Carlos Rocha, Aida Teixeira e Mário Freitas |
Pronto... este é o último post sobre este evento. Faltava falar e mostrar as fotos sobre as exposições!
Vou apresentar também os videos sobre as antevisões dos livros Vamos Aprender com Carlos Rocha e Aida Teixeira, e Zakarella comigo (Nuno Amado) e Jo Bonito.
Infelizmente a câmara de video estava mesmo no fundo do auditório e o burburinho da plateia ficou junto ao microfone da câmara, o que faz com que pareça que estava muito barulho, o que nem foi o caso. Mas penso que dá perfeitamente para ouvir o que se disse durante este pequeno debate!
;)
Arte Final de Daniel Henriques |
As exposições estavam com bastante qualidade, tivemos trabalhos de Nuno Plati, André Lima Araújo, Filipe Andrade, Jo Bonito, Jorge Coelho, Daniel Henriques e Osvaldo Medina.
Infelizmente, e como é hábito, este tipo de exposições não são amigas do fotógrafo e muitas fotos ficaram estragadas devido a reflexos parasitas da iluminação e flash quando usado...
De salientar, e como me diz directamente respeito, a exibição de algumas páginas da Zakarella (ainda incompletas) e com boas críticas do público que viu a exposição! Obrigado ao Mário Freitas por ter apostado neste Projecto Zakarella com a exposição e a antevisão no auditório. E mais uma vez o Sr. Nuno Amado (eu) "mete os pés" ao enganar-se a dizer um nome... desta vez coube ao artista original da Zakarella, o Carlos Alberto a sorte de ter o seu nome adulterado por mim... (Xiça...)!
Fiz também um video com TODAS AS FOTOS que tirei, "enjoy it"!
Fiz também uma "flash interview" (lol) ao Mário Freitas no rescaldo do festival. Quatro perguntas para tomar o pulso a este festival, visto pelo próprio organizador:
Entrevista a Mário Freitas
Como consideras o Anicomics deste ano, um sucesso?
Claramente. Chegámos às 1600 pessoas, no conjunto dos dois dias, e conseguimos gerir da melhor maneira os ingressos, de forma a evitar enchentes absurdas, excepção feita ao auditório, claro. Para além disso, nunca vi tanto comentário feliz, tanta fotografia e tanto vídeo de um vídeo, como depois desta edição de 2013 do AniComics. Acho que é realmente um evento diferente que toca bem fundo no coração das pessoas.
Arte Final de Daniel Henriques |
Quais consideras que foram as maiores diferenças em relação ao ano passado?
Uma divulgação ainda melhor e um programa ainda mais diversificado que no ano anterior. E uma organização que se pretende cada vez mais eficiente e profissional.
Filipe Andrade |
Quais os "menos" e os "mais" deste ano?
Entre os mais, claramente a adesão e animação do público, algo muito especial e muito próprio do AniComics. Da nossa parte, conseguimos cumprir os horários da programação à risca, excepção feita ao Quiz, no sábado de manhã. Entre os menos, tenho de destacar o calor excessivo que se fazia sentir no auditório e no backstage e outra coisa que lamento profundamente: um certo desinteresse dos leitores de BD mais ocidental, seja portuguesa seja comics; há autores convidados, há exposições e debates, há livros. Se calhar sentem-se intimidados pela alegria esfusiante dos cosplayers, mas não contem comigo para fazer encontros de 20 fãs, por oposição a verdadeiros festivais.
Filipe Andrade |
Uma palavra para os visitantes deste Anicomics 2013.
Um grande obrigado pela vossa presença e por todas as palavras de elogio e incentivo que temos recebido. E até pelas críticas, sempre fundamentais para corrigirmos situações que, por uma razão ou outra, acabam por funcionar menos bem. E não percam o AniComics 2014: já há ideias a borbulhar na minha cabeça e na daqueles que me ajudam a fazer o festival. Será ainda maior e certamente ainda melhor.
