sábado, 7 de abril de 2012
Capas WTF: Batman #147
Volto com nova capa WTF, e a vítima é novamente o Batman! Realmente o manancial de capas engraçadas com centro neste herói é abismal! Deparei-me com esta há pouco tempo, e não podia deixar de colocá-la...
:D
A capa pertence à revista Batman #147 de maio de 1962! O autor foi Sheldon Moldoff, e segundo a crítica esta foi a a pior história de sempre da longa série Batman! É também o único "comic" onde se pode ler a Batman a dizer: "I'll slip off the thongs!"
Ahahahahaha
O autor desta bela estória foi Bill Finger...
Deixo aqui esta "original" estória do Bataman!
(Divirtam-se!)
:D
Bom, só me resta fazer uma pergunta... no início, quando o Batman é transformado em criancinha, ele fica perdido dentro do uniforme. Até aqui tudo bem... mas no final onde vai parar a farda de Bat-Baby???? Tinha o uniforme de Batman dentro de "um bolsinho" no uniforme de Bat-Baby??? ahahhaha
Já agora... Bat-Baby & Robin é muito bom...!
:D
Boas leituras
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Não admira que a Marvel entre 1961 e 1965 tenha passado a DC: Com gimmicks regulares nas capas e nas histórias, não havia quase nada da DC que valesse a pena ler. Nos anos 50 e 60 só se safavam as revistas de guerra.
ResponderEliminarEu gosto dessas histórias do Batman. Mais até do que muita coisa que sai hoje. Uma boa dose de absurdo é sempre bem-vinda.
ResponderEliminarPC
ResponderEliminarAs estórias da DC nesta altura eram super naives! E por vezes iam ao limite, ou ultrapassavam, do absurdo.
Mas as capas são priceless!!!
:D
Das revistas de guerra da altura desconheço praticamente tudo porque nunca foi um dos meus alvos preferenciais de leitura.
;)
Linck
Gosto de ler estas estórias, mas numa de história mesmo!
Para conhecer melhor os primórdios destes heróis, que neste momento por vezes tem estórias super densas e complexas.
O absurdo deste tipo é sempre bem vindo! Alegra-nos, e põe-nos um sorriso na cara!
:)
A DC foi das poucas companhias que aguentou com a purga iniciada pelo Seduction of the Innocent, daí ter que fazer livros para agradar ao Comic Code e à população de mães preocupadas que os filhos tal como o DR. Wertham dizia se tornassem criminosos por ler revistas demasiado violentas.
ResponderEliminarEsta revista mostra o ponto alto das histórias que a DC tinha que fazer para não ser completamente cancelada, no entanto por volta de 1961 (que foi quando este saiu pelo que estou a ver) começaram a sair os comics da Marvel que como todos sabemos trouxeram uma onda diferente de heróis e anti-heróis.
Não tardou até a DC começar a criar histórias mais maduras, até chegarmos ao exagero que é hoje tanto para a Marvel como para a DC...
De qualquer maneira este foi o ponto mais baixo em termos de qualidade nos livros do Batman (e não só), mas sempre ajuda a perceber as repercussões do estudo do Wertham.
Para uma capa verdadeiramente WTF aconselho a infame The Rifleman jan-march. Doesn't get any worst than that!
Mr. Mime
ResponderEliminarNão sei eram obrigados ou não a fazer estórias imbecis!
A tudo se pode dar a volta com um mínimo de senso... esta estória é imbecil mesmo, sorry! E a capa é priceless!
The Rifleman não era fotonovela?? Pelo menos habituei-me a ver as capas (horríveis) com um foto! Por dentro nunca vi.
:D
A capa horrível tentava alertar sobre a história pior ainda.
ResponderEliminarGuy Santos
ResponderEliminarahahahahha
Muito provavelmente terás toda a razão!!!
:D
AUAHUAHAU , maravilhosa! Essa não conhecia. mas tem dois grandes valores históricos, a arte do Bill Finger que é simplesmente "a cara"dessa era e essa história que deve ser mesmo a pior do mundo! O Robin finalmente em algum momento teve um sidekick !!!!
