Paulo Costa (auto denominado “o maior especialista da Marvel
português”) traz-nos os X-Men de outros tempos, tempos estes talvez não muito
simpáticos para os mutantes. A opinião de Paulo Costa está patente no título que
escolheu para este texto, e sem mais demoras fiquem com as palavras de Paulo
Costa:
X-Men, o pior da Marvel
As frases “odeio os X-Men” e “os X-Men são uma porcaria”
eram muito frequentes nos fóruns de discussão no final dos anos 90. Os autores
eram geralmente fãs dos Vingadores ou do Quarteto Fantástico, ou de personagens
que não tinham um título activo, enquanto os X-Men tinham dez títulos
relacionados ao mesmo tempo, e todos os meses parecia que saía uma revista
nova.
Mas havia uma altura em que os X-Men eram maus. Apesar de
terem saído da mente da genial equipa criativa Stan Lee/Jack Kirby, a equipa
mutante nunca conseguiu implantar-se na memória dos fãs da mesma maneira, até
que as baixas vendas levaram ao cancelamento da revista em 1970. Mesmo os
números de Lee/Kirby de X-Men não eram tão bons como os primeiros números de
Lee/Kirby em Fantastic Four, Thor, Avengers ou Captain America.
Mesmo nos tempos modernos, nota-se que o diálogo de Lee é
mais forçado e menos fluido que noutras revistas e os designs de Kirby menos
inspirados. Magneto, Fanático ou os Sentinelas funcionam, Vanisher, Blob ou
Mestre Mental nem tanto. Ka-Zar… é difícil. A sua primeira história não é
grande coisa e ele é mesmo apenas um clone do Tarzan, mas desde então passou a
ser importante para a Marvel. As passagens de testemunho também não correram
muito bem. Roy Thomas nunca pareceu empenhar-se aqui do mesmo modo que noutros
títulos,
como se vê quando cria as suas personagens, incluindo Locust, Kukulkan ou Banshee (melhor aproveitado depois por Chris Claremont). A prometedora história contínua do Factor Três, supostamente um grupo terrorista europeu, terminou abruptamente com a revelação que o vilão, o Senhor dos Mutantes, era afinal um alienígena. O artista Werner Roth (que também usou o pseudónimo Jay Gavin), que começou por desenhar sobre os layouts enérgicos de Kirby, rapidamente reverteu para o seu estilo habitual, mais apropriado para histórias de romance. No volume 2, uma única história habilmente desenhada por Dan Adkins faz-nos perguntar porque não era ele a desenhar X-Men. Uma pequena série de histórias de Don Heck pouco fez para melhorar, excepto desenhar os novos uniformes. Foi apenas quando chegou Jim Steranko que os X-Men finalmente despertaram. Infelizmente, o genial Steranko, que criou os visuais de Polaris e Eric, o Vermelho, ficou apenas por dois números, para ser substituído por um Barry Windsor-Smith em início de carreira e ainda muito influenciado por Kirby.
como se vê quando cria as suas personagens, incluindo Locust, Kukulkan ou Banshee (melhor aproveitado depois por Chris Claremont). A prometedora história contínua do Factor Três, supostamente um grupo terrorista europeu, terminou abruptamente com a revelação que o vilão, o Senhor dos Mutantes, era afinal um alienígena. O artista Werner Roth (que também usou o pseudónimo Jay Gavin), que começou por desenhar sobre os layouts enérgicos de Kirby, rapidamente reverteu para o seu estilo habitual, mais apropriado para histórias de romance. No volume 2, uma única história habilmente desenhada por Dan Adkins faz-nos perguntar porque não era ele a desenhar X-Men. Uma pequena série de histórias de Don Heck pouco fez para melhorar, excepto desenhar os novos uniformes. Foi apenas quando chegou Jim Steranko que os X-Men finalmente despertaram. Infelizmente, o genial Steranko, que criou os visuais de Polaris e Eric, o Vermelho, ficou apenas por dois números, para ser substituído por um Barry Windsor-Smith em início de carreira e ainda muito influenciado por Kirby.
O fiável Don Heck, esteve mais inspirado no seu regresso,
onde preparou os leitores para a chegada de Neal Adams, cujas histórias, que
incluem o Monolito Vivo, a origem do Destrutor e o regresso dos Sentinelas,
eram bem mais apelativas, com uma excelente representação visual dos poderes
telepáticos de Jean Grey (muito melhor do que qualquer outra feita desde então)
e uma maior percepção das emoções das personagens.