Jorge Coelho |
Jorge Coelho |
Nuno Plati |
André Lima Araújo |
André Lima Araújo |
André Lima Araújo |
Osvaldo Medina - Gisela Martins - Sara Ferreira |
Zakarella - Jo Bonito |
Zakarella - Jo Bonito |
Zakarella - Jo Bonito |
Zakarella - Jo Bonito |
Pronto, para o ano há mais e agora... até Beja!
:)
Boas leituras
ResponderEliminarBoas. Estando no meio da molhada no auditório, por vezes ficava ruidoso. Se nas apresentações de cosplay isso não incomoda por aí além, nos debates torna-se um incómodo. Aliás, a simples entrada de pessoas no auditório durante os debates gera bastante ruído, pois o sons exteriores ouvem-se logo. E a animação lá fora é grande :)
Pessoalmente, o que mais me custa é a falta de espaço no auditório. Quem queira ver o cosplay (claramente o que mobiliza mais gente) e aproveitar outras iniciativas tem que tomar decisões, pois uma vez abandonado o auditório muito dificilmente se volta a conseguir lá lugar. Saí depois d'A Roleta Russa, e não mais consegui voltar a entrar. Depois de ir buscar uns autógrafos tentei mais uma vez, e só se fosse mosquito...
Consegui ouvir os gritos da eliminatória de cosplay, e nada mais :)
De resto, tirando uma zona de exposição algo curta (tinha preferido ver mais pranchas), e com os problemas que mencionas, nada mais a acrescentar.
Cumps,
Francisco Quintana
Francisco Quintana
ResponderEliminarA técnica é ficar no auditório e só sair quando temos a certeza que não queremos voltar. Por norma o Sábado para mim é no auditório, o Domingo é para passear pelo resto do evento!
:D
Espero que tenhas gostado do evento, e particularmente das páginas (inacabadas) da Zakarella!
;)
Nuno
ResponderEliminarEsqueceste de uma "ella": a Vampirella.
Realmente - e mais no primeiro vídeo - o ruído dá ideia que o auditório foi montado na Feira da Ladra. Mas dá para perceber o que se disse e isso é que conta. Quando há muita gente (o mais importante é isso, haver gente) não é fácil silenciar a malta, porque há amigos que encontram amigos, conhecidos que comentam este e aquele trabalho, as mais recentes aquisições, and so on.
Continuo a pensar que estes certames são importantes, mesmo que seja preponderantemente dedicados ao anime e aos comics; supostamente, como já li, mais aos anime.
Santos Costa
ResponderEliminarO problema do barulho na filmagem advém da câmara estar a 30m (ou mais) de nós, e estar bem no meio do público. Aí o microfone captou muito ruído do público que estava à volta do que seria desejável. Mas consegue-se ouvir razoavelmente. Para a próximo tenho de arranjar lugar para a câmara na 1ª fila!
Se começarem a vir mais visitantes que queiram outro tipo de BD, com certeza que a organização também incrementará programas e produtos para esses visitantes. Não faz é sentido ter produtos e rubricas para pessoas que não vão ao evento. O Anicomics sempre fez um esforço grande para ter autores estrangeiros no evento (os do ano passado foram espetaculares) mas entre custos e benefícios, na realidade não vale a pena (não esquecer que o festival é privado). O ano passado estariam lá para os autores estrangeiros uma 50/100 pessoas. Esse número não justifica (infelizmente) a vinda de autores estrangeiros. No Anicomics quem manda é o mercado. Se os portugueses que gostam de comics e FB ficam em casa e os que gostam de Manga/Anime aparecem em números esmagadores, então o evento começa a transformar-se de maneira a ter mais Manga/Anime que o resto.
É assim que funciona, se as pessoas com gostos fora da Manga/Anime não se deslocam... os programas transformam-se para quem mais adere!
;)
Sobre a captação de imagens é fazer como o pessoal do Grupo Entropia faz.
ResponderEliminarUma camarazita no palco montada num tripé de forma bem discreta (os artistas são bichinhos bem envergonhados) e tá a andar de mota.
