O I Festival Internacional de Multimédia, Artes e Banda Desenhada - MAB Invicta encerrou este fim-de-semana. Infelizmente não pude viajar até ao Porto para mais convívio, e não consegui assistir à exposição Tex Gigante nem estar com Fabio Civitelli e com a dupla humorística Geral et Derradé.
Pelas imagens que vi, esta segunda etapa do MAB Invicta um pouco mais de público que a primeira, o que a ser verdade premeia o esforço dos organizadores deste primeiro festival de Banda Desenhada!
Antes deste fim-de-semana a organização, em parceria com a casa Niepoort, levou os artistas que estiveram presentes no primeiro fim-de-semana até ao Douro, mais concretamente até às instalações da Niepoort. Foram convidados a fazerem rótulos exclusivos para esta casa, mas primeiro fizeram uma viagem pelo Douro para ganhar inspiração!
:)
Nenhuma das fotos neste post é da minha autoria, como é lógico, e quero agradecer ao Manuel Espírito Santo e ao José Carlos Francisco pela gentileza em me deixar usá-las!
Mas… finalmente consegui dar conta do vídeo que fiz durante parte da entrevista a Melinda Gebbie por Manuel Espírito Santo (organizador do MAB) e está no fim do post. Infelizmente não tinha cartão de memória para gravar tudo…
:(
Mas este festival finalizou no Domingo e é normal e da praxe fazer-se um balanço!
Prefiro começar a falar nos pontos positivos.
Adorei o entusiasmo e a coragem com que a organização abraçou este projecto!
Foram incansáveis na maneira como se desdobraram em contactos, conseguindo alguns bons autores e parcerias! Sim parcerias são importantes quando alguém se propõe a fazer um evento destes com custos que se aproximam com o “0”…
Outro ponto importante a reter foi a maneira como o evento foi divulgado nos meios de comunicação social. Saiu em vários jornais nacionais e teve direito a espaço de antena na RTP1. Não é fácil, e não costuma acontecer! Parabéns à organização pela maneira como se “mexeram”.
Outra situação muito interessante foi a frisada em cima respeitante à Niepoort. Acho que foi muito boa ideia os artistas presentes no MAB serem presenteados com aquele passeio no Douro. Isto antes de criarem novos rótulos para este vinho do Porto. Achei uma excelente parceria!
Já agora, as casas de banho em quantidade e uma caixa Multibanco à entrada foram uma mais-valia! Ao nível das instalações foram o único ponto positivo.
Pontos negativos…
Bem… uns posso pô-los em cima da inexperiência, visto que foi o primeiro festival, outros advieram do perfil e stress do principal organizador.
Começo pelos primeiros.
O espaço do festival não foi bom. A Faculdade de Belas Artes do Porto não tem condições para receber um festival deste género. Os organizadores não tiveram espaço de manobra para fazer tudo em condições, porque os horários desta Faculdade não deixavam ninguém trabalhar! Durante a semana há aulas, assim só houve tempo para dispor tudo para receber o Festival depois das aulas, e a Faculdade não autorizou trabalhos para além das 23 horas. É impossível preparar exposições nestas condições. Mais, a organização tinha de ter tudo no sítio logo após o fim-de-semana de festival, para receber os alunos que iriam ter aulas. Isto é francamente stressante e redutor… para além disso, os estiradores onde estavam expostos os originais e reproduções artísticas estavam nalguns casos com graffiti sem nexo. Isto era um espaço pago e nem por isso barato!!!!
Sinalização. Esta importante ferramenta não existiu. Não estou sequer a falar dentro da faculdade, estou a falar no Porto. Nos principais pontos de passagem desta cidade devia ter havido sinalética que levasse pessoas para o festival. Mesmo para quem quisesse de antemão ir ao festival tinha dificuldades se não conhecesse o Porto. Não basta saber o nome da rua, é preciso indicá-la!