ResponderEliminarVenerável Victor
ResponderEliminarRealmente são dois pontos a reter nessa capa!
O Robin nem asim conseguiu deixar de ser side-kick! O Bat-Baby continuava a ser o líder! ahahahahhaha
:D
Nesses tempos o Batman havia abandonado seu lado assassino, tenebroso e soturno (explorado à época de sua origem) e havia passado numa transição para uma versão mais leve que pudesse vender muitos quadrinhos sem ofender os críticos e perseguidores de comunistas do stabelishment. As artes dessa época eram muito legais, assim como as cores. Achei muito bacana qudo as animações de Brave and The Bolt referenciaram a arte e temas desse período:)
ResponderEliminarNão estou a dizer que não é imbecil (it is), mas sim, até certo ponto eram obrigados a fazer histórias destas para se manterem frescos.
ResponderEliminarThe Rifleman também era em Banda-desenhada apesar de também ter havido em fotonovela se não me engano.
Aqui está a excelente capa de que falei:
http://www.picshag.com/pics/102009/the-rifleman.jpg
;) have fun!
Esas portadas siempre me hacen reír. Era otra época, sin duda.
ResponderEliminarJJ Marreiro
ResponderEliminarEra tudo muito simples, naive e por vezes imbecil... como neste caso. Como já disse, gosto de ler estas aventuras, mas apenas de um ponto de vista histórico. Neste ângulo é engraçado de ler!
:)
Mr Mime
Já tinha visto essa capa do Rifleman, mas esse tipo de capas nem as meto aqui... são horríveis e não são desenhadas, mas sim fotografias foleiras!
:D
Arion
É uma capa cómica, sim! Desta altura podemos pesquisar e descobrir muitas deste género!
:D
Mr. Mime, ninguém era obrigado a fazer nada. Ainda hei-de escrever qualquer coisa a explicar a razão da quebra de vendas de BD após a II Guerra Mundial, mas para já asseguro-te que o livro "Seduction of the Innocent" não teve qualquer influência na direcção editorial das grandes editoras americanas nos anos 50, e que estas queriam que houvesse um Comics Code. Era bom para a indústria, e ajudou a tirar de cena os dois "rebeldes", Max Gaines e Lev Gleason.
ResponderEliminarVais dar uma razão para a quebra das vendas sem ser o Seduction of the Innocent? Sim, não foi o único estudo da época sobre comics e não foi o único motivo, mas a criação do comic code foi o principal motivo para a descida das vendas.
ResponderEliminarSem editoras como a EC (do Gaines) a publicar livros de terror/mistério/detectives/etc e a Gleason Publications com os seus livros de Romance que agradavam a um público maior as vendas desceram.
Em todos os livros que li sempre foi esta a justificação principal, o Gleason até criou uma entidade tipo o Comic Code (não me lembro do nome no entanto) de maneira a evitar influência externa no que toca à regulamentação dos comics, esta foi mais tarde substituida pelo até há relativamente pouco tempo actual CCA.
PC e Mr Mime
ResponderEliminarDefinitivamente não sou um especialista dos comics desta altura (nem daqueles que saem agora...) portanto deixo esta bela discussão para quem sabe mais que eu!
:D
Só uma? Aqui vai uma lista, só com os tópicos:
ResponderEliminar- Aumento do preço do papel após a II Guerra Mundial
- Paperbacks a preços idênticos
- Popularização da televisão
- Popularização do cinema a cores
- Perda do principal cliente em 1945 (Forças Armadas americanas)
- Boom económico após a II Guerra que permitia aos jovens terem opções mais lucrativas para começar a trabalhar
Vale a pena lembrar que a Centaur, a Fox e a Fiction House já tinham acabado, a Fawcett e a Quality estavam a dar as últimas, isto porque publicavam principalmente superheróis, cuja popularidade entrou em declínio em 1942.
Os anos 50 não impediram a ACG e a Charlton de entrar em cena. A Dell/Whitman nunca se preocupou em juntar-se à CMAA nem aderiu ao Comics Code, e vendia mais que a DC, porque tinham os direitos da Disney e da WB.