Foi também o primeiro a desenhar a cara de Magneto por baixo do capacete, abrindo caminho para a interpretação que era pai de Mercúrio e Feiticeira Escarlate. Pena que, nessa fase, fosse tarde demais para revitalizar as vendas. As vendas de revistas de BD estavam a ser afectadas pelas guerras de distribuidores de bancas, que declaravam zero vendas quando as revistas eram vendidas aos especuladores que criaram o mercado directo, e Neal Adams era um favorito dos leitores especializados.
Foi também o primeiro a desenhar a cara de Magneto por baixo do capacete, abrindo caminho para a interpretação que era pai de Mercúrio e Feiticeira Escarlate. Pena que, nessa fase, fosse tarde demais para revitalizar as vendas. As vendas de revistas de BD estavam a ser afectadas pelas guerras de distribuidores de bancas, que declaravam zero vendas quando as revistas eram vendidas aos especuladores que criaram o mercado directo, e Neal Adams era um favorito dos leitores especializados.
O terceiro volume inclui as histórias
solo do Fera, publicadas na antologia Amazing Adventures numa fase em que
Marvel apostou mais em revistas de terror. Estas servem como enchimento para o
terceiro volume, juntamente com as histórias onde os X-Men aparecem depois do
cancelamento da revista. A única omissão é uma história a solo do Anjo,
espalhada como back-up em três antologias, e que é um dos poucos trabalhos de
Jerry Siegel para a Marvel, mas essa história aparece no Omnibus, onde faltam
as histórias do Fera.
Onde ler:
X-Men Omnibus vol. 1 e 2
Paulo M. R. Costa
As imagens são de:
- Jack Kirby (capa)
- Werner Roth
- Don Heck
- Jim Steranko
- Neal Adams
Espero que este artigo de opinião sobre estes X-Men vos tenha
agradado, e se não concordam com as palavras de Paulo Costa digam de vossa
justiça!
Boas leituras
X-men sempre foram meu título preferido da Marvel, sou um fã da Casa das Idéias como um todo, mas como já peguei a fase "novelão"do Chris Claremont acho que por sorte embarquei no melhor momento e fase da equipe, daí a paixão se consolidou em amor e até as fases anteriores mais fracas me são agradáveis, apesar de eu ter noção crítica que são fracas no geral - Stan Lee não era grande criador de diálogos realmente para a equipe e concordo que Kirby poderia ter investido mais nos uniformes - mas depois de vários criadores seguintes, que acertam e erram ali, veio Neal Adans!!! Mas aí já era tarde de mais nas vendas... Hoje após muitos anos,(desde a fase Claremont) tenho algum prazer em acompanhar o universo mutante. Morrison e Wheldon mostraram que eles podem ser NOVOS e SURPREENDENTES e nenhum outro grupo de heróis no mundo reflete tanto nossos defeitos e virtudes como os Filhos do Átomo.
ResponderEliminarInfelizmente não colecciono x-men, fora um ou outro trade só tenho mesmo o primeiro gambit e uma sketch cover.
ResponderEliminarQuando acabar o meu projecto dos Fantastic four 1-50
Talvez siga para estes.
Felizmente os FF ainda me vão manter ocupado durante uns anitos (estou a planear acabar em 2014-2015).
Besides I'm a DC guy.
Mais um grande texto de Paulo Costa.
ResponderEliminarX-Men sempre foram dos meus favoritos. Desde que comecei a ler Marvel e comprei revistas do X-Men, fiquei fã.
Se bem que os volumes a partir dos anos 80/90(as novas versões), tinham para mim outra qualidade e tiveram mais sucesso.
Mais uma vez Paulo, parabéns pelo texto.
Venerável Victor
ResponderEliminarComecei a ler "a sério" X-Men durante, e depois, da fase do Claremont. Na realidade antes disso acho que desconheço X-Men quase totalmente, portanto não posso fazer grande crítica a esta opinião do Paulo Costa. Neste momento ainda é das poucas coisas que eu vou seguindo na Marvel que na minha opinião passou de Casa das Ideias para Restaurante de Massa com Feijão há dois anos atrás...
:)
Mr. Mime
Na realidade estou um pouco como tu. Neste momentos as séries que sigo mais atentamente são da DC.