Credenciais. Apenas os elementos da organização estavam identificados. Devia ter havido credenciais para artistas, jornalistas e convidados. Um fio ao pescoço de toda esta gente passa um ar de credibilidade para o exterior! Assim como os artistas deveriam ter atrás deles nas mesas de autógrafos uma placa com o seu nome, ou então um pequeno prisma em cima da mesa que os identificasse.
O MAB incorreu no mesmo erro que o Amadora BD… passo a explicar, houve exposições que não se encontravam no recinto do festival. É incompatível ir ao festival e depois andar por outros pontos da cidade para ver, por exemplo, a exposição do Príncipe Valente! Não se pode fazer isto em grandes e compactas cidades, só Beja o pode fazer porque fica tudo muito perto e dá para ir a pé!
Bilhetes. As crianças até aos 12 anos NÃO deveriam pagar.
Falando da organização propriamente dita, esta precisa de ser incrementada com outros protagonistas. Não pode quase tudo cair em cima de uma pessoa. Esta entra em stress e não consegue avaliar em condições algumas situações. Na minha opinião (que vale o que vale) deveria haver pelo menos mais dois organizadores em pé de igualdade no que respeita a decisões, e decidirem em conjunto. Assim como um Relações Públicas que fosse a cara do Festival para a Imprensa. É humanamente impossível para o Manuel Espírito Santo, por muita genica que tenha, dar “conta do recado” sem entrar em stress, o que não é bom para a organização pois pode provocar situações fracturantes desnecessárias, devido a esse mesmo stress!
Civitelli a dar autógrafos
Gostaria muito de ver um MAB para o ano, melhor e mais maduro! Estes pontos que apontei foram para melhorar e não para dizer mal. O Porto merece um festival de BD, e a ver se se melhora os pontos negativos para o público acorrer em maior afluência ao evento.
Geral et Derradé (da direita para a esquerda)
Exposição Tex com Civitelli ao meio
Artistas na casa Niepoort
Artistas na casa Niepoort
Exposição Príncipe Valente
Exposição Príncipe Valente
Exposição Príncipe Valente
Primeira parte da entrevista a Melinda Gebbie
Segunda parte da entrevista a Melinda Gebbie
Boas leituras
Exposições do Tex e do Príncipe Valente?! Uau, pura nostalgia...
ResponderEliminarTarcísio Aquino
ResponderEliminarBem vindo aos comentários do Leituras de BD!
:)
Exposição do Tex incrementada com um dos seus maiores artistas (Fabio Civitelli) e ainda uma homenagem a Bonelli, criador do mundo de Tex!
Quanto ao Príncipe valente aqui em Portugal temos provavelmente o maior restaurador do mundo da obra de Foster! Manuel Caldas!
;)
Gosto muito destes personagens... COnhece este blog?
ResponderEliminarhttp://kenparkerbr.blogspot.com.br/
Gosto muito do Ken Parker também...
Muito obrigado!
Awww! Estava eu entusiasmado com a entrevistas à Melinda Gebbie quando de repente...Acabou! :(
ResponderEliminarMas obrigado por partilhares mesmo assim. :D
Abraço. :)
Tarcísio Aquino
ResponderEliminarTenho dois livros do Ken Parker assinados pelo Ivo Milazzo!
:)
Não conheço o blog referido, mas vou dar uma espreitada amanhã!
:)
OCP
Pois, a Melinda Gebbie é muito interessante a falar... fiquei fulo quando a máquina se desligou por ter o cartão de memória cheio!
Ficou a faltar mais 10 ou 15 minutos de entrevista...
:(
Cara;
ResponderEliminarOlha essas pranchas! Que coisa maravilhosa! É de arrancar as pernas de inveja de quem participou desse evento! Valeu demais por divulgar.
"Pelas imagens que vi, esta segunda etapa do MAB Invicta um pouco mais de público que a primeira"
ResponderEliminarIsto é se considerares o mesmo publico de sempre mas com o 1 fundo diferente,de outros eventos semelhantes/iguais.