Vale a pena lembrar que, nos anos 30, as editoras de pulps e comics existiam para fazer lavagem de dinheiro para a máfia. Era isto que preocupava o governo e não o conteúdo das histórias.
Vamos por partes:
ResponderEliminar- Aumento do preço do papel após a II Guerra Mundial
O papel aumentou de preço durante a segunda guerra mundial, daí a falta de mais comics (que tinha tiragens nas centenas de milhar e milhões) dessa época, eram reciclados para converter em papel barato.
- Paperbacks a preços idênticos
Não percebi bem esta, Paperbacks de comics? Só vieram um pouco mais tarde... Livros como os da Penguin?
A editora começou a publicar em 1946 por isso é uma boa razão, mas não me parece que seja muito grande uma vez que o público alvo é bastante diferente.
- Popularização da televisão
- Popularização do cinema a cores
Aqui sim estou contigo, não há maneira de negar que a tv e o cinema acabaram com muito dos comics, mas penso que se estes últimos tivessem jogado bem as suas cartas ainda hoje seriam populares como os livros que continuam a estar em grande.
- Perda do principal cliente em 1945 (Forças Armadas americanas)
Grande parte destes comics (arrisco a dizer a maior parte) eram doados. 16 milhões de soldados americanos foram destacados para a segunda guerra mundial, é natural que com um número destes os comics ressentissem com o final da guerra, no entanto com as guerras que vieram a seguir não vimos crescimento das vendas como seria de esperar...
- Boom económico após a II Guerra que permitia aos jovens terem opções mais lucrativas para começar a trabalhar
Mais dinheiro no bolso = mais dinheiro para gastar em entretenimento... Ou então não perccebi bem esta. (estou meio lento hoje XD)
A Dell e a Whitman já publicavam histórias nonsense (mas de grande qualidade) há bastante mais tempo, daí não precisarem de aderir ao CCA.
De qualquer maneira continuo a pensar que o principal responsável pelas poucas vendas foi a baixa de qualidade que veio com o CCA, no entanto como já tinha dito sem dúvida que há mais factores (como em tudo na história).
A este respeito ontem deu um documentário (na américa) chamado comic books unbound. Ainda não espreitei, mas parece que está engraçado! ;)
Já coloquei o link deste post lá em cima nos "Hot-Links". Assim é mais fácil para vocês virem dar aqui direitinho!
ResponderEliminar:)
O fornecedor de papel ainda era o mesmo - os "madeireiros" que eram na verdade traficantes de bebidas alcoólicas, e que se viram com uma grande quantidade de madeira barata depois do fim da Proibição. A máfia fornecia o papel barato às editoras de pulps e comics, e depois distribuia as revistas nas suas carrinhas. Quando essa madeira barata acabou, as editoras tiveram um grande aumento do custo de produção.
ResponderEliminarOs Pocket Books ajudaram a popularizar o paperback, e a Dell começou logo a fazer-lhe concorrência com uma linha de 10 cêntimos, o mesmo preço dos comics. Para concorrência mais directa aos comics, aponto para a linha de ficção científica da Ace Books, especialmente as Double Novels.
Mas não jogaram. Os capitães da indústria nunca mostraram interesse em acabar com a imagem marginal das suas publicações. Ninguém dava a cara, e as editoras eram operações familiares para não dar nas vistas. Para dar o salto, as editoras precisariam de investimentos externos, e tornar as empresas públicas poria a descoberto as ligações à máfia (como aconteceu, aliás, à Fox). É por isso que foi só nos anos 70 que a Marvel a DC foram vendidas a grandes grupos, porque nessa altura as associações criminosas já tinham
As forças armadas dos EUA não continuaram a comprar comics às editoras, nem na Coreia nem no Vietname. O próprio Will Eisner tinha um estúdio a trabalhar directamente para as publicações internas das forças armadas, para as quais fornecia tiras estilo dominical.
O boom económico significou que os jovens pobres, criados pela Grande Depressão, puderam sair das editoras para ganhar melhor noutras paragens, especialmente os artistas, que foram para Hollywood ou para publicidade. E surgiram poucos jovens artistas nos anos 50 para seguir as pisadas dos antigos, uma vez que também tinham facilidade em ganhar dinheiro a fazer outras coisas. Ninguém precisava de ir para uma indústria onde o artista era maltratado e mal pago. Foi só nos anos 60, com o movimento dos fãs, que surgiram novos talentos, encabeçados por Roy Thomas.