Quanto ao som, talvez dê para arranjar maneira de captar o som dos micros na mesa de mistura.
Depois é fazer a mistura no programa Adobe Premiere ou no Windows Movie Maker (é mais rasca, mas também serve).
Experimentem para o ano e captem tudo para quem não pode ir ficar com uma ideia do que se passou.
Acho importante principalmente a captação dos debates e palestras. podem vir a tornar-se documentos importantes para formar quem se quer aventurar nestas áreas.
Diogo Semedo
ResponderEliminarÉ algo que eu quero que corra melhor das próximas vezes, embora me custe andar com máquina de filmar visto que já ando de máquina fotográfica na mão.
Estes filmes foram feitos com a boa vontade de amigos que fizeram o melhor dadas as circunstâncias!
;)
OI, Nuno! Gostei dos quadrinhos colocados aqui.... quanto ao som dos vídfeos, isso acontece quando a cam fica no público. Normal...
ResponderEliminarE o calor... se vocês viessem a Ribeirão Preto, iriam derreter!!
Ah, ah ,ah...
Abraços. Belo evento e pela cobertura você fez! Parabéns! Isso faz a diferença na adesão maior pelas Bandas Desenhadas. Aqui, muita coisa lançada em Banda Desenhada só vai para a frente graças a gente (os editores quemrem matar a gente por falar isso, mas é verdade).
ABraços.
Fabiano Caldeira.
Nuno,
ResponderEliminarTive muita pena de não poder ir ao festival este ano, mas tenho de confessar que por muito que goste de ver Cosplay, o festival este ano não me chamava tanto a atenção em termos de conteudo. Houve dois ou três 'momentos' que gostaria de não ter perdido, o primeiro seria a conversa entre artistas portugueses nos Estados Unidos, e os outros dois teriam que ver contigo e com a Aida. Mas, sem ser isso, quando olhei para o programa apresentado pensei que realmente ia ser uma festa muito fixe, mas que em termos de Bd não me chamaria grande atenção (já falei das excepções).
Claro que não estou a criticar nem o festival nem sequer as escolhas do Mário porque, como tão bem acima disseste, é um festival que tem uma natureza muito própria. Também devo dizer que, pelo que vejo, a par com o de Beja deve ser dos festivais mais amados no nosso país. Mas efectivamente fiquei um pouco espantado com a predominância do Cosplay. Gostaria que o foco mudasse um pouco. Não estou a ver como é que o pessoal que prefere outro tipo de Bd alguma vez irá aparecer se o foco for estiver onde esteve este ano.
Dito isto, eu penso que um festival deva ser uma festa. E acho que este é efectivamente uma grande festa. Como disse, só não fui porque não estive cá. No entanto compreendo que certos leitores não se sintam atraidos para o mesmo.
Desejo a continuação do maior sucesso para o Mário e toda a sua organização.
Quem quiser perceber a vergonha dos leitores de comics em aparecerem, é favor reler a minha coluna do ano passado sobre o assunto
ResponderEliminarhttp://bongop-leituras-bd.blogspot.pt/2012/05/palavra-dos-outros-uns-pensamentos.html
Fabiano Caldeira
ResponderEliminarAinda bem que gostaste das páginas expostas e dos filmes!
:)
Não se calor faz em Ribeirão Preto... mas aqui estava demais (dentro do auditório)!
:D
Luis Sanches
ResponderEliminarEsse é um erro que faz com que os eventos deste género cada vez se virem mais para a vertente oriental.
A coexistência é completamente pacífica, e se este ano houve menos comics e mais "oriente" é porque o pessoal dos comics se tem retraído em ir ao Anicomics... assim qualquer dia, e infelizmente, passa a ser "Animanga"! O Paulo Costa fez um bom artigo sobre isso e colocou o link (está no comentário em baixo).
Penso que o pessoal de BD ocidental se sente "deslocado" no meio da confusão do Cosplay, mas o Cosplay é apenas uma vertente do festival! Gostava que houvesse mais aderência "ocidental" para que a bipolaridade do evento não caia definitivamente apenas para o lado "oriental"... (o que já começa MESMO a acontecer).