Obrigado pela divulgação Bongop.
ResponderEliminarGosto de criticas construtivas:)
Concordo que o espaço deveria ser outro, mas já não fui a tempo de o mudar:(
Quanto a tudo o resto, acho que variadissimos factores fizeram com que as coisas não corressem da melhor maneira:(
Falta de apoio por parte de pessoas profissionais que supostamente gostam desta arte no Porto e eu até disse a alguns que se quizessem ajudar, toda a ajuda seria pouca:(
Para o ano ou daqui a 2 anos será bem melhor.
A entrevista foi muito fixe e existiram (foi pena não ficar toda:() Existiram outros momentos que deveriam ter ficado registados em video tais como a apresentação das animações de Regina Pessoa por ela mesmo, a apresentação das animações de Anja Struck por Lars Henkel assim como outros registos exclusivos do MAB (a inexperiência tem isto mesmo:()
Quanto a tudo o que concerne o MAB assumo as minhas responsabilidades e temos que não só assumi-las, mas também fazer melhor para a próxima.
Abraço
É de louvar que um responsável por um festival( pelos vistos o único!) assuma as falhas( e os sucessos tb) desta maneira. Há por aí outros que desculpam-se eternamente com isto ou aquilo. É só isto que é preciso, assumir responsabilidades e fazer melhor para a próxima( engraçado como isto pode ser utilizado desdea organização de um festival até À organização de um país!). Não pude ir ao Porto mas espero lá ir nos próximos anos.
ResponderEliminarAbraço e parabéns ao MAB
Osvaldo Medina
Alex D'ates
ResponderEliminarBem vindo aos comentários do Leituras de BD!
Infelizmente não consegui nenhuma foto de pormenor de uma ou várias páginas. A única que estava mais em pormenor tinha o flash a estragar e optei por não a colocar.
Foi pena porque são mesmo maravilhosas.
:\
Optimus
Não sei em que te baseaste para dizer isso. Nas fotos que tive acesso neste fim de semana apenas reconheci 4 pessoas do público!
Mas sim, infelizmente houve pouco público...
:P
Oneiros
Obrigado por entenderes críticas construtivas, há quem não perceba o que é uma crítica, e não consiga discernir entre uma critica construtiva e outra destrutiva...
Também tive muita pena de a entrevista não ficar toda, estava a ser interessante!
;)
Osvaldo Medina
Sou da tua opinião!
:)
adorei este teu post.
ResponderEliminaraprendi muito com ele e adoro estar sempre a aprender.
Paulo Brito
ResponderEliminarLOL
Fiquei curioso!
O que aprendeste?
(E ainda bem que gostaste do post!)
:)
Viva!!!
ResponderEliminarBom, mas não existe uma filmagem profissional com a Melinda Gebbie, assim como para todos os autores feita pela organização? Mesmo para a exposição. Nem falo em documentário, uma reportagem.
abraços bedéfilos,
Bladder
O Manuel Espírito Santo é uma força da natureza, mas é óbvio que tem de ter pessoas com igual energia para dividir tarefas. É natural que uma só pessoa não consiga pensar em todos os pormenores, ou nem sequer tenha tempo para os pensar.
ResponderEliminarE (em jeito de conselho) é melhor que o Manuel aprenda que os "acordos amigáveis" têm de ser reduzidos a escrito, para não ser surpreendido com preços e horários impossíveis.
Para o ano (ou daqui a 2 anos) lá estaremos de novo. ]:-)
beijo d'enxofre para toda a organização do MAB.
Bladder
ResponderEliminarHá muito tempo que não te via!
:D
Não, não houve filmagem profissional. E como me esqueci de levar máquina de filmar para o Porto tive de filmar a entrevista da Melinda Gebbie com a máquina fotográfica, o que se tornou um problema devido ao cartão de memória ter ficado cheio...