A Dell/Whitman/Western/Gold Key (estes nomes geralmente aparecem juntos, mas não todos ao mesmo tempo) já produzia histórias que não atraíam a atenção do público alarmista, mas a Harvey e a MLJ/Archie também, e mesmo assim estas optaram por entrar para a CMAA. Repara que as autoridades não tiveram problemas em aceitar o selo CCA mal ele foi proposto, portanto não estavam propriamente interessadas nos conteúdos. Repara também que as regras do CCA tornavam ilegal precisamente as palavras "crime" e "horror" das revistas de Lev Gleason e Bill Gaines (filho de Max Gaines). Repara, finalmente, que o rock and roll tornou-se popular em 1954, e que entretanto os "defensores da moral e dos bons costumes" marimbaram-se para as capas das cabeças cortadas com machados e passaram a preocupar-se com a maneira como o Elvis Presley dançava. Quando o selo da CCA entrou em plena actividade, a atenção do público já estava virada para outro lado.
Perdão, faltou acabar uma frase. Queria dizer que "as associações criminosas já tinham acabado" nos anos 70.
ResponderEliminarInusitado, porém, aparentemente muito divertido.
ResponderEliminarMuita gente se esquece que um dos grandes roteiristas da DC Comics até os anos 60 era Jim Shooter, que na época tinha lá seus 12 anos de idade(!!!)quando escrevia Legião dos Super Heróis pra DC!
Algumas hqs dele beiravam o non-sense, como a dos "Super-pais" do Super-Boy. MAS... VALE A PENA!!! :D
Bem tenho aqui muito para pesquisar, principalmente as (supostas) ligações à mafia, nunca soube da parte dos madeireiros. Do próprio papel em si só sei de onde vinha o que ia para o exército americano.
ResponderEliminarAs forças armadas não compravam comics também porque por essa altura a sua popularidade já não era tão mainstream como na segunda guerra mundial.
O problema do R&R já é outro, é como com o Dungeons and Dragons, o Pokemon ou os videojogos, se algo tiver popularidade suficiente virão sempre moralistas e puristas tentar desacreditar o estilo de entretenimento em questão, daí eu não os comparar.
Na parte em que falas do CCA devo acrescentar que nos títulos só as palavras "Terror" e "Horror" foram banidas, a palavra "Crime" não foi oficialmente banida mas sim restringida. Não penso que isso prove nada no entanto uma vez que a aparição de monstros, zombies e outros tais também foi banida (bem como violência extrema e mostrar oficiais do governo de maneira depreciativa).
De qualquer maneira se há algo que vejo por esta conversa é que precisamos de um fórum para discussões deste género!
Bongop: já pensaste em fazer um para acompanhar aqui o leituras de BD?
Mr Mime
ResponderEliminarNão me vou meter na discussão (que está a ser boa) porque como disse atrás não tenho conhecimentos para esgrimir com vocês.
Só te vou responder à tua nota de rodapé onde "Bongop: já pensaste em fazer um para acompanhar aqui o leituras de BD?"
Já pensei em fazer um verdadeiro site com mais colaboradores, e com a componente de discussão (fórum). Mas para já ainda não estou em condições para para pagar um servidor em condições. Nessa altura o blogue irá migrar para o site.
Mas para já a secção de comentários aqui do blogue também serve para boas discussões!
:)
Se algum dia fizeres de facto um site dedicado à BD com mais colaboradores count me in se precisares.
ResponderEliminarTanto para as despesas como para a colaboração.
Infelizmente aqui em Portugal penso que um site dedicado só a BD não iria ser tão visitado como um com várias vertentes (filmes, Tradig card games, estátuas, anime, etc.).
De qualquer maneira fica a ideia.
Mr Mime
ResponderEliminarFica registada a tua postura voluntária!
:D
Mas aqui também podes colaborar, com certeza conheces a rubrica "A Palavra dos Outros"?