O público é quem faz os festivais!
:\
Paulo Costa
ResponderEliminarO teu post é cada vez mais actual... infelizmente.
:(
Nuno
ResponderEliminarEu se calhar não me expliquei bem. Eu referia-me à percentagem de tempo dedicado a Cosplay no programa do festival. Eu não tenho nada contra Bd Oriental (acho que sabes o que penso sobre mangá comparativamente com o universo de super-herois). Aliás, ainda tinha mais vontade de ir ao Anicomics se metade do tempo dado ao Cosplay fosse dado a Mangá. Por isso, em relação ao pessoal que não aparece, não vejo uma separação entre pessoal que gosta de Ocidental e Oriental. Se calhar é mais uma separação entre pessoal que não vê grande interesse em passar grande parte do fim de semana a vêr Cosplay.
Dito isto, eu gosto de Cosplay, gostava de ter podido ir ao Anicomics e para o ano espero poder ir. No entanto, não percebo a dificuldade em perceber porque é que algum pessoal que gosta de BD possa não achar atractiva a proposta deste festival.
Quanto ao artigo do Paulo Costa, concordo com algumas opiniões expressas, mas penso que é algo generalista e até injusta no que toca à imagem do pessoal da Bd Ocidental.
Eu com qualquer festival 1 olho a programação se tiver algo interessante vou se não não apareco tipo aquele que houve aqui no PORTO.
ResponderEliminarAgora não esperem fazer uma programação 99 por cento oriental ou italianada e depois queiram ver publico de comics lá :(
ResponderEliminarTinha senhas para os autógrafos às 17:00 :)
Gostei de todas as pranchas. O traço da Jo é bastante agradável (desconheço em absoluto qualquer trabalho dela, por isso foi uma surpresa completa). Agora há que esperar para ver como surge em álbum.
P.S. Esqueci de dizer: a representante da Benefit chama-se Cláudia Teixeira ;)
Cumps,
Francisco Quintana
Luís Sanches
ResponderEliminarContabilizaste bem o tempo no auditório? Olha que mesmo assim ainda tiveste bastante tempo fora da parte "Oriental". Mas é certo que foi menos que no ano passado. E secalhar para o ano ainda vai ser menor!
O público é que manda. O pessoal que curte cenas orientais está borrifar-se no pessoal dos comics ou BD portuguesa. Não se importam com essa convivência. O contrário já não é verdade! Por isso o programa se vai adaptando ao número cada vez menor de comics. Não te esqueças que o Anicomics é um festival comercial, não pode dar prejuízo, e de preferência dar um lucro que pague o trabalho da organização... não é a fundo perdido como outros organizados por Câmaras Municipais que nem sequer estão a pensar se o fedstival vai dar lucro ou prejuízo... o conta nesses casos é o tamanho do orçamento.
:)
Optimus
ResponderEliminarAcho que fazes bem, se houver algo que te agrade vai, se não te agradar não vais! LOL
:P
Francisco Quintana
ResponderEliminarSim, desta vez não valia a pena as senhas... houve pouco público para autógrafos, infelizmente.
A Jo é uma excelente artista! Ainda bem que gostaste das páginas da Zakarella!
:)
Nuno
ResponderEliminarClaro que o publico é que tem razão, ainda mais neste festival que sai do bolso do Mário e que ele é que tem de arcar com as despesas todas. Mas vá, e se descobrirmos que o pessoal que aparece no Anicomics até curte mesmo é Cosplay? Passará a ser um festival de 80% Cosplay e 20% Bd? Se o fôr, digo-te já que vou continuar a querer ir :) mas só estava a dizer que o pessoal que curta só BD pode não querer aparecer.
Luis Sanches
ResponderEliminarHaverá sempre algo para além do Cosplay e venda de Manga e Merchandise relacionado. Mas com certeza terá cada vez menos os comics, sobretudo no que toca a espaço comercial. Se não os compram...
;)