Mas não sou "Marvete" nem DCnauta"... apenas vou navegando para onde me agrada mais!
;)
Luciano Patrão
Bem vindo aos comentários do Leituras de BD!
:)
Ainda bem que gostaste do texto do Paulo Costa! Fico contente, e ele ficará mais com certeza.
Neste momento só sigo X-Men Legacy e Astonishing X-Men. E também compro os grandes crossovers do universo dos mutantes.
:)
Sempre segui os Mutantes a espaços, nunca foram os meus favoritos a não ser um pouco na fase do Byrne. Depois segui aquela fase Massacre Mutantes/Inferno mas não me era tão querido como outras coisas. Só voltei a ler regularmente com o Whedon.
ResponderEliminarTenho uns masterworks com esta fase, lê-se.
Gosto dos X-Men, acho a ideia de vários titulos de mutantes da Marvel válida, até porque o planeta Terra do universo Marvel está cheio de mutantes e juntar isso apenas em uma revista fica difícil.
ResponderEliminarHugo Silva
ResponderEliminarDessa fase não tenho nada! Aliás se tenho está no Marvel Visionareies Stan Lee, e sujeito a confirmação...
:D
Guy Santos
Pois, eu acho que eles criaram mutantes a mais e depois necessitam de fazer cenas tipo House of M e livros seguintes...
Mas House of M até foi fixolas!
:D
Venerável Victor - A primeira história de X-Men que li foi o ataque do grupo à sede do Clube do Inferno, quando estes conseguem finalmente subverter a Fénix, mais a famosa saída do esgoto do Wolverine. :-) No final da saga, no enterro de Jean Grey, o Ciclope recorda toda a história do grupo, que na altura abriu a vontade de ler mais sobre histórias antigas.
ResponderEliminarMr. Mime - Se gostares dos primeiros números de Fantastic Four de Lee/Kirby, recomendo que leias o mesmo de Thor e Captain America. É o melhor material dos dois.
Guy Santos - Como fã dos Vingadores, eu próprio não devia reclamar, já que os Vingadores foram os primeiros a ter duas revistas dedicadas ao grupo, quando Roger Stern criou os Vingadores da Costa Oeste porque não tinha espaço no grupo para favoritos dos leitores como Gavião Arqueiro e Homem de Ferro. Mas a maneira como quase todos os membros dos X-Men foram repescados para encher as duas revistas (na fase de Jim Lee/Portacio) e reformular X-Factor (na fase de Peter David) foi feita de modo forçado. Até meados dos anos 80, tal como nem todos os Vingadores faziam parte da equipa ao mesmo tempo, também os X-Men não tinham todos os mutantes na equipa ao mesmo tempo. E para mim o Fera é um Vingador. :-p
Da fase inicial dos X-Men praticamente não li nada, quando peguei neles foi na fase Claremont/Byrne e mesmo assim mais por causa do Wolverine e da jane Grey na versão Fénix. =D
ResponderEliminarDeixei um pouco de lado nos anos 90, por causa da imensidão de revistas que lançaram dos mutantes, sem contar que algumas histórias cruzavam-se e tinha que comprar tudo se queria perceber. :p
Mais um excelente artigo para juntar à colecção. ;)
Não sei se já mencionei mas esta serie de artigos-convidados foi das melhores ideias que já tiveste aqui para o blogue, Bongop. :D
Abraço. :)
Pelo menos numa coisa tive sorte: Minha vida já começou com os X-Men do Claremont.
ResponderEliminarAcho incrível a quantidade de pessoas que simplesmente ignora detalhes assim: como o próprio Demolidor que nunca foi nada além de um Homem-Aranha mal feito até passar pelas mãos de um tal de Miller... e hoje devem até ler essas primeiras histórias pensando algo do tip "Não! É uma boa BD!! Eu que sou ignorante demais pra captar toda a magnitude dessa obra!" :D
Me encantan esas imágenes clásicas de los X-Men, pero es cierto, como todo cómic los X-Men han pasado por etapas regulares o malas.
ResponderEliminarOCP
ResponderEliminarAinda bem que gostas destas colaborações exteriores!
Dão mais vida ao Leituras de BD, é pelo menos a minha opinião! Eu gosto!
:D
Alex D'ates
Acho que quase toda a gente até aos 50 anos de idade começou a ler X-Men na fase do Claremont!