:P
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarEu sempre achei piada a esta inocência nos comics:)
ResponderEliminarO Batman é um personagem com pouco interesse.
Um personagem vingativo, cruel para com as pessoas e que atrai uma data de lunáticos para entrarem em conflito com a sua loucura pessoal e interior.
Como é óbvio gosto dos clássicos do Batman: Gothic, Arkham Asylum; Killing Joke, Year One, Year 100, A Death in the Family (cheios de nonsense no limiar da loucura psicológica do próprio Batman).
Pensando mais a frio, mas a que propósito é que um "ricalhaço" decide dar uns sopapos nos mais desafortunados,com a mania que é quase um juiz e com a moralidade sempre em alta quando é ele que atrai os loucos todos?
Gosto da maioria dos vilões do Batman (todos muito bem construidos): Pinguim, Catwoman, Joker, 2Face, Scarecrow, Poison Ivy, Hugo Strange entre outros.
Acho que deveriam deixar de explorar o filão Batman (não é um personagem tão "rico" como as pessoas pensam), para dar somente um exemplo da criação do Batman este foi pensado e delineado para nos mostrar o lado mais DARK da sociedade (O lado das trevas, vingança e revolta interior) em contraponto com o superhomem (A luz e a luminosidade.) Um paralelismo quase igual ao Sol e as trevas e quase toda a gente prefere o Batman (e todos os grandes nomes da BD escreveram ou desenharam o Batman), mas é um personagem assim tão bom?
Na minha opinião quer o Batman quer o superhomem são heroizinhos que decidiram criar para nos darem a sensação de um possivel equilibrio nas nossas vidas. (Demasiado budista a meu ver).
Mas o Nonsense é delicioso e gosto dos clássicos do Batman desde Dick Sprang, Bill Finger (o criador de Batman), até Gerry Conway (excluindo os clássicos já mencionados). Assim como a série da TV dos 60's,a de animação de Bruce Timm e Paul Dini e os filmes do Tim Burton.
Quase tudo o resto que li do Batman é uma grande palhaçada sem ponta que se lhe pegue (inclusive os do Morrison com um ou outro número interessante e pouco mais:()
Oneiros
ResponderEliminarNão concordo!
:D
Não concordo quando dizes que é uma personagem com pouco interesse! Batman tem das melhores estórias dos comics norte-americanos, é verdade que teve altos e baixos, mas os altos são muito bons. Aliás, considero que Batman tem mesmo no seu todo a mais rica história de boas estórias de super-heróis. Todo o universo criado à volta dele, seja com aliados ou vilões é dos mais ricos dos comics.
Claro que esta fase mais antiga é bastante non-sense, mas estava ali a semente para um dos heróis, senão o herói mais popular de sempre! Com as suas pancadas obsessivas, vingativas ou por e simplesmente de violência... tornou-se um verdadeiro ícone da cultura e imaginário ocidental.
Ele não é um super-herói. Ele é apenas humano. Isso faz toda a diferença!
;)
Nem o Superhomem foi criado para ser a luz nem o Batman para ser o seu contraponto negro. Ambos foram criados independentemente e qualquer dicotomia que exista entre os dois só existe desde 1986, quase 50 anos depois da estreia de ambos.
ResponderEliminarAs personagens literárias que inspiraram o Superhomem (Doc Savage e Hugo Danner) não são propriamente exemplos de sanidade mental, e dada a moralidade de 1939, poucos anos depois do período sem lei que caracterizava a época da Lei Seca, o Batman (uma cópia do Sombra e do Zorro) até era pragmático.
PC
ResponderEliminarConcordo!
Para a além disso, existe uma grande diferença entre os dois. O Batman tem uma legião de fãs que não se compara ao super-homem. As pessoas vêem em Batman o homem que faz justiça, negra por vezes é certo, da maneira como nós gostaríamos. O Super não é um homem, é um tipo com poderes ainda por cima alienígena. O Batman é "apenas" um homem. Talvez daí o seu sucesso.
;)
Bongop,
ResponderEliminarO Batman pode ter uma legião de pessoas que gostem das suas estórias (talvez por ser um homem conforme dizes), mas acho um personagem hiper valorizado, megalómano e com um excesso de moralidade que NUNCA vi noutro herói.
