quinta-feira, 17 de junho de 2010
Brunelle e Colin Vol.1: O Voo Negro
É das primeiras obras de François Bourgeon (1979), e comprei-a precisamente por isso. Desconhecia completamente esta série que conta sete volumes no original. Em português nem sei se o segundo volume, Yglinga, foi editado. Quem gosta de Bourgeon irá gostar com certeza deste livro, quanto mais não seja porque temos aqui o protótipo da Isa dos Os Passageiros do Vento, e numa estória de ambiente medieval uma preparação para o Os Companheiros do Crepúsculo. Os textos são de Robert Génin mais conhecido em Portugal pela série "O Corcel Negro". É difícil avaliar o trabalho de Genin apenas por um único livro, mas lanças as bases para uma boa série. Se assim foi desconheço...
Bourgeon aqui ainda está bastante "verde", faltam-lhe os pormenores e a clareza de desenho das séries que o tornaram famoso. Por isso é "giro" conhecer estes primeiros trabalhos, nota-se bastante a evolução do artista nos trabalhos posteriores.
A estória é simples, uma princesa e o seu pagem entram numa sala proibida do castelo e libertam uma verdadeira arma química! O rei tinha guardado nesta sala inúmeros pássaros que possuíam uma anilha, esta continha no seu interior uma doença terrível. O objectivo destas aves era serem largadas em território inimigo se necessário! O castigo para a jovem e irreverente dupla e tentar recapturar as aves e recolher o número máximo destas anilhas. A partir daqui as aventuras sucedem-se!
Alguém sabe se o segundo volume chegou a ser editado?
Comprei vários livros mais antigos (este veio na "molhada") em excelentes condições, novos, numa feira do livro que costuma circular um pouco por todo o lado, estando neste momento na zona do Inatel em Oeiras. Assim vão passear até à marina, ou até à Piscina Atlântica de Oeiras, e de caminho ainda conseguem comprar umas pechinchas em muito boa condição!
Boas leituras!
Softcover
Criado por François Bourgeon e Robert Génin
Editado em 1994 pela Meribérica
Nota : 6,5 em 10
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É um 6,5 sofridinho! hehehe! Também o comprei quando saiu e, na altura, senti que o livro não valeu o dinheiro. Ficou, como dizes, como curiosidade por ser dos primeiros trabalhos do Bourgeon. A história até promete, mas nunca encontrei ou ouvi falar de um segundo tomo, acho que nunca foi publicado em Portugal.
ResponderEliminarRefem
ResponderEliminarTava baratinho!
eheheh
Por isso é que eu gosto deste tipo de feiras do livro
Eu desconhecia esta versão! E o único reparo que faço, pela amostra, é que para uma edição da Meribérica as cores até estão boas! Abraço
ResponderEliminarSaldos??
ResponderEliminarManuel Frederico
ResponderEliminarEste tipo de livros só compras neste tipo de saldos, não aparecem nas livrarias.
(Ou então nos alfarrabistas, ou nos leilões tipo Miau!)
;)
Verbal
Sim, eu também não conhecia! Mas é muito incipiente ao nível do desenho... Gostava de ver como saiu o último livro da série, o nono, artisticamente.
:)
Boas. Quanto a ver a 'evolução' do Bourgeon nesta série, só no número seguinte, o Yglinga; a partir daí passou o Didier Convard a desenhá-la, e se falas em incipiente...
ResponderEliminarMas parece ter sido um bom embrião para a Isa.
Abraço
A.Bastos
ResponderEliminarNão sabia! Pensava que ele tinha continuado a série (como vi o nome dele no 2º volume...). Didier Convard é um artista que eu não conheço, quando eu falei em "incipiente" para o desenho de Bourgeon, estava simplesmente a comparar com o que ele fez a seguir!
Sim, como disse no post Brunelle parece uma pequena Isa e Colin um primeiro esboço de Hoel!
:)
Ora aqui está um livro que tive apenas o prazer de o ler fora de época. Ou seja, quando o vi à venda, já tinha devorado Os Passageiros do Vento e Os Companheiros do Crepúsculo. Claro está, que se percebe que o Bourgeon aqui, ainda está longe da excelência que atingiria com estas duas séries. Mas, está lá, é um facto. E concordo que há aqui já vários elementos que irão passar para as séries seguintes e alguns deles são já muito bons. mas isso faz parte da evolução natural de um desenhador. Quanto ao segundo volume, penso que nunca foi editado. Eu, pelo menos, nunca o vi à venda.
ResponderEliminarJoão Amaral
ResponderEliminarTambém o li fora de época, ou seja, no dia deste post!
Mas a génese de tudo quanto Bourgeon fez para a frente já está ali!
:)