:D
E tens razão, alguns heróis dos comics só passaram para primeiro plano quando certos autores pegaram neles e os elevaram para patamares de qualidade mais elevados.
;)
Arion
Também gosto de ver imagens destes comics mais antigos, mesmo que ainda incipientes, como curiosidade histórica. Saber como eram eles na sua génese.
:)
"Acho que quase toda a gente até aos 50 anos de idade começou a ler X-Men na fase do Claremont!
ResponderEliminar:D"
Que Exagero Claremont na 1a fase nem esteve assim tanto tempo desde o GIant Size X-men,até ao X-men 1-3 com Jim Lee,foram histórias que m fizeram fá apesar de não ter lido tudo cronologicamente li muitos pontos altos em ediçoes especais da ABRIL e na Mensal X-men,
Da 1a fase não li quase nada nem tenho grande vontade de ler,da Fase novela Mexicana da década de 90 não tenho saudades.
Grande análise de Paulo Costa. Já eu posso dizer que tenho um histórico de amor e ódio com X-Men.
ResponderEliminarGostei muito da fase de Byrne/Claremont (quem não gostou) e gostei bastante da revitalizada feita por Grant Morrison em New X-Men, mas creio também que muito lixo foi escrito e desenhado entre essas duas grandes fases.
Tantos horrores de narrativas, idas e vindas, mudanças de personalidade e etc., que fizeram com os mutantes.
Por melhores que sejam os (bem escritos) quadrinhos de super equipes, e X-Men entre eles, a verdade é que na tentativa desesperada de vender mais, as editoras apelem pra aberrações e truques sujos que não deveriam existir. O que me leva aos dois grandes problemas com X-Men, que foi quem mais ostentou dos dois até hoje:
1) Personagens - X-Men começou como uma equipe concisa: havia mutantes, cada qual com um poder (mutação) diferente, lutando contra o mal, contra mutantes do mal, malfeitores genéricos e etc.
Depois de um tempo, começou a bagunça: como cada roteirista ganhava royalties sobre suas criações, e uso futuro de seus personagens (principalmente dos anos 90 em diante), então cada edição tinha mutantes novos a dar com o pau. Alguns nem mesmo voltavam a aparecer, exceto como coadjuvantes levando taponas durante uma briga.
Resultado, era tanto mutante que os tais poderes, as mutações que os faziam ser únicos, ficaram repetitivas em cada um. Basta contar quantos têm telecinesia, telepatia, super força, transmorfismo e, um dos mais copiados, a tal capacidade para converter energia em rajadas.
Ou então criavam personagens que nem tinham poderes de verdade. (Qual é o poder? Ele é bom de briga. Mas isso não é uma mutação! Ah, tanto faz...) Por exemplo, ninguém nunca me convencerá de que Forge tem realmente uma mutação (inventar coisas a partir do nada? Então McGyver era um mutante?).
2) Plot hole - X-men tem um erro de conceito básico que os faz pecar por princípio, e é o tal preconceitos do mundo contra eles.
Feito nos moldes da fantástica Doom Patrol (na verdade, ambas as equipes foram lançadas perto uma da outra, mas X-Men não era tão focado no preconceito no início), esse tema de discriminação simplesmente não tem como funcionar num mundo de super heróis. Simplesmente porque É UM MUNDO DE SUPER HERÓIS, cacete!
E não há quem me convença que um cara que pode voar (só porque um pombo radioativo o mordeu) seja agraciado pelo público do mundo, como um herói bonito, vistoso e valente, enquanto um que dispara raios dos olhos seja visto como aberração só por sua herança genética. Não me digam que é porque alguns mutantes são feios e mal cheirosos, porque Ben Grimm é hediondo e é agraciado como herói.
A questão é que esse tipo de discriminação, num mundo onde tudo é possível, onde todos podem mais cedo ou mais tarde ganhar um poder, não teria nunca como ocorrer. Não haveria distinção entre o cara que nasceu com poderes e o que os ganhou depois, porque 90% da população do mundo fictício da Marvel adoraria ser super forte, voar, etc.
Me parece simples estratégia de choque emocional, para vender mais revistas.
Acho que nunca "engolirei" direito esse furos de conceito nos X-Men, mesmo gostando de ler suas histórias. E olha que, quando são bem escritas, gosto muito delas mesmo.
Grande abraço.
Optimus
ResponderEliminarExagero porquê???