Como contraponto, o Daredevil sendo também só um homem e pouco mais não é vingativo, não atrai lunáticos e não pensa que é o bastião da moralidade:)
Gosto de muita coisa que li e vi no Batman, mas isso não quer dizer que tenha que concordar com a génese do herói e por isso é que o acho extremamente hipervalorizado (talvez por os melhores nomes da BD terem trabalhado na sua personagem devido ao caracter da sua personagem).
Caro PC quanto á reformulação do mito Batman (sombras e noite) e superhomem (luz e dia). Basta constatar quando foram criados ambos e em que ano.
Claro que o superhomem é um alien, mas se este personifica o sol (e o sol é outro planeta distinto da terra), teria mesmo de vir de outro planeta, a suposta "luz" de iluminação para a raça humana.
Oneiros
ResponderEliminarO Batman para além de não ter super poderes tem facetas muito humanas. Não é perfeito... é soturno, violento, inteligente, rico, obcessivo-compulsivo e justo entre outras vertentes. Grande parte das pessoas gostaria de ser o Batman de alguma maneira, porque é humano. Ou seja, "seria possível" ser assim. O Daredevil tem super poderes, nunca o podes equiparar ao Batman.
Se o Batman é sobrevalorizado é porque tem um grande sucesso. Sempre foi dos títulos que mais vendeu nos EUA.
(Oneiros... o Sol não é um planeta...)
:D
Bongop,
ResponderEliminarA nível de humanidade sempre me identifiquei mais com o Daredevil:)
Quanto aos super poderes dele não me parecem nada do outro mundo, pois o que o "rapaz" teve como super poderes foi ter ficado cego por radioactividade (o que fez com que os outros sentidos tivessem ficado mais apurados (o que em parte é realista e bastante comum em alguém que perca um sentido e desenvolva mais os outros), quanto a outros poderes de campo magnético para visualizar o que está ao seu redor e essas tretas acaba por ser um "enchimento de chouriços":) assim como ele com o seu bastão conseguir andar a voar de prédio em prédio:)
Mas sendo o Daredevil tão ficcionado como o Batman, também te posso dizer que nenhum gajo (mesmo multi-milionáro) conseguiria fazer coisas que são descritas nas estórias do Batman, já para não falar nos vilões que combate também:).
É um personagem ficcionado também:)
Quanto ao Sol:) meti água (falta de horas de sono), queria dizer que era a luz dos planetas que giram á sua volta e acabei por taxá-lo como planeta também:)
Oneiros
ResponderEliminarO Demolidar consegue ouvir um pingo de chuva a cair a 10 metros de distância, cheirar aquilo que os cães não conseguem... ou seja, tem sentidos ultra humanos, logo super poderes. De resto a nível de forma física, e gadgets, é como o Batman. As estórias são diferentes porque as personalidades são diferentes! Ainda bem que existem super-heróis para todos os gostos!
:D
Bongop,
ResponderEliminarEu sei que os super poderes do Demolidor foram levados ao extremo:)(dai ser muita ficção com algum realismo como o Batman)
Eu nem sei como é que anda o Demolidor agora pois só li as fases dele do Miller,da Ann Nocenti e do Loeb (asim como as antigas que nem me lembro de cabeça quem eram os criadores)e algumas do Brubaker.
E continua (na minha opinião) a ser o personagem mais credivel de todos os super heróis (não é como o cavaleiro das trevas, é mais contido e mais introspectivo, talvez por isso é que acho mais piada ao Demolidor enquanto personagem)
Oneiros
ResponderEliminarPara mim nenhum dos heróis dos comics é credível! LOL
Nem têm que ser!
Um tipo gosta mais do género de uns do que de outros e diverte-se a ler aquelas longas telenovelas! E pronto!
Credível?? Não conheço nenhum...
Aliás... desconfia sempre de tipos que vestem as cuecas por cima das calças... o lugar dessa gente será no hospício com muitos sedativos!
ahahahhahah
:P
Kick-ass é credível :O!
ResponderEliminarMr Mime
ResponderEliminarAchas kick-Ass credível? Porquê??
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