domingo, 27 de junho de 2010

Mundo dos Super Heróis Nº18


Esta revista brasileira tem sido distribuída em Portugal um pouco aleatoriamente (estou a falar dos locais de venda), sendo que ontem descobri este nº18 numa tabacaria que nunca a tinha vendido. Não sei qual é o desfasamento entre a edição no Brasil, onde vai no nº 21, sei apenas que é bi-mensal e este nº 18 é um número ainda do ano passado. Relativamente aos conteúdos é uma revista sobre BD, e não com BD, e está feita para os amantes dos comics norte-americanos. As notícias, crónicas e informação apresentadas estão muito apelativas e completas! Foi neste aspecto uma boa surpresa porque não costumo gostar de revistas sobre BD. Neste número temos mais de 20 páginas que visitam todas as fases do Super-Homem ao longo dos anos, bem organizadas com as cronologias e desenvolvimentos desta personagem muito bem explicadas. Depois temos bons artigos sobre Namor, Norman Osborn, Todd McFarlane, Dick Tracy e American Flagg. A revista é barata, menos de 4 EUR para 100 páginas e pouca publicidade. Não posso dizer que não gostei!
Para além destes conteúdos, tem cartas de leitores, fan art, curiosidades (fiquei a saber a história do porquê das cuecas por cima dos collants) e um pequeno bloco dedicado à BD brasileira com uma entrevista a Klebs Júnior e ao herói brasileiro, o Necronauta!
Faltou-me dizer que a revista é totalmente a cores e que o português está muito bom, não faz confusão com termos brasileiros!

Revista
Criado por: Aydano Roriz (editor) e Luiz Siqueira (director executivo)
Editado em 2009 por Editora Europa

12 comentários:

  1. Ah, então é uma espécie da Wizard americana?

    E já agora, qual é a história das cuecas? Lol

    Abraço.

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  2. OCP
    Não conheço a Wizard em papel, mas deve ser essa a melhor comparação!

    Quanto às cuecas, foi no início dos comics quiseram imitar os "homens fortes" do circo, em que estes punham uns calções/cuecas por cima dos collants para as "partes baixas" não aparecerem em público de maneira "chocante" (estamos a falar dos anos 40/50 do século passado)!
    :D

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  3. Aquele super-homem tem uma cara de quem se mete nos copos.

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  4. Rafeiro
    Tens razão! A cara dele está estupidamente feliz!!
    :D

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  5. "Esta revista brasileira tem sido distribuída em Portugal um pouco aleatoriamente "

    Se fosse só a distribuição as vezes o estado da revista não é nada bom,e ate ja saltaram numeros é o que dá sermos o pais que leva com as sobras,como tudo o que vem do Brasil qualquer que seja a editora.
    Mas como revista goleia o Bdjornal em preço e conteudo.

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  6. Manuel Frederico
    A revista que comprei estava em excelentes condições, aliás estavam todas as seis que vi na prateleira.
    De resto foi a primeira vez que a vi à venda, logo não tenho muita experiência no assunto...
    Como dizes é bem mais barata que o BD Jornal e os conteúdos são mais atractivos para a maior parte das pessoas. Mas ao contrário do BD Jornal também é mais especializada: só fala de comics norte-americanos! O BD Jornal é mais multi-facetado, mas na realidade são revistas de que eu não tenho grande gosto em comprar... o que eu gosto é de BD e não passar uma revista inteira a falar sobre BD. Se fosse ao contrário já gostava mais! Muita BD e alguns artigos sobre o assunto!
    :)

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  7. "Como dizes é bem mais barata que o BD Jornal e os conteúdos são mais atractivos para a maior parte das pessoas. Mas ao contrário do BD Jornal também é mais especializada: só fala de comics norte-americanos! O BD Jornal é mais multi-facetado"

    Claro que é mais barata e tem sempre uma optima relação entre o custo o conteudo e o seu publico.
    Já o Bdj tenta atingir todos os publicos e não se fixa em nenhum,não é a toa que tenham estado 2 anos parados.

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  8. Manuel Frederico
    Sim, e muito mais barata e tem mais páginas, e a construção da revista é mais apelativa. Não ponho isso em dúvida. Mas como te digo, comprei para experimentar, porque não costumo comprar revistas apenas sobre BD (ou quase). O BD Jornal ainda põe qualquer de BD, mas para mim é pouco. Prefiro sempre comprar um livro de BD, do que qualquer coisa a falar de BD, isto salvo se alguma entrevista que eu queira mesmo mesmo ler!
    :)

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  9. No site da editora estão todos os exemplares em estoque, sendo que nas edições mais antigas (até o número 17) pode-se folhear on-line a revista inteira (em miniatura) e as primeiras páginas (em zoom).

    Alguns exemplos:

    http://www.europanet.com.br/site/index.php?cat_id=959&pag_id=13804

    http://www.europanet.com.br/site/index.php?cat_id=959&pag_id=17007

    http://www.europanet.com.br/site/index.php?cat_id=959&pag_id=20775

    http://www.europanet.com.br/site/index.php?cat_id=959&pag_id=20505

    http://www.europanet.com.br/site/index.php?cat_id=959&pag_id=14276

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  10. Prossing
    Quando eu falei "aleatoriamente" estava a referir-me a que, salvo alguns sítios, a revista aparece e depois desaparece, para aparecer mais tarde com alguns números em falta pelo meio!
    Obrigado pelo interesse!
    ;)

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  11. Oi, Nuno!

    Olha, a MSH, como a gente chama carinhosamente a revista aqui no Brasil, foi um fenômeno de vendas desde seus primeiros números. A sacada de fazer dossiers dos herois e/ou grupos de herois foi um diferencial, além de focar as entrevistas nos artistas brasileiros que produzem quadrinhos dentro do Brasil e também para o mercado norte-americano.

    Logo no primeiro ano de existência, a MSH ganhou o Trofeu HQMix.

    O editor, Manoel de Sousa, é bastante acessível, e se a distribuição estiver irregular por aí, pode entrar em contato com ele por e-mail.

    [ ]s,
    Milena

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  12. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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