Eu tenho 47 e Claremont começou a sério nos X-Men em 74 ou 76. Ou seja eu tinha mais ou menos 8 anos. Os formatinhos com o Claremont começaram a aparecer um par de anos depois. A sua run levou os X-Men para patamares de qualidade e vendas muito superiores ao que tinha acontecido até ali!
Onde está o exagero???
:P
Pensador Louco
LOL
É um ponto de vista, bem fundamentado, logo aceitável!
O motivo central da discriminação não é eles terem poderes... o motivo é eles serem uma mutação humana superior e aí chega o medo dos humanos normais!
De resto são apenas estórias, umas melhores outras piores, mas ainda é das poucas coisas que eu sigo na Marvel!
:)
Eu gosto de X-men, mas sou novo, peguei as histórias de 70 pra cima.
ResponderEliminarPaulão Fardadão
ResponderEliminarLOL como quase toda a gente!
;)
Apesar de não ligar muito a superheróis (talvez por não fazer parte do meu imaginário:))
ResponderEliminarGostei muito das primeiras estórias dos X-men com o Kirby, Lee e Len Wein entre muitos outros.
Era a fase do Pulp e do descartável e essa "inocência" na BD foi-se perdendo e com isso a "inocência" de histórias mais ou menos bem conseguidas com o alvo de atingir todo o tipo de mercado (adultos e crianças).
Também gostei da 1ª fase Claremont (com os inolvidáveis: "Days of Future Past" e a Morte de Fênix), mas quando entrou em cena o Jim Lee (2ªfase Claremont X-men) não quis saber dos mutantes para nada.
Nem quero sequer comparar os X-men a personagens mais ricas da Marvel como o Daredevil (desde o inicio até agora), o inicio dos FF, O Hulk na 1ª fase (ou na fase Bruce Jones) ou os Inhumans entre outras séries que fui "aturando":) da Marvel.
A fase Morrison dos X-men não foi grande coisa (totalmente reciclavel e nem comparo com as fabulosas séries do Morrison: Doom Patrol ou Animal Man). Os X-men eram um titulo que tinha muita potencialidade desde a sua concepção, mas foram levados á estagnação total até agora (e ainda me dei ao trabalho de ler os números do Joss Whedon).
Poderia fazer-se alguma coisa pelos mutantes? Poderia. Bastava fazer uma coisa semelhante a Astro City e tudo mudava, mas isso implicava uma queda de vendas infinitas, pois não atingia a maioria dos leitores (adultos e crianças) e será aqui que os X-men ficarão para sempre (neste limbo consoante a geração mais nova que os vai lendo). Eu não tenho paciência para os mutantes e para quase nada que a Marvel faz, mas tenho a noção que a Marvel é uma indústria agora, coisa que não era ao inicio, dai o saudosismo dessas estórias:(
Oneiros
ResponderEliminarÉ como disse lá atrás... ainda é das poucas telenovelas da Marvel que eu vou seguindo mesmo assim!
Mas discordo contigo, Astonishing X-Men foi muito bom, tanto a fase do Whedon como a seguinte do Warren Ellis! Agora com a nova dupla não sei...
:\
Bongop,
ResponderEliminarEu nem sei as duplas que estão a escrever agora sobre os mutantes (nem me interessam:))
A fase do Whedon não gostei e do Warren Ellis também não (mas sou bastante suspeito pois não gosto de quase NADA que o Ellis escreveu, acho que é outro escritor hiper valorizado)
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarOneiros
ResponderEliminarLOL
Nem eu! Só sigo duas publicações dos mutantes: Legacy e Astonishing!
As outras, que são pelo menos 3, não sei o que se passa nelas!
:D
É impossível acompanhar tanta publicação....
:\
Faz-me como eu Bongop:) Não acompanhes:) (é menos CASH que entra para a Disney:))
ResponderEliminarOneiros
ResponderEliminarAcompanho enquanto me der prazer e diversão na leitura. Quando isso acabar deixo de comprar! Foi o que fiz com os New Avengers!
:P
Fazes bem Bongop:)
ResponderEliminarUma pessoa só desfruta das coisas enquanto nos vai divertindo:)
Eu faço o mesmo, não gosto, não COMPRO:)
Mas continuo a achar que deveria ser um pouco mais eclético, já tentei e não consigo:(
Oneiros
ResponderEliminarO ecletismo é a base do conhecimento!
;)