhei um uma ou duas fotografias, o que basta. Um dia aparece-te em casa uma caricatura...
Nuno,
ResponderEliminarEstava numa de ironia e sarcasmo:)
Mas pode ser esse o futuro (se bem que o mesmo não seja muito do meu agrado).. Mas concordo que os festivais de BD são um grande ponto de encontro para debates "live" de autores com o público e de amigos com amigos:)
Mario,
Acertaste na MOCHE:) Parabéns pelo livro " O Baile" (tem muito bom aspecto:)
Machado Dias,
Volto a afirmar que em Portugal vende-se muito mais online do que em lojas (mas existem lojas que acredito que vendam mais fisicamente).
Santos Costa,
Apesar das minhas ironias:) Essa é uma realidade que me assiste assim como a ti:)
Mas de qualquer das formas, eu não iria á AmadoraBd este ano, porque até os ajudei a ter lá mais um autor internacional e nem um direito a um "obrigado" ou um convite para o festival tive (e inclusive também fiz um festival no Porto). Logo, não estando "chateado" com ninguém também não estou felicissimo, é também nestes detalhes que se vê a grandeza de um festival.
Abraço
hehe! Dá sempre molho, esta conversa do festival da Amadora. Ainda bem, é necessário que se fale, pode ser que esteja alguém a "ouvir" e que possa fazer alguma coisa. No entanto, conhecendo mal os meandros da política e ainda pior os da administração local e central, arrisco escrever, pensar, que para mexer uma pequena palha que seja deve dar um trabalhão tremendo (embora recebam para trabalhar, pelo menos alguns, creio!). Como no passado arrisquei opinar sobre o que desconheço, factualmente, ainda que fosse para "tirar-nabos-do-púcaro", agora prefiro retirar o meu proveito, isto é, apenas o prazer que me dá reencontrar quem raramente vejo e o prazer de estar num ambiente que é todo acerca do meu guilty pleasure, a BD.
ResponderEliminarMas compreendo quem tem interesses maiores para além do prazer e não vê, ano após ano, alguma evolução.
Quanto aos autógrafos, o Nuno escreveu tudo. Se em muitos certames, festivais, convenções por este mundo fora se paga para ter um autógrafo, uma fotografia, etc, por cá, comprar o livrito devia dar direito a uma senha. Para não colocar o pessoal todo a pagar ainda mais (sim, porque o dinheiro deste festival é público. Mesmo com sponsors privados, assim que o guito entra torna-se público!) haveria duas sessões de autógrafos: uma para a cambada sujeita a numerus clausus, e outra para os clientes do autor (o livrito, lá está, independentemente da editora em causa). Quanto à senha para quem vai às palestras, já não acho viável.
O stress e a desorganização não é desculpa para a má-educação. Provavelmente a Sra. Editora da ASA não entendeu como má educação a sua reacção, por isso a teve; ou, eventualmente, poderia ter ponderado que na vez da brusquidão e talvez pensar estar a falar com uma hipotética criança, um sorriso teria bastado para me refrear e fazer conformar com um facto que a transcende em termos da organização do festival. Faço um mea culpa pela minha reacção à reacção. Newton haveria de gostar. De qualquer maneira, não sou de guardar rancores ou outra coisa do género, aliás, rir-me-ei da situação caricata de dois adultos a comportarem-se como crianças. A Amadora BD também é isso ;)
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarSantos Costa
ResponderEliminarO autocarro também existe... (34€ ida e volta)
ahahhahahah :D
:P
Bacchus
Ufa... até que enfim que disseste que era um sarcasmo! :D
Da próxima vez põe entre parêntesis no final: sarcasmo/ironia! Assim o pessoal não precisa de se assustar!
:P
Refem
Sempre molho... :P
A parte das palestras é difícil. Mas se não houver resolução deste problema terás quase sempre as palestras "às moscas"! Só se mudarem as palestras para o final dos autógrafos, mas aí o pessoal e o autor já estão cansados...
:|
E há também o comboio, Nuno. Eu gosto muito de andar de comboio.
ResponderEliminarEnfim, desculpas para dizer que nas viagens ia meia dúzia de álbuns, sem que eu, estando lá, me coibisse de comprar mais.
Para mais, eu tinha obrigação de estar lá, a apoiar a minha editora (mea culpam e não foi por que não me fosse proposto estar, porque foi.
Acontece que tenho uma série de compromissos: uns com a empresa que dirijo; outros com as obras em texto que tenho comprometidas; outras com o carro novo, que ando a conhecer, tais os automatismos; outras com as visitas a familiares e amigos que omiti durante 2 meses enquanto não tive carr, pois o carro da empresa só o uso mesmo só para o serviço da empresa; outras com o diabo a quatro.
Para o Bacchus
Sei o que sentes e compreendo o que sentes. Às vezes um obrigado vale mais do que um pagamento; quando falta - e é merecido, como no teu caso - a dívida chama-se ingratidão, para não lhe chamar outra coisa. Tenho disso aos montes, no armazém do cérebro onde arrumo essas "bordoadas".
Às vezes questiono-me: se a BD mingua porque não há quem a leia; se a BD mingua porque há quem não queira dá-la a ler. É como aquele sernão do padre António Vieira: "ou o sal não salga ou o mar não se deixa salgar". Na BD, pelo que tenho visto ultimamente e no que me tem tocado, parece que o "mar não se deixa salgar".
Santos Costa
ResponderEliminarPor acaso sempre pensei que viesses aos autógrafos do Amadora BD!
:\
Prometi-o ao João Amaral e à Maria José. É uma falta que terei de justificar,porque a minha ida beneficiava-me mais a mim do que ao Festival. Não foi por falta de insistência da minha mulher, mas houve uma série de circunstâncias que me impediram, havendo apenas um dia em que tive hipóteses de me deslocar e, nesse, não há perdão.
ResponderEliminarTemo que algum sedentarismo da minha parte esteja a sobrepor-se ao nomadismo que me estava na massa do sangue. De viajante nómada que fui (fazia a viagem para Lisboa todas as semanas) temo que me estaja transformar em beneditino. Vou tentar remediar isto :):)
Santos Costa
ResponderEliminarAcho que deverias ter vindo.
Sedentarismo leva à obesidade!
ahahahha
:D
Santos Costa,
ResponderEliminarEu continuo a achar que a BD não chega ao público porque parece que muita gente o deseja:(
Depois do AmadoraBD irei comentar por ai umas coisas fixes...:)
Abraço
Nuno,
Tu trata bem do Sama:) Se puderes sacar umas fotos fixes era cool:)
Bacchus
ResponderEliminarNão tive muito tempo para estar com o Sama, mas ele parece muito fixe, ao contrário de um certo Baudoin...
:P
O Sama é muito cool:)
ResponderEliminarO Baudoin não o conheço pessoalmente:(
Mas gosto muito do trabalho dele:)
É um foleiro!
ResponderEliminarSó não deitei o sketch dele no lixo porque o Nuno Neves ficou ele. Fazia coisas bonitas em livro, no sketchbook até eu fazia melhor com um pouco de treino...
Se não querem fazer no bloco, apenas em livro dizem. Assim eu escusava de estragar uma folha... percebi porque é que ele não tinha fila...
Meta o livro nos entrefolhos! Eu expliquei que não falava francês, e como ele não tem livros em português, pedi então para ele fazer no bloco. Ele disse que sim, só que ia fazer pequeno... Ok por mim! Fazer pequeno, mas bom não tem problema... só que não era pequena... era uma merd@!
Detesto estes estrelos... digam que não! Eu aceito melhor um não que uma folha estragada. E lá por estar assinada por ele não vale mais por isso! Merd@ é sempre merd@, esteja assinada ou não.
-_-
Nuno,
ResponderEliminarAqui há uns anos também tive umas "coisas" parecidas com o Gibrat e o Boucq..
Do Boucq só gostava de um livro dele e comprei e pedi para ele me autografar.. Depois pedi um desenho dele numa folha e mandou-me passear:(
O Gibrat fez o mesmo, o problema é que eu não tinha nenhum livro dele que gostasse e lá tive eu de gastar 15 euros com 1 livro que nem gostava:(
Em contrapartida, o Sean Philips e outros ingleses no ano em que vieram á amadora faziam desenhos em qualquer papel (deve ser uma questão de mentalidade:))
Até lembro-me do Gibbons fazer desenhos em papel em branco na amadora:)
Don't take it personal:)
Parece é que não existem livros para venda da Carol Tyler, Justin Green e Peter Pontiac:(
Enfim, no comments:(