:(
Diabba
E faço minhas as tuas palavras! Para o ano, ou daqui a 2 anos lá estaremos se houver outro MAB! Os festivais de BD são uma boa desculpa para viajarmos pelo País!
:D
Nuno, se eu te disser deixa de ter piada.
ResponderEliminarFico satisfeito por uma vez te deixar curioso.
E já agora conheces Golgo 13? Como não me respondes no Facebook.
Boas, dou aqui o meu contributo com a ressalva de não ter tido oportunidade de visitar o MAB, mas com a experiência de visitante o observador atento de muitos anos do FIBDA e do FIBDB.
ResponderEliminarPontos fortes:
Divulgação, sem dúvida. Excelente trabalho! Internet, jornais, televisão, nada falhou.
Exposições. Tenho pena de não ter visto, mas quero acreditar que a mostra do Príncipe Valente era um verdadeiro regalo para a vista ou não tivesse a mão do Manuel Caldas.
Igualmente outro regalo devem ter sido os originais do Tex do Fábio Civitelli.
Autores nacionais. A prata da casa nunca desilude. Um festival precisa de autores e os autores precisam de divulgação. Uma simbiose perfeita.
Pontos fracos:
Autores estrangeiros. Sem desvalorizar os que tiveram presentes, notei a ausência de autores estrangeiros mais comerciais em termos de bd que funcionassem como cabeças-de-cartaz. Tendo em atenção o peso que a literatura franco-belga tem em Portugal seria lógico uma aposta forte neste campo. Os autores presentes eram sobretudo do campo da ilustração e pouco conhecidos do público em geral.
Duração do MAB. A distribuição do evento por dois fins-de-semana não traz qualquer mais valia em festivais organizados com poucos apoios. O melhor é olhar para exemplos de casos de sucesso em festivais de um único fds como por exemplo o Anicomics em Lisboa e chamaria aqui também o 1ª fds do FIBDB. Resultam melhor em termos de público, de organização e de logística, com todas as vantagens que daí se retiram.
Descentralização do festival. A dispersão de exposições e actividades para fora do núcleo central do festival não traz qualquer valor acrescentado ao evento. Muitas das exposições não são vistas pelos visitantes porque visitam o festival e depois não se deslocam para outros lugares, pelos mais variados motivos, que são razão suficiente para se perder parte do festival. Além do mais, a retirada de exposições do núcleo central empobrece o próprio núcleo e provoca alguma desilusão para os visitantes destes e para as suas expectativas.
Público. Vá-se lá perceber o porque das gentes do Norte não terem aderido ao MAB, depois queixam-se que os acontecimentos são todos no Sul.
Ficam os votos de sucesso futuros, porque a BD precisa de iniciativas como o MAB.
Paulo Brito
ResponderEliminarPronto... deixaste-me curioso!
:D
Já ouvi falar de Golgo13 mas nunca li!
Pensei que te tivesse respondido no FB.
:|
Verbal
Subscrevo quase tudo o que disseste.
Apenas um apontamento. Sabes que as minhas inclinações bedefilas vão para o Franco-Belga, mas sinceramente para haver festa e gente nova não há nada como trazer o oriente (leia-se Manga e relacionados) para um festival de BD. A minha opinião é que deve, e pode, haver uma mescla de tudo!
:)
Agradeço desde já todas as críticas (desde que construtivas:)) e sugestões ao MAB, pois são elas que farão com que possamos fazer melhor no futuro.
ResponderEliminarOcorreram falhas da nossa parte, sendo que algumas foram sendo colmatadas no decorrer do festival e outras pura e simplesmente persistiram, uma vez que se prenderam com o espaço e condições em que o mesmo foi montado.
O facto de ternos de preparar salas para o evento e voltar a desmontar tudo no domingo à noite para na 2ª feira estarem em condições de receber novamente os alunos e professores provocou em nós um desgaste e cansaço que penso foi evidente aliado ao facto de termos tido pouco tempo para montar o espaço na véspera do festival. Sabiamos desta realidade, mas foi complicado lidar com ela. No final penso que o resultado não foi assim muito mau, apesar de alguns atropelos.
O Manuel foi de facto o “motor de arranque” e impulsionador deste festival e foi ele que nos levou a acreditar que seria possível fazer mesmo este festival! Concordo que o Manuel precisará no futuro, no mínimo de um outro “Manuel” para o ajudar, pois assim torna-se desgastante para uma só pessoa tratar de divulgação nos mais diversos meios de comunicação, contactos com os autores, parcerias, etc..
Eu tomei conhecimento do mundo da BD em Portugal há relativamente pouco tempo, mas constato que poderia haver mais apoio a este tipo de iniciativas por pessoas que pertencem ao meio, que gostam da arte e que trabalham nela. Não entendo o porquê de ter havido este interregno de 11 anos na cidade do Porto para se fazer de novo um festival. Não entendo o porquê de não haver um programa de televisão sobre a BD que por cá se faz e fez-se muita coisa boa e não entendo porque tentam sempre circunscrever e reduzir o mundo da BD em Portugal a um pequeno “nicho” de pessoas quando o que é preciso é divulgar e dar a conhecer o que se faz por cá e mostrar isso a um maior número de pessoas. Enfim, tudo questões que dariam pano para mangas :)
Do meu ponto de vista e como experiência pessoal este festival terá para mim sempre um saldo positivo porque aprendi muita coisa no que diz respeito à organização de um evento desta natureza, conheci pessoas fantásticas, pude conhecer os autores mais de perto, aprendi a ver as coisas de uma forma diferente e claro aprendi com os erros e é essa é a única maneira de aprender e crescer :)
Obrigada a todos pela força que nos deram e por acreditarem naquele que foi o sonho do Manuel :)
Quero acreditar que o MAB veio para ficar :) Mas o futuro e neste caso específico não pertence a deus, mas sim ao Manuel Espírito Santo ;)
Obrigada a todos e até ao próximo MAB!
caros Verbal e Bongop,
ResponderEliminarRelativamente á banda desenhada franco belga não a descurei de todo (tentei alguns contactos nesta área, Muñoz, Prado entre outros foram os que contactei mas não podiam vir na altura do Mab e tentei uma parceria de autores com a ASA desta área em concreto, mas não teve desenvolvimento por vários motivos: tempo, disponibilidade entre outros quer por mim, quer pela Asa)
Verbal discordo dos nomes estarem somente associados á ilustração dado terem estado presentes no MAB nomes como:
Fabio Civitelli, David Hine e Melinda Gebbie assim como autores portugueses de relevo nacional e internacional.
Bongop quanto a mangas (e não sendo uma área que domino ainda tentei uma parceria mas também foi em vão)
Osvaldo cá te espero no próximo MAB
Abraço para os dois.
Manuel Espirito Santo
Obrigado pelos elogios e criticas construtivas Diabba e nesta vida estamos sempre a aprender:)
ResponderEliminarHoje irei escrever á "naçom" em inglês (para autores e tudo) para que nada escape a nível de filtragem de pensamentos.
Beijinhos
Paula e Oneiros
ResponderEliminarObrigado pela disponibilidade de participação aqui nos comentários.
É sempre bom quando a organização de um evento não se esconde atrás do nome do evento, e venha aceitar tanto as críticas como os elogios.
E eu sei que o o Oneiros tentou organizar algo para o lado japonês, e eu sei qual era a parceria e sei o que aconteceu. Nem vou falar disso porque acho que não me cabe a mim, podia parecer que estava a fazer uma perseguição... o que não é o caso.
Apenas sei o que aconteceu!
Agora apenas quero um MAB melhor da próxima vez que se realizar